Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Poncho: Não fique assim Mai! Ela me pareceu bem, está rindo, pulando, como sempre! – sorri, tentando reconfortar a amiga.

Mai: Eu sei! – suspira. - É que só de pensar que...- ela se cala. - É difícil Poncho foi um baque!

Poncho: Imagino! Deveriam ter nos contado.

Mai: Não queremos incomodá-los com nossos problemas! E também nem quero que ninguém fique sabendo e sinta pena da minha filha.

Poncho: Que coisa horrível você disse, Mai! Sabe que não somos assim! Quero ajudar e a Dulce, a Any e o Ucker estão preocupados com vocês.

Christian: Poncho, você prometeu! Não vamos falar disso agora, por favor!

Poncho: Ok! – suspira, sente seu celular vibrando. – Oi amor, já saiu?

Dulce: Já! Onde você se meteu?

Poncho: Eu, bem, vim tomar um café! – encara os amigos.

Dulce: Assim não vai conseguir dormir depois Poncho! – sorri.

Poncho: Isso é conversa Dul. – ele sorri.

Dulce: Estou indo pra cafeteria te encontrar, ok?

Poncho: Não amor, eu já estou indo ai, fique onde está.

Dulce: Tudo bem, estou no banco da entrada.

Poncho: Chego ai em dois minutos. – sorri, desligando.

Mai: O que fazem aqui, Poncho?

Poncho: Dulce passou mal de bronquite, teve que fazer inalação, mas parece que já está tudo bem. – sorri de lado. - Bom eu vou indo! – abraça Mai dando um beijo na testa da amiga. - Por favor qualquer coisa, qualquer coisa mesmo que precisem, não deixem de me ligar! – despede-se de Christian com um abraço. - Amanhã dou uma passada lá na casa de vocês para ver a Mariana.

Christian: Obrigado Poncho!

Poncho: Contem comigo!

Após se despedir dos amigos, sai em disparada em busca de Dulce e quando chega a recepção do hospital, a encontra Dulce sentada, com a cabeça para trás e os olhos fechados, ele se aproxima e se senta ao lado dela.

Poncho: Você fica linda dormindo! – sorri.

Dulce: Ã? – abre os olhos, assustada.

Poncho: Dorminhoca! – sorri, beijando o rosto dela. – Como se sente?

Dulce: Apenas estava descansando os olhos. – sorri, bocejando. – Estou melhor amor.

Poncho: Então vamos pra casa?

Dulce: Vamos! – sorri, levantando. – Amor, só foi tomar café?

Poncho: Sim! – se levanta, desviando o olhar do dela.

Dulce: Mesmo?

Poncho: Claro ardilla! – sorri, abraçando-a de lado. – Vamos, está tarde e sua mãe está com o Miguel! – começam a caminhar. – Ah, falando nisso, precisamos conversar!

Dulce: Então fale. – sorri, abraçada à ele, saindo do hospital

Poncho: Amanhã conversamos! – beija a cabeça dela. - Vamos porque você está com sono. – sorri, arrastando-a.

Pegaram trânsito lento no caminho e uma hora depois estavam de volta a casa dos pais de Dulce. Quando entraram no quarto, João Miguel já dormia sossegado em seu berço. Dulce beijou o bebê e puxou a corda de um cachorrinho de pelúcia que tocava música. Alfonso tirou a blusa e puxou a coberta para se deitar.

Dulce: Não vai se trocar?

Poncho: Não! Estou com muito sono pra conseguir colocar um pijama! – se deita. Dulce suspirou, sentou-se na cama, olhando para Alfonso que estava de costas para ela com os olhos fechados, caminhou até ele de joelhos, apoiando as mãos nos ombros do marido, deitou-se ao lado dele, enlaçando-o por trás.

Dulce: Amor, desculpe!

Poncho: O que disse? – se vira para ela.

Dulce: Desculpe!

Poncho: Por que? – sorri de lado.

Dulce: Você está com sono e é culpa minha.

Poncho: Dulce, que bobeira! – ele ri, acariciando o rosto dela.

Dulce: Então me abrace bem forte pra eu saber que está tudo bem. – sorri, acariciando a barba dele. Alfonso sorriu e a puxou para si, abraçando-a e os cobrindo.

Poncho: Melhor? – sorri, beijando o nariz dela.

Dulce: Muito! – sorri de lado, se ajeitando no peitoral do marido.

Eram quatro horas da manhã quando Dulce acordou para ir ao banheiro, coçou os olhos, colocou os chinelos e caminhava até o banheiro quando viu Alfonso de pé em frente à janela e com os dedos fazia desenhos no vidro embaçado por sua respiração. Dulce se aproximou.

Dulce: O que foi amor? Por que está aqui em pé?

Poncho: Acho que perdi o sono. – sorri de lado, olhando através da janela.

Dulce: Achei que estivesse com sono. – sorri, se aproximando dele e o beijando nas costas, em seguida envolve seus braços em torno do marido, escorando o queixo nas costas dele. - Por que está acordado?

Poncho: Estou com sono, mas não consigo dormir! – suspira, acariciando os braços dela que estavam envolta de si.

Dulce: Por que? Algum problema?

Poncho: Não!

Dulce: Está escondendo alguma coisa de mim?

Poncho: Estou! - ele quase sussurra.

Dulce: E o que seria? – ela estranha a resposta dele, soltando-o e o virando para si.

Poncho: Estou escondendo, mas a culpa não é minha! E não me pergunte porque não posso te dizer o que é. – a encara.

Dulce: Ah, é uma surpresa então? – sorri. - O que está aprontando?

Poncho: Nada Dul, não é surpresa! É um problema de outras pessoas, mas que está me incomodando um pouco, não se preocupe com isso. – sorri, puxando-a para si e a beijando na testa.

Dulce: Hum, tudo bem então! – dá de ombros. - Se não quer me dizer, tudo bem! – sorri, acariciando os braços dele.

Poncho: Mesmo?

Dulce: Mesmo!

Poncho: Não vai gritar, xingar, chantagear? – sorri, fingindo surpresa.

Dulce: Claro que não, falando assim você até me ofende! – ela ri. - Quem vê pensa que sou uma carrasca.

Poncho: Desculpe, estava brincando.

Dulce: Certo, mas venha se deitar. – o puxa pelas mãos. - As coisas não se resolvem com uma noite mal dormida! E nem com vontade de fazer xixi. – ela o solta e corre para o banheiro. Poncho sorri e caminha até o berço do filho.

Poncho: Que barra! Filhão, papai não saberia o que fazer se acontecesse com você! – acaricia o rosto do filho.

Quando Dulce saiu do banheiro, Alfonso ainda não estava na cama, permanecia em pé, dessa vez ao lado da porta.

Poncho: Dul! – se vira para ela.

Dulce: Oi?

Poncho: Vou te contar o que acontece.

Dulce: Amor, não se sinta na obrigação de me contar nada que tenha haver com a vida de outra pessoa.

Poncho: Mesmo se fosse de pessoas que amamos muito?

Dulce: Do que está falando? - o encara, se aproximando.

Poncho: Antes, você tem que me prometer que não vai contar absolutamente nada a ninguém ok? Nem a Any, nem a sua mãe, irmãs, ninguém.

Dulce: Caramba Poncho, não me assuste.

Poncho: Prometa. – a encara.

Dulce: Eu prometo.

Poncho: Ok! – ele suspira. - Lá no hospital, aconteceu uma coisa...

Dulce: O que? O que houve?

Poncho: Espera! – revira os olhos. - Vou acabar de falar e depois você fala!

Dulce: Ok! – cruza os braços, impaciente.

Poncho: Aconteceu que, quando eu estava indo tomar um café quando vi o Christian.

Dulce: Você viu o Christian, e o que tem isso?

Poncho: Ele estava no hospital Dul, e quando ele me viu, disfarçou, fingiu que não tinha visto, então eu o chamei e ele simplesmente começou a correr.

Dulce: Estranho, por que será?

Poncho: Eu o segui e percebi que ele estava chorando, na verdade ele não podia nem esconder, estava com a cara toda inchada e vermelha.

Dulce: Caramba, o Christian chorando?

Poncho: Ele não queria dizer o porque, ai me fez prometer que não contaria à ninguém, nem a você mas aqui estou eu abrindo a boca. – suspira, coçando o próprio rosto.

Dulce: Ok, eu entendi! Agora fala! Por que ele estava lá?

Poncho: A Mari está doente.

Dulce: Doente? O que ela tem?

Poncho: Está com um problema nos rins!

Dulce: É grave?!

Poncho: Parece que sim! Foi por isso que voltamos mais cedo da Índia, por isso que a Mai e o Christian estavam tão sérios e tão afastados. Mariana está internada desde que voltamos.

Dulce: Então é grave! Caramba! Por que esconderam isso?! – andava de um lado do outro no quarto.

Poncho: Foi o que eu disse! Alegaram que não queriam incomodar.

Dulce: Somos padrinhos Poncho!

Poncho: Eu sei disso!- dá de ombros. - Olha Dul, a Mai e o Christian querem evitar que a imprensa saiba!

Dulce: Sei mas, precisavam esconder dos amigos?!

Poncho: Foi o que eu disse, mas eles pediram, temos que respeitar, são nossos amigos.

Dulce: Sim, mas estou chocada.

Poncho: Também fiquei! Não queria comentar nada com o Christian mas, esse problema não é nada fácil, um amigo do meu tio morreu de insuficiência renal.

Dulce: Morreu? Credo Alfonso! Nem fale uma coisa dessas.

Poncho: Eu sei, uma criança tão pequena! – ele olhava para a esposa, cujos olhos estavam se enchendo de lágrimas. – Não ardilla, não chore! – se aproxima, abraçando-a.

Dulce: Tadinha Poncho! – o abraça com força, deixando as lágrimas escaparem.

Poncho: Mas eu a vi, e ela apesar disso, está bem, estava alegre e sorridente apesar de estar a dias em um hospital. – ele sorri.

Dulce: Até agora! Poncho eu quero vê-la, amanhã vamos no hospital e...
Poncho: Ela vai ter alta amanhã.

Dulce: Ótimo, podemos ir na casa da Mai então.

Poncho: Eu sim, você não.

Dulce: Por que?! Poncho!

Poncho: Tecnicamente, é como se você não soubesse de nada.

Dulce: Mas...

Poncho: Você prometeu!

Dulce: Prometi não contar a ninguém, e não dizer a Mai e ao Christian que você me contou.

Poncho: Nem pensar! Sua promessa inclui sigilo total! O Christian vai ficar chateado se souber que contei!

Dulce: Ok, tudo bem. Mas isso é uma besteira, e é só pra você não ficar mal com ele! – respira fundo. - Vamos dormir, vai. – o puxa pelas mãos até a cama.

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Comentários: 

Rebeca_Herrera > Até que a Dul foi bem compreensiva kkkkkkk está controlando mais a raiva nnnn