Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

......

Enfermeira: Sabe como faz?
Dulce: Um pouco eu acho. Dr. Salazar conversou comigo sobre isso.
Enfermeira: Coloque o bebê perto do seio, ele sabe o que fazer. – ela sorri. - Pode chorar um pouco se o leite não vir ai você espera um pouquinho, deixe-o sugar e troque de seio depois de alguns minutos e caso o leite não apareça, avise-nos.
Dulce: Certo!  - ela sorri olhando Miguel em seu colo.
Enfermeira: Vou deixa-los a sós! – ela sorri e se retira.
Poncho: E agora? – ele sorri encarando-a.
Dulce: Esperei por esse momento desde que soube que estava grávida! – ela sorri.
Poncho: Então não espere mais! – ele sorri beijando a testa dela e segurando, desajeitadamente o filho no colo, enquanto Dulce abaixa a camisola.

Após isso o pequeno Miguel volta aos braços da mãe, que o aproxima de um dos seios. No começo, Miguel passou uma das mãozinhas sobre o seio e em seguida ficou abrindo e fechando a boca, procurando o bico, Dulce e Poncho sorriam, observando os movimentos do filho, Dulce segurou uma das mamas e aproximou o bebê mais um pouco, esperto ele logo encontrou o que queria e resmungou. Ao sentir o filho sugar seu leite, com as pequenas mãos apoiadas no seu seio, os olhos de Dulce se encheram de lágrimas.
Dulce: É tão bonito e, gratificante! – ela acaricia o rostinho do filho, que estava concentrado no alimento.
Poncho: Imagino amor! – ele sorri, sentado ao lado dela, com um dos braços em volta do ombro de Dulce. - É nosso filho se alimentando! – ele ri do comentário.
Dulce: Sim! – ela deixa uma lágrima escapar. - Ele é tão frágil, precisa tanto de nós, pra tudo Poncho, tudo!
Poncho: E nós vamos ajuda-lo e educa-lo para que seja um bom garoto.
Dulce: Sim! – ela sorri, olhando o filho.
Poncho: Você e nosso filho são as coisas mais preciosas que eu tenho nesta terra, Dul, te amo. – ele sorri e a beija demoradamente no rosto. – Ah amor, eu trouxe uma coisa.
Dulce: Chocolates?! – ela sorri, voltando a atenção ao filho.
Poncho: Não! Gulosa! Trouxe uma coisa lá de casa, está na bolsa do bebê, vou pegar! – ele levanta sorridente, caminhando até a bolsa do bebê que se encontrava em cima do sofá. - Aqui!
Dulce: O que é? – ela olhava curiosamente a pequena caixa nas mãos dele.
Poncho: Eu já tinha até esquecido que compramos isso...mas quando eu vi no guarda roupa não resisti e tive que trazer! – ele sorri tirando um pequeno par de all star na cor vermelha.- Então filhão? Vamos experimentar?
Dulce: Espere-o acabar de mamar Poncho! – ela sorri olhando o minúsculo all star. – Isso me lembra uma época em que você só usava aquele seu all star vermelho. – ela começa a rir.
Poncho: Aquele all star fez parte de muitas coisas importantes na minha vida, e foi você quem me deu, não se lembra? – ele sorri se sentando ao lado dela novamente.

Dulce: Eram aqueles? – ela o encara.

Poncho: Sim! – ele sorri e beija a testa dela, passando as mãos na cabeça do filho. - Ele é careca né?
Dulce: Sim! – ela se inclina um pouco beijando o rosto do marido. - Igual ao pai daqui uns anos.
Poncho: De novo com isso, amor! – ele passa as mãos na cabeça, preocupado.
Dulce: Desculpe, brincadeira. – ela sorri. - Só espero que o cabelo dele não seja igual ao seu.
Poncho: Por que? Meus cabelos são maravilhosos!
Dulce: Quando você os penteia! – ela sorri.
Poncho: Ah, minha mãe o acha lindo.
Dulce: Mães sempre acham seus filhos bonitos...
Poncho: Eu não sou bonito?
Dulce: Claro que é!
Poncho: Se eu raspar careca você vai gostar mais?
Dulce: Você ficaria lindo, mas sabe que eu amo esse seu cabelo bagunçado. – ela sorri.
Poncho: Eu sei! – ele sorri. - Ele largou o peito, olha.
Dulce: É, mais tem que arrotar.
Poncho: Arrotar?
Dulce: É, quer colocar ele pra arrotar no seu colo?
Poncho: Quero mas, como faz?
Dulce: Pegue ele! –ela sorri, entregando Miguel à Poncho.
Poncho: Pronto.  – ele segura o bebê e fica paralisado na posição.
Dulce: Assim não Poncho! – ela sorri ajeitando os braços dele. - Poe ele em pé, contra o peito e pegue uma fralda ali na bolsa...
Poncho: Ok. – ele o ajeita da maneira que Dulce o coordenou. - Está certo? – ele se levanta e caminha até a bolsa pegando uma pequena toalha.
Dulce: Está! – ela sorri. - Agora fique batendo de leve nas costas dele.
Poncho: Não vai doer?
Dulce: Não amor. – ela revira os olhos. – Tapinhas de leve.
Poncho começou a balançar o bebê, batendo nas costas dele devagar, andando pelo quarto, não levava o menor jeito com crianças.
Dulce: Amor, assim você está esmagando ele.
Poncho: Estou? – ele a encara, João Miguel começa a chorar. - Não filhão, papai só quer ajudar. Não chore! – ele distribuía beijos pela cabeça do filho. – Dul, uma ajudinha? – ele a encara, assustado, Dulce ria.
Dulce: Ok, passe ele pra cá.
Depois de alguns minutos, Dulce estava aflita, não conseguia fazer o bebê arrotar.
Dulce: O que estou fazendo de errado? Por que ele não arrota logo?! Será que engasgou?!
Poncho: Se tivesse engasgado estaria roxo agora.
Dulce: Poncho! – ela lança para ele um olhar furioso.
Poncho: Brincadeira! – ele sorri. - Ele está parando, deve estar fazendo manha.
Dulce: Ele não tem um dia de vida Poncho! E você acha que o garoto esta fazendo manha?!
Poncho: Bom, que tal colocar os sapatos nele?
Dulce: Certo! – ela o deita em suas pernas, Poncho coloca o pequeno par de all star. - Olha só que gato que meu filho ficou! – ela sorri, o bebê balançava as perninhas.
Poncho: Agora vamos por a camiseta do Pumas, que eu comprei pra ele! – ele sorria, tirando fotos de Dulce com o bebê.
Dulce: Não se empolgue! Nem sei se ele já pode por esses sapatinhos. – ela sorri.
Poncho: Será que está apertando o pezinho?
Dulce: Será?
Poncho: É melhor tirarmos. – ele se aproxima da cama.
Cinco minutos depois, a enfermeira apareceu para buscar o bebê. Enquanto isso, na sala de espera, Any e Ucker estavam sozinhos, cada um, sentado em um canto do sofá, estavam em silêncio, olhavam-se de vez em quando e se encaravam por alguns segundos, antes de desviarem o olhar.
Any: Christopher!
Ucker: Anahí! – eles disseram ao mesmo tempo.
Any: Sim?
Ucker: Sim? – dizem novamente e caem na risada por um breve instante. - Queria...
Any: Eu também!
Ucker: Bem! – ele se levanta e caminha até Any, sentando-se ao lado dela. - Vamos conversar, temos que conversar.
Any: Concordo.
Ucker: Ok!
Any: Sabe Christopher, o nascimento do Miguel mexeu comigo!
Ucker: Eu sei Any! Eu queria te pedir desculpas por, ter dito tudo o que eu disse, por ter escondido aquilo de você.
Any: Eu também quero pedir desculpas por achar que você estava me traindo, pelos barracos que eu armei nas nossas brigas, estou arrependida. – ela o encara por longos minutos. – E eu, quero muito ter um bebê!
Ucker: Eu sei! – ele sorri de lado, encarando-a. - Por isso achei que era melhor ficarmos afastados, deixar você seguir sua vida com alguém que possa realizar esse desejo.
Any: Não quero realizar tudo isso se não for com o homem que amo.
Ucker: Bom, falando nisso. – ele sorri. – Eu estive pensando se, poderíamos ter outra chance.
Any: Hum, eu pensei muito também, nesse tempo em que estivemos separados.
Ucker: Acho que depois de tudo que passamos juntos, não vale a pena colocar um ponto final.
Any: Nem eu.
Ucker: Então você me perdoa?
Any: Perdoo, e você? – ela o encara.
Ucker: Sim! – ele sorri. - Como ficamos?
Any: Juntos.
Ucker: Mesmo você sabendo que meus garotos não são tão ágeis e fortes como os do Poncho?
Any: Mesmo eles sendo, fracos, lerdos, sensíveis, eu só quero estar ao seu lado Christopher.
Ucker: Posso te abraçar? – ele se aproxima mais dela.
Any: Abraçar e me beijar! – ela segura o rosto dele, deixando as lágrimas escaparem, Christopher procurou os lábios dela e a beijou, Any abraçou as costas dele, com saudade. - Eu te amo.
Ucker: Eu também te amo, muito! – ele segura o rosto dela, beijando a ponta de seu nariz. - Eu posso fazer um tratamento pra você poder engravidar, sei que não é fácil mas...
Any: Faria isso por mim?
Ucker: Por nós! – ele sorri e volta a beijá-la.