Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Maluco do Carro: SAI DA FRENTE!

Poncho: PASSA POR CIMA! - O cara acelerou um pouquinho batendo na traseira do carro de Poncho. - AGORA ESSE BABACA ME PAGA!

Dulce: Alfonso! Chega! Parou! Que droga, pra que arrumar confusão?!

Poncho: Você viu Dulce! Ele estava errado! Foi ele quem começou!

Dulce: E se o homem for um marginal e...

Poncho: Não viaja Dulce! Eu sei com quem eu me meto, não está vendo que é um tonto que pega o carro do pai pra pagar de bonzão com as garotas e faz merda no trânsito?!

Dulce: Que seja! Vamos embora que nossos amigos já devem ter chegado e...

Poncho: O cara bate no meu carro e eu vou ficar quieto?! Nem ferrando! – tira o cinto novamente, abrindo a porta e saindo. - VEM MANÉ! - chama o rapaz para briga. Invocado o homem saiu do carro, xingando Alfonso e a mãe dele de todos os palavrões. - Filho da mãe! Se acontecesse alguma coisa com meu filho e minha mulher você ia para cadeia!

Maluco do Carro: Que mulher? – ele ri.

Poncho: A MINHA!

Maluco do Carro: Ah! Essa gostosa ai?! – aponta para Dulce. – Coitada, tão boa e casada com um cara desses! Olha gata se você quiser te dou uma carona no meu carro, estou com a minha amiga e vamos a uma festinha animada, se você quiser vir, mulher não paga, se bem que você é cheia da grana, famosa, Dulce María! – ele ri. - Meus amigos vão adorar se eu chegar com você por lá! - O sangue de Poncho sobe, furioso ele avança no rapaz derrubando-o com um gancho de direita.

Dulce: Poncho! – Duke começa a latir dentro do carro.

Poncho: NÃO ABRA A BOCA PARA FALAR DA MINHA MULHER, SEU SUJO!
Dulce: Alfonso, chega! – sai do carro as pressas, corre até Alfonso e o puxa pelo braço com dificuldade, de volta ao carro. O rapaz se levanta, com a boca sangrando, partindo para cima de Poncho, dando um soco no nariz dele, que também começa a sangrar. A mulher que o acompanhava sai do carro, tentando apartar a briga junto com Dulce.

Poncho: Pra você deixar de ser folgado! - estava com o nariz sangrando, empurrando o cara e dando as costas.

Maluco do Carro: Ih qual é?! Ficou com medo de levar uma surra?! – Tentava provocar. Alfonso para no meio do caminho e parte para cima do rapaz novamente e os dois rolam no chão se batendo.

Dulce: ALFONSO! - Tentava puxar o marido, não conseguia.

Ainda brigavam, quando ouviram a sirene de uma carro de policia, uma das dezenas de telespectadores que assistiam a luta, devia ter chamado os policiais da estrada. Os homens desceram do carro de farda, um deles segurou Alfonso e o outro segurou o rapaz.

Dulce: Era só o que faltava!

Policial: O que está acontecendo aqui?!

Poncho: Esse filho da mãe ! Folgado!

Maluco do Carro: Fominha!

Poncho: Fominha é você!

Policial 2: CHEGA! Vai todo mundo pro xadrez!

Poncho: Que?! Nem pensar! O errado aqui é ele!

Maluco do Carro: Se ferrou! – volta a rir.

Poncho: Cale a boca! Escute aqui policial, esse cara estava vindo pelo acostamento e cortou a minha frente! Quase bati!

Policial: Isso não é motivo para sair rolando no meio da estrada, aos socos e pontapés! Deveria ter anotado a placa e denunciado!

Poncho: Mas...

Policial 2: Mas nada! Todo mundo pra cadeia! Agora! - Um terceiro policial saiu do carro, era baixo e um pouco acima do peso, os botões de sua farda estavam quase estourando na altura da barriga, comia um pacote de batatinhas.

Sargento: O que houve?

Policial: Esses rapazes senhor, brigando no meio da estrada.

Sargento: Hum, entendo, de quem é a culpa?

Poncho: Dele!

Maluco do carro: Dele!

Acompanhante do Maluco: Dos dois!

Sargento: Hum, você não é, Alfonso Herrera? Aquele menino de Rebelde?
Poncho: Sou sim!

Sargento: Ah! Minha filha te adora! Está super tristinha porque você saiu da banda! Fez quinze anos ontem e queria que eu o contratasse para dançar a valsa com ela, coitadinha, isso custaria uma nota sabe. – ele ria.

Poncho: Sei, mande os parabéns pra ela.

Sargento: Melhor, pode me dar um autografo?

Poncho: Claro, tem papel e caneta?

Sargento: Luciano! Pegue caneta e papel no carro!

Policial2: Sim senhor! – se retira.

Sargento: Muito bem, conte-me o que aconteceu! –

Dulce, o rapaz e a acompanhante observavam tudo, calados.

Poncho: Esse homem, estava no acostamento, e o senhor sabe que andar no acostamento é errado a não ser que seu carro esteja quebrado, pois bem, eu não dei seta e ele cortou a minha frente quase batendo no meu carro! – ele pega a caneta e o papel que Luciano o entrega e autografa o papel, enquanto contava a história.

Maluco do Carro: É mas quem passou a frente depois?

Poncho: A questão é, que esse rapaz bateu no meu carro e terá que pagar o prejuízo.

Maluco do Carro: Não vou pagar nada! Você pediu por isso.

Sargento: Cale-se, já ouvi o suficiente! Pode ir senhor Herrera! E você! – ele se vira para o rapaz. - Vem comigo...

Maluco do Carro: QUE?! SÓ PORQUE ELE É FAMOSO NÃO VAI ACONTECER NADA! ISSO NÃO É JUSTO!

Sargento: Não é justo você infringir as leis do trânsito, bater em um carro de família e não ser punido. Agora vamos! Boa viagem Alfonso, minha filha vai adorar o presente! – ele acena com a cabeça para Dulce e volta para o carro.

Poncho: Babaca! – ele ri após todos saírem. Vamos Dul! – se vira para ela mas  Dulce sai na frente, entra no carro e bate a porta emburrada. Alfonso vai logo atrás, ainda rindo, liga o carro e pega a estrada novamente.

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