Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Continuaram abraçados, durante longos minutos, calados, até que Dulce rompe o silêncio.
Dulce: Poncho, como chegou até aqui?
Poncho: De avião! – ele ri. – Um jatinho na verdade!
Dulce: E o Miguel? Não acredito que deix...
Poncho: Dul! – a interrompe. - Ele está bem, está comigo, com a Any. Claro que eu o trouxe.
Dulce: Você viajou sozinho com ele?!
Poncho: Amor! – ele segura o rosto dela dando um demorado beijo nos lábios da esposa. - Estamos aqui com você, e estamos bem. – a abraça novamente, com força. - Senti tanto sua falta! Nossa família não existe sem você.
Dulce: E o Duke? – ela sorri, encarando-o.
Poncho: Com meus pais. – ele sorri acariciando o rosto dela. - Fique tranquila! – ele beija a testa dela. - Você não mudou nadinha, está cada vez mais linda!
Dulce: Do que está falando?
Poncho: É que muito antes de pensarmos em ficar juntos, uma vez, enquanto você dormia no hotel durante uma turnê, eu fiquei de observando durante muito tempo e guardei cada traço do seu rosto na minha memória, para sonhar com você todas as vezes que eu desejasse, e agora conheço cada marquinha, cada pintinha! – ele sorri.
Dulce: Eu também senti saudades! – ela o abraça forte. - Não me sinto protegida longe de você! – ela acaricia o rosto dele, contornando a barba por fazer. Sentiu os lábios de Alfonso se encontrarem com os seus e envolveu seus braços em torno do pescoço dele, o puxando para mais perto, beijaram-se cheios de carinho e amor, Dulce acariciava a nuca do marido, enquanto ele se mantinha abraçado à cintura dela, separaram-se alguns minutos depois, sem fôlego. - Eu te amo Poncho! – deita a cabeça no ombro dele.

Apesar do calor, uma brisa gelada tomava conta da noite, Dulce estava arrepiada, encolhida entre os braços de Alfonso, que gentilmente, tirou a blusa e colocou sobre os ombros da esposa.

Poncho: Vem Amor, vamos entrar! – ele sorri, beijando o topo da cabeça dela.
Dulce: Vamos, quero ver meu príncipe!

Caminharam juntos até o saguão do hotel, não se via mais ninguém nos corredores, a não ser os funcionários, Alfonso pediu um carrinho para o filho poder dormir sossegado, era uma hora da manhã quando bateram na porta da suíte de Any e Ucker.

Poncho: Oi Any, acordamos você?  
Any: Não Poncho, tudo bem, estou com o Miguel e o Ucker vendo TV. – ela sorri.
Dulce: Cadê todo mundo?
Any: Já foram dormir!
Dulce: Any, obrigada! – sorri abraçando a amiga.
Any: Que isso Dul! Vem, ele está na cama com o Ucker.

Dulce e Alfonso caminharam até a cama, seguidos por Any, que parou para observar a cena, Ucker dormia, ao lado de Miguel, que também dormia segurando os dedos do futuro padrinho, Any suspirou, Alfonso deu um beijo na cabeça e um tapinha amigável no ombro dela, que olhou para o amigo sorrindo.

Dulce: Ai que saudades a mamãe sentiu! – sussurra, pegando o bebê com cuidado para não acordá-lo. - Desculpa meu amor, desculpa a mamãe por deixá-lo! – beija a cabeça do filho. - Eu te amo tanto! - Desculpa meu amor, desculpa a mamãe por deixá-lo! – beija a cabeça do filho. - Eu te amo tanto!
Poncho: Vamos Dul?
Dulce: Vamos! – ela caminha para a saída.
Poncho: Obrigada Any, boa noite.
Dulce: Boa noite Any, até amanhã.
Any: Boa noite! – sorri encostada na porta, observando-os saírem pelo corredor.

Alfonso abriu a porta da suíte para Dulce, que entrou com Migue. O quarto que a jovem estava hospedada era enorme, a cama era alta e espaçosa, forrada com travesseiros de cores quentes, havia também uma pequena sala de estar com sofás largos e vermelhos, o chão era branco e reluzente, as janelas eram grandes com uma vista incrível da cidade, havia uma caixa de chocolates aberta, em uma mesinha de centro.

Poncho: Se empanturrando de chocolates na minha ausência?! – ele sorri.
Dulce: Você sabe que quando fico nervosa... – ela dá de ombros, ajeitando o filho no carrinho.
Poncho: Olha a desculpa dos viciados!
Dulce: Bobo! – sorri. - Deve estar cansado da viagem! – sorri, olhando para o filho que dormia. - E você também! – olha para Poncho.
Poncho: Não amor! – se aproxima sorrindo, abraçando-a pela cintura. - Estou cansado de ficar longe de você! – abaixa o rosto, dando um beijo no pescoço dela.
Dulce: Não Poncho, não com Miguel no quarto!

Poncho: Mas amor, ele não entende nada! – sorri. - Senti sua falta.
Dulce: Ah! Então só sentiu minha falta pra isso?! – ela cruza os braços.
Poncho: Você sabe que não é verdade! – acaricia os braços dela.

Dulce: Estou brincando. – ela sorri, se inclinando e dando um rápido beijo dele. – Mas estou cansada, passei quase dois dias agoniantes atrás de você. Só preciso de um banho e cama. – ela sorri, empurrando-o de leve, caminhando até o banheiro.

Poncho: Mas Dul... – ele sorri, fazendo bico.

Dulce: Mas nada!  - ela sorri. – Eu já volto! – fecha a porta do banheiro.

Dulce sai minutos depois com uma camisola branca de cetim, que ia até dois palmos acima do joelho, se deparou com Poncho de cueca deitado na cama, sorrindo para ela.
Poncho: Pode ir dando meia volta e tirando essa camisola.
Dulce: Por que? Você não gostou?
Poncho: Gostei! – ele sorri, se ajoelhando na cama e a puxando pela cintura. - Você está muito, gostosa! – sussurra no ouvido dela.
Dulce: Não Amor, não faz assim. – sorri de lado, se arrepiando ao sentir o hálito dele em seu ouvido.
Poncho: Não gosta? – beija o rosto dela.
Dulce: Não é isso, é que...- ela suspira, enquanto o sente beijar seu pescoço.
Poncho: É que?! – ele sorri, passando a língua envolta de todo o pescoço dela.
Dulce: Se... se o Miguel acordar...
Poncho: Manteremos silêncio! – ele sorri, mordendo o queixo e a deitando na cama.
Dulce: Em silêncio não tem graça! – protesta.
Poncho: Dulce sua pervertida! – ele sorri, se deitando por cima dela.
Dulce: Peguei sua doença! –envolve os braços envolta do pescoço dele.
Poncho: Que ótimo, um casal de tarados sexuais. – ele sorri.

Dulce: Nada disso! – ela sorri, dando um rápido beijo nele. – Sério amor, vamos descansar!
Poncho: Dul, não seja malvada comigo!
Dulce: Não sou malvada, mas estou cansada, você também, porque essas olheiras estão horríveis amor. – acaricia o rosto dele. – Coloque o pijama e vamos descansar, abraçadinhos e felizes, sim?! – ela sorri, apertando as bochechas dele.
Poncho: Infelizmente, eu esqueci meu amado pijama! – ele sorri, dando um beijo na testa dela e se deitando ao lado da esposa.
Dulce: Viaja e não trás roupas! – Revira os olhos. – homens realmente precisam de mulheres em casa, pra manter a ordem! – se aninha no peitoral dele.
Poncho: Não é bem assim! – sorri, enrolando o dedo nos cabelos dela. - Aconteceram umas coisas, não deu tempo de fazer uma mala descente! – suspira.
Dulce: Que coisas?
Poncho: Coisas na nossa casa, mas deixe isso pra lá, não importa agora. – a puxa para seus braços, abraçando-a com força.
Dulce: O que?! O que houve com a nossa casa?! – levanta a cabeça, encarando-o.
Poncho: Esquece Dul, não foi nada.
Dulce: Pode ir abrindo o bocão e contado o que aconteceu! – se solta dele, sentando. - Bem que eu achei essa sua vinda muito estranha. – cruza os braços.
Poncho: Eu só queria te ver, Miguel também. – se senta de frente para ela.
Dulce: Poncho, não mente pra mim!
Poncho: É verdade Dul! – acaricia rosto dela, que foge do toque dele. - Amor, esquece isso agora, vamos descansar!
Dulce: Está mentindo! Te conheço!
Poncho: Faço um sacrifício para conseguir uma passagem pra cá em questão de horas e você acha que não vim te ver.
Dulce: Ok! Você veio me ver, mas aconteceu alguma coisa antes e não quer me contar!
Poncho: Ok! – ele a encara falando mais alto, se irritando. – Aconteceu algo.
Dulce: Não acorde o Miguel!
Poncho: Desculpe!
Dulce: Desembucha! – ela o encara. - E não faz essa cara que você sabe que estou certa!
Poncho: É Dulce, eu sei! Você sempre está certa! – revira os olhos.
Dulce: Sem infantilidade Poncho!
Poncho: Certo amor, me desculpe. – ele respira fundo. - Vou abrir o jogo com você. – ele a encara. - Eu menti! Estou mentindo faz dias! – Dulce apenas o encarava, esperando que ele continuasse. – Quando você vira e mexe me pergunta se eu estou bem e eu digo que sim, na verdade não estou!
Dulce: Por que? O que está acontecendo.
Poncho: Eu não queria te contar! – ele a encara.
Dulce: Poncho...
Poncho: Não quero assustar você!
Dulce: Assustar? Por que?!
Poncho: Dul! Acho melhor vendermos a casa!
Dulce: Que?! O que houve? Foi assaltada? Pegou fogo? Ai meu Deus!
Poncho: Não amor! – ele se ajeita na cama. - É que, tem uma coisa estranha na nossa casa! Faz dias que está lá, desde que você voltou pra casa! O Duke também vê, eu vi e, essa coisa está nos fazendo mal, principalmente ao Miguel.
Dulce: Não entendo.
Poncho: Acredita em espíritos?
Dulce: Hum, depende! – ela o encara. - Se está querendo dizer fantasmas, não eu não acredito.
Poncho: Acho que tem um espírito na nossa casa! Ou eu estou enlouquecendo! – ele suspira, encarando-a. - Sabe aquelas coisas estranhas, aquelas luzes acendendo do nada? Eu vi o que está fazendo aquilo Dulce! Eu vi! Tentei não acreditar, mas eu vi!
Dulce: Poncho? – ela começa a rir. - Está pregando uma peça em mim, não é?
Poncho: DULCE! – ele coloca as mãos no rosto, esfregando-o. - É sério! Minha cara! É de alguém que está pregando uma peça?!
Dulce: Ok ardilla! Fale baixo! – ela olha para o filho no carrinho ao lado da cama.
Poncho: Sério Dulce! Você tem que acreditar em mim!
Dulce: Eu sei, claro que acredito em você mas, também sei que você é ator. Abre o jogo vai amor! – ela sorria.
Poncho: Dul! – ele respira fundo e volta a encará-la. - Eu sai de casa, porque não dava mais pra ficar lá! Não com nosso filho! Essa assombração o machucou e...
Dulce: Espera! Machucou? – ela se vira para o filho. – Como? Onde? – se levanta indo na direção dele.
Poncho: Fez um arranhão enorme nas costas dele!- se levanta seguindo Dulce, que tirou o filho do carrinho e o levou até a cama, com cuidado para não acordá-lo. - Estou dizendo Dul, não podemos voltar pra lá!
Dulce: Juro que se aconteceu alguma coisa com o Miguel eu... - ela vira o filho de bruços após levantar a camiseta. – Poncho, não tem nada aqui!
Poncho: Como assim não tem nada?! – ele se aproxima, olhando as costas do filho.
Dulce: É! Não tem nada! Nenhum arranhão! – ela o encara. - Escute aqui Alfonso! Não ligo que faça essas brincadeirinhas bobas para me assustar, mas usar nosso filho já é demais!
Poncho: Dul, eu juro que tinha um arranhão! Enorme! – ele a encarava, confuso.
Dulce: CHEGA ALFONSO! PAROU! Estava engraçado, mas agora você está passando dos limites!
Poncho: Dulce, não estou mentindo! Por que eu faria uma coisa dessas?
Dulce: Não tenho a mínima ideia, olha Poncho...
Poncho: Dulce! Por favor!
Dulce: Boa noite! – ela coloca um ponto final no assunto. Veste novamente a roupinha em João Miguel e o devolve para o carrinho, em seguida volta para cama, puxa os lençóis e se deita de costas para o marido
Poncho: Dul? – Alfonso sentia-se ridículo diante da mulher, não imaginava que a reação dela seria tão ruim, se Dulce não acreditava nele, ninguém mais acreditaria, a não ser Christian e Joana, que conheciam toda história, mesmo assim ele admitia que era difícil de acreditar e sabia que Dulce com certeza voltaria para casa com Miguel e dali para frente ele não saberia o que fazer.
Poncho: Posso dormir com você? – se aproxima, falando baixo.
Dulce: Faça o que quiser! – ainda estava de costas para ele.

Alfonso suspirou, apagou a luz e deitou-se ao lado da esposa, começou a se aproximar, devagar, até que seu corpo estava colado ao dela, passou um dos braços por cima de Dulce, abraçando-a pela cintura, beijando-lhe levemente o rosto e a nuca.
Poncho: Boa noite ardilla! - achou que Dulce estava quase adormecendo, quando as mãos dela se entrelaçaram as suas.
Dulce: Boa noite! – ela aperta a mão dele com carinho.

Fecharam os olhos e em poucos minutos estavam diante dos portões dos sonhos.

Alfonso dormiu com um sorriso estampado em sua face, apesar da conversa dura que ele e Dulce tiveram, sentia-se feliz por tê-la em seus braços novamente, dormir e sentir que não estava sozinho na cama, ela estava ali, com ele, podia abraçá-la e protege-la.

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Comentários:

dafiniaskim > a coisa está ficando esquisita pro Poncho kkkkkk, espero que tenha entendido melhor com o capítulo de hoje hahaha, Ponchito foi sim pra Índia, mas, quem será o "fantasma" que ele viu ?!  Mais tarde tem outro capítulo ;*