Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

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Ucker: Hospital?! Dulce! Fala logo! Eles estão bem não estão?! Digo, não sofreram nada não é?! – se aproxima.

Any: Dul? – Any já tinha os olhos cheios de lágrimas, segurava as mãozinhas de Miguel que tentavam agarrar seus cabelos.

Poncho: DULCE?!

Dulce: O Christian, ele...

Poncho: O QUE AOCNTECEU COM O CHRISTIAN?!

Dulce: Ele... – ela encara o marido, procurando forças para dizer as palavras. - M-morreu, no acidente! – volta a abraçar o marido, afundando o rosto molhado no peitoral dele.

Alfonso ficou pálido, olhando para o vazio, sem conseguir nem abraçar a esposa.

Any: NÃO! ISSO É MENTIRA! DULCE! EU SEI QUANDO VOCÊ MENTE! NÃO BRINQUE ASSIM! – grita, assustando Miguel em seu colo.

Ucker: E-ela, não está mentindo Any! – se aproxima da esposa, já chorando e a abraça.

Poncho: Não, não pode ser, não, eles estavam, bem e não!

Any: Eu não sinto meu coração, bater, parou! – chorava abraçada a Ucker e a Miguel.

Ucker: Dul, e a Mai? A Mari?

Dulce: Eu não sei. –limpava o rosto. – Isso não pode ser real.

Poncho: Pode ser que, seja um engano! Um trote! Deve ser isso! Eu vou ligar pro Christian! – ele pega o celular no bolso e tecla os números. - Ninguém atende! – diz após uns instantes.

Ucker: Que, hospital ligou Dul?

Dulce: Não sei! - Any não conseguia dizer nada, suas lágrimas molhavam até o rosto de Miguel que também chorava.

Ucker: E agora?

Dulce. Olhe o identificador de chamadas do meu celular.

Ucker: Vou ligar de volta. – ele respira fundo, tentando controlar o choro.

Dulce: Poncho? - Alfonso se soltou dela e se levantou rápido, foi em direção as cadeiras da mesa da varanda e começou a jogar tudo na piscina, com raiva, chorando sem parar. – Poncho!

Poncho: É MENTIRA! – chutava tudo o que via pela frente. - NÃO! O CHRISTIAN NÃO! POR QUE? – ele gritava. -ACHA QUE PODE LEVAR QUALQUER UM?! – olha para o céu. - O CHRISTIAN NÃO PODE IR! Não pode! – estava aos prantos, cai sentado no meio da calçada.

Ucker: Eu vou chamar um taxi, me passaram o endereço!

Dulce se levantou e correu até Alfonso que ainda estava fora de si! Se ajoelhou de frente para ele, que a abraçou deitando a cabeça no ombro dela.

Após acalmarem uns aos outros, o taxi logo apareceu e tomaram rumo ao hospital.

Todos choravam, não acreditavam no que estava acontecendo, Christopher também havia ligado para Pedro, que já estava a caminho. O taxista os deixou em frente ao hospital, todos desceram e uma manada de jornalistas avançaram com câmeras, microfones, gravadores, foram completamente cercados.

Reporter1: ANY! ANY! É VERDADE QUE O CHRISTIAN MORREU?! – ela passou direto, sem responder.

Reporter2: JÁ SABEM A CAUSA DA MORTE? O QUE VAI ACONTECER COMA RBD AGORA?! - Alfonso não aguentou e virou um soco na cara do homem que empurrava seus companheiros em busca de informações.

Poncho: NÃO VAMOS RESPONDER NADA! – ele grita, empurrando todos. Entraram no hospital e correram até a recepção.

Ucker: Oi! – bate no balcão tentando chamar a atenção da mulher, que  mal olhou pra eles.

Recepcionista: Emergência, fim do corredor a direita.

Correram até o lugar indicado, estava uma correria danada, um entra e saí de médicos e enfermeiros, pessoas olhando e uma corrente de seguranças na sala de espera. Dulce enxugou o rosto e viu de longe Mariana, seu coração acelerou, a garotinha estava sentada em um sofá azul, balançando as pernas, sua roupa estava suja e ela chorava enquanto um enfermeira limpava o sangue do seu nariz.

Enfermeira: Prontinho!

Mariana: Madrinha! – corre até Dulce, abraçando-a com força a cintura. - O carro, virou e ficou velho! A mamãe machucou, o papai também, ele dormiu, os homens me trouxeram e eu não vi mais o papai e nem a mamãe! - Dulce fechou os olhos, com as mãos na cabeça da menina.

Os outros estavam parados, observando, Any estava com o rosto inchado, olhando com pena para sobrinha.

Dulce se sentou e pegou a afilhada no colo, começou a passar as mãos nos cabelos da menina, com o coração apertado, sem saber o que fazer.

Mariana: Eu quero ver a mamãe, ela sempre acorda o papai com um tapa assim! – sorri, batendo na barriga de Dulce para demonstrar.

Dulce: Sim Mari!

Mariana: Madrinha, tinha sangue no papai e na mamãe, isso é ruim? – Dulce a encarou sem respostas.

Dulce: Eu, não sei Mariana. – conseguiu dizer por fim.

Poncho estava afastado com o filho no colo, olhando para o vazio.

Any: Que coisa horrível, é cruel! – sussurrava, ainda chorando, abraçada à Ucker.

Um médico alto, com o jaleco impecavelmente branco se aproximou.

Ucker: Doutor! Por favor!

Médico: Por favor, peço-lhes calma! Sentem-se, por favor! – a expressão dele era séria.

Poncho: Não nos deixe nesse desespero! – se aproxima. - A Maite como está?! E a menina? – aponta Mariana com a cabeça.

Médico: Com a menina está tudo bem, não sofreu grandes lesões, apenas alguns arranhões!

Ucker: E a Maite?

Médico: Bom! – ele suspira. - O estado dela não é nada bom, é grave! Muito grave, ainda está sendo atendida.

Any: Não!

Médico: Eu preciso que venham comigo!

Ucker: Todos?

Médico: Apenas um ou dois!

Poncho: Eu vou! – se vira para Any. – Por favor? – Entrega o filho à ela.

Ucker: Eu também!

Any: Eu vou ficar aqui, não é b-bom andar com o Miguel pelo hospital.

Poncho: Obrigado! – ele sai com o médico, seguido de Ucker.

Ucker: Para onde está nos levando?

Médico: Ao necrotério, identificação do corpo! – os dois pararam ao mesmo tempo e olharam chocados para o médico, pasmos. - Sei que já sabem. sobre a morte do amigo de vocês, mas são procedimentos obrigatórios, se quiserem posso chamar outra pessoa.

Ucker: Não! – ele olha para Poncho. - Nós v-vamos.

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Pollito se foi  me arrependi muito disso!