Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Alfonso tomou um susto tão grande que soltou seu peso em cima Dulce, nunca imaginaria que o sogro o assusta-se mais do que o fantasma que assombrava sua casa. Dulce também se assustou, os olhos que estão fechados, logo se arregalaram. Ambos suavam, e estavam em uma posição tão comprometedora que Dulce não poderia nem dizer: "Pai não é nada do que o senhor está pensando", aliás ela não conseguiu dizer nada. Fernando olhava para os dois, chocado ao ver sua linda caçula naquela situação. Dulce e Alfonso estavam estáticos, olhando para o homem, ainda unidos, na mesma posição, paralisados.

Fernando: MEU DEUS! MEU DEUS!

Poncho: Senhor! – foi a única palavra que Alfonso conseguiu balbuciar.

Fernando: QUE POUCA VERGONHA É ESSA NA MINHA CASA?! – ele grita.

Blanca: Mas o que está acontecendo aq...VIRGEM DO CÉU!

Dulce: PAI! MÃE!CARAMBA! – Dulce cai na realidade, não sabia onde enfiar a cara. Desejou com todas as suas forças ser um avestruz para enfiar a cabeça na terra até se convencer de que aquilo não podia ser real.

Alfonso estava mais vermelho que nem um pimentão, o que ele mais temeu em toda sua adolescência, quando passava a tarde na casa das namoradas, acontecia agora, quando estava casado, não dava para acreditar.

Poncho: P-podemos explicar! - Sua cabeça girava tanto, que Alfonso nem viu que tinha acabado de se levantar nu, caminhou até os sogros. Fernando olhou para o membro do genro, mais assustado do que constrangido. Sua filha, com um homem com uma coisa daquelas? Era demais pra ele.

Blanca: ESCONDA ISSO! – afunda a cabeça no peito do marido.

Poncho: Desculpe! Desculpe! – corre para a cama, enrolando-se no lençol junto com Dulce.

Blanca: Vem Fernando! Vamos sair! Vem! - Fernando estava com a mão no peito, ainda em choque.

Fernando: Dulce María Espinoza Saviñón! - ainda falava alto. - Minha filhinha tão pequena e...AH!! QUE POUCA VERGONHA!DULCE! DULCE! ONDE ESSE MUNDO VAI PARAR?! O QUE TE ENSINAMOS?!

Blanca: VEM LOGO FERNANDO! - Puxa o marido para fora do quarto, e batendo a porta.

Dulce: VOCÊ NÃO TRANCOU A PORTA?!

Poncho: VOCÊ NÃO TRANCOU?!

Dulce: Eu entrei primeiro!

Poncho: DEUS! QUE VERGONHA! – cai deitado na cama.

Dulce: Poncho?

Poncho: Sim! – a encara, sorrindo de lado.

Dulce: Corra até a cozinha, pegue a maior faca que você encontrar e me mande embora desse mundo!

Poncho: Nossa! Credo Dulce. – ele respira fundo. - Sabia! Sabia que isso ia acontecer! Só estava esperando!

Alfonso não parava de falar, dizia que uma hora aquilo aconteceria, claro, estavam na casa dos pais dela, não podiam fazer nada, perderam a privacidade e mais blá, blá, blá. Dulce estava com a mão no peito, respirando fundo com os olhos fechados.

Dulce: Poncho!

Poncho: Claro! Onde já seu viu?! Mas eu te disse Dulce! Eu te disse! Vamos para um hotel, mas você, não! – ele a imitava. - Meus pais nos convidaram!

Dulce: Poncho!

Poncho: Ai eu aceitei! Só para te agradar! E olha só o que acontece! Olha só! – andava de um lado para o outro no quarto, agora, vestido.

Dulce: ALFONSO! – ela tosse.

Poncho: O QUE?!

Dulce: E-estou com, falta de ar!- falava pausadamente.

Poncho: Eu sei Dul, também estou assim, quem não ficaria ? Que vergonha! – ele volta a andar pelo quarto.

Dulce: Não amor, estou mesmo com falta de ar! – a voz dela parecia estar diminuindo.

Poncho: O que? Dul? – se aproxima dela, que ainda estava deitada. - Você não está bem? - Dulce balançou a cabeça negativamente. - Calma amor, respire fundo!

Dulce: Não consigo! – tosse novamente.

Poncho: Espera! Vou abrir a janela! – sai em disparada até a janela e a arreganha.

Dulce: Não! Miguel vai tomar friagem, eu quero ir ao médico!

Poncho: Ok! – se aproxima, inclinando-se e dando um beijo na testa dela. – Consegue se vestir?

Dulce: Sim!  - Com a ajuda de Alfonso, se levantou e começou a se vestir. Poncho correu até a porta do quarto.

Poncho: Dona Blanca! – coloca a cabeça pra fora, gritando pelo corredor. A mulher correu até o quarto, temendo o que encontraria dessa vez.

Blanca: Ah está vestido! – sorri. - Olha Alfonso, desculpe-nos por...

Poncho: Senhora! Pode ficar com o Miguel por favor?!
Blanca: Claro, claro! Onde vão?

Poncho: Ao médico! A Dulce não consegue respirar direito.

Blanca: Dulce? –entra no quarto caminhando até a filha. - Aqui meu amor! – segura o rosto da filha. - Seu peito está chiando!

Em menos de quinze minutos Alfonso e Dulce chegaram no hospital. Dulce estava quase desmaiando, tossia feito louca. Um médico logo correu até eles.

Poncho: Doutor! Ela não consegue respirar! o médico passa o estetoscópio nas costas de Dulce, pedindo para que ela respirasse fundo, uma enfermeira apressou-se e entregou uma bombinha de ar, Dulce praticamente arrancou das mãos da mulher, desesperada, como aquilo era horrível, respirou seguidas vezes com a bombinha e depois começou a tossir sem parar.

Médico: Hum, sintomas de bronquite!

Dulce: E-eu, tenho bronquite!

Médico: Seu pulmão está cheio, precisará fazer uma inalação.

Poncho: Já está tudo bem?!

Médico: Ainda não, preciso examiná-la.

Poncho: Posso acompanhar?

Médico: Não, é melhor ficar aqui!

Poncho: Dul?

Dulce: Tudo bem amor! – se solta dos braços dele.

Poncho: Está melhor? Vai ficar tudo bem? – segura o rosto dela, os olhos de Dulce lacrimejavam.

Dulce: Sim!

Poncho: Faz tempo que você não tinha uma crise, pensei que estivesse curada.

Dulce: Eu também. – sorri de lado.

Poncho: Está tudo bem mesmo? – acaricia o rosto dela.

Dulce: Está.

Médico: Vamos? –Alfonso deu um terno beijo em Dulce e ela seguiu o médico, deixando o marido sozinho.

Poncho: Que dia! – suspira, andando pelo corredor até as cadeiras de espera, seu celular começa a vibrar. - Alô? Não Blanca, já está tudo quase bem. – ele sorri.

Blanca: É a bronquite?

Poncho: Sim, ela está sendo atendida.

Blanca: Qualquer coisa me avise ok?

Poncho: Sim! E o Miguel?

Blanca: Acordou, teve que tomar banho.– sorri.

Poncho: A senhora não lavou a cabeça dele, lavou? Por que a Dulce disse que não pode lavar à noite, e com esse frio.

Blanca: Eu sei cuidar de um bebê Alfonso, tive três! – ela ri.

Poncho: Claro. – ele sorri. – Vou desligar, qualquer coisa te aviso!

Blanca: Ok, mande notícias!

Poncho: Ah, só um café pra me consolar hoje! 

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Comentários: 

Rebeca_Herrera > A safadeza do Poncho não tem limites kkkkkkkkkkkk

mimprincess > Continuando ♥