Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Ainda segurando-a, Alfonso a beijou, com força e vontade, pressionando seus lábios contra os dela, que fechou a boca, esnobando. Poncho não desistiu, com seu corpo a prendeu contra parede e segurando o rosto de Dulce, continuou a beija-la, abrindo a boca dela e a invadindo com sua língua, sem autorização.
Dulce batia com força nos ombros dele, tentando se desvencilhar, Alfonso continuou, agarrando-a pela cintura, sem manifestar reação com os socos e tapas que recebia.

Dulce: P-PARA! – consegue dizer. – Alf... - Poncho não deu tempo e a sufocou com outro beijo, caindo com ela sobre o sofá.

Poncho: Besta! – sorri encarando-a, segurando –a pelos pulsos.

Dulce: Imbecil! Assim você me machuca! Ah me solta seu animal! Solta! – o encarava. - SOLTA! – ela grita, debatendo-se, Alfonso ria, apertou mais os pulsos dela, de forma que Dulce não conseguisse mais se mover. - Tarado! Nojento! Vou te processar por abuso sexual!

Poncho: Sou seu marido! Isso seria cômico! – ele ria.

Dulce: Ignorante! Você está me forçando!

Poncho: Eu forçando? Amor, não estou forçando nada, você está me beijando de boa vontade.

Dulce: Você não bate bem! Ficou louco mesmo. – ela o encarava, perplexa.

Poncho: Só por você. – sorri, beijando o queixo dela.

Dulce: Está se aproveitando da sua força masculina! Isso é covardia!

Poncho: Não estou.

Dulce: Pare Alfonso! Parou! Que droga! Coisa sem graça! SOLTA MEU BRAÇO! ACABOU!

Poncho: NÃO! – ele grita. Dulce olhou pra ele assustada, parou de gritar, com o peito arfante, as mãos e o corpo ainda presos. Poncho nunca havia gritado tão insanamente, ficou olhando pra ele, nos olhos, com medo.

Breves minutos se passaram, até que Dulce sentiu as mãos quentes dele lhe acariciando o rosto, com leveza. Alfonso era louco? Qual era a dele?

Dulce: A-Alfonso... - Poncho não respondeu, passou seus lábios sobre os dela, com carinho, sentindo a respiração quente de Dulce em seu rosto, beijou-a ainda voraz, mas dessa vez foi correspondido, Dulce se deixou seduzir, rendendo-se ao marido e colocando uma das mãos na nuca dele, aproximando mais seus corpos, Poncho arrepiou-se, excitado e com um ar vitorioso, Dulce, inocente, caíra no seu joguinho de sedução, pois era óbvio que ele jamais a forçaria em nada do que ela não quisesse.

Não conseguiam parar de se beijar, atacavam-se no sofá, em pleno camarim. Alfonso deslizou as mãos por baixo da blusa de Dulce, que agarrava o moletom dele com força. Tiravam as primeiras peças de roupa, quando ouviram a porta se abrir, separaram-se rápido, passando as mãos nos cabelos, ajeitando as vestes.

Dulce: Quem está aí? – ela olha pra porta aberta, mas não havia ninguém.

Poncho: Deve ter sido o vento! – sorri, puxando-a para si, enterrando o rosto no pescoço dela.

Dulce: Não Poncho chega! – ela o empurrava. - Aqui não! – sorria.

Poncho: Mas amor! –ele faz bico.

Dulce: Amor, é sério. – sorri ajeitando o cabelo dele, que estava novamente grande.

Poncho: Ah, uma semana que não tenho você! - distribuía beijos pelo rosto dela.

Dulce: Uma semaninha Alfonso! Sossegue! – sorri, empurrando-o novamente.

Poncho: Não temos mais tempo para nós!

Dulce: Eu sei amor, mas aqui? Não é a hora e nem o lugar mais apropriado.

Poncho: Então vamos pra casa! – abre um largo sorriso.

Dulce: Não, lá o fantasma vai te pegar! – começa a rir.

Poncho: Dulce parou! – Alfonso se endireita na hora. - Não brinque com isso por favor, não gosto que tirem sarro da minha cara quando a coisa é séria.

Dulce: Ok amor, desculpe. – ela sorri de lado, sentando virada de frente para ele. – A propósito, não pense que me esqueci o assunto dos meus pais, viu? Conversaremos sobre isso depois!

Poncho: Dul, meu amorzinho, esqueça isso! – sorri, acariciando os joelhos dela.

Dulce: Você não presta Poncho! – sorri, abraçando-o. - Só esqueço com uma condição?

Poncho: O que você quiser!

Dulce: Terá que pedir desculpas ao meus pais.

Poncho: Hum...- ele a encara brevemente. – Fechado. – sorri, segurando o rosto dela e lhe dando um beijo.

Dulce: Bebê! – sorri, brincando com os cordões do moletom dele após o beijo. - Eu tive uma ideia.

Poncho: Ih, lá vem.

Dulce: Besta! – sorri, dando um tapinha no peito dele. - Que tal irmos para praia no próximo fim de semana?

Poncho: Essa é uma boa ideai! – comenta, sem muito animo.

Dulce: Hum, não parece. – o encara.

Poncho: É sim ardilla. – sorri de lado. - Estou morrendo de vontade de tomar um banho de mar.

Dulce: Então por que esse desanimo?

Poncho: Não é isso, é o trabalho! Não falo por mim, mas por você, e os compromissos coma banda? Olha do jeito que o Pedro está, acho difícil ele dar o fim de semana livre a vocês.

Dulce: Já se equivocou amor. – ela sorri.

Poncho: Por que?

Dulce: Teremos shows na terça, quarta e sexta, quinta teremos ensaio com o Carlos e graças a ele, o Pedro nos deu o fim de semana.

Poncho: Como assim?

Dulce: Ah, não sei se deveria estar te contando isso mas, faremos um show no distrito segunda-feira e o Pedro alarmou toda imprensa dizendo que os fãs teriam uma surpresa.

Poncho: Que surpresa?

Dulce: O Carlos.

Poncho: De novo esse cara?!

Dulce: Calma Poncho, eu só...

Poncho: Calma nada! Ultimamente você tem falado muito sobre esse babaca!

Dulce: Vai começar a fazer cena? – o encara séria.

Poncho: Ok. – ele respira fundo. - É que me irrita saber que esse cara tem passado mais tempo com você do que eu!

Dulce: Por isso estou dizendo para irmos a praia, mas você ainda não me respondeu, então... – dá de ombros.

Poncho: Nós vamos! Sexta a tarde eu tenho uma reunião de elenco, mas podemos ir à noite. – sorri, acariciando o rosto dela.

Dulce: Legal! – sorri. - Ah, não vamos sozinhos!

Poncho: Claro que não, levaremos o Miguel. – sorri.

Dulce: Poncho!

Poncho: E o Duke, temos que passar mais tempo com nosso cachorro também, o coitado está abandonado.

Dulce: Estou dizendo que quero convidar mais pessoas pra irem com a gente.

Poncho: Quem?

Dulce: A Any e o Ucker, Mai e Christian com a Mari!

Poncho: Amor, esqueceu o que eu lhe disse ontem? Sobre a Mai e o Christian, a doença da Mari?

Dulce: Claro que não!

Poncho: Parece que sim, os dois estão arrasados com essa doença da menina, com mil e uma preocupações e você quer que eles nos façam companhia na praia?

Dulce: Sim. – ela dá de ombros.

Poncho: Dul!

Dulce: Achei que seria uma maneira de relaxarem um pouco, não sei, o tratamento da Mari ainda não começou então, achei que seria legal pra ela também, estamos sempre prometendo leva-la a praia, mas se você acha chato, tudo bem.

Poncho: Não Dul, não é isso. – sorri. - Acho que a Mai e o Christian nem aceitariam o convite, e eles não podem saber que te contei. – aperta o nariz dela.

Dulce: Já sabem!

Poncho: Que? – a encara, pasmo.

Dulce: Conversei com eles hoje.

Poncho: Como assim?! Você disse que fui eu que contei?!

Dulce: Claro!

Poncho: Sua fofoqueira!

Dulce: Não me ofenda Poncho! A Mai e o Christian nem ligaram e, se quer saber, Any e Ucker também já sabem.

Poncho: Contou pra eles também! Dulce! Era segredo de estado! Onde esse mundo vai parar? Será que não posso confiar na minha esposa?!

Dulce: Não sei pra que esse estresse, mais cedo ou mais tarde todos ficaríamos sabendo, e foi a Mai que contou pra Any, que contou pro Ucker, que disse que não contaria a ninguém.

Poncho: Mulheres! – apoia as mãos na cabeça.

Dulce: Ah, relaxa Amor. – sorri.

Poncho: Eu vou ser o fofoqueiro da turma, mas a porra toda já está comprometida!

Dulce: Ai que boca suja Poncho, credo!

Poncho: Que vê pensa que você nunca fala palavrão. – a encara, ainda emburrado.

Dulce: Falo, raramente! Temos que nos policiar.

Poncho: Santinha!

Dulce: E a praia como fica? – o encara.

Poncho: Cheia de areia e água salgada! – sorri.

Dulce: Idiota! Sério Poncho!

Poncho: Bom, prometi a Mari que a visitaria hoje, podemos aproveitar e convidá-los, só resta saber se aceitaram.

Dulce: Ok. – sorri.

Poncho: Vai convidar mais alguém?

Dulce: Não sei! – sorri, fingindo pensar. - E o Carlos?

Poncho: QUE?! Ficou louca, Dulce?! Nem pensar! Esse cara não! Mal o conhecemos! Não tem intimidade conosco! Não e NÃO!

Dulce: Brincadeirinha seu besta. – sorri, apertando o rosto dele.

Poncho: Isso, vai provocando. – sorri, encarando-a.

Dulce: Vou falar com a Any e o Ucker. – sorri, se levanta dando um beijo na testa dele e se retira.

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