Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada
A chuva havia parado, o trânsito estava tranquilo, e logo os dois chegavam na casa dos Saviñón. Blanca e Fernando estavam acordados, preocupados com Dulce que havia sumido do nada. Alfonso desceu do carro e tocou a campainha. Fernando deu um pulo do sofá e foi correndo atender.
Fernando: Onde está a minha filha?! – ele abre a porta e puxa Alfonso pelo colarinho,
Poncho: Senhor calma a...
Fernando: O que fez com ela?! Pra onde a levou?!
Poncho: A Dulce está bem, ela... – ele encarava o sogro meio assustado.
Dulce: Estou aqui papai! – ela surge de trás de Alfonso.
Fernando: Ah Dulce! Graças a Deus! – ele solta Poncho e abraça a filha. - O que esse maníaco te fez?!
Dulce: Nada papai! – ela olha para Poncho sorrindo. - Estou ótima, desculpe por ter saído assim sem avisar, foi coisa de momento.
Fernando: Ah, certo! – ele a solta olhando de um para o outro. - Mas vocês...
Dulce: Estamos bem agora papai, viemos buscar o Miguel!
Fernando: Ah, então se acertaram?
Dulce: Sim. – ela sorri abraçando Poncho de lado.
Fernando: Ah que maravilha! – ele sorri aliviado. - Então me de um abraço aqui Alfonso! – ele abraça genro, que estava assustado com a repentina mudança de humor do sogro. – Ah, desculpe-me por ser tão duro com você. Dulce não queria vê-lo e eu faço tudo por minhas filhas!
Poncho: Posso entender! – ele sorri. -E onde está meu filho?
Fernando: Ah, lá dentro com Blanca. Dormiu e acordou três vezes, agora começou a chorar, tentamos a chupeta, mas nada! – ele sorri. – Entrem.
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Poncho: Cadê meu filhão! – ele sorri entrando no quarto aonde Blanca estava.
Blanca: Shhhhhhh! Ele acabou de dormir!
Poncho: Ah desculpe! – ele sorri falando baixo. - Deixe-me segura-lo!
Blanca: Claro! – ela sorri entregando o neto ao genro.
Poncho: Não conseguia mais ficar longe de você filho! – ele beija a cabeça do filho. - Você vai voltar pra casa amor, com a mamãe e o papai juntos! – ele sorri cochichando com o bebê, Blanca olhou para Dulce sorrindo.
Dulce: Ah mamãe! Vamos dar uma festa na piscina lá de casa, no domingo e quero que a senhora e o papai compareçam! E não se esqueça de chamar a Bianca e a Claudinha também.
Blanca: Claro! – ela sorri.
Dulce: E queria agradece-los, por terem deixado com que eu ficasse aqui, e por me ajudarem com o Miguel.
Fernando: Que isso minha princesa, adoramos recebe-la e vamos sentir sua falta. – ele sorri abraçando a filha e dando-lhe um beijo no rosto. - Pode contar com agente, sempre que precisar de ajuda.
Blanca: E quando precisarem sair, não hesitem em trazer meu neto pra cá! – ela abraça os dois.
Poncho: Obrigado senhora. – ele sorri. - Então Dulce, vamos?
Dulce: Vamos, eu só tenho que arrumar as minhas coisas e...
Fernando: Não se preocupe, vou pedir para Gema arrume tudo pra você e domingo levamos.
Dulce: Papai eu não quero incomoda-los mais!
Blanca: Não é incomodo! Alias, vocês me parecem cansados e nada como a própria cama para relaxar.
Dulce: Obrigada! – ela sorri abraçando os pais.
Eram quatro horas da manhã quando Dulce e Alfonso chegaram em casa. Poncho pegou as chaves, sorridente, e abriu a porta principal dando passagem a Dulce. Duke correu latindo, pulando em volta das pernas de Dulce.
Dulce: Duke! – ela sorri. - Que saudades do meu totó! – ela falava com ele, mas com João Miguel no colo não podia acaricia-lo.
Poncho: Viu! – ele sorri fechando a porta. - Ele está feliz porque somos uma família de novo. - Poncho se aproxima da mulher e lhe dá beijo estalado nos lábios dela. - Vem amor, vamos pro quarto.
Assim que Dulce pisou no primeiro degrau da escada, o bebê acordou, gemendo baixo, e logo começou a chorar, sem pausa. Dulce e Alfonso trocaram um olhar, sorridentes.
Dulce: Bem vindo ao lar Poncho! – ela sorri.
Poncho: Acho que essa será uma longa noite. – ele sorri olhando para o filho.
Dulce: Pois é! – ela começa a subir as escadas. - Acho que é fome! – ela entra devagar no quarto e caminha até a cama, se posicionando confortavelmente e dá o seio ao bebê, que segurou o peito da mãe com as pequenas mãos, encostou a boca no bico, sugou alguns segundos e depois largou, iniciando novamente um choro descontrolado, que invadia toda casa. – Ok, não é fome! – ela ajeita a camiseta.
Poncho: Eu estou com fome Dul! – ele sorri.
Dulce: Tarado! – ela revira os olhos para ele.
Poncho: Deixe-me segura-lo, vem com o papai Miguel. – ele estica os braços e pega o filho, ergueu o bebê alguns centímetros, de modo que seu rosto ficasse na direção do dele. - Fale pro papai o que você tem? - ele encara o bebe, que fica paralisado encarando-o mas logo volta ao choro.
Poncho: Será que é a fralda? – ele avalia a fralda do filho. – Não! O que será que é? – ele olha para Dulce.
Dulce: Ué! Pensei que ele ia dizer tudinho ao papai! – ela sorri.
Poncho: Dulce! Estou tentado ajudar!
Dulce: Eu sei, desculpa amor. Estou tentando não ficar nervosa, fico desesperada quando não sei o que ele quer! – ela coloca uma mão no rosto do bebê verificando a temperatura. – Poncho, ele nunca chorou assim!
Poncho: Assim como?! – ele a encara.
Dulce: Com todas essas lágrimas. – ela acaricia o rosto do filho, enxigando as pequenas lágrimas. -Bebês quando estão com fome, estão com as fraldas sujas, ou querem qualquer outra coisa, fazem aquela manha sabe? Aquele choro normal!
Poncho: Será que está sofrendo?
Dulce: Sofrendo com o que?
Poncho: Sei lá, dor talvez! – ele estica as pernas e deita o filho nelas.
Dulce: Credo Poncho!
Poncho: É uma possibilidade! Ele comeu outra coisa que não fosse leite?
Dulce: Só se aprendeu a andar antes de um mês de vida e saiu na calada da noite para assaltar a geladeira da avó! – ela comenta sarcasticamente. - Claro que não! Ele não pode! – ela coloca uma das mãos na barriga do bebê, começou a massageá-la. - Dor de barriga?
Poncho: Cólica?
Dulce: Bem provável, bebês têm isso! Mas como faremos pra parar com a dor? – ela continuava massageando-o.
Poncho: Remédio?
Dulce: Não vou medica-lo por conta própria amor! Pense um pouco! – ela continua a massagem. - Vi uma enfermeira fazer isso essa semana no hospital.
Poncho: O que aconteceu? Foi ao hospital fazer o que?
Dulce: Consulta de rotina Poncho! – ela sorri de lado.
Poncho: Ah! -ele observa que Dulce faz, pensativo.
Meia hora se passou e nada do bebê parar.
Poncho: Hum, Dul?
Dulce: O que?
Poncho: Acho que isso não está dando certo!
Dulce: Eu sei! Tem ideia melhor?! – ela aumenta o tom de voz.
Poncho: Calma amor.
Dulce: Desculpe! – ela respira fundo. - Me sinto péssima quando ele chora!
Poncho: Não fique assim amor, tive uma ideia!
Dulce: Que ideia?
Poncho: Encha a banheira com água quente pra mim, e coloque uma essência agradável! – ele ajeita o filho na cama e se levanta, tirando a roupa, Dulce olhou pra ele confusa.
Dulce: Vai tomar banho? Agora?!
Poncho: Sim! – ele sorri.
Dulce: Eu não acredito que...
Poncho: Faça o que te pedi, Dul! –ele a interrompe. Dulce entrou no banheiro, colocou a banheira pra encher e despejou essência de chocolate, não deixando nem um pingo na embalagem. Em poucos minutos a água quente se misturou com a essência, e um vapor cheiroso invadiu o banheiro.
Dulce: Encha a banheira Dul... – ela resmungava imitando-o.
Poncho: Pronto? – ele aparece de cueca, com João Miguel nu em seu colo.
Dulce: Sim! – ela o encara.
Poncho: Muito bem, então vamos relaxar filhão! – ele caminha até a banheira e entra vagarosamente com o filho. - Já vai passar meu garoto! Não chore! Papai vai fazer essa cólica “boba feia” ir embora! – ele deita apoiando a cabeça no encosto e deita o filho em seu tórax, começou a jogar água nas costas e no pescoço dele, Dulce observava tudo.
Dulce: O que está fazendo?
Poncho: Tentando deixar ele relaxado, pra ver se a cólica passa. Você sempre toma um banho quente na banheira quando esta com alguma dor, cólica, enjoada, acho que pode fazer o mesmo efeito nele. – ele comenta distraidamente jogando água nas costas do filho, que parecia estar se distraindo com a água, Dulce sorriu.
Dulce: É, mas não molhe muito a cabeça dele!- ela sorri se sentando na beirada da banheira.
Aos poucos, o choro de João Miguel foi cessando e em poucos minutos ele chorava baixinho, parando de vez em quando e gemendo, agarrado ao peito do pai.
Poncho: Está gostando de tomar banho com o papai, meu amor? – ele sorri. - A mamãe também gosta! – ele cochicha no ouvido do filho, rindo.
Dulce: Poncho! Não o conduza para o mundo em que você vive. – ela joga água no rosto dele.
Poncho: Que mundo? – ele ri.
Dulce: O dos tarados.
Poncho: Ele não entende nada amor, relaxe. – ele sorri.
Dulce: Sim, mas tem que receber exemplos desde pequenos.
Poncho: Sua mãe é chata né filho? – ele sorri olhando o bebê.
Dulce: Não sou chata!
Poncho: Está iniciando o curso de “Seja uma mamãe superprotetora e faça de seu filho um nerd!”
Dulce: “Seja um pai super tarado e faça do seu filho um maníaco sexual!” – ela repete no mesmo tom irônico.
Poncho: É brincadeira ardilla, calma. – ele ri encarando-a. - Entre aqui!
Dulce: Não.
Poncho: Por que?
Dulce: Miguel e você estão em um momento pai e filho, não quero atrapalhar! – ela sorri de lado.
Poncho: Atrapalhar o que meu amor? Você é a raiz dessa família, venha aqui dentro. – ele faz um bico.
Dulce: Só porque você está pedindo com essa carinha linda! – ela ri, dá um rápido beijo nele e tira a roupa, entrando na banheira em seguida e se sentando ao lado do marido e do filho. - Vem aqui com a mamãe, príncipe! – ela falava toda meiga, com uma voz infantil, pegando o filho no colo, repetindo os gestos de Alfonso, e jogando água morna nas costas no filho.
Poncho: Te amo Dul! – ele sorri, dando um beijo demorado no rosto dela.
Dulce: O que você tem amor?
Poncho: Nada! – ele dá de ombros e volta a brincar sozinho com a água. - Só estou feliz! Meu coração está quente, é felicidade isso, não é?
Dulce: Acho que sim. – ela sorri. – Olhe, ele gosta de água, o que acha de colocarmos ele na natação?
Poncho: Ele é muito novinho Dul, acho que não pode.
Dulce: Mas eu já vi bebês que fazem natação, e acho que seria uma ótima atividade para o bom desenvolvimento dele.
Poncho: Sim mas, acho que só bebês mais grandinhos que podem nadar não é? E ainda sim dependem da mãe pra isso.
Dulce: Bom, o bebê da “Lagoa Azul” Nada no mar! – ela dá de ombros, rindo.
Poncho: Você é mais boba do que eu Dul.
Dulce: Com a diferença que eu estou brincando e você fala sério, as besteiras que diz.
Poncho: Dul porque.. – ele faz uma pausa. – Bem, depois que o vovô morreu, porque vivemos fazendo pirraça um ao outro?
Dulce: Não sei, por que é legal? – ela sorri.
Poncho: Não, não é legal!
Dulce: Eu sei.
Poncho: Eu não gosto, porque é sempre por motivos bobos que nossas brigas começam.
Dulce: Ok, você não esta cem por cento, mas em parte é verdade.
Poncho: Vamos parar com isso então!
Dulce: Ok!- ela volta sua atenção para o filho.
Poncho: Dul? – ele chama minutos depois, de silêncio.
Dulce: Ahn?
Poncho: O que esta pensando? – ele sorri.
Dulce: Nada.
Poncho: Como nada? Impossível não pensar nada, fale amor!
Dulce: É que...- ela suspira. – Poncho, você não acha que nosso casamento. Esfriou um pouco? Não por causa dessa última briga, mas, não sei, sinto que já faz tempo que esfriou entende?
Poncho: Esfriou? – ele a encara. - Não acho, apenas estamos com pouco tempo livre, que agora será dedicado ao Miguel e, bem, quando você estava grávida, brigávamos mais e não sei! – ele para pensativo. - Acabamos nos afastando um pouco?
Dulce: Exatamente, o que aconteceu com a gente? Não somos mais a Dulce e o Alfonso daquela cafeteria no fim de tarde, tímidos, receosos, com saudades.
Poncho: Claro que não somos os mesmos! – ele sorri abraçando-a de lado e lhe beijando a testa. - Amadurecemos um pouco, não?
Dulce: Sim. – ela sorri de lado.
Poncho: Então Dul! Relaxa! – ele vira o rosto dela para si. – Olhe, eu te amo muito! – ele sorri. - Tanto quanto quando nos reencontramos, como agora, mais até, se possível! – ele beija o nariz dela. – Olhe o Miguel! Imaginava que um dia estaríamos assim? Juntos em uma banheira, em nossa casa, com nosso filho?
Dulce: Não! – ela sorri. - Você tem razão, amadurecemos e, de certa forma, eu gosto disso. – ela volta o olhar para o filho. – Amor, de uma olhada! – ela sorri, Alfonso olha para o filho, que havia adormecido no peito da mãe.
Poncho: Vamos coloca-lo no quarto dele? Eu pedi pra Dora arruma-lo todos os dias, os bichinhos de pelúcia já estão sentindo falta do nosso anjo.
Dulce: Vamos! – ela dá um leve beijo na cabeça do filho. - Poncho a ajuda se levantar, com o bebê no colo. - Estou morrendo de sono., não dormi a noite passada e já são cinco da manhã! – ela olha para o relógio ao entrar no quarto, e boceja.
Poncho: Você sempre foi preguiçosa Dul! – ele sorri enrolando a toalha nela.
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Autor(a): HerreraHD
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 216
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HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51
Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha
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kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08
Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56
Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15
Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12
Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa
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dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37
Continua!!!
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kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04
será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA
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dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19
Miguel e um fofo!!! Continua
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59
POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13
Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!