Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

No dia seguinte Dulce acordou com dor de cabeça, estava de ressaca. Sentou-se na cama, espreguiçando-se e bocejando, quando uma de suas mãos bateram em algo duro, Dulce olhou para o lado e viu Ucker deitado, arregalou os olhos e levou as mãos na boca.

Dulce: Dulce, o que você fez?!

Ucker: Bom dia Dul! – ele abre os olhos encarando-a. - Dormiu bem?

Dulce: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Ucker: Relaxa, não fizemos nada. – ele começa a rir. – Só uns beijos.

Um ano se passou, o RBD estava no topo de todas as listas do mundo pop. Todos estavam cansados, faziam meses que não tinham um dia de folga, era frequente pequenas brigas entre os integrantes, que gerava fofocas na imprensa. Os boatos sobre os possíveis relacionamentos amorosos entre os já ditos “casais" da banda, abalavam ainda mais a amizade dos seis amigos. Poncho, ainda sem coragem, não tinha se declarado a Dulce, martirizava-se e guardava todos seus sentimentos em segredo, aquilo o deixava estressado. Era uma tarde chuvosa de domingo em NY, Mai conversava com Any no quarto do hotel onde estavam hospedadas, riam e comiam bombons de licor.

Any: Vai Mai, sei que não é santa! Algum segredo você deve ter! Sabe, daqueles que na hora não contamos nem pros nossos melhores amigos?

Mai: Sei, ok eu tenho segredos.

Any: Conta um!

Mai: Não, esquece.

Any: Ah! Vai! Você tem um podre Mai! Ninguém é perfeito!

Mai: Tenho vários podres, você nem me conhece Any! – sorri provocando a curiosidade da amiga.

Any: Uhuu! Senti o poder! Conte um!

Mai: De que tipo?

Any: Do tipo, hum, você já traiu alguém?

Mai: Já.

Any: O Guido?

Mai: Hum, já! – responde sem graça.

Any: MAI! Sua safada!

Mai: Normal Any! Vai me dizer que nunca traiu ninguém?

Any: Já, claro que já, mas o Guido, Mai? Eu hein! – ela ri. - Como foi?

Mai: Ah, em uma das nossas viagens, numa balada, você sabe o Guido e eu não temos tempo pra nada e... – a porta é aberta nesse momento. - GUIDO!

Guido: Precisamos conversar!

Mai: Sobre?

Guido: Nós é claro! A sós!

Any: Com licença.

Mai: Espera Any! - segura a amiga pelo braço. Any na hora travou, sabia que estava no meio de um inicio de fogo cruzado entre "marido e mulher".

Mai: Guido, a quanto tempo está atrás dessa porta?!

Guido: Tempo suficiente pra ouvir o que você disse sobre traição! Como pode?!

Mai: Foi, foi um deslize! E na época estávamos dando um tempinho!

Guido: Mentira!

Mai: Acredite se quiser! Vai ficar desenterrando caixões agora?!

Guido: Vou! Mai estamos juntos a tanto tempo! Tanto tempo!

Any: Ah, posso ir por favor? - olhava de um lado para outro, acompanhando a discussão, não obteve resposta.

Mai: Vai me dizer que você foi fiel esse tempo todo?! Eu bem sei das suas saídas com algumas fãs oferecidas!

Guido: Não diga besteiras! Você sabe que eu te amo!

Mai: Uh nossa! Sei! Nunca cobrei nada de você Guido!

Guido: A questão não é essa! Estamos aqui falando da sua traição! - Any aproveitou uma brecha de Mai e saiu de fininho do quarto.

Mai: Você está sempre tirando o seu da reta! Machista! Homem pode, mulher não?

Guido: Não viaja Mai!

Mai: Não é viagem!

Guido: Achava que você era mais mulher! Você não presta Mai! NÃO PRESTA! SE FAZ DE SANTA MAS É UMA...VADIA! - Mai virou um tapa na cara do noivo e saiu do quarto furiosa.

Enquanto isso no quarto ao lado, Dulce, Any, Poncho, Christopher e Christian estavam colados na parede, numa pirâmide humana, com um copo de vidro, ouvindo a discussão ao lado.

Dulce: Caramba.

Poncho: Ferrou!

Any: Quase levei também!

Christian: Acham que acabou?

Christopher: Não mesmo!

Dulce: A Mai e o Guido já não estão bem há muito tempo.

Ucker: Vadia cara? Pegou pesado, acho que agora já era, os dois brigam o tempo todo.

Poncho: Sem contar que, sinceramente, eu acho que esse noivado...

Any: Exatamente! – ela o interrompe. - Que enrolação para casar! Quando se quer ou sente algo por alguém, não fica enrolando para dizer. – encarava Poncho, que a fuzilou com o olhar.

Christian: Pois é! - inconscientemente Christian sorriu, singelo, os amigos olharam pra ele. - Que foi?

FIM DO FLASHBACK

Um choro de bebê, interrompeu a erótica canção e invadiu os ouvidos de Dulce e Alfonso que se beijavam, excitados e calorosos.

Dulce: Não! Não! Não! – sorri, encostando a cabeça no marido.

Poncho: Às vezes acho que ele sente ciúmes e faz de propósito! Não é possível! – sorri. - Vai você ou eu?

Dulce: Eu vou! – sorri, procura um robe mais discreto e o coloca. - Mas me espere aqui! Sentadinho.

Poncho: Pode apostar! - sorri, rouba um beijo dela e se joga na cama.

Dulce acende a luz do corredor e caminha até o quarto de João Miguel.

Dulce: Oh meu filho, justo agora! – sorri, caminhando em direção ao berço e pegando o filho. - Com fome? - abre um pouco o robe e oferecendo o seio a Miguel, que recusou. – Xi, que cheirinho ruim é esse? –sorri. - É você príncipe? - Dulce olha a fralda do filho, estava lotada, Miguel tinha feito um belo serviço. – Ah, filho! A coisa aqui está feia, hein? Só um banho pra resolver.

Dulce tirou a roupa do filho e encheu a banheira com água, até as canelas. Vinte minutos foram o suficientes para limpar toda sujeira, estava pegando a prática de trocar, dar banho, amamentar.

Dulce: Agora vamos dormir né? Você não pode dormir com a mamãe e o papai hoje! – sorri, beijando a cabeça dele. - Promete pra mamãe que vai dormir? - Miguel sorriu para Dulce. - Obrigada! Ai! – se derrete pelo sorriso do bebê. – Seu sorriso é igual do seu pai. - Dulce passou mais alguns minutos ninando o filho até que ele finalmente adormeceu.

Quando voltou para o quarto a luz estava apagada.

Dulce: Poncho? – entra no escuro, achando estranho. - Amor? – caminha até a cama. Dulce sentou-se na cama e no escuro pode ver que Alfonso dormia, pesadamente, agarrado ao travesseiro. - Poncho! Não amor! – falava dengosa, engatinha até ele e distribui beijos leves nas costas do marido que não acorda. - PONCHO! Não acredito! – dá um leve soco nas costas dele. - Não acredito que fez isso comigo! Você me paga! – respira fundo. - Poncho? - cruza os braços. – Droga! Dorminhoco! – faz bico, Poncho se revira um pouco na cama e começa a roncar baixo. - AH NÃO! NÃO, NÃO! Já não chega dormir justo agora e ainda vai roncar! PONCHO! Ai Deus, eu mereço! - puxa os lençóis e se deitando, dá um tapa no braço de Poncho, numa tentativa completamente inútil de faze-lo parar de roncar e se deita.

No dia seguinte, todos acordaram muito tarde, Mai e Christian foram os primeiros a acordar, tomaram um banho e resolveram deixar Mariana dormir mais um pouco, desceram para varanda e o café da manhã já estava na mesa. Mai se sentou olhando para piscina e pegando algumas torradas e Christian encheu um copo de suco.

Empregada: Se os senhores precisarem de alguma coisa é só me chamar!

Christian. Eu queria um jornal, o Poncho assina algum?

Empregada: Sim senhor, já vou buscar, com licença! – se retira.

Ucker: Bom dia! – se aproxima sorridente.

Christian: Ih, a noite foi boa?

Ucker: Ótima, ainda mais com vista para o mar!

Any: Bom dia flores do dia! – sorri, abraçando Ucker por trás. - A Dulce e o Poncho já se levantaram?

Mai: Ainda não.

Ucker: Quais são os planos?

Christian: O Poncho prometeu levar a Mari pra andar de iate, Mai e eu vamos tomar um banho de mar.

Any: A preguiça tomou conta de mim hoje! Vou deitar naquele colchão da piscina e não sair de lá nunca mais. – sorri.

Empregada: Senhor, o seu jornal. – entrega á ele.

Christian: Ah obrigada! - sorri tomando um gole de suco e se deita na rede para ler. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------