Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada
Cinco dias se passaram, e os shows do RBD na capital indiana, estavam sendo uns sucessos, incrivelmente todos os fãs locais tinham as letras na ponta da língua e sabiam tudo sobre a banda. Anahí gritava várias vezes quando ao passarem de carro por alguma avenida, via seu rosto e dos amigos, estampados em cartazes enormes nos prédios da cidade. Tudo era novidade, o grupo estava tão encantado com as belezas do país, que Pedro havia concedido um dia para que pudessem conhecer melhor os pontos turísticos. Dulce ligava todos os dias para falar com Alfonso e ter notícias do filho, a quem dedicou uma música na primeira apresentação da banda em Nova Delhi.
No México, Alfonso estava ficando louco, não imaginava que seria tão difícil cuidar do filho, sozinho. O bebê não parava de chorar e necessitava da atenção do pai a todo instante, a casa ficava uma bagunça, por onde passava Alfonso deixava tudo jogado, morria de saudades de Dulce. Eram nove horas da noite, Alfonso estava na suíte, vendo um jogo na televisão, deitado na cama com Miguel em seu peito, ambos vestindo a camisa do Pumas, time mexicano.
Poncho: Esse juiz é um ladrão! – olhava indignado pra TV. - Não é, filhão? – ele acaricia a cabeça do bebê. - Palhaço! Bem feito! Isso! CONTRA ATAQUE! – ele se senta na cama levando o filho junto. – ISSO, ISSO! GOOOOOOL. – ele começa a rir e levanta o filho, balançando-o no ar. – Gol Miguel. – o pequeno bebê sorria se divertindo com as balançadas do pai. - Nosso time é bom Miguel! O melhor! Não mude de time quando crescer hein! – ele abaixa o filho beijando o rosto dele. - Você está gostando do jogo? – ele se deita, deixando as pernas dobradas e colocando o filho entre elas. - Só não conte pra mamãe que o papai fica xingando juiz na sua frente, senão já viu! – ele sorri. - Essa camisa fica linda em você! – ele faz cócegas na barriga do filho, que se joga contra ele. - Acabou o primeiro tempo, está com fome? Você não pode tomar cerveja então o papai pega a mamadeira pra você! Promete que vai ficar quietinho ai ? Vou te deixar aqui deitado na cama e já volto ok? É um minuto! – ele lota de almofadas e travesseiros ao redor do filho e sai rapidamente do quarto.
Alfonso vai até a cozinha, prepara uma vitamina de maça, e a mamadeira de Miguel. Limpava a sujeira que fez com o liquidificador, quando ouviu Duke latir alto.
Poncho: Duke! Já é tarde! – caminha até a porta da cozinha que dava para varanda e a abre para dar bronca no cãozinho, vai até a casinha do cachorro, o quintal estava molhado, caia uma garoa fina e gelada. - O que é Duke? Viu alguma coisa? - ele latia de dentro da casinha, Alfonso olhou para os lados, mas não viu nada, até que sentiu um arrepio percorrer a espinha e a luz de seu quarto se acendeu. – MIGUEL! - ele sai correndo em direção a casa e no caminho tropeçou em um brinquedo de Duke e caiu de joelhos, escorregando pelo chão molhado. - CARAMBA!
Levantou-se depressa, sua perna estava ralada, mesmo assim entrou correndo em casa, subindo as escadas feito louco, escancarou a porta do quarto, Miguel não chorava, estava entretido em suas meias brancas, que tentava colocar na boca, mas a luz estava acesa e as janelas abertas. Poncho sentou-se na cama, verificando se estava tudo bem com o filho, depois olhou para sua canela que sangrava. Foi até o banheiro, e começou a procurar alguns curativos. Lavava o ferimento quando novamente sentiu-se arrepiado, apesar da garoa, o tempo estava quente, mas o banheiro foi tomado por uma brisa fria que entrou fazendo a porta do armário que estava aberta, bater. Alfonso segurou seu barbeador, com força, não aguentava mais as coisas estranhas que estavam acontecendo. – ME DEIXE EM PAZ! – ele grita, respirando, ofegante, fechou os olhos, estava com medo, sentia a presença de alguém, sabia que não estava a sós, encostou-se no lavatório, esperando que tudo aquilo acabasse, quando ouviu um suspiro, seguido de um lamento que pronunciou seu nome bem baixinho, com voz agourenta. Alfonso respirou fundo, tremendo, abriu os olhos devagar e de repente os arregalou, deixando o barbeador cair no chão, provocando um barulho metálico. -VOCÊ? – ele grita assustado.
Alfonso estava estático, suas mãos tremiam, ele tinha o olhar fixo na “pessoa” a sua frente, o hálito quente de sua boca se misturava com o ar frio do banheiro, provocando um fio de fumaça que sumia quando a luz do banheiro falhava.
Poncho: Não, não pode ser! – ele quase sussurra, piscando repetidas vezes, tentando fazer com que aquilo não fosse verdade. - VÁ EMBORA!SUMA DAQUI! – fecha os olhos com força. -Isso não é real! NÃO É REAL! – quando torna a abrir os olhos, não havia mais nada ali. Olhou para os lados e saiu em direção ao quarto. – Vamos, sair daqui filho! – ele se aproxima da cama, Miguel geme, estava com um semblante esquisito. - O que foi? O que você tem? - deita o filho no centro na cama e começa a tirar toda sua roupinha. – Calma, calma! - tenta acalmar o pequeno que começou a chorar. Alfonso deixou o filho nu e começou a observá-lo, quando o colocou de bruços viu um risco vermelho, que atravessava as costas da criança, um arranhão. – Mas, o que? Vem com o papai! – ele apanha o filho e suas roupinhas na cama, entrou no closet, vestiu uma blusa, pegou um cobertor, correu até o quarto de Miguel e pegou a mochila dele que sempre estava pronta, buscou as chaves do carro, a carteira, alguns documentos e correu até a sala. - Duke! Vem Duke! – chama o cachorro, que apareceu alegre balançando o rabo, achando que Poncho queria brincar. –Vamos! - abre a porta e sai, trancando a casa com chave, corre até a garagem coloca Miguel na cadeirinha e Duke no banco ao seu lado e sai a toda velocidade do condomínio.
Meia hora se passou, o celular de Alfonso, na mesa da cozinha, começou a tocar.
Na Índia...
Dulce andava de um lado para outro, deixando Christian que estava ao lado dela, tonto.
Dulce: Mas que droga! Onde o Alfonso se meteu?
Christian: Vai ver foi numa boate e levou o Miguel! – ele ri.
Dulce: HÁ, HÁ! Muito engraçado Christian! – estava irritada.
Christian: Desculpe Dul! Ele deve estar tomando banho, ou dormindo, é noite lá no México.
Dulce: O Poncho não tem o sono tão pesado, atenderia se visse que sou eu. Deve ter acontecido alguma coisa.
Christian: Dulce, Dulce! – ele se levanta caminhando até a amiga e colocando as mãos nos ombros dela. -Não seja tão pegajosa. – dá um beijo no topo da cabeça de Dulce.
Dulce: Pegajosa?! Chris, estou a milhares de quilômetros de casa! Pegajosa?! – ela bufa.
Christian: Ok, foi mal. – ele ri. - Ligue mais tarde! Vem! – a puxa pela mão. - A Any mandou eu te buscar para tomarmos o café da manhã.
Dulce: Já estou indo! – joga o celular na cama e sai.
No México...
Poncho: Um quarto por favor! – Ainda estava assustado, de frente para um recepcionista de um famoso hotel da cidade.
Recepcionista: Senhor, não é permitida a entrada de animais.
Poncho: Não tenho onde deixá-lo, um quarto por favor!
Recepcionista: Mas senhor...
Poncho: Dá pra me arrumar a PORCARIA do quarto!
Gerente: Algum problema?
Recepcionista: Ele quer entrar com o cachorro.
Poncho: Caramba! Não está vendo a situação?! – Estava com João Miguel em um dos braços e com o outro segurava a coleira de Duke e algumas sacolas.
Gerente: Alfonso Herrera, cliente antigo! – ele se aproxima sorrindo. – Abriremos uma exceção. – ele olha para o recepcionista, que faz o cadastro e entrega a chave à Poncho.
Poncho: Obrigado! – ele apanha as chaves com dificuldade e caminha para o elevador.
Gerente: Boa estadia senhor Herrera! – sorri de lado. - O que será que ele faz aqui? – ele olha para o recepcionista, que deu de ombros. - Acho que se ligássemos para imprensa, seria interessante. – ele sorri.
De volta para a índia!
O dia passou rápido para Dulce, que ligou para Alfonso o tempo todo, mas não obteve retorno. Era quase meia noite do seguinte dia na Índia, Dulce estava preocupadíssima, os amigos estavam com ela, sentados na sala da suíte de Any e Ucker, Christian dormia na cama e os outros conversavam.
Dulce: Vou matar o Alfonso!
Ucker: Calma Dulce!
Dulce: Parem de me pedir pra ter calma! Estou sem noticias dele, do meu filho! Vocês não entendem!
Any: Também não precisa descontar em nós. Só queremos ajudar!
Dulce: Eu sei Any, e obrigada! Mas é que... – ela respira fundo, tentando conter as lágrimas. – Eu quero ficar um pouco sozinha, vou tomar um ar no jardim do hotel, com licença! – ela se levanta, saindo.
Dulce mal saiu, Alfonso entrou no quarto do hotel, escancarando a porta, e assustando os amigos, até Christian acordou berrando.
Any: PONCHO?!
Christian: CARAMBA QUE SUSTO! – ele levanta de supetão.
Ucker: O que faz aqui?!
Mai: Alfonso! O que deu em você para aparecer aqui e...
Poncho: Oi gente! – ele estava parado na porta com o filho em um braço e uma pequena mala na outra.
Ucker: Quando você chegou?!
Any: O que aconteceu?!
Christian: Alguém morreu?!
Mai: CALMA GENTE! – ela entra no meio dos amigos. – Deixem o Poncho falar!
Poncho: Eu preciso ver a Dulce!
Any: Ai que lindo! Ficou com saudades? Que romântico! Viu Christopher! – ela dá um tapa nele. - Siga o exemplo!
Ucker: Sem comparações Any!
Poncho: Cadê a Dulce?
Mai: Foi tomar ar fresco e...
Poncho: Onde?!
Mai: No jardim do hotel mas...
Poncho: Obrigado! – ele larga a mala no quarto e sai.
Christian: Ei Poncho espere! Calma cara! Está tão na seca assim? – ele ri indo atrás do amigo. Deixe o João com a gente, o coitadinho caindo de sono no seu colo.
Any: Não acredito que viajou sozinho com um bebê desse tamanho! A Dulce vai te matar!
Ucker: Você nem avisou que viria! Como chegou aqui tão rápido e...
Poncho: Explico depois...
Any: Ok! – ela pega João Miguel dos braços dele. - Poncho, a Dulce... – ela não consegue terminar de falar, Alfonso sai correndo. -... Está uma fera com você!
A noite indiana estava quente, o céu negro, com estrelas brilhantes, pontilhando a escuridão, a lua era cheia, grande e cintilante, sua luz se refletia nas centenas de flores coloridas que forravam o grande gramado verde do jardim. Dulce caminhava por um corredor de mármore claro, iluminado por lâmpadas pequenas, perto de um grande chafariz onde dois grandes pássaros, esculpidos em marfim, jorravam água de suas asas. Andava devagar, pensativa, era tarde e os hospedes do hotel caminhavam contra sua direção, rumo aos seus aposentos. Dulce olhou para o céu, seus olhos brilharam e ela sorriu, sentou-se na grama verde ao seu lado, que estava úmida e exalava o cheiro da natureza. Estava distraída, até que ouviu alguém gritar seu nome.
xxxxxx: DULCE!
Ao olhar para trás ela não soube dizer de onde, mas Alfonso corria em sua direção, tudo foi tão rápido que não deu tempo de expressar reação, ele a abraçou tão forte, que se não soubesse o quanto ele a amava, acharia que Alfonso era um maluco querendo quebrar seus ossos em mil pedaços.
Poncho: Ah! Que saudades do meu Amor! – afagava os cabelos dela em meio ao abraço, falando baixo, Dulce podia sentir as batidas do coração dele. - Do seu cheiro, da sua pele, do seu carinho, da sua voz, seu corpo, seu abraço! – falava rapidamente sem pausa, apertando mais o abraço. - Nunca mais fique longe de mim, por favor, eu te amo! – ele segura o rosto dela, encarando-a.
Dulce: Poncho...- a primeira coisa que veio a sua cabeça, foi, “aquilo tudo era um sonho” sim ela estava sonhando, ou era uma miragem, provavelmente, depois de muito sol na cabeça pela manhã, aquilo era uma miragem, só podia ser, mas ao sentir os braços quentes dele a envolverem, e sua rouca voz dizendo que a amava, retribuiu o abraço, sorridente e cheia de saudades, mesmo sem entender de onde ele surgira.
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Autor(a): HerreraHD
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Continuaram abraçados, durante longos minutos, calados, até que Dulce rompe o silêncio. Dulce: Poncho, como chegou até aqui? Poncho: De avião! – ele ri. – Um jatinho na verdade! Dulce: E o Miguel? Não acredito que deix... Poncho: Dul! – a interrompe. - Ele está bem, está comigo, com a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 216
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HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51
Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha
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kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08
Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56
Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15
Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12
Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa
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dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37
Continua!!!
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kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04
será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA
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dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19
Miguel e um fofo!!! Continua
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59
POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13
Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!