Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada
O médico entra no quarto e examina Dulce que nem se meche, olhava para o vazio.
Dr: Dulce?
Ela não olha pra ele
Dr: Dulce você já deve imaginar o que aconteceu não? Mas mesmo assim eu preciso lhe dizer que, você perdeu o bebê.
Dulce balança a cabeça afirmando, com o rosto coberto pelas lágrimas.
Dr: Bom, é descanse agora, e não levante dessa cama em hipótese alguma. Se precisar de alguma coisa aperte esse botão ao lado da cama que uma enfermeira vira atende-la.
O médico sai e vai conversar com Poncho, Any entra no quarto para ver Dulce.
Any: Oi. – Any ela se aproxima colocando uma das mãos no ombro de Dulce, Any não sabia o que dizer, Dulce estica os braços e puxa a amiga, abraçando-a forte, deita a cabeça sobre o ombro dela, molhando a blusa de Anahí com as lágrimas, Any não queria chorar na frente dela mais não consegue.
Any: Dul olha, não fique assim. Você e o Poncho..
Dulce: Eu não quero ver o Alfonso, mande ele ir embora. – Dulce chorava.
Any: Ah Dul, não fala assim. Eu sei que vocês brigaram mas, ele esta tão mal e ficou tão desesperado quando soube o que tinha acontecido. Ah Dul, você tinha que ver a cara dele quando ele saiu aqui do quarto.
Dulce: Eu não me importo. Não quero vê-lo, ele me machucou Any. Tanto que..- Dulce faz uma pausa. - Peça pra ele ir embora. – diz ela após uns instantes.
Any: Tudo bem. Eu peço. Bom vou deixar você dormir agora. – Any sorri beijando a testa da amiga. - Eu venho vê-la de manhã, o Ucker esta babando lá no sofá.
Na sala de espera o médico conversava com Poncho.
Dr: Alfonso. – o doutor se senta ao lado dele.
Poncho: O que foi doutor? Alguma coisa com a Dulce!
Dr: Não, fique calmo, esta tudo bem com a Dulce, fisicamente.
Poncho: Como assim? – Poncho o encarava atento.
Dr: Olha Alfonso, psicologicamente, a Dulce não está nada bem, você deve ter percebido, mas isso é normal quando a mulher perde um bebê. Ela ficara meio depressiva durante alguns dias, semanas talvez, caso não passe ela pode fazer terapia, mas o que lhe peço é que tente anima-la sim?
Poncho: Claro doutor farei o possível.
O médico sorri, se levanta e sai.
Poncho: Se ela permitir claro.- Diz Poncho após o médico sair, e apoia novamente o rosto entre as mãos.
Any se aproxima.
Poncho: Então? – Poncho se vira para ela com os olhos cheios de lágrimas
Any: A Dulce não disse muita coisa Poncho. – Any se senta abraçando o amigo, não tivera coragem de dizer que Dulce o mandara embora.
Poncho: Eu sou uma crápula Any! Um cretino. Não mereço a Dulce.
Any: Não diga isso Poncho, não fique se culpando, essas coisas acontecem, minha mãe perdeu dois bebes antes de engravidar da minha irmã.
Poncho: Mas não porque seu pai foi um idiota que saiu de casa batendo a porta ofendendo ela.
Any: Não mas, a Poncho todos os casais brigam. Olha vai ficar tudo bem você vai ver.
Poncho: Obrigado Any, obrigado por tudo. Se não fosse por você e pelo Ucker, poderia ter acontecido algo mais com a Dulce e, não quero nem imaginar.
Any: Não precisa me agradecer Poncho, amigos são pra essas coisas.- Any sorri dando um beijo na cabeça dele.
Poncho: Any, olha vai pra casa, você e o Ucker estão aqui faz tempo, você deve estar cansada e o Ucker bom, não preciso nem dizer nada né. Descanse um pouco ok?
Any: Ah eu queria mesmo ficar, mas você tem razão Poncho, preciso dormir um pouco, mas mais tarde eu volto viu. Poncho, eu sei que não é conveniente dizer isso agora mais, parabéns por seu aniversário.
Poncho: Obrigado Any. – Poncho sorri, mas era um riso repleto de tristeza.
Any: Amor, acorda. – Any cutucava Ucker.
Ucker: Ahn? O que foi Any? – Ucker se ajeitava, coçando os olhos.
Any: Vamos pra casa.
Ucker: E a Dulce?
Any: Ela esta bem agora amor.
Os dois se despedem Poncho e saem.
Poncho vai até a cafeteria do hospital e come um lanche, depois decidi ir ver Dulce novamente, entra no quarto, ela ainda estava acordada, ele se aproxima e beija a testa dela.
Poncho: Você está bem? – ele puxa uma cadeira próxima a cama dela, se sentando.
Dulce demora a responder.
Dulce: Não.- Ela responde com a voz rouca e baixa. - O que você esta fazendo aqui? Eu disse pra Any mandar você ir embora.
Poncho: Dul, eu queria te dizer que...
Dulce: Não quero ouvir nada Alfonso.
Poncho se cala, coloca uma das mãos sobre a barriga dela, Dulce não faz nada para impedir, começa a chorar.
Dulce: Eu... eu sou uma fraca. Não consegui segurar meu próprio filho. – Dulce já caia em pranto novamente.
Poncho: Não diga isso Dul, você não é fraca. Não tem culpa de nada.
Dulce: Eu comprei tantas coisas e... – Dulce limpava suas lágrimas sem obter sucesso. - Já imaginava o rostinho dele, como seria.
Ver Dulce daquele jeito era o pior castigo para Poncho, ele tentava ser forte na frente dela mais não conseguia, começa a chorar, fica alguns minutos calado, chorando, e ouvindo ela chorar e se culpar pela perda do bebê.
Poncho: Dulce eu queria.. - Começa a falar depois de alguns minutos mas vê que Dulce tinha adormecido, o rosto dela ainda estava molhado, ele limpa as lágrimas dela e a cobre com o lençol, depois se senta fica segurando as mãos dela. Poncho passa toda madrugada ao lado de Dulce, estava morrendo de sono mas queria ficar acordado, cochilava às vezes sem perceber, mas logo acordava assustado, era oito horas da manhã quando ele decide beber um café, sai do quarto e caminha novamente em direção a cafeteria, até que vê alguns repórteres na porta do hospital, ele fica furioso, jamais daria entrevistas num momento como aquele, ainda mais sobre aquele assunto, pede para o segurança do hospital não deixar os repórteres e fotógrafos entrarem.
Poncho estava deitado no sofá da sala de espera, quando Mai e Christian chegam, Poncho se senta.
Poncho: Oi gente.
Mai: Oi Poncho. Nossa, que cara.
Christian: Não dorme desde de ontem não é?
Poncho: Não estou com sono .
Christian: Ah Poncho, não se faça durão. Vai descansar um pouco cara, nós ficamos aqui com a Dulce.
Poncho: Não cara. Eu prefiro ficar aqui. – Poncho boceja.
Mai: Poncho vai pra casa, sério, você não esta bem. Não vai querer ficar doente não é? Quem vai cuidar da Dulce quando ela receber alta?
Christian: É cara, já disse vai tranquilo.
Poncho: É, acho que, é eu vou pra casa, vou dormir um pouco. Mai por favor me liga se alguma coisa acontecer?
Mai: Claro Poncho, não se preocupe.
Christian: A Poncho saia pelos fundos porque, você já viu como esta ai na frente né?
Poncho sai pelos fundos, mas mesmo assim alguns repórteres que ali estavam insistiam em entrevista-lo, e ele entra no carro furioso bate a porta e sai apressado, tocando pneu. Quando chega em casa a empregada estava lá arrumando a sala.
Empregada: Senhor, onde guardo essas roupinhas? – A empregada segurava as sacolas com as roupinhas.
Poncho: Não! Deixe elas aqui por favor. - A empregada coloca as roupinhas no sofá e sai, Poncho se senta abre uma das sacolas e tira uma camisa minúscula, do time de futebol que torcia, ele sorri olhando para roupa do bebê, mas logo depois uma tristeza toma conta de seu peito e Poncho se lembra da briga que teve com Dulce na noite passada, estava tão furioso, tão cego, que nem reparou quando ela escondeu as sacolas. Ele larga à camisa e chama a empregada.
Poncho: Quero que jogue tudo isso no lixo. – Ele apontava para as sacolas.
Empregada: Mas senhor, são tão lindas e estão novas.
Poncho: Não vamos precisar mais.
Empregada: Ah, sim senhor. – A empregada entende e se cala.
Poncho: Se conhecer alguém que esteja precisando pode levar.
Empregada: Ah conheço sim, minha prima estava grávida de 6 meses, vai ser um garoto. – Comenta a empregada, sorridente. - Ela esta precisando então, obrigada.
Poncho: Por nada. – Poncho sorri.
Empregada: O senhor quer que eu prepare alguma coisa pra comer?
Poncho: Não, estou sem fome obrigado, se quiser já pode ir.
A empregada sai, Poncho não queria que quando Dulce voltasse para casa tivesse algo que a fizesse lembrar no bebe que perderam.
Poncho: Isso se a Dulce voltar pra cá.- Ele diz para si mesmo.
Poncho toma um banho coloca um pijama e vai dormir um pouco, a principio não consegue, se revirava na cama angustiado, pensativo, estava com medo, não sabia o que faria se Dulce não quisesse voltar, não o quisesse mais.
Autor(a): HerreraHD
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Poncho consegue dormir somente 4 horas, se levanta quando ouve a campainha tocar, ele atende, era a mãe de Dulce. Poncho: Ah, boa tarde senhora. Entre, entre, sente-se por favor. Blanca: Não Poncho, obrigada. Eu vim pegar algumas coisas pra levar a Dulce. Bom eu fui vê-la e ela me pediu e, bom ela disse para que eu levasse umas roupas para casa. Poncho: ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 216
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HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51
Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha
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kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08
Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56
Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15
Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12
Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa
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dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37
Continua!!!
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kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04
será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA
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dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19
Miguel e um fofo!!! Continua
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59
POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13
Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!