Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Em poucos minutos estavam saindo do supermercado.
Poncho: Espere, vou tomar um café e já volto! – diz após guardarem as compras e sai, Dulce vai atrás.
Dulce: Poncho? Dá pra me dizer o que aconteceu? – caminha atrás dele.
Poncho: Vou tomar um café, quer alguma coisa?
Dulce: Quero! Quero que me diga por que está com essa cara!
Poncho: Não!
Dulce: Pare de me ignorar! Você sabe que eu odeio isso!
Poncho: Odeia mas faz o mesmo!
Dulce: O que quer dizer?
Poncho: Acabou de fazer, quando conversava com seu “amiguinho”!
Dulce: Ah! É isso? – ela começa a rir.
Poncho: Santiago! – ele bufa novamente. – Babaca, só tem tamanho.
Dulce: Que ciúme preconceituoso Poncho! – ela sorri balançando negativamente a cabeça.
Poncho: Ciúme? Quem falou de ciúme?! Se eu tivesse ciúme de um babaca daqueles, poderia me internar! – Dulce continuou a rir. - Do que está rindo?! Por acaso tenho cara de palhaço?!
Dulce: Ficou com ciúme, amor! – ela sorri abraçando-o.
Poncho: Não fiquei! – ele continua a caminhar, com ela agarrada à ele.
Dulce: Claro que ficou! – ela beija o braço dele.
Poncho: Não!
Dulce: Sim!
Poncho: Ok! Você venceu! Fiquei! Morri de ciúme! Sou ciumento mesmo! E daí?! Isso é crime?! Não que eu saiba! Quem aquele idiota pensa que ir pra te cantar?! Como eu tenho ciúme de um idiota?!
Dulce: Por que me ama?! – ela sorri, parando na frente dele e encarando-o.
Poncho: Claro que é por isso! – ele a encara. - Eu te amo! Muito! Morro de ciúmes de você! Sempre morri! – fala rapidamente, sem pausa. - Você é só minha! Por que tem que ser tão linda?! Se eu pudesse afastaria todos esses marmanjos babões de você! Mas eu não posso! Que droga!
Dulce: Claro que pode! – ela sorri, enlaçando os braços no pescoço dele. - Pode me dar um beijo assim... – ela sela lentamente os lábios nos dele. - Pode dizer que me ama. Isso já basta pra mim. – ela sorri encarando-o. - Adoro ouvir quando vem de você, e adoro te amar Poncho! Só existe um homem que é lindo, que passa a mão no rosto pelo menos umas cem vezes por dia! – ela sorri revirando os olhos. - Que tem um abraço quente e acolhedor. Que me protege e é capaz de fazer qualquer coisa por mim.
Poncho: Continue. – ele sorri, abraçando-a pela cintura.
Dulce: Que é um ótimo amante, amigo, que colocou essa aliança...- ela levanta a mão mostrando o anel. - No meu dedo e jurou ser meu para sempre. Aquele que coloca o Miguel deitado sobre o peito todas as noites até ele parar de chorar e adormecer, que está ao meu lado quando eu fico deprimida e que me suporta quando estou chata, me faz sorrir, gosta de me surpreender com um café da manhã caprichado na cama, que é trapalhão, conta as piadas mais sem graças do mundo, que canta bem baixinho no meu ouvido com uma voz rouca que me arrepia da cabeça aos pés, e que tem um beijo único e delicioso que estou com vontade de sentir agora.
Poncho sorria, acariciando o rosto dela, e a beija com carinho brevemente, param segundos depois sorridentes.
Poncho: Você esqueceu de dizer, o mais cheiroso e gostoso do universo.
Dulce: E bobo que conheço, meu ardilla número dois! – ela aperta as bochechas dele. - Te amo!
Poncho: Vou fazer uma lista pra você também. – ele sorri beijando a testa dela.
Dulce: Uma lista sobre Dulce María, com qualidades e defeitos?
Poncho: Sim, eu gosto das suas qualidades, defeitos e esquisitices!
Dulce: Quais esquisitices?!
Poncho: Hum. – ele sorri fingindo pensar. - Coçar minha cabeça, morder os lábios e fazer bico enquanto escreve algo.
Dulce: Isso não é esquisito.
Poncho: Dar voltas na piscina nas pontas dos pés é normal?
Dulce: Sou baixa, morro afogada se não fizer.
Poncho: Até no raso?
Dulce: Ok, isso é estranho!- ela sorri, vencida.
Poncho: Eu gosto.
Dulce: Hum, tem uma coisa que você vivia fazendo quando nos conhecemos e que eu dizia pra Sherlyn que era nojento e como sua namorada ela devia fazer você parar.
Poncho: Parar com o que?
Dulce: Ainda bem que você não faz mais! – ela ri.
Poncho: O que?!
Dulce: A mania horrível e colocar a mão no pênis toda hora. Odeio isso. Ela me disse que não se incomodava e que todos os homens fazem isso, mas você era demais. – ela ri. – A Any comentou que um rapaz da televisa faz isso direto, ela disse que o Ucker não faz isso o tempo todo.
Poncho: Primeiro... –ele ria. - Não é mania, eu ainda faço isso. É pra arrumar a cueca sabe, quando sai do lugar mas não faço toda hora, fazia antes porque ele estava em fase de crescimento.
Dulce: E agora não está? – ela ri.
Poncho: Estabilizou, mas eu acho que ainda cresce mais um pouco quando fico perto de você. – ele sussurra no ouvido dela.
Dulce: Poncho!- ela sorri, dando um tapa nele.
Poncho: Desculpe. – ele sorri beijando o rosto dela. - Sou meio safado as vezes.
Dulce: Às vezes?
Poncho: Quase sempre. – revira os olhos. - Mas você gosta que eu sei.
Dulce: Só das suas safadezas.
Poncho: Então depois eu te mostro meu “crescimento excessivo”. – ele ri. - Ah, e o Ucker não ajeita o dele porque é pequeno.
Dulce: Não é não!
Poncho: Como você sabe?! – ele a encara.
Dulce: Hum, ah... e como VOCÊ sabe?!
Poncho: Ah Dul, nós homens reparamos, para comparar! Mas e você? Como sabe que não é?!
Dulce: Que?- ela sorri sem graça.
Poncho: Não se faça de boba Dulce! – ele sorri. - Dessa vez você não escapa! Todos sabemos que você sempre foi, recatada e ai me conheceu...
Dulce: Poncho!
Poncho: Desculpe. – ele sorri.

Dulce: Sei porque a Any me contou. – ela sorri apertando o nariz dele. – Mulheres também falam, e agora vamos buscar nosso filho.
Poncho: Ah Dul, todo esse papo me deixou com vontade. – ele sorri, andando abraçado por trás dela. - Estou com saudades, Miguel não tem nos deixado fazer amor.
Dulce: Ele depende de nós Poncho! – ela sorri.
Poncho: Eu sei mas, e se fugíssemos só um pouquinho, uma horinha?
Dulce: E a Any e Ucker?
Poncho: Você não está com saudade? – ele morde a ponta da orelha dela.
Dulce: Claro que estou, muita! – ela sorri. – Mas a Any não tem obrigação de ficar com nosso filho amor, não vamos abusar, estão fazendo o maior favor.
Poncho: Não Dul, precisamos de um tempinho pra nós também! – ele sorri encostando-a no carro.
Dulce: Amor! – ela sorri segurando o rosto dele. – Olha, se ele dormir bem hoje a noite...
Poncho: Com horários reservados não tem graça, estou com vontade,  você também, tem que ser agora. – ele beija o pescoço dela.
Dulce: Agora não dá. – ela sorri se arrepiando. – E olha, para de me beijar assim aqui. – ela o empurra discretamente. - Todos estão começando a olhar.
Poncho: Não importa. –ele sorri dando de ombros.
Dulce: Vamos Poncho! – ela sorri abrindo a porta do carro.
Poncho: Ah, tá bom! – ele sorri fazendo bico.