Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Dulce caminhou até a sala e se aproximou de Alfonso.

Dulce: Amor...podemos conversar?

Poncho: Claro meu amor! – ele a encara.

Any: Dul! E a Mai, como está?

Dulce: Eu não sei, ela falou comigo...

Any: Falou?! O que ela disse?!

Dulce: Disse que estava morrendo e, me fez prometer que vou cuidar da Mari!

Any: Mas, mas isso é ela quem está dizendo não é? Digo, o médico não disse que a Mai vai morrer, disse?

Dulce: Não disse Any! A May estava delirando – ela abraça a amiga de lado. – Poncho?

Poncho: Vem amor, vamos comer alguma coisa.

Dulce: Cadê o nosso filho?

Poncho: Não se preocupe, ele está bem – se levanta.

Dulce: Está bem onde?

Poncho: Dormiu e...

Dulce: E o que?! Poncho?!

Poncho: Relaxe Dul, ele está com uma enfermeira.

Dulce: O que?! Poncho ficou louco?!

Poncho: Por que?

Dulce: Não se deixa os filhos nas mãos de qualquer um!

Poncho: Ela não era é qualquer um Dulce, é responsável pelo berçário do hospital e ofereceu ajuda, só isso.

Dulce: Péssima ideia! E se acontecer alguma coisa com ele?!

Poncho: Dul! – se aproxima, apoiando as mãos nos ombros dela. - Não vamos discutir agora, vamos? Miguel está bem, sem brigas ok?

Dulce: E-eu não estou, brigando. – ele beija a testa dela e a puxa pelo corredor.

Poncho: Sobre o que quer conversar?

Dulce: Quero que transfiram a Mai para um hospital na Capital!

Poncho: Mas, ela está sendo bem atendida aqui, não está?

Dulce: Sim mas, é que não sei, na Capital existem hospitais melhores caso... – ela faz uma pausa e respira fundo.

Poncho: Você tem razão, a Mai terá melhor atendimento na capital! Vou conversar com o médico.

Dulce: Obrigada! – Dulce caminha abraçada com ele, que beija a cabeça dela. – Poncho? – diz ao chegarem na lanchonete, Poncho puxa uma cadeira para ela.

Poncho: Sim! 

Dulce: E, e o Christian? – ela se senta, encarando-o.

Poncho: O que tem? – ele se ajeita na cadeira.

Dulce: Eu sei que é difícil mas, nós temos que, você sabe!

Poncho: É, eu estava conversando sobre isso com a Any, Ucker falou com Pedro e ele já se comunicou com os pais dele, estão na Grécia e... – ele começa a chorar, uma garçonete que se aproximava, recuou dando-lhes privacidade. - Estou péssimo, sinto-me um lixo, Christian estava tão chateado comigo, eu causei isso tudo. – ele apoia a cabeça nas mãos.

Dulce: Amor, não fique assim! – ela acaricia as costas dele.

Poncho: Como quer que eu fique?! – a encara. - Eu vou lembrar disso pro resto da minha vida e, me sentir culpado, como estou me sentindo agora! – ele limpa o rosto se levantando rapidamente. – Vou falar com o médico. – ele sai com a mesma rapidez.

Dulce: Poncho espera! – ela se levanta e tenta acompanha-lo, mas acaba ficando pra trás.

Um dia se passou, tudo estava sendo muito difícil para todos, que passaram a noite em claro no hospital e resolvendo a papelada para transferência de Mai e o velório de Christian. Assim que ficaram sabendo da notícia, milhares de fãs acamparam em frente ao hospital com faixas de despedidas, flores e fotos do falecido RBD, além da imprensa que não para de insistir com Pedro, que a banda deveria fazer uma coletiva de última hora para explicar os fatos. O produtor, além de abalado, estava furioso.

Pedro: Não vamos dar entrevistas! Não insistam!

Repórter 3: Pedro! E agora? Como fica o RBD? Acredito que com a morte do Christian, Alfonso deve retornar a banda, certo?

Pedro: Por favor! – ele tentava passar, com a ajuda dos seguranças.

Repórter 2: Oso! Uma palavrinha Oso! – todos se dirigem à ele, após Pedro conseguir entrar no hospital

Oso: Falo com vocês depois! – os empurra com certa força e também desaparece hospital adentro.

Todos estavam reunidos com o médico, conversando sobre a transferência de Mai que seria feita na parte da tarde. O velório de Christian, que acabou sendo decidido pelos amigos mesmo, pois os pais estavam com dificuldade em conseguir um voo, pois uma tempestade forte estava sobre a cidade grega em que se encontravam, seria a noite, e o enterro, pela manhã. Oso e Pedro se aproximaram.

Oso: Nossa, está uma tremenda confusão lá fora!

Ucker: Será que vamos conseguir sair?

Pedro: Pedi que aumentassem o número de seguranças.

Médico: Bom, então acho que já está tudo certo, só preciso que alguém assine os papéis como responsável.

Dulce: Eu assino! – se anuncia.

Poncho: Tem certeza Dul?

Dulce: Absoluta!

Médico: Venha comigo por favor. – o médico se afasta.

Poncho: Dul! – ele segura uma das mãos dela, a puxando de volta. - Quando chegarmos na capital! – ele ajeita uma mecha de cabelo dela atrás da orelha, Dulce tinha uma aparência abatida. - Você vai para casa descansar um pouco!

Dulce: Não Poncho, não quero.

Poncho: Amor, você não dormiu essa noite, não comeu nada!

Dulce: Você também não dormiu.

Poncho: Mas tentei descansar! – ele beija a testa dela. – Quando chegarmos, vou te levar pra casa a tarde e você dorme um pouco, deixarei o Miguel com minha mãe.

Dulce: Poncho...

Poncho: Ponto final, Dulce Maria! 

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