Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada
Alfonso colocou João Miguel na cadeirinha no banco traseiro e ao terminar abriu a porta da frente para Dulce.
Dulce: Não Poncho, vou atrás.
Poncho: Amor, compramos a cadeirinha para...
Dulce: Ele é pequeno, a cadeirinha está grande demais. Não quero que ele escorregue. – ela abre a porta.
Poncho: Depois diz que não está paranoica! – ele fala baixo mas Dulce ouve, resmunga e entra batendo a porta.
Alguns minutos se passaram, João Miguel chorou durante todo o caminho. Dulce estava com a cabeça encostada no vidro, mirando o vazio, Poncho que parava no semáforo, olhou pelo retrovisor.
Poncho: O que foi amor? O que você tem?
Dulce: Nada, só estou cansada!
Poncho: Te conheço bem pra saber que não é só isso. Foi alguma coisa que eu disse?
Dulce: Não, já disse, é só cansaço.
Poncho: Sua carinha me diz outra coisa. A uma hora atrás você estava feliz e agora está assim?
Dulce: Só estou cansada! Caramba! – ela responde, grossa.
Poncho: Ok! – ele continua olhando-a pelo retrovisor até o sinal abrir, balança a cabeça negativamente e volta a dirigir.
Quando chegaram, encontraram todas as lâmpadas da rua apagadas, o que deixava a fachada da casa com um aspecto sombrio, Duke latia.
Dulce: Já falei mil vezes pra Teresa deixar a luz da sala acesa quando saíssem.
Poncho: Dul! Ouviu isso? – ele olha para os lados.
Dulce: Isso o que?
Poncho: Acho que veio do nosso quintal, um barulho estranho, e o Duke esta latindo! – ele olhava atentamente pra casa.
Dulce: Que barulho Poncho? Está me assustando!
Poncho: Fique aqui, vou entrar primeiro e ver o que é. – ele fecha com cuidado a porta do carro, mantendo Dulce lá dentro.
Dulce: Certo, tome cuidado. – ela o olhava através do vidro.
Alfonso abre a porta e entra em silêncio, caminha até o quintal e sente um calafrio, um vulto branco atravessa o jardim rapidamente, passando na frente dele.
Poncho: Quem está ai?! – ele chama mas ninguém responde. Acende a luz e não vê nada, dá alguns passos a frente e esfrega os olhos. - Deve ter sido um gato, está tudo bem Duke! – ele volta pelo mesmo caminho e faz sinal para Dulce da porta.
Dulce: Então? – ela se aproxima com Miguel.
Poncho: Não era nada. – ele sorri.
Dulce: Tem certeza?
Poncho: Sim! – ele fecha a porta após ela entrar.
Dulce: Miguel dormiu, vou levá-lo pro berço.
Poncho: Tudo bem!
Dulce: Já desço para te ajudar com as compras.
Poncho: Eu guardo ardilla, não se preocupe. – ele beija o topo da cabeça dela e a vê subir as escadas.
Dulce sobe as escadas devagar, entra no quarto do filho e encontra a luz acesa e a janela aberta .Um porta-retratos estava caído no chão, com o vidro quebrado. Dulce colocou Miguel no berço e se abaixou, foi pegar o retrato mas cortou o dedo.
Dulce: Ai! – ela balança a mão, pegou o objeto novamente, retirou a foto e sorriu, adorava aquela imagem, que havia sido tirada no dia em que saiu do hospital com o bebê, Dulce estava sentada no sofá com Miguel, Poncho ao lado abraçava os dois e babava em cima do filho, e Duke estava no chão afagando-se nos pés dos dois. Com cuidado, Dulce recolheu os cacos de vidro, colocou a foto na gaveta, pegou o anjo que Miguel ganhou ao nascer e o prendeu no móbile do berço.
Dulce: Sonhe com os anjos meu amor! – ela acaricia o rosto do filho dando um beijo e em seguida apagou a luz e saiu com o dedo cortado na boca , desceu as escadas e caminhou em direção a despensa, onde Poncho esvaziava as sacolas! – Amor!
Poncho: QUE?! – ele se vira assustado para ela. - Caramba Dulce! Quer me matar do coração?! – ele respira fundo.
Dulce: Desculpa amor, você está tenso hein?
Poncho: Você me assustou, só isso.
Dulce: Medroso. – ela sorri. - Onde guardou os curativos?
Poncho: Curativos?
Dulce: Cortei o dedo! – ela estende o dedo para ele.
Poncho: Vem, sente-se aqui! – ele a conduz até uma cadeira.
Dulce: Calma amor, foi só um dedo. – ela sorri mas Poncho não dá ouvidos, abre um armário e pega uma caixinha, tira um pedaço de algodão e molha no álcool, limpando o ferimento. – Ui, arde!
Poncho: Como fez isso? – ele assopra o local cortado.
Dulce: Um porta-retratos no quarto do Miguel que quebrou e espatifou de cacos no chão.
Poncho: Quebrou como?
Dulce: Não sei, deve ter sido o vento que derrubou, a janela estava aberta...
Poncho: Aberta?! Quem deixou aberta?! – ele a encara.
Dulce: Calma Poncho! – ela sorri encarando-o. - Acho que a Dora esqueceu e...
Poncho: Esqueceu?! – ele volta a tenção ao machucado. - Amanhã ela vai me ouvir! Onde já se viu esquecer as cosias abertas.
Dulce: Calma amor! O que você tem? Desde que chegamos está esquisito.
Poncho: Desculpe-me! – ele beija as costas da mão dela e continua a cuidar do corte. Dulce fica calada por um tempo, olhando-o com um sorriso no canto dos lábios. - O que foi? – ele a encara, sorrindo.
Dulce: Você não muda mesmo.
Poncho: Por que está dizendo isso? – ele sorri, fazendo uma careta.
Dulce: Ainda tenho a lembrança de quando quebrei um copo no seu apartamento bem viva aqui dentro! – ela coloca a outra mão no coração.
Poncho: Pronto! – ele sorri, dando um beijo no dedo dela. - Vá descansar, eu acabo tudo por aqui.
Dulce: Não, eu quero ajudar.
Poncho: Teimosa como sempre! – ele sorri se esticando e dando um beijo no nariz dela. - Vou buscar as últimas sacolas.
Dulce: Certo – ela sorri, bocejando.
Alfonso retorna minutos depois, e encontra uma Dulce com a cabeça deitada na mesa, dormia profundamente. Ele sorriu ao ver a cena, se aproxima colocando as sacolas no chão e se ajoelhando ao lado da esposa, tirando os cabelos do rosto dela.
Poncho: Realmente estava cansada! – ele acaricia o rosto dela, dando um beijo no mesmo. Suspira, coloca os braços de Dulce em torno do seu pescoço e a pega no colo. A leva até o quarto, sobe as escadas sem dificuldades, entra na suíte dos dois e a deita na cama carinhosamente, tira os sapatos da esposa e a cobre. - Durma bem meu amor! – ele dá um leve beijo nos lábios dela e se afasta apagando a luz.
Alfonso acabou de guardar as compras quando novamente ouviu um barulho vindo do quintal, correu até lá com o primeiro objeto que viu pela frente em mãos, uma vassoura, e o mesmo vulto passou por ele e sumiu.
Poncho: Quem está?! – ele quase grita assustado, olhou para cima e viu a luz do quarto de João Miguel acesa, Duke latia sem parar. - O que foi Duke? Viu alguma coisa? - o cachorro continuou a latir, Poncho saiu em disparada até o quarto do filho , quando chegou não viu nada, o bebê dormia tranquilamente. Ele olhou para os lados, certificando-se de que estava tudo bem e saiu, entrou na suíte e foi direto para o banheiro, não estava se sentindo bem, foi direto para o chuveiro e tomou um banho frio, colocou uma samba canção azul marinho e foi se deitar, Dulce acordou quando ele ajeitava os travesseiros.
Dulce: Amor?
Poncho: Fala meu anjo!
Dulce: Estou com frio, feche a porta da varanda pro favor! – ela se encolhia embaixo do edredom do casal. Poncho olhou para o lado e viu a porta de vidro aberta, um vento gelado entrava no quarto, ele arregalou os olhos, apreensivo. - O que você tem? Está estranho.
Poncho: Nada Dul! – ele caminha devagar até a porta.
Dulce: Está suando!
Poncho: Não é suor, acabei de sair do banho. - ele fecha a porta e se enfia debaixo do edredom, Dulce chegou mais perto e o abraçou, deitando a cabeça no peito dele. - O que foi?
Dulce: Quero ficar abraçadinha com você! – ela sorri, sonolenta. - Posso?
Poncho: Claro que pode. – ele sorri, afagando os cabelos dela, que fecha os olhos e logo adormece.
Poncho permaneceu atento por mais uns minutos, olhando ao redor as vezes se certificando de tudo estar conforme deveria.
Eram três horas da manhã, a casa estava completamente escura e silenciosa, Dulce dormia abraçada a Poncho, que estava acordado, com a TV ligada em um canal qualquer, sem áudio, ainda lembrando-se do vulto que duas vezes passou por ele no jardim. Passava os canais com o controle remoto, quando através da babá eletrônica, pode ouvir João Miguel chorando, Dulce despertou e já estava se levantando quando Alfonso a segurou pelo braço.
Poncho: Pode deixar amor, eu vou.
Dulce: Não amor, você não está bem! – ela tenta se levantar outra vez.
Poncho: Estou ótimo! – ele a puxa novamente. - Ontem você não dormiu quase nada, descanse! – ele dá um beijo na testa dela e se levanta.
Dulce: Ok! – ela sorri se acomodando novamente na cama.
Autor(a): HerreraHD
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 216
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HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51
Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha
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kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08
Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56
Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15
Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12
Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa
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dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37
Continua!!!
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kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04
será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA
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dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19
Miguel e um fofo!!! Continua
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59
POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13
Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!