Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Meia hora se passou e Alfonso ainda ria, falando sobre o ocorrido.

Poncho: Bem feito! O idiota pensou que ia sair impune, você viu Dul? - ela ainda estava de cara amarrada, sem falar com ele. - O que foi amor? Que cara emburrada é essa? Já passou!

Dulce: Eu não acredito!

Poncho: Não acredita em que? – a olhava pelo retrovisor, confuso.

Dulce: Que você saiu livre dessa!

Poncho: Ora Du, foi o cara quem errou, o que você queria? Ver seu marido na cadeia?

Dulce: Era preferível!

Poncho: Que?! Ficou doida Dul! – ele sorri. - O que deu em você?

Dulce: O que deu em mim?! Eu preferia ver você na cadeia do que fazendo o que fez!

Poncho: E o que eu fiz? – dividia sua atenção na estrada e na esposa.

Dulce: Aproveitou-se da sua condição de artista e comprou o policial com um autografo! Que coisa mais baixa Poncho! Baixa e desonesta! Não acredito que fez isso! Que vergonha! Ainda me faz passar vergonha! Aposto tudo como isso vai ser capa de revistas e jornais! Imagine só a notícia! "Alfonso Herrera se safa mais uma vez por ser o ídolo de filha de uma autoridade" Que sujeira!

Poncho: Mas Dul, eu não fiz nada! O sargento foi quem me pediu o autografo, eu ia recusar? Você se recusa a dar autografo para os seus fãs?! Ele que me liberou, não pedi nada, não tenho culpa! O cara que estava errado Dul! Pelo amor de Deus!

Dulce: Não deveria ter aceitado a liberação!

Poncho: E ir pra cadeia injustamente?!

Dulce: Poncho, você brigou com um cara no meio da estrada!

Poncho: Porque ele errou!

Dulce: E é na porrada que as coisas se resolvem?!

Poncho: Não mas, ah não enche Dulce! Estamos bem, não estamos?! Então pronto! Assunto encerrado! Não quero mais falar disso! Se incline e dê um beijo no seu marido ferido pra ele sarar. – sorri.

Dulce: Não vou dar nada! – se ajeita no banco. - Estou com nojo de você!

Poncho: Mas está doendo e sangrando! Vai deixar seu marido ferido? Deus me livre de estourar uma guerra, se eu voltasse morto você nem ia ligar!

Dulce: Não exagere, tem papel ai na frente, e quando chegarmos você vai até o médico.

Poncho: Eu apanho por te defender e você ainda briga comigo!

Dulce: Não Poncho! Não preciso que me defendam! Você brigou porque é orgulhoso e em vez de ficar quieto e sair de perto do rapaz, devolveu as provocações!

Poncho: Vou abaixar a cabeça?!

Dulce: Chega Poncho! E me dá as chaves que eu dirijo, já fez besteiras demais por hoje.

Poncho: O carro é meu, eu dirijo!

Dulce: Ok! Que infantilidade! Mas tudo bem, sabe segunda feira vou trocar meu carro, ele não terá mais problemas e não precisarei ouvir abobrinhas. Agora anda logo que já devem estar nos esperando!

Dulce passou o resto na viagem de cara virada, Alfonso decidiu não cutucar a fera. Era quase uma hora da manhã quando chegaram, os amigos já haviam chegado, Poncho estacionou o carro e uma das empregadas se aproximou parar descarregar as malas. Dulce saiu do carro com Miguel no colo e bateu a porta com força.

Poncho: Isso! Quebra mais! – ele soltava o cinto canino de Duke, que pulou pra fora do carro, correndo em direção à casa.

Dulce: Cala a boca Poncho!

Poncho: Que mania você tem de bater a porta! Fico irado com isso!

Dulce: Eu sei, ou acha que bato a porta porque gosto? – sorri ironicamente para ele e caminha em direção à casa.

Poncho: Dulce espera! – a alcança, parando na frente dela.

Dulce: O que foi? – o encara, impaciente.

Poncho: Vamos parar com isso vai! Não vim aqui para passar o fim de semana brigado com você!

Dulce: Eu sei, mas é que...

Poncho: Esquece Dul, já passou! Olha, pra você ver como não sou mal, não vou cobrar o amasso que o cara deu no meu carro.

Dulce: Nossa isso faz você virar um anjinho! – responde, sarcasticamente.

Poncho: Sério Dul! Viemos para nos divertir com nosso amigos, para fazer com que a Mai e o Christian se sintam melhor, não vamos ficar nesse clima chato, por favor! – ele a encarava, com uma cara de dó.

Dulce: Ok, dessa vez passa! Mas saiba que ainda acho ridículo o que fez.

Poncho: É, eu confesso, não foi legal, você me perdoa?

Dulce: Sim

Poncho: Um beijo! - sorri e Dulce revira os olhos e se inclina, selando os lábios nos dele. - Pronto agora que estamos em paz podemos entrar! – sorri, passando o braço na cintura de Dulce e caminhando com ela para a casa.

Todos estavam na sala, sentados bebendo um suco, Mariana brincava com Duke e os adultos conversavam.

Poncho: Boa noite! – aparece na sala, sorrindo.

Ucker: Opa! Chegaram!

Mai: O Duke nos avisou! – sorri, acariciando o cachorro.

Mariana: Padrinho! O que fizeram no seu nariz?

Poncho: Um palhaço me acertou! – sorri.

Mariana: Eu não gosto de palhaço, mas não sabia que eles batiam, credo!

Any: Fazia um tempão que não eu não aparecia aqui!

Christian: É, nem nós! Decoração nova! – faz gestos ao redor da sala.
Poncho: É tive que mudar algumas coisas, tirei aquele palquinho de striper.

Ucker: O palquinho de striper?! Nãoooo!

Dulce: Que palco de striper?!

Poncho: Um que tinha perto da piscina! – sorri. - Mandei tirar quando te trouxe a primeira vez aqui.

Dulce: Seu safado, sacana! – sorri, dando um tapa no braço dele. – Não acredito!

Poncho: Posso colocar de volta se você quiser! – sorri, piscando para ela.

Dulce: Besta! – revira os olhos. - Então gente vamos comer alguma coisa?

Poncho: Vou pedir pizza!

Any: Eles entregam a essa hora?

Poncho: Entregam! Noite no centro não para Any! – sorri, pegando o telefone e olhando uma pequena lista ao lado.

Christian: Quero tomar um banho, posso Dul?

Dulce: Que pergunta Christian! Claro que pode!

Christian: Valeu! – sorri, subindo as escadas.

Poncho: Escolha o quarto lá em cima que eu peço pra alguém levar as malas!

Christian: Beleza! – ele some no andar de cima.

Mariana: Padrinho! Posso ver lá fora?

Poncho: Claro Mari, vem que eu te mostro! Vamos andar de barco amanhã?

Mariana: Você tem barco?

Poncho: Tenho! Grandão! Você vai gostar! – sorri, pegando a garotinha no colo e caminhando até o quintal.

Any: O que houve com o Poncho, Dul?

Dulce: O tonto arrumou uma briga no trânsito, saiu na mão com um rapaz folgado.

Ucker: Que droga! Nunca estou perto nessas horas! – se lamenta.

Any: Christopher!

Mai: Mas já está tudo bem?

Dulce: Está sim, sorte que o rapaz não era um marginal. Vocês sabem que hoje em dia qualquer coisa é motivo pra sacarem uma arma e darem na sua cabeça!

Any: Pois é, mas já que está tudo bem! Vamos nos divertir!

Ucker: Não estou com um pingo de sono!

Mai: Nem eu! Pega um baralho pra jogarmos alguma coisa Dul!

Dulce: Ok, vou colocar o Miguel pra dormir e já volto! Vai arrumando a mesa ai Ucker, as cartas estão dentro da estante se não me engano!

Ucker: Pode deixar. - Dulce sai em direção ao quintal. Poncho ligava as luzes que tinha dentro da piscina para Mariana ver.

Dulce: Amor?

Poncho: Oi? – estava distraído com Mariana.

Dulce: Esquecemos uma coisinha!

Poncho: O que? – ele a olha.

Dulce: Não aparecíamos aqui desde que você sofreu aquele acidente e bom, a questão é, onde o Miguel vai dormir? Não gosto que ele durma no carrinho, é desconfortável!

Poncho: Não se preocupe ardilla, eu penso em tudo, esqueceu? – sorri, colocando Mariana no chão.

Dulce: Esqueci! – sorri, revirando os olhos.

Poncho: O Miguel tem o quarto dele aqui também...

Dulce: Tem?

Poncho: Sim! Lembra aquele quarto vazio ao lado do nosso que eu guardava algumas coisas da banda? Então, mandei reformar pro Miguel! – sorri, olhando Mariana brincar com Duke. - Ficou lindo, vai lá ver!

Dulce: E nem me disse nada! – sorri. - Você sempre consegue se redimir das cagadas que você faz com uma coisa fofa! – sorri, se virando para ir. - Ah, o pessoal está esperando pra jogar cartas! – sorri, Poncho se aproxima e beija o rosto dela e a vê se afastar com o filho no colo.

Mariana: Amor? – chamava Poncho do mesmo jeito que Dulce chamava. - Você faz cagadas padrinho? O que é cagada?
Poncho: Ah, besteiras Mari. – ele sorri. – Besteiras.

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Comentários:

Rebeca_Val > kkkk coitado do Poncho! Mas acho que você ainda irá odiá-lo ainda mais no desenrolar da história u.u