Fanfics Brasil - Surpresa... ou não! - Capítulo 18 Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada


Capítulo: Surpresa... ou não! - Capítulo 18

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O aniversario de Poncho seria no domingo, e os amigos já estavam organizando uma festa de arromba. Era sábado de manhã e Dulce tinha ido na casa de sua mãe contar a novidade, almoçou com ela e depois não resistiu e foi a loja que tinha ido com Poncho dias atrás, compra dezenas de roupinhas, sapatinhos, ursinho, e enchia as mãos de sacolas com coisas para o bebê, sorria todo tempo feito boba, depois foi comprar uma roupa para festa de Poncho, queria estar muito bonita pra ele no dia seguinte, no provador da loja fica se olhando no espelho imaginando como ficaria depois de uns meses com um barrigão.
Dulce: Quero ficar bem bonita pro papai amanhã bebê. – Dulce sorria olhando para a barriga e acariciando-a.
Dulce sai da loja carregada de sacolas, não conseguia nem carregar tudo, esta colocando as sacolas no porta malas do carro quando vê um rapaz vindo em sua direção sorrindo.
Daniel: Dulce!!
Dulce sorri também, era Guilhermo Ochoa, um antigo namorado e agora amigo.
Guilhermo: E ai Dulce como vai?! – O rapaz se aproxima e cumprimenta Dulce normalmente com um beijo, e no mesmo instante uma nuvem de paparazzi se forma as proximidades deles, afinal, Guilhermo também era famoso, um goleiro bem famoso e respeitado no México.
Dulce: Estou ótima e você? – Dulce sorri retribuindo o beijo e dando um terno abraço em Memo.
Guilhermo: Ótimo também! Me casei da pra acreditar?! Com a Marilia se lembra dela?
Dulce: Acredito porque eu também me casei! – Dulce sorria e mostrava o anel de compromisso em seu dedo. - A Marilia?! Que legal! E como ela esta?
Guilhermo: Pois é, fiquei sabendo pelas revistas, Poncho né?! Marilia está bem, esta aqui também. Foi levar nosso filho no banheiro.
Dulce: Filho?! Puxa! Já é papai!
Guilhermo: É, e pelo visto, você é, vai ser, ou quer ser mamãe hein? – Memo sorri apontando para as sacolas dela.
Dulce: Descobri esses dias. – Ela sorri.
Guilhermo: Parabéns! Já da pra sentir? – Guilhermo coloca uma de suas mãos sobre a barriga de Dulce.
Dulce: Não, três semanas ainda.  – Ela sorri.
Guilhermo: Bom, foi muito bom encontrar você aqui Dul, mas eu vou dar uma olhada no que o meu filhote aprontou dessa vez com a mãe dele. Toma meu telefone, vamos marcar de sair juntos, eu você a Marilia e o Alfonso! – ele sorria entregando um cartão a Dulce.
Dulce: Vamos sim, manda um beijo pra Marilia.


Guilhermo: Ok, e você manda um abraço pro Poncho .


Após a despedida, Dulce vai para casa de Mai e Christian, fica a tarde toda lá mostrando as roupinhas a amiga e conversando, volta pra casa muito tarde, era quase meia noite, Poncho já estava lá, sentado no sofá com um jornal nas mãos, sério.
Dulce: Oi amor. – Dulce coloca rapidamente as sacolas escondidas atrás do sofá, para Poncho não ver.
Poncho: Onde você estava?
Dulce: No shopping, mas eu fui pra casa da Mai depois.
Poncho: Ah no shopping é? Disso eu já sabia. – Diz ele, irônico.
Dulce: O que foi Poncho? Que cara é essa? Algum problema com a festa? – Dulce se aproxima e senta ao lado dele.
Poncho: Não problema nenhum com a festa Dulce María.
Dulce: Porquê esta me chamando de Dulce María? – Dulce o olhava.
Poncho: É o seu nome não é? – Poncho dá de ombros, ainda sem encará-la.
Dulce: Poncho, o que foi? Esta me deixando nervosa e, bom desembucha!
Poncho: Porque eu já sei o que você vem escondendo de mim Dulce.
Dulce: Já? E por que essa cara? Não ficou feliz?- Dulce o encara, achando que ele se referia a sua gravidez.
Poncho: Por que essa cara? Ainda tem a cara de pau de me perguntar?! – Poncho se levanta já irritado. - Como alguém ficaria feliz com isso? Você só pode estar brincando Dulce María! Me fazendo de idiota esse tempo todo!
Dulce: Não Poncho...Eu ia te contar, só que era para ser surpresa, pensei que.. – Dulce sentia seus olhos marejarem, coisa que ela odiava, sempre que estava nervosa ou no meio de uma discussão, começava a chorar.
Poncho: Pensou o que?!  Pensou que mentiria pra mim até quando! – Poncho começa a gritar.
Dulce: Você não esta entendendo Poncho. – Dulce se levanta ficando de frente pra ele.
Poncho: Não estou entendo o que?! Que você me enganou?! Nunca pensei que você fosse esse tipo de mulher!- Poncho sai em direção ao quarto e Dulce o segue.
Dulce: Espera Alfonso! Do que você esta falando?!  - Dulce gritava atrás dele, já chorando.


Poncho: Não se faça de idiota que eu sei que você não é! – Poncho pega uma mala e começa a socar umas peças de roupas na mesma.
Dulce: Aonde você vai? – Dulce tentava segurá-lo.
Poncho: Não interessa! – Poncho puxa o braço se soltando dela.
Dulce: Não fale assim comigo Alfonso! Agora eu nem eu sei do que você esta falando!! Eu pensei que estivesse falando do..
Poncho: Do seu amante?! Porque ? Por acaso tem outros além desse?! – Poncho joga o jornal com força na cama, na primeira pagina havia uma foto de Guilhermo beijando Dulce, e do ângulo parecia ser na boca, outra com ele com a mão na barriga dela, e a última era dos dois se abraçando, em cima das fotos a noticia “Será que Dulce Maria já se cansou de Alfonso Herrera?”.
Dulce: Você não vai acreditar nisso não é?!! Você esta cego Alfonso! Isso é uma mentira! Você mais do que ninguém deveria saber que esses jornais sempre inventam coisas sem sentido.
Poncho: Depois eu venho buscar o resto das minhas coisas! – Poncho segura sua mala e sai, batendo a porta com toda a força que possuía.
Dulce cai em um choro descontrolado, não conseguira fazer nada para impedir que Poncho partisse, estava extremamente nervosa, perdida. Ela volta até a sala e retira as sacolas de trás do sofá jogando-as em cima do mesmo e abrindo-as para olhar as roupinhas.


No mesmo instante, Poncho batia na porta dos vizinhos.
Ucker: O que foi cara? Que cara é essa? Porque essa mala?
Any: Aconteceu alguma coisa com a Dulce?
Poncho: É aconteceu sim! Descobri que a Dulce é uma mentirosa! Descobri que sou um palhaço chifrudo!
Ucker: Calma cara.
Poncho: Não me peça pra ter calma Christopher! Ou vocês ainda não viram a primeira pagina do jornal da tarde?!
Any vai até a cozinha pega o jornal e começa a ler.
Any: Esse cara aqui não é aquele ex da Dulce, Ucker? Aquele que a Dulce namorava um pouco antes de clase 406? Ela já me falou dele.
Ucker: Ah sim, é ele assim, o Memo, ele e a Dulce sempre foram muito amigos, o cara parece ser super bacana e..
Poncho: Vai ver você tomou chifre quando ficou com ela e não sabia! – Diz Poncho furioso.
Ucker: Escuta aqui Alfonso!!  Eu sempre confiei muito na Dulce!!! E acho que é o que você deveria fazer! E não ficar acreditando nessas fofocas baratas! Ou vai me dizer que eu por exemplo não posso mais abraçar a Dulce só porque já ficamos?! Deixa de ser ciumento Poncho! A Dulce não faria uma coisa dessas, ainda mais agora que..
Poncho: Que o que?
Any: Nada Poncho, nada. – Any lança um olhar para Ucker, que se cala. O celular de Poncho toca , era Christian.
Christian: Ei cara será que você poderia dar um pulinho aqui em casa? Eu comprei um vídeo game aqui e não esta querendo funcionar.
Poncho: Já estou indo Christian.
Poncho se despede de Any e Ucker e sai quando chega, quem atende é Mai.
Mai: Oi Poncho!
Poncho: Oi Maite.
Mai: Nossa, Maite?
Poncho: Nem me pergunte.. – Ele dá um beijo no rosto dela e se dirige até a sala onde Christian estava.
No apartamento de Dulce e Poncho, Dulce ainda chorava, estava agora de camisola com um lenço nas mãos e os olhos vermelhos, as roupinhas já estavam encharcadas pelas lágrimas. Após várias tentativas de ligar para Poncho, sem sucesso, ela desiste. Dulce se levanta do sofá e caminha ate o quarto a passos lentos, estava enjoada de novo, pega um banco e entra no closet, sobe em cima do banco para pegar os sapatinhos que Poncho tinha guardado em uma caixa azul em cima de uma prateleira do closet, Dulce estava descalço, como sua altura não ajudava ela se inclina, se esforçando para alcançar a caixa, ficando na ponta dos pés, estava quase conseguindo quando o banco escorrega e Dulce cai batendo a barriga com força em cima do banco caído.
Dulce: AI!!  - Ela coloca as mãos na barriga se encolhendo, sentindo uma pontada forte, seguida por uma dor insuportável, tentou se levantar mais não conseguiu, estava nervosa, chorando, deitada no chão, a caixa com os sapatinhos cai, Dulce os pega, quando sente algo quente escorrer por suas pernas, estava sangrando, Dulce entra em desespero.
No apartamento de Any e Ucker.
Any: Amor, acho que devíamos ver como a Dulce está, não sei ela nesse estado deve estar uma pilha.


Ucker: Você tem razão, vamos lá dar uma força pra ela.
Any e Ucker sobem até o apartamento de Dulce e Poncho, tocam a campainha, ninguém atende.
Any: Será que esta dormindo?
Ucker: A Dulce nunca foi de dormir cedo. - Ucker coloca a mão na maçaneta da porta. - Esta aberta olha, vamos entrar?
Any: Claro! – Ela entra seguida por Ucker, olham para os lados e veem uma porção de roupinhas espalhadas pelo sofá. - Dulce? – Any a chamava mas sem obter resposta.
Ucker: Será que ela saiu?
Any: Não ia deixar a porta aberta né Uckerzito! Deve estar no quarto.
Any e Ucker caminham até o quarto, Any bate na porta do banheiro.
Dulce: Any? – Dulce a chama com uma voz baixa e embargada pelo choro.
Any: Dulce? Esta tomando banho? – Ela bate na porta, mas não ouve o chuveiro ligado, caminha até o closet e entra.
Dulce: Any, por favor me ajuda. A voz de Dulce era baixa e ela chorava com as mãos na barriga e com as pernas e a camisola banhadas de sangue, Any arregala os olhos.
Any: AI MEU DEUS DULCE!!! Ucker! CHRISTOPHER! – Any gritava, Ucker aparece correndo no quarto.
Ucker: DULCE!! Ah meu Deus! Eu vou chamar uma ambulância!
Dulce: Any.  – Dulce soluçava, estava com o rosto molhado e com as mãos meladas de sangue segurando os sapatinhos do bebe. - O bebê... – Dulce não conseguia falar. - Eu sinto que, eu, está doendo e..- Dulce estava quase subconsciente.
Any: Fique calma Dul, a ambulância já vem. Any estava abraçada a Dulce apoiando a cabeça dela em suas pernas.
Ucker: Vou ligar para o Poncho.
Dulce: Não! Ele... não...
Ucker: Ok, está bem Dul, não vou ligar então. Calma tá?
Na casa de Christian, Poncho e o amigo conversavam, Poncho não tinha contado nada para os amigos, Mai entra na sala com um balde de pipocas.
Mai: Pipoca pronta! Porque não trouxe a Dul, Poncho?
Poncho não responde, Mai continua.
Mai: A Dulce, veio aqui em casa hoje, ficamos um tempão conversando, ah olha entrega isso aqui pra ela. – Mai entrega o cartão de Guilhermo a Poncho.
Poncho: O que é isso?
Mai: O cartão de um amigo que ela encontrou hoje no shopping, esqueceu aqui, um amigo antigo da Dulce, ela me falou dele, parece ser gente fina, e ele convidou vocês pra almoçarem com ele e a esposa que é uma amiga da Dulce também.
Poncho: O que? – Poncho se vira encarando Mai.
Mai: Leva o cartão pra Dulce, ela esqueceu. E o cara parece ser bacana. – Mai sorri.


Poncho põe a mão à consciência e se recorda de tudo o que disse para Dulce em um momento de ciúme doentio, e acabara de se dar conta do quão ridículo havia sido, não tinha deixado nem ela falar nada, se sentia um idiota, pega o telefone e liga para Any e Ucker, ninguém atende.
Poncho: Eu tenho que ir. – Poncho se levanta já caminhando para a porta.
Christian: Mas já?! Você nem chegou!
Poncho: Eu explico depois gente. – Poncho sai em disparada para a porta
Mai: Manda um beijo pra Dul, fala pra ela que depois eu devolvo as botas que ela me emprestou! – Quando Mai termina de falar Poncho já havia saído.
No apartamento de D&P a ambulância chega, os paramédicos colocam Dulce na maca e a levam para ambulância, Any chorava.
Any: Podemos ir com ela?
Paramédico: Não, não será possível. Pode nos acompanhar com seu carro se quiser.
Any: Vamos Ucker!
Ucker: Não vamos avisar o Poncho?
Any: Avisamos no caminho. – Any puxava Ucker pelas mãos.
Poncho está chegando no condomínio quando abre passagem a uma ambulância,. Pega as chaves do apartamento e sorri ao ver a porta aberta, essa tinha sido a primeira mania de Dulce que ele tinha descoberto depois de casados, ela vivia esquecendo a porta aberta, entra e vê as roupinhas espalhadas, fica confuso.
Poncho: Dulce? – ele caminha pelo apartamento.- Precisamos conversar, eu fui um idiota, por favor me escute. Dulce? – Ele olha ao redor.- Estranho.
Entrou no quarto e estranhou não ver Dulce ali, algumas roupas estavam jogadas sobre a cama, caminha ate o closet.
Poncho: Deve estar se trocando... Dulce?
Entra da alguns passos à frente e vê o banco caído, com uma mancha enorme de sangue no chão, e os sapatinhos de veludo também ensanguentados, ao ver aquilo sente um nó apertar sua garganta.
Poncho: Dulce? – Poncho entra no banheiro, já em desespero,  mas nada de Dulce. - DULCE?! – Poncho andava pelo apartamento em busca dela mas nenhum sinal. Seus olhos se enchem de lágrimas, com medo e pensando no pior, nesse instante seu celular toca.
Any: Alô, Poncho.
Poncho: Any! Any você sabe onde a Dulce esta?! Tem sangue aqui no quarto e, Any porque você está chorando? O QUE ACONTECEU?! – Poncho estava completamente nervoso.
No hospital Ucker pega o telefone da mão de Any que não conseguia falar.
Ucker: Alô Poncho, calma. Olha a Dulce sofreu um acidente e..
Poncho: O QUE?! Não. ONDE ELA ESTA?! – Poncho gritava, deixando Ucker surdo do outro lado da linha.
Ucker: Calma Poncho, olha vou te passar o endereço do hospital que estamos.
Poncho anota o endereço tremendo, arranca qualquer casaco do cabide e sai desesperado, quando chega no hospital Christian e Mai também estavam lá.
Poncho: Onde ela está?! Eu quero vê-la. – Poncho se aproxima dos amigos ofegante, e sai em direção ao corredor.
Christian: Calma cara! Não pode entrar ai! – Christian o segura. - Sente aqui. Não adianta ficar nervoso agora.
Poncho: Any! O que aconteceu Any?! – Poncho se solta de Christian caminhando até Any.
Any: Ah Poncho. Any estava com os olhos vermelhos e o rosto inchado. - Um pouco depois que você saiu lá de casa, nós resolvemos ver como a Dulce estava, e a porta estava aberta e... – Any volta a chorar.
Poncho: Fala!- Poncho a encarava, já com lágrimas brotando dos olhos.
Any: E entramos achamos que a Dulce não estava em casa mas, quando entrei no closet de vocês a Dulce estava caída, - Any falava vagarosamente, todos a olhavam aguardando que ela contasse tudo.-  Estava encolhida e, tinha sangue, Poncho eu acho que..- Ela para de falar.
Poncho: O que foi?! 
Any: Acho que a Dulce perdeu o bebê.
Poncho: Bebê?! Que bebê? – Ele olhava envolta, reparando no rosto dos amigos. - A Dul, está grávida? Eu, eu vou ser pai?
Mai: É Poncho. Ela ia te contar na festa do seu aniversário. Queria fazer uma surpresa.
Poncho: Eu... a Dulce não... eu... É o melhor presente que..- Poncho não sabia o que estava sentindo, era um misto de alegria e preocupação, talvez até mesmo culpa, por ter causado um escândalo sem motivos.
Any: Poncho, a Dulce disse que sentia que... ai vem o médico.  – Todos se viram para o médico.
Dr. Puentes entra na sala de espera.
Poncho: Doutor! Como, como a Dulce esta?! E nosso filho?!  - Poncho se levanta, segurando o médico pelo jaleco.
Dr. Puentes: Calma Senhor. Sua esposa vai ficar bem.
Poncho: Graças a Deus. – Poncho suspira aliviado.- E...nosso bebê?
Dr. Puentes: Olha... – Ele faz uma pausa, olhando diretamente para Poncho, que já sentia seus olhos se encherem de lágrimas novamente. – Sinto em dizer que o bebê a Dulce perdeu, não conseguiu segurar, já tinha perdido muito sangue quando chegou aqui e não podíamos fazer mais nada. Eu sinto muito.
Poncho: Não, não pode ser. – Poncho sente seu coração se despedaçar, era como se o mundo tivesse caído em sua cabeça. – Não, não, NÃO! – Ele dá  um soco forte no sofá, se sentia o pior ser humano da terra, por seu ciúme idiota tinha brigado com a mulher que amava, tinha gritado e ofendido ela, pior por culpa dele tinham perdido o filho que ele tanto queria. A culpa foi minha! Eu sou o culpado de tudo!- dizia ele chorando. - Se eu não tivesse sido tão estúpido! Droga! O que foi que eu fiz?! A Dulce estava tão feliz, tão sorridente nesses últimos dias... era por causa do bebê. – Poncho se senta no sofá, levando as mãos até o rosto.
Christian: Calma cara. – Christian se senta ao lado dele.
Poncho: A Dulce jamais vai me perdoar! – Poncho levanta o rosto, olhando para Christian.
Ninguém sabia direito o que dizer, Mai e Any também choravam, Ucker e Christian não sabiam como consolar o amigo.
Ucker: Vocês terão outro filho Poncho, você vai ver, nossos filhos ainda vão brincar juntos.
Poncho: Posso ver a Dulce? – Poncho pergunta após alguns minutos, se aproximando do médico.
Dr. Puentes: Ela esta inconsciente ainda Alfonso, desmaiou na ambulância.
Poncho: Por favor doutor, eu preciso vê-la, por favor.
Dr: Tudo bem mas, não tente acorda-la e se ela acordar não a force a nada ! Absolutamente nada.
Poncho: Claro...claro. – Poncho passava as mãos no rosto, secando as lágrimas, e se vira olhando para os amigos.
Mai: Nós vamos ficar aqui Poncho. Não é bom entrar todos de uma vez.
Ucker: Eu vou buscar um café pra gente.
Poncho caminha até o quarto, para em frente à porta por alguns breves segundos com a mão na maçaneta, pensativo, quando entra Dulce ainda estava dormindo, com roupa de hospital, os cabelos soltos, o rosto pálido e os lábios sem cor, tinha o soro preso no pulso e um medidor cardíaco no dedo, Poncho sentiu um aperto no coração, odiava saber que Dulce estava assim por culpa dele, tão fraca e frágil, ele caminha até a cama e puxa uma poltrona para se sentar, chorava mas limpava as lágrimas, queria manter a calma caso Dulce acordasse, pegou uma das mãos dela que estavam frias, e entrelaçou nas suas, ficou em silêncio, tinha prometido no altar diante dos amigos e da família dela que a faria feliz, faria todos os seus dias ao lado dele felizes, e agora, além de ter feito ela chorar e sofrer, por sua culpa ela tinha sentido dor, e estava naquele estado.


Eram 3 horas da manhã. Poncho continuava na mesma posição estava com sono, sentiu que Dulce se revirava na cama, estava acordando, Dulce abre os olhos devagar, Poncho sorri, Dulce olha para ele, seu semblante era triste e seu olhar não tinha brilho algum, ela fica alguns minutos olhando pra ele sem dizer nada, vê que Poncho estava segurando sua mão e a solta, se vira devagar na cama, ficando de costas pra ele, Poncho olha para baixo, não diz nada, ele se aproxima tira uma mecha dos cabelos dela do rosto, acariciando o rosto de Dulce, mas ela empurra a mão dele, Poncho entende o recado e se levanta saindo do quarto.
Any: E ai Poncho? – A voz de Any era baixa, ela tomava cuidado para não acordar Ucker, que dormia no seu colo.
Poncho: Ela acabou de acordar.
Any: E por que você saiu agora?
Poncho: Parece que a Dulce não quer me ver Any . – A voz dele era rouca, ele se senta cansado encostando a cabeça nas costas do sofá. Não quer que eu fique com ela.
Poncho: Doutor a Dulce acordou. - ele diz enquanto o médico se aproxima.
Dr: ótimo eu vou fazer alguns exames nela, com licença.



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Autor(a): HerreraHD

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 216



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  • HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51

    Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha

  • kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08

    Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais

  • kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56

    Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA

  • kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15

    Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA

  • kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12

    Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa

  • dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37

    Continua!!!

  • kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04

    será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA

  • dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19

    Miguel e um fofo!!! Continua

  • beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59

    POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!

  • beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13

    Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!


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