Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Poncho colocou os chinelos e saiu, acendeu a luz do corredor e entrou no quarto do filho que ficava em frente ao do casal.

Poncho: Filhão! – ele caminha até o berço, pega o filho no colo, coloca-o contra o peito e começa a massagear as costas do bebê. – Pronto, pronto. Papai já está aqui, campeão! – ele beija a cabeça do filho. - Seu coraçãozinho está batendo depressa, viu alguma coisa, filho? – ele olha ao redor do quarto. - Conta pro papai! – ele caminha até a janela fechando as cortinas. - A barriguinha ainda dói? Papai vai fazer passar, ok? – Miguel chorava ainda mais. – Não Miguel, assim você acorda a mamãe de novo! Vamos sair daqui! – ele caminha para fora do quarto, apagando a luz ao sair.  Desce com o bebê até a sala de home theather. - Quer ouvir uma música? – ele sorri olhando os CDs. - Pop? Reaggeton? Clássica? – ele olha a coleção. – Sabe, o papai leu em uma revista, que se você ouvir música clássica agora, quando crescer vai ter facilidade em matemática. – ele ri sozinho. - Papai é péssimo com a matemática! – ele apanha um CD na prateleira e coloca no aparelho, a música começa a tocar, aos poucos, João Miguel para de chorar, com as pequenas mãos no peito do pai. - Quer dançar? – ele sorri ao ver que o bebê gostava de música, começa a dançar, devagar, olhando para o filho que bocejava e fechava e abria os olhos com sono. - Você e sua mãe são o que tenho de mais valioso e especial! – ele fala baixo com o bebê, que havia adormecido após alguns minutos. - Gosta de dançar né, vai ser um bom dançarino, as garotas gostam disso, sabia? – ele ri baixo.
Dulce: Essa é a cena mais bonita que já vi! – ela sorri, encostada no batente da porta, vestia uma camiseta larga de Poncho, com um número nove estampado em vermelho, sorria, apreciando o momento “pai e filho" dos dois.
Poncho: Ah você esta ai amor! – ele sorri ao vê-la.
Dulce: Apenas admirando. – ela sorri se aproximando.
Poncho: Ele gosta de música Dul! – ele sorri olhando para o filho adormecido em seu colo. - Olhe como ficou calmo, até dormiu! – ela se aproxima, beijando as costas do filho, que vestia uma camiseta manga longa branca e minúscula e uma mijão do Homem Aranha. - A mamãe mais linda desse mundo quer dançar conosco? – ele sorri, abraçando-a com o braço livre.
Dulce: Seria uma honra! – sorri, juntando-se ao marido e ao filho, colocou as mãos nos ombros de Poncho, deixando o pequeno João Miguel entre os dois, e começou a dançar também, com o olhar fixo em Poncho, que não parava de sorrir.
Eram cinco e meia da manhã quando o rádio relógio despertou com um barulho infernal, Dulce assustada levantou-se depressa e foi direto para o banheiro, ligou o chuveiro e entrou na água quente. Alfonso levantou logo em seguida e foi atrás da esposa.

Poncho: Amor, o que está fazendo? – ele sorri. – Que pressa é essa?!
Dulce: Estou tomando banho! – ela pega a escova de dentes colocando pasta e começa a escovar.
Poncho: Devagar mulher! – ele sorri. - Vou trocar o Miguel enquanto você acaba aí, senão vamos nos atrasar para consulta e o Pedro vai nos matar se chegarmos mais uma vez atrasados ao ensaio.
Dulce: Já estou acabando. – ela enxaguava o cabelo.
Poncho: Ok! –ele sai rindo da rapidez da esposa.
Dulce: Ah, Poncho! – ela o chama antes que ele saia do quarto.
Poncho: O que? – ele coloca a cabeça pra dentro do banheiro.
Dulce: Teve algum pesadelo essa noite? Você não parava de se revirar na cama.
Poncho: Não! Só não conseguia dormir direito, só isso. – ele sorri abrindo o box e colocando metade do corpo pra dentro, dando um rápido beijo nela e sai rapidamente, deixando-a pensativa. 
Assim que saiu do banho, Dulce foi para o quarto do filho, Poncho deixou as fraldas sujas por conta dela e foi se arrumar, o banheiro estava cheio de vapor, Dulce gostava de tomar banhos bem quentes, Poncho aproximou-se do espelho, esfregando os olhos, estava cansado, apoiou as mãos na pia, olhando para frente, quando junto ao seu reflexo, viu a imagem de outra pessoa, que colocava uma das mãos em seu ombro.
Poncho: AH! – ele grita se virando de supetão e assustado. - O-o, que? – ele olhava ao redor e olhou não viu ninguém. – Mas, mas o que... – ele estava branco de susto, viu nitidamente alguém atrás dele.
Dulce: Amor?! Está tudo bem?! – ela entra correndo no banheiro, com Miguel no colo. - Que cara é essa?! Parece que viu um fantasma!
Poncho: Não, eu... bati o joelho na pia. – ele força um sorriso, acalmando a respiração.
Dulce: Sei! – ela o encara por um longo segundo. - Olha amor, se estiver com algum problema, não me esconda nada, ok?
Poncho: Não foi nada amor, fique tranquila. – ele disfarça, retirando a camiseta. - Vou tomar banho logo antes que nos atrasemos.
Dulce: Ok, estou te esperando lá embaixo. Dora e a Teresa ainda não chegaram, vou preparar alguma coisa pra comermos antes de sair.
Poncho: Ok, já desço. – ele sorri olhando-a ir. Quando Dulce sai, Poncho se senta na beira da banheira, com as mãos no rosto.
Tomaram o café da manhã o mais rápido possível, e saíram apressados para o consultório do pediatra, Poncho estava totalmente distraído e quase bateu em um carro que estava dando seta para ele.
Dulce: Poncho pare o carro! Eu dirijo, assim não dá! – ela retirava o cinto, Alfonso estava tão aéreo que nem contestou, parou no acostamento, trocou de lugar com Dulce, e ficou o caminho todo sem dizer uma palavra, Dulce não parava de prestar atenção nas caretas que o marido fazia, resolveu não interroga-lo, Alfonso odiava interrogatórios, sabia que sempre acabavam brigando. – Amor, chegamos!- ela toca no ombro dele, Poncho deu um pulo do banco.
Poncho: Dulce! Que mão gelada! Que susto!
Dulce: Eu hein! – ela sorri, saindo, tirando João Miguel da cadeirinha. -Amor?
Poncho: Oi? – ele a ajuda com o filho.
Dulce: Cadê aquele jacaré de pelúcia que o Christian deu pro Miguel?
Poncho: Não sei, deve estar em casa.
Dulce: Não, deixei aqui no carro ontem. – ela começa a vasculhar o carro.
Poncho: Ah Dulce, depois procuramos! – ele revira os olhos puxando-a pela cintura com a mão livre.
Durante a consulta de João Miguel, Alfonso não estava se sentindo bem e saiu do consultório para tomar um ar, tomava um gole de café quando seu celular tocou.
Poncho: Alô?
----: PonPon?
Poncho: Vovó? – ele sorri. – Olha quem resolveu aparecer.
Avó: Desculpe ficar sem dar notícias, é que precisava resolver uns negócios do seu avô.

Poncho: Entendo mas, como está?
Avó: Bem querido! Morrendo de saudades! Como esta meu bisneto?
Poncho: Está ótimo vovó. – ele comenta distraidamente.
Avó: Maravilha! Mas, quem não me parece muito bem é você, que voz é essa?
Poncho: Nada vovó, não se preocupe.
Avó: Eu te conheço! Está com algum problema que eu sei! Brigou com María?
Poncho: Não vovó, está tudo bem entre mim e a Dulce. São outras coisas que tem me incomodado, mas isso passa. - ele sorri.
Avó: Hum, vou acreditar em você então, mas só se tomar um chá comigo hoje à tarde. – ela sorria.
Poncho: Adoraria mas hoje não vai dar vovó, temos compromissos com a banda, mas que tal amanhã?
Avó: Ótimo!
Poncho: Então amanhã eu te ligo.
Avó: Ok, cuide-se PonPon!
Quando Alfonso voltou ao consultório, Dulce o esperava do lado de fora.
Poncho: Então, Está tudo bem com ele Dul?
Dulce: Tudo ótimo. – ela sorria brincando com o filho. - Dr. Orama disse que essa dor de barriga não foi nada.
Poncho: Que bom. – ele sorri.
Dulce: Mas e você, amor? Por que saiu daquele jeito do consultório?
Poncho: Minha avó me ligou! – ele sorri, contornando o assunto.
Dulce: Jura? E como ela está?
Poncho: Ótima! Quer tomar um chá amanhã à tarde, você vai comigo né? – ele pega o filho dos colos de Dulce e começam a caminhar para a saída.
Dulce: Amor, não vai dar! Combinei de ensaiar a coreografia que nos passarem hoje, na casa da Mai.
Poncho: Dul, vamos ensaiar o dia todo.
Dulce: Quero que o próximo show seja perfeito Poncho! Sem críticas negativas. Não quero decepcionar o Pedro.
Poncho: Tudo bem então, irei sozinho.
Dulce: Ardilla! – ela acaricia o rosto dele. - Não ficou chateado comigo, ficou?
Poncho: Não meu amor, está tudo bem! – ele sorri. - Vou levar o Miguel comigo, minha avó está louca pra vê-lo.
Dulce: Tudo bem, então vamos logo pro ensaio. – ela sorri.

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