Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Eram, três horas da tarde quando o helicóptero pousou no Hospital Metropolitano e Mai foi levada direto para UTI local. Any e Ucker ficaram no hospital com Pedro e Poncho levou Dulce para casa com Mariana.

Dulce: Amor, por favor!

Poncho: Dulce, não vou mais discutir.

Dulce: Você não manda em mim!

Poncho: Não mas, sou seu marido e só quero o seu bem. Estou vendo que está caindo de sono e além do mais, olhe para a Mari, não dá pra uma criança passar a noite no hospital Dul!

Dulce: Você tem razão! – ela suspira vencida. - Eu sei que estamos confiantes que tudo vai dar certo com ela mas, se acontecer alguma coisa, e bom, a Mariana é nossa afilhada, nós somos os responsáveis.

Poncho: Eu sei!

Dulce: Então você, concorda se ela tiver que morar conosco não é?

Poncho: Claro que concordo Dul! Que pergunta. – ele a olha pelo retrovisor enquanto estacionava o carro. - Chegamos! – ele solta ao cinto de Duke, que viera o caminho todo quieto e se inclina abrindo aporta para ele, que sai em disparada. Mariana dormia então, Poncho a pegou no colo e a levou para dentro de casa.

Alfonso levou a menina até o quarto de hospedes e a acomodou na cama, cobre a afilhada, paga a luz e sai em silencio.

Dulce: Amo, tem certeza que sua mãe não liga de ficar com o Miguel?

Poncho: Tenho ardilla, relaxe!

Dulce: É que ela...

Poncho: Dul!

Dulce: Ok. – ela suspira. - Promete que qualquer coisa você vai me ligar?

Poncho: Prometo! – ele se aproxima, apoiando as mãos nos ombros dela.

Dulce: E promete que vai vir me buscar para o velório?

Poncho: Claro! – ele a beija na testa - Agora descanse! Mais tarde eu passo aqui, pra tomar um banho e te buscar!

Dulce: Tá bom! – ela o abraça pela cintura. – Eu te amo.

Poncho: Também te amo! – sorri, segurando o rosto dela e lhe dando um leve beijo. - Qualquer coisa que precise chame a Dora ou a Teresa!

Dulce tomou um banho quente, vestiu uma camisola branca e se deitou. Não conseguia dormir, pegou um livro no criado mudo e começou a ler, com a vista cansada logo caiu no sono. Eram oito da noite quando acordou, caminhou até o quarto de hospedes para dar uma olhada em Mariana, a menina ainda dormia, Dulce deu um beijo no rosto dela e saiu. Pegou o telefone pulou novamente na cama.

Dulce: Amor?

Poncho: Oi ardilla!

Dulce: Tudo bem? E a Mai? Tudo bem com ela?

Poncho: Sim, bom, os médicos não deram más notícias, então presumo que está tudo bem!

Dulce: E a Any, Ucker?

Poncho: Estou sozinho! Any não estava se sentindo muito bem e foi pra casa, Ucker foi com ela, disseram que depois vão direto para o velório e, o Pedro foi resolver toda essa confusão da imprensa!

Dulce: Eu vou chamar um táxi então e logo estou ai.

Poncho: Não precisa amor, estou bem! Daqui a pouco vou te buscar. O velório está marcado para as nove.

Dulce: Poncho, você acha uma boa ideia levarmos a Mari ao velório?

Poncho: Acho melhor não levar, ela não entenderia. – ele faz uma pausa. - Não se deve levar crianças nesses lugares, é melhor a Mariana ter como última imagem do pai, um cara alegre, vivo.

Dulce: Talvez tenha razão! Vou ligar pra Cláudia, ver se a Mari pode ficar na casa dela.

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Já eram nove horas quando Alfonso chegou em casa. Dulce o esperava na sala, olhando para o relógio e bebendo uma xícara de café. Vestia um terninho preto, com uma camisa social branca, seus cabelos estavam presos em um trança e segurava um óculos escuro.

Já eram nove horas quando Alfonso chegou em casa. Dulce o esperava na sala, olhando para o relógio e bebendo uma xícara de café. Vestia um terninho preto, com uma camisa social branca, seus cabelos estavam presos em um trança e segurava um óculos escuro.

Dulce: Nossa Poncho, que demora! Estava quase te ligando.

Poncho: Fiquei preso no trânsito! – se aproxima dando um beijo nela. - Vou tomar um banho rápido e já volto! – ele se retira.

Alfonso subiu as escadas correndo e entrou no banheiro arrancando a roupa, ligou o chuveiro e entrou. Ensaboava o peito quando começou a viajar em pensamentos, lembrou-se de quando começou a gravar “Rebelde”, de como logo ele e Christian estavam felizes em trabalhar novamente juntos, viviam fazendo brincadeiras durante as cenas, algumas que deixavam Pedro irritado.

Flash-back.

Pedro: Parou! Parou tudo! – ele falava alto. O estúdio estava cheio, vários figurantes engravatados se assustaram, Any estava com as duas mãos no peito ofegante, Poncho e Christian riam. - O que pensam que estão fazendo?! Não acham que já são bem crescidinhos para brincar com bombinhas?!

Christian: Ah Pedro, foi só para descontrair.

Any: Descontrair?! Matar do coração você quer dizer! – os encarava com cara feia.

Poncho: A barbie ficou nervosinha! – ele ri, se aproximando dela e a abraçando a força, dando um beijo no rosto.

Any: Sai Poncho! Estou de mal!

Poncho: Não podemos ficar de mal hoje! – ele ri. – Temos umas cenas românticas pra gravar.

Any: Sou profissional, isso não vai interferir. – ela se solta dele e caminha para longe.
Poncho: Any, não seja fresca. – ele ria.

Christian: Ih Poncho, mulheres são assim! – ele ri, batendo nas costas do amigo. - Vem cara, vamos beber um suco, gravamos daqui uma hora nossa cena de briga, deixe a Any tagarelando! – ele puxa o amigo.

Fim Do Flash-back

Alfonso encarava a parede do box, sorrindo, quando ouviu batidas na porta.

Dulce: Amor, tudo bem?

Poncho: Quem é? – pergunta, distraído.

Dulce: Sua amante! – ela revira os olhos.

Poncho: Já estou indo Dul! – desliga o chuveiro e se enrola na toalha, saindo do banheiro. – Oi?

Dulce: Só vim ver se estava tudo bem.

Poncho: Tudo eu só... – ele caminha até a cama se sentando. - Não quero ir! – a encara.

Dulce: Como não quer ir? Amor, eu sei que é triste, também estou muito triste mas é, é uma despedida. – ela se aproxima dele.

Poncho: Odeio despedidas! Não quero me despedir dele.

Dulce: Poncho¸ nós temos que ir – ela acaricia o rosto dele.

Poncho: Não quero Dul, vá você!

Dulce: Poncho!

Poncho: Não adianta Dul, eu não vou! - ele a encara. -Any e Ucker já devem estar lá.

Dulce: Tudo bem. – ela respira fundo e o beija na cabeça, se retirando.

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