Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Eram seis horas da tarde, Dulce e Alfonso dormiam nus e abraçados após detonarem uma pizza e terem realizado mais uma sessão de “atividade física”, quando a campainha tocou!

Dulce: Ardilla, atende a porta. – ela resmunga na cama. Alfonso sorriu e se levantou, vestiu uma bermuda tactel preta, uma camiseta branca e deu um beijo no rosto de Dulce, que se revirou na cama e agarrou um travesseiro.

Desceu as escadas correndo e atendeu o interfone, pelas câmeras de segurança, pode ver que eram Any e Ucker, pegou as chaves e abriu a porta da sala.

Any: Oi Poncho, passamos aqui para irmos juntos a Televisa.
Poncho: Oi gente! – ele sorri bocejando. – Entrem!
Ucker: Estamos interrompendo alguma coisa? – ele ri, passando pelo amigo.
Poncho: Não! – ele sorri, beijando o rosto de Any. - Querem beber alguma coisa?
Ucker: Não Poncho, obrigado!
Any: E a Dulce?
Poncho: Está dormindo, só um minuto que vou avisar que vocês estão aqui, já volto.
Quando Alfonso entrou no quarto, Dulce ainda dormia, estava falando, Poncho sorriu, Dulce falava sempre que dormia durante o dia.
Dulce: Não, é brincadeira né? Pode sim. Relógio...- Alfonso começou a rir, aproximou-se em silêncio e sentou-se ao lado dela.
Poncho: Amor?
Dulce: Outra maçã! – ela sussurrava.
Poncho: Amor acorde! – ele acaricia o rosto dela.
Dulce: Ã? – ela resmunga, ainda de olhos fechados.
Poncho: Any e Ucker estão lá embaixo, acorde Dul!
Dulce: Que? O Miguel acordou? – ela abre os olhos, sonolenta.
Poncho: Ainda não. – ele sorri beijando a testa dela. - Vamos amor, temos que nos trocar!
Dulce: Pede pra Any subir! – ela sorri, se esticando na cama.
Poncho: Vou pedir.
Dulce: Estamos atrasados?
Poncho: Ainda não. – ele sorri. – Vou chamar a Any.

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Any: Acorda dorminhoca! – ela entra no quarto rindo e falando alto.
Dulce: Any, eu te odeio! – ela sorri, cobrindo o rosto com um travesseiro.
Any: Levante, vamos escolher uma roupa maravilhosa pra você! – ela sorri, sentando na cama ao lado da amiga. - Algo me diz que hoje a coisa pegou fogo por aqui. – ela olha ao redor do quarto, coisas espalhadas.
Dulce: É! – ela sorri, coçando os olhos. - Poncho e eu tivemos uma briga.
Any: Brigaram? Sua cara não diz a mesma coisa.
Dulce: Adoro brigar com o Poncho! – ela começa a rir. - Você sabe...
Any: Hum sei, fôlego para brigar e depois, tcha-tcha-tcha - ela ri.
Dulce: Sim. – ela suspira.
Any: Vai Dul, levanta! Pro banho! Esqueceu do evento?
Dulce: Não, já estou indo.  – ela se espreguiça mais uma vez.

Na sala...

Poncho: Então Ucker! – ele sorri, sentando ao lado do amigo.
Ucker: O que? Que cara é essa? Ganhou na loto?
Poncho: Melhor, casei com a Dulce!
Ucker: Iiiii, hoje é dia!
Poncho: É, nós brigamos. – ele dá de ombros.
Ucker: E por que está todo contente?
Poncho: Brigamos mas depois, meu amigo...- ele começa a rir.
Ucker: Ah, safados! – ele ri.
Poncho: Não sabia que a Dul tinha tanto fôlego.
Ucker: Tem muitas coisas sobre a Dulce que você não sabe. – ele ri, alfinetando.
Poncho: Não adianta Christopher, nenhuma picuinha de perdedor vai me afetar hoje! – ele sorri se levantando. - Quer uma cerveja? – ele caminha até a cozinha.
Ucker: Quero!
Poncho: Aqui! – ele sorri, entregando uma long neck pro amigo.
Ucker: Devemos beber e ir pra entrevista?  - ele abre a garrafinha, rindo.
Poncho: Uma só não faz mal à ninguém. – ele sorri. - E o lance do tratamento Ucker?
Ucker: Estamos caminhando, e o melhor disso tudo é que a Any não dá folga uma só noite! – ele ri.
Poncho: Vocês vão conseguir, pode esperar!
Ucker: Tomara.
Poncho: Ah, Dul precisamos conversar com vocês! – ele dá um gole na cerveja. - Sobre o batizado do Miguel!
Ucker: Ah claro! A Any andou tendo umas ideias mas, vamos deixar isso por conta das mulheres.
Poncho: Sim, e o Christian?
Ucker: Disse que ia direto da casa dele, parece que a Mariana não está muito bem hoje.
Poncho: Não? O que a pequena tem?
Ucker: Não sei! – ele dá de ombros. - Deve ser virose, sabe como é, crianças brincam o dia todo e agora ela está na escolinha, tem contato com outros pentelhos.

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Any: O Poncho o que?!
Dulce: Isso mesmo que ouviu.
Any: Ele não pode fazer isso! Vou falar com ele! Ah vou! – ela se levanta.
Dulce: Não Any! – ela impede a amiga. - Não quero que ele saiba que te contei, vai ficar chateado comigo.
Any: Mas...
Dulce: Promete que não vai falar nada?
Any: Prometo. – ela revira os olhos. – Mas esse Alfonso que rele um dedo em você que ele vai se ver comigo! 

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Os dias se passavam e a viagem para Índia se aproximava. Anahí estava feliz, o tratamento de Christopher havia começado e ao que tudo indicava estava dando certo, o médico confiante, dizia que as chances dela engravidar não eram muitas, mas não eram nulas, isso os deixava esperançosos. Maite e Christian passavam por um momento difícil na educação da filha, Mariana, que agora estava na escola, a cada dia trazia um palavrão para casa. Mai estava irada, reclamou com a direção do colégio, com a professora, com as mães de alguns coleguinhas da menina mas de nada adiantou, todos diziam que a garota aprendia os palavrões em casa, o que para Mai era um absurdo, já que ela não tinha esse costume, começou a culpar Christian, que era o boca suja da família, mas ele achava tudo normal, dizia que era uma fase e logo passaria. Na casa de Dulce e Alfonso as coisas não andavam muito bem. Apesar de Christian apontar mil e uma razões para o amigo não deixar o grupo, e até mesmo brigar com Dulce, dizendo que ela deveria convence-lo a ficar, Alfonso não desistiu da ideia, Dulce decidiu não insistir, tinha prometido apoiar o marido nas decisões que ele tomasse, o rapaz então, para tristeza dos fãs que não paravam de se lamentar, conversou com Pedro e pagou a multa do contrato. Alfonso não gostava da ideia de deixar Dulce viajar sozinha, coisas estranhas continuavam a acontecer e ele estava com medo de ficar sozinho em casa, mas não disse nada para não preocupar e entristecer a mulher, que também não estava nada feliz com a ideia de não poder levar o filho na viagem.