Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Todos conversavam sobre o tempo, Christian passava os olhos nas notícias enquanto comia uma maçã, seus olhos se arregalaram quando viu na última página, em letras garrafais e itálicas algo que o fez engasgar e ele começou a tossir.

Mai: Christian! Amor! O que foi? – ela corre até ele.

Christian: I-isso! – continua tossindo, mostrando o jornal.

Ucker: Calma cara! Respire! Levante os braços! – se aproxima, ajudando o amigo a sair da rede.

Any: Credo Christian! O que?

Christian: Não! – Continuava a tossir, Ucker levanta os braços do amigo, segurando-os para cima, em alguns segundos Christian para de tossir, com os olhos lacrimejando, estava vermelho. - O QUE SIGNIFICA ISSO?! – ele grita.

Dulce: Bom dia para todos! – aparece na varanda.

Poncho: Bom dia! – aparece correndo atrás dela. - Bom dia amor! – dá um beijo no rosto dela. – Me desculpe! –sorri, sussurrando no ouvido dela . - Desculpa. – Dulce sorri e dá um leve tapa nele.

Dulce: Nossa Christian, que cara de enterro é essa? - olhava para o amigo, que retribuiu o olhar com raiva.

Christian: O QUE É ISSO?! - estica o jornal com violência na cara de Dulce. O título da noticia era "Maite Perroni e Christian Chávez, escondem o drama que estão vivendo" embaixo havia uma fotos de Mai e Christian com Mariana, e a notícia se seguia "Maite e Christian passam por momentos difíceis com a filha Mariana de quatro anos, portadora de uma grave doença renal. Não se sabe o motivo que levou os integrantes do RBD..." e mais embaixo estava escrito... "Fontes confiáveis, muito próximas do casal, confirmaram na semana passada que a doença da garotinha é verdade, tentamos entrar em contato com a produção do RBD, que não nos retornou.".

Poncho: Cara! Já vazou na imprensa?! Não acredito!

Christian: Ah não?! Não seja cínico Alfonso! Posso ser o que for! Mas trouxa?! Ah! Não mesmo! – ele falava alto, todos o olhavam assustados. - Não acredito que foram capazes de fazer isso!

Mai: Isso o que? Do que está falando Chris?  - se aproxima dele, Any e Ucker estavam quietos em um canto da mesa, sem se pronunciarem.

Dulce: Ei, espere ai Christian, está tentando dizer que nós somos essas fontes?

Christian: Quem mais seria?! Eu contei pro Poncho há dias! E ele bocudo contou pra você! A Any e o Ucker souberam a pouquíssimo tempo!

Mai: Dul, vocês, não acredito! Confiamos no Poncho e em você! Pensei que fossem nossos amigos.

Poncho: E somos! É claro que não fomos nós! A noticia deve ter vazado de algum jeito e...

Christian: Como?! COMO?! Ninguém mais sabia além de vocês, eles! – aponta para Any e Ucker. -E o Pedro! Tenho certeza que o Pedro não ia querer ver isso estampado nos jornais!

Dulce: E muito menos nós!

Poncho: Mai, Christian, não fomos nós! Desconfiando da nossa amizade vocês nos ofendem!

Mai: Não acredito! – estava com a voz embargada. – Agora uma centena de jornalistas vão cercar nossa casa, e a escola da Mariana.

Dulce: Não Mai! Nós não vamos permitir que...

Mai: Confiamos em vocês! Nos traíram! Não acredito! Eu disse Christian! Deveríamos ter saído do Distrito!

Christian: Desculpe por não te ouvir Mai! Pensei que as pessoas que estão conosco todos os dias, que construíram uma história de vida ao nosso lado, fossem verdadeiramente nossos amigos!

Poncho: Christian, não fomos nós! - estava ao lado de Dulce, que já chorava, junto com Mai. Any e Ucker estavam abraçados, não podiam interferir, nem deveriam.

Christian: SABEMOS QUE FORAM UM DE VOCÊS! – ele olha para todos. - Não adianta fingir agora! Que fofoqueiros! Mentirosos!

Ucker: Calma ai cara, somos quase uma família, e é claro que ninguém daqui vazou essa informação. – se aproxima.

Poncho: Não vou dar ouvidos a isso! Não sabem o que estão dizendo.

Christian: É! Realmente não sabemos! Contamos tudo as pessoas que mais confiávamos! Pessoas que batizaram nossa filha! E que eu não sabia que eram capazes de algo tão baixo!

Mai: O que vocês queriam?! Se aparecer mais do que já aparecem?! Chamar atenção?! Acabar com tudo?!

Dulce: Christian...

Mariana: Papai está chorando? Por que?

Christian: Ah minha princesa, já acordou?

Mariana: Por que está chorando papai? E a mamãe! – ela olha ao redor assustada. – Tia!

Christian: Vamos embora daqui! – pega a garota no colo. - Vem Mai! - sai dando as costas a todos. Alfonso não conseguia acreditar que seu melhor amigo duvidava dele. Engoliu o choro e abraçou Dulce. Any e Ucker ainda estavam confusos.

Ucker: Bom, eu acho que acabou a viagem, né?

Mai e Christian nem as malas fizeram, colocaram Mariana no carro e partiram. Na varanda todos estavam em silêncio, Dulce chorava, Any consolava a amiga, Alfonso andava de um lado para outro e Ucker pedia a empregada um copo com água e açúcar para Dulce.

Poncho: Any, Ucker, vocês acreditam em nós, não é?

Ucker: Claro que acreditamos! O Christian só está chateado e confuso, logo vai cair em si.

Any: Sabemos que não seriam capazes!

Dulce: E-eu, a culpa é toda minha, não deveria ter insistido para que o Poncho me contasse!

Ucker: Dul, mais cedo ou mais tarde é óbvio que todos ficaríamos sabendo, até a imprensa se querem saber.

Any: O que não consigo entender é porque tanta preocupação em guardar esse tipo de coisas, caramba. As pessoas adoecem, o que há de tão misterioso nisso?

Poncho: Também não entendo.

Dulce: O que faremos?

Any: Não sei Dul, acho melhor darmos um tempo a eles.

Dulce: Mas vocês ouviram o que o Christian disse?

Ucker: Ele está estressado Dul, explodiu, disse tudo da boca pra fora, com a cabeça mais fria ele verá que errou e tudo ficará bem, você vai ver. – sorri para a amiga.

Dulce: Amor? – olha para Poncho que ainda caminhava de um lado para outro.

Poncho: Oi Dul! – se aproxima, sentando ao lado dela e abraçando-a. - Não fique assim, vamos esfriar a cabeça também.

Ucker: Aqui Dul! – ele a água com açúcar para ela.

Dulce: E se nunca mais nos perdoarem?

Poncho: Pelo o que? Não fizemos nada Dul, sabemos que somos inocentes e isso é o suficiente. Não fique assim nervosa, não quero te ver mal! – acariciava o rosto dela, limpando as lágrimas.

Dulce: Ainda quer ficar aqui?

Poncho: Só se você quiser! – beija a cabeça dela.

Dulce: Quero voltar pra capital! Any, Ucker, vocês se importam?

Poncho: Se quiserem ficar aqui mais uns dias, sem problemas!

Ucker: Que isso cara, vamos também!

Dulce: Vou arrumar as coisas da Mai e do Chris! – se levanta,

Any: Vou com você! – acompanha a amiga.

Ucker: Caramba, mancada do Christian, hein?

Poncho: Ele tem suas razões pra acreditar nisso Ucker.

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Christian: Não acredito Mai! – dirigia furioso.

Mai: Calma amor! Preste atenção na estrada.

Mariana: Por que o papai está bravo , mamãe?

Mai: Nada filha.

Mariana: Papai? – cutuca o ombro de Christian.

Chris: MARIANA! SOSSEGA NESSE BANCO E COLOQUE O CINTO! – Grita sem querer com a filha. Mariana se assustou e obedeceu prontamente, Mai pulou para o banco de trás e ajudou a menina com o cinto. Mariana começou a chorar com a bronca de Christian, Mai afagou os cabelos dela e a abraçou.

Mariana: Por que o papai brigou comigo? Eu fiz bagunça? – falava baixinho.

Mai: Não querida, seu papai só está...

Christian: Desculpe o papai ,ursinha! – a olha pelo retrovisor.

Mariana: Por que estava chorando, papai?

Christian: Só estava chateado.

Mariana: Comigo?

Christian: Não, com um mosquito feio que mordeu o braço do papai.

Mariana: Eu te desculpo, papai, e eu te amo. – sorri.

Christian: Também te amo filha.

Mariana: E amo a mamãe! – sorri, abraçando Mai.

Mai: Também te amo, muito, viu? – sorri, enchendo o rosto da menina de beijos.

Mariana: E o padrinho? O barco?

Christian: O barco quebrou e o padrinho foi consertar.

Mariana: Ah! – olhava a paisagem pela janela.

Christian dirigia tremendo, olhava no retrovisor a cada cinco segundos, trocando olhares com Mai, que acariciava o ombro dele no banco de trás. Alguns minutos se passaram e Mariana dormir, Mai continuou com a filha preocupada com Christian que pisava fundo no acelerador.

Mai: Não precisa correr tanto Christian!

Christian: Ok, Mai! – aperta as mãos no volante.

Mai: É sério!

Christian: Tudo bem.

Mai: Christian?

Christian: O QUE? – responde impaciente.

Mai: Eu te amo!

Christian: Também te amo Mai, obrigada por me apoiar! – sorri de lado tirando uma das mãos do volante e colocando para trás, acariciando as de Mai.

Mai: CHRISTIAN CUIDADO! – ela grita.

Tudo aconteceu em fração de segundos, Christian segurou a direção e jogou com tudo o carro para esquerda, desviando de uma moto caída no meio da estrada. O carro caiu em uma ribanceira alta que seguia com a estrada, e capotou três vezes até bater numa árvore.

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