Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Meia hora se passa e Dulce ainda estava no banheiro!

Poncho: Amor? Foi fabricar o tecido?! – Alfonso brincava com uma almofada.

Dulce: Já estou indo! Feche os olhos!

Poncho: Ah não, assim não vou ver nada.

Dulce: Fecha Poncho!

Poncho: Ok! – fecha os olhos vencido. Consegue sentir Dulce se aproximando.

Dulce: Pronto, pode abrir!

Alfonso abre os olhos, na hora abriu um sorriso de orelha a orelha. Dulce estava vestindo uma lingerie vermelha, com detalhes rendados e uma camisola transparente, preta e bem curta, seus cabelos estavam presos num coque alto por palitos, sabia que Alfonso sentia tesão em desmanchar o penteado dela na hora do sexo. No rosto uma maquiagem simples, lápis nos olhos e um batom vermelho nos lábios, como Poncho, Dulce também tinha seus prazeres e adorava manchar a boca do marido de batom. Ele ficou parado, sentado na cama, olhando pra ela abobalhado.

Dulce: Gostou? Não vai dizer nada? – sorri, encarando-o da ponta da cama.

Poncho: Você está... – ele a encarava, sorrindo.

Dulce: Gostou? – o encara sorrindo timidamente, mordendo os lábios.

Poncho: Adorei! Chegue mais perto! – ele sorri, fazendo um sinal para que ela se aproximasse. Dulce obedeceu, mas não subiu na cama, ficou parada na frente dele.

Dulce: Vamos manter essa distância mínima!

Poncho: Distância? Que isso agora Dul? – sorri, estendendo a mão para ela. – Deixe-me te acariciar.

Dulce: Não! – sorri, evitando o toque da mão dele.

Poncho: Por que? Vai ficar de charminho?

Dulce: Não bobinho, vamos fazer algo diferente hoje! - Dulce caminha até as malas, tira um CD de sua bolsa e coloca no aparelho de som.

Dulce: Baixinho para não acordarmos ninguém! – sorri, encarando-o.

Poncho: O que vai fazer? – sorri, se encostando mais na cama.

Dulce: Poncho meu amor! – se vira para ele. - Vou fazer você esquecer daquele palco de striper rapidinho!

Ela aperta o "play", baixando um pouco o volume. A voz de Beyoncé apareceu baixa, cantando a nova versão de Crazy In Love, feita para o filme Fifty Shades Of Grey começou a tocar.

Alfonso sorriu, Dulce se manteve de costas pra ele, e começou a dançar, devagar, ao ritmo da música, tirou um cachecol de plumas de algum lugar que Alfonso, concentrado, não conseguiu ver, e começou a esfregá-lo pelo corpo, suavemente, enquanto rebolava pra ele.

Em alguns minutos a música terminou, Alfonso estava babando. Em sua bermuda era notável o volume de sua excitação, não era pra menos, Dulce o provocara de todas as maneiras possíveis, chegava perto, travessa, tocava-o sem deixar que ele retribuísse.

Poncho: Dul! Pelo amor de Deus! Deite-se aqui do meu ladinho!  - sorri, batendo ao lado dele na cama.

Dulce: Ainda não acabei.

Poncho: Não? Tem mais?

Dulce: Muito mais meu bem! - a música seguinte era um pouco mais agitada, Poncho sem despregar os olhos de Dulce. Ela continuou a dançar, tirando devagar a camisola por cima da lingerie e jogando no rosto dele, que sorriu cheirando tecido.

Poncho: Posso tirar pra você?!

Dulce: Nem pensar!

Poncho: Que crueldade! As stripers que faziam shows no palquinho lá fora não eram malvadas! – dá de ombros.

Dulce: Sou diferente de todas.

Poncho: Já estou ficando louco aqui!

Dulce: Ainda não é o suficiente! – se aproxima da cama, inclinando-se sobre ele e dando-lhe um beijo, afastando-se rapidamente para evitar ser pega por ele.

Dulce estava tendo dificuldades para continuar a se despir, cada rebolado, cada movimento era um motivo para Poncho agarra-la. Ela ria da cara de coitado que ele fazia e o empurrava para cama, o que não adiantava nada, Chris estava explodindo, precisava dela, era como se ter o corpo de Dulce junto ao seu fosse tão necessário como o ar. Aproximou-se novamente, de mansinho, dessa vez Dulce não o deteve. Alfonso começou a dançar junto com Dulce, agarrando-a por trás, a excitação dele fez com que ela se arrepia-se, o clima sensual os envolvia. Os movimentos eram sincronizados, parecia até que tinham ensaiado, não prestavam atenção em nada, seus corpos suavam levemente pelo movimento e pela proximidade do calor do outro.

Poncho: É tão bom ficar pertinho de você, sentir seu cheiro, seu calor! – a abraçava por trás, beijando seu pescoço.

Dulce: Sabe Poncho, eu fico aqui pensando! – encosta a cabeça no peito dele.

Poncho: No que? – continuava beijando o pescoço dela.

Dulce: Como o amor é estranho!

Poncho: Que?

Dulce: Como nos apaixonamos assim? É estranho sabe, como as pessoas acabam se apaixonando.

Poncho: Dulce? – sorri, virando-a para ele.

Dulce: Sabe, é estranho! – ela sorri. – Como, não sei, começamos a gostar de alguém e, ok! – ela respira fundo. - Estou viajando, desculpa. – segura o rosto dele e lhe beija.

Poncho: Não! – sorri, beijando a ponta do nariz dela. - Até que esse pensamento não é tão maluco, é intrigante o amor! – sorri, acariciando rosto dela.

Dulce: Viu, nem sei como me apaixonei por você.

Poncho: Ah, mas eu me lembro direitinho de como você me reconquistou!

Dulce: Sério?

Poncho: Sério! – sorri. – Você é boa em encantamentos.

Dulce: Quem será que se apaixonou primeiro?

Poncho: Eu?

Dulce: Não sei! – sorri.

FLASH BACK!

Dois de Junho de 2006, vinte e três horas e quarenta e sete minutos.

Estavam todos reunidos no camarim da Televisa, Pedro estourava um champagne para comemorar o fim da novela "Rebelde". O elenco fazia uma verdadeira bagunça, balões coloridos enfeitavam o lugar, em um canto uma grande mesa com um bolo enorme no formato do logo da novela enchia a barriga dos presentes. Dulce chorava no ombro da amiga Zoraida, Ucker conversava com Eddy sobre a banda, Mai e Guido namoravam no sofá, e Poncho bebia cerveja com Jack e Christian.

Poncho: Acabou! – sorri, suspirando.

Christian: É, vou sentir falta disso tudo. Da correria das gravações, da gravata do uniforme! – ele ri.

Poncho: Estou me sentindo estranho, um vazio sabem?

Christian: Normal cara! É que tudo durou muito tempo, mais de 800 capítulos, já fazia parte das nossas vidas.

Jack: E a banda como fica?

Christian: Não sabemos ao certo, mas acho que vamos continuar.

Jack: Legal, espero que de tudo certo.

Poncho: Será que vai dar? Não sei, tudo começou com a novela e agora que acabou as pessoas podem esquecer.

Christian: Não seja tão inseguro Poncho! O Pedro é um gênio e a banda está no maior sucesso!

Poncho: Sim! – sorri.

Jack: Você está muito depressivo Poncho – sorri.

Ucker: E ai caras? – se aproxima com Eddy.

Eddy: O que tá pegando?

Christian: Eu não estou pegando ninguém! Infelizmente! – ele ri.

Jack: O  Poncho está com depressão pós-novela! – começa a rir.

Ucker: Normal! – sorri. – Estou me sentindo meio triste também.

Poncho: Estávamos falando sobre a banda, como será daqui em diante!

Ucker: Ora! Como sempre foi! Espero. – sorri.

Christian: É isso ai cara!

Poncho: Estou com medo de não dar certo e...

Christian: O que?

Poncho: Nada! – dá um gole em sua cerveja.

Ucker: Vai dar certo! E se não der, não deu, trabalhos é o que não nos faltará.

Poncho: Verdade!

Ucker: Alegria cara! Veja pelo lado positivo, podemos nos dedicar inteiramente a banda! Ter dias de folga! Nossa que sonho!

Jack: Vamos brindar o sucesso! Chame as garotas!

Christian: Any! Zo! Mai! Dul! Cheguem mais! Vamos brindar! Vem Pedro! Oso! Guido!

Todos se aproximaram, Dulce sentou-se do lado de Poncho, ainda com o rosto todo vermelho pelo choro, ele olhou pra ela, sorriu e Dulce acariciou o ombro dele.

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