Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Depois de se enxugarem, Poncho levou João Miguel para o quarto, colocou um macacão azul marinho no filho, colocou-o no berço. - Boa noite campeão! Sonhe com os anjos! – ele sorri, admirando o bebê, acariciou por uma última vez o rostinho dele, que já fechara os olhos, e se retirou sem fazer barulho. Quando voltou a suíte, Dulce estava com um pijama listrado de branco e rosa, arrumava as cobertas da cama.
Dulce: Ai que delicia, que saudade dessa cama! – ela se esticava no centro da cama.
Poncho: Não tem coisa melhor do que dormir com nosso travesseiro! – ele sorri, parando ao lado da cama.
Dulce: Sim! Ainda mais ao lado de quem se ama! – ela sorri engatinhando até ele e o envolvendo com seus braços.  Poncho sorri e a abraça, puxando-a para si e a beijando.

Poncho: Obrigado por me fazer feliz de novo Dul! – ele sorri, beijando a testa dela e abraçando-a com força.

Dulce: Amor, ar! – ela sorri e ele afrouxa o abraço.

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Dulce e Alfonso resolveram cancelar a festa na piscina, quando Guido ligou na noite de sábado e disse que precisavam ensaiar para apresentação no Teleton. No domingo, tudo parecia ter sido um sucesso, o RBD como sempre foi recebido com aplausos e gritos histéricos pelo público, e as doações dobravam milagrosamente. Dois dias se passaram. Alfonso estava colocando o cadarço em seu tênis novo quando recebeu uma ligação de Pedro, que aos berros pediu para que eles fossem rapidamente até a gravadora. Dulce acabava de trocar João Miguel quando Poncho entrou no quarto.
Poncho: Amor se troque rápido, temos que ir a gravadora.
Dulce: Pensei que só tínhamos aquela entrevista no fim do dia e... – ela passava pomada em João Miguel.
Poncho: Eu também mas, o Pedro acabou de ligar e não parecia nada feliz. Disse para largarmos tudo o que estávamos fazendo e ir pra gravadora.
Dulce: Ok, só vou colocar uma roupa no Miguel e...
Poncho: Não poderemos leva-lo Dul.
Dulce: Ah é? Sozinho é que ele não pode ficar!
Poncho: Eu sei! – ele sorri revirando os olhos. - Liguei pra Any, ela e o Ucker estão em casa e se ofereceram pra ficar com ele.
Dulce: Como assim? Eles não vão pra gravadora também?
Poncho: Não.
Dulce: Pensei que seria uma reunião.

Poncho: Pedro quer conversar só com nós dois.
Dulce: Estranho, o que será?
Poncho: Não sei mas coisa boa não pode ser, rápido Dul!
Dulce: Calma!- ela ajeitava a fralda.
Poncho: Vá se trocar, eu cuido do Miguel. – ele sorri se aproximando do filho.

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No apartamento de Any e Ucker.
Any: Ucker! Vai tomar um banho! Suas mãos estão imundas! – Christopher assistia um jogo na TV e comia Doritos, seus dedos estavam laranjas de tempero.
Ucker: Hum...lavar as mãos não adianta? – ele ri.
Any: NÃO! Seu porcalhão! Você não tomou banho hoje! Bebês ficam doentes com facilidade, por isso precisam de um lugar extremamente limpo para ficarem! E essa casa está uma bagunça! Não sabe comer sem fazer sujeira?!
Ucker: Calma minha gatinha!- ele sorri se levantando e abraçando-a. - Sem sujeira não tem graça!
Any: Christopher Uckermann! – ela se afasta dele, com os olhos entreabertos.
Ucker: Ok, já estou indo, estou indo! – ele caminha para o banheiro.
Any: Acho bom! E espero que quando tivermos um filho, você perca esses hábitos nojentos!
Ucker: Então vem tomar banho comigo! – ele sorri, aparecendo na porta da sala.
Any: Hum, ok!- ela sorri. - Já vou, vai ligando o chuveiro.
Meia hora depois, Maria do Céu, a empregada de Any e Ucker, atendia a campainha.
Dulce: Boa tarde Maria! – ela sorri.
M.do Céu: Boa tarde, entrem!- ela sorri dando passagem.
Poncho: A Any e o Ucker...
M.do Céu: Estão lá dentro, acabei de chegar do mercado, vou avisa-los que já estão aqui.
Dulce: Obrigada! – ela sorri entrando com Alfonso, que carregava uma cadeirinha de bebês portando João Miguel e duas bolsas, uma pequena, azul marinho e térmica e a outra grande, branca e verde com desenhos de pipas.
Se sentaram e esperaram alguns minutos até que Ucker e Any apareceram abraçados e sorridentes, com os cabelos molhados.
Poncho: Interrompemos alguma coisa? – ele ri.
Ucker: Não, já terminamos. – Any dá um tapa nele.
Any: Então, por que o Pedro quer conversar só com vocês?
Dulce: Não sabemos, estranho né?
Ucker: Muito.
Any: Então, o meu pequerrucho veio ficar com a madrinha linda? – ela faz voz de bebe se aproximando de João Miguel, que dormia.
Dulce: É, olha Any, desculpe é que realmente não temos com quem deixa-lo!
Any: Para tudo! Quem vai ser a madrinha aqui?! – ela sorri. - É um prazer ficar com ele Dul, pode ter certeza que vamos nos divertir muito!
Ucker: Any, ele é um recém nascido, não uma criança de cinco anos que se leva pra tomar sorvete.
Any: Eu sei mas, desenvolvi uma técnica pra cuidar de bebês, " Aprendendo com a tia Any!"
Ucker: Aprendendo a se maquiar? Cantar? Dançar? Brincar de boneca? Poncho, meus pêsames, seu filho vai virar uma gasela antes mesmo de entender o que é isso.

Any: Ai que engraçado, palmas pro Christopher! – ela sorri, irônica. - Para sua informação, os bebês me adoram!
Poncho: Dul, vamos? – ele sorria balançando a cabeça negativamente para os amigos. - Estamos atrasados. Dul? Dulce? - Dulce estava distraída, olhando para o filho. - O que foi amor?
Dulce: Não quero deixa-lo sozinho.
Ucker: Não está sozinho, está com a gente! – ele sorri. - Não se preocupe Dul!
Dulce: É eu sei mas, é que não gosto de ter que me separar dele, será que ele vai ser uma Roberta da vida quando crescer? Porque não quero ser uma Alma Rey pro Miguel!
Poncho: Dul, vamos. – ele ri puxando-a pela mão.
Dulce: Ok, vamos! – ela se levanta puxando Poncho de volta. - Mamãe volta rápido ok príncipe? – ela se abaixa beijando a cabeça do filho. - Olha Any, se ele acordar chorando, é porque provavelmente que mamar, eu deixei duas mamadeiras com leite aqui dentro! – ela aponta para a sacola térmica. - E nesta aqui tem fraldas, outro macacão e uma roupinha de calor se fizer calor, tem um jacaré de pelúcia aqui, que se você apertar ele toca uma música, ele adora essa música.
Any: Ok, entendi. – ela ri.
Dulce: Pode ser que ele faça manha pra dormir de novo, ai você tem que lavar BEM as mãe e colocar a ponta do dedo na boca dele, não muito senão ele sufoca! Não tire os sapatos dele ok? Pode ficar resfriado e...
Poncho: Dulce vamos, eles já entenderam. – ele a puxa novamente.
Ucker: É Dulce, você só esqueceu de uma coisinha.
Dulce: O que?!
Ucker: Um crachá também! Caso se perca no apartamento é claro! – ele sorri ironicamente.
Dulce: Haha! Sério Christopher, não me assuste ok?!
Any: Vocês vão se atrasar e o Pedro vai ficar uma fera! – ela empurra os amigos do apartamento. - Pode ficar sossegada Dul, seu filho estará em boas mãos!
Dulce: Obrigada Any, a voc...
Poncho: Vem Dul! – ele ri, puxando-a pelas mãos, antes que Dulce passasse mais uma lista de recomendações.
Any: Até logo. –ela sorri da porta.
Dulce: Ah! Caso aconteça qualquer coisa, qualquer coisinha, ligue no meu celular! – ela grita antes que Any suma para dentro do apartamento.
Poncho: Está ficando paranoica Dul! – ele aperta o botão do elevador.
Dulce: Como assim? Por quê?
Poncho: Fica até chato você ficar passando esse monte de recomendações a Any! Ela pode achar que você não confia nela.
Dulce: Claro que confio! Eu não sou paranoica! Só me preocupo com o bem estar do nosso filho!
Poncho: Ok. Mas tome cuidado pra não protege-lo demais ok? Ninguém gosta de super proteção...
Dulce: Eu bem sei disso, Alfonso! – ela sorri ironicamente.
Poncho: Droga de elevador! – ele aperta violentamente o botão outra vez. - Anda logo!
Dulce: E você precisa diminuir um pouco esse seu estresse sem motivos.
Poncho: Não vamos discutir agora, vamos? Prometemos que não brigaríamos por besteiras.
Dulce: Ok, me desculpe.
Poncho: Finalmente! – ele diz após a porta do elevador se abrir. - Estamos atrasados!

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