Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Poncho consegue dormir somente 4 horas, se levanta quando ouve a campainha tocar, ele atende, era a mãe de Dulce.

Poncho: Ah, boa tarde senhora. Entre, entre, sente-se por favor.
Blanca: Não Poncho, obrigada. Eu vim pegar algumas coisas pra levar a Dulce. Bom eu fui vê-la e ela me pediu e, bom ela disse para que eu levasse umas roupas para casa.
Poncho: Já entendi. – Poncho se senta no sofá, com as mãos no rosto.
Blanca: Olha Alfonso... – Ela se senta ao lado dele. - Isso tudo vai passar logo, você vai ver.
Poncho: É mas, vai ser diferente. A Dulce não vai me perdoar jamais. Eu fui um estúpido com ela, um monstro.
Blanca: Não, não pense assim. A Dulce te ama e é claro que ela vai te perdoar. Eu conheço a Dulce e ela não costuma guardar magoas e nem..
Poncho: Mas nesse caso é diferente, eu machuquei a Dulce e a senhora devia estar com ódio de mim.
Blanca: Poderia estar com ódio de você sim. Mas eu sou da opinião que sogras e genros devem se dar bem. – Ela sorri para Poncho.
Poncho: Como à senhora pode ter tanta certeza de que a Dulce vai me perdoar?
Blanca: Porque se ela não fizer isso, eu dou um puxão de orelha nela por largar um rapaz tão bom como você. – ela sorri e se levanta. - Bom, eu nem vou pegar as roupas pra você ver como tenho certeza do que digo. Eu vou indo Poncho.
Poncho: Eu levo a senhora ate a porta.
Poncho mesmo sem fome, come um lanche rápido, se veste e volta ao hospital, uma chuva forte começa a cair, escurecendo o céu. Entra no quarto de Dulce, ela estava de pé, descalço, sem o soro no pulso, vendo a chuva cair, estava chorando.
Poncho: Dulce! O que faz de pé?! O médico disse que você tem que repousar e.. – ele se aproxima coloca as mãos no ombro dela, Dulce o interrompe.
Dulce: Me deixe Alfonso.
Poncho: Não Dulce. – ele se põe na frente dela, olhando-a nos olhos. - Vem, eu ajudo você a se deitar. Vou chamar uma enfermeira para colocar o soro em você.
Dulce: Me deixa Alfonso! Eu não estou aleijada! Não preciso da sua ajuda! – Dulce o empurra, em seguida coloca as mãos na cabeça e fecha os olhos.
Poncho: O que foi? O que você tem?
Dulce: Nada, eu.. – Ela não termina de falar, meio tonta, tenta caminhar de volta para cama, mas acaba desmaiando.
Poncho: Dulce!! – Poncho a segura antes que ela caia, a pega no colo rápido, e a deita na cama. –Dulce? – Ele segurava o rosto dela. -  Por favor meu amor, não faz isso comigo, Dul. – Poncho apertava

o botão ao lado da cama repetidas vezes, um médico e uma enfermeira entram no quarto correndo.

O médico se aproxima verificando a pulsação de Dulce, Poncho olhava tudo assustado paralisado.
Dr: O senhor espere lá fora, por favor.
Poncho: Mas..
Dr: Espere lá fora. – O médico quase grita, Poncho o encara e sai preocupado, andava de um lado para outro, meia hora depois o médico sai.
Poncho: Então doutor? O que houve? Como a Dulce esta?
Dr: Agora bem. A pressão dela baixou demais e provocou o desmaio. Voltou com falta de ar mas já esta mas esta tudo bem. Dulce já voltou.
Poncho: Posso entrar? 
Dr: Pode, e não a deixe levantar da cama.

Poncho entra, Dulce estava deitada com um fino tubo de oxigênio no nariz, e se aproxima.
Poncho: Você me assustou. – ele se aproxima e acaricia o rosto dela, Dulce não diz nada e volta a chorar, até que levanta os braços pedindo um abraço a Poncho, que atende de imediato.
Poncho: Eu, fiquei com medo. - Dulce o abraça mais forte, com o rosto encostado ao dele chorando, Poncho deixa escorrer algumas lágrimas, afagando os cabelos dela.
Poncho: Dul, por favor me perdoa, eu fui um idiota eu sei. Mas eu te amo Dulce. Muito, e não vou suportar ficar longe de você.
Dulce passa as mãos nos cabelos de Poncho devagar, depois desliza até o rosto dele.
Dulce: Eu já conseguia imaginar o rostinho dele Poncho. Se parecia com você.
Poncho sorri com os olhos cheios de lágrimas.
Dulce: Eu amo você, Alfonso. – ela o encara.
Poncho: É, tão bom ouvir isso Dul! – ele dá um beijo na dela. - Fiquei com medo de não ouvir isso nunca mais. Com medo de perder você.
Dulce: Eu só queria te fazer uma surpresa Poncho. Desculpe-me. – Dulce chorava.
Poncho: Não, amor. Você não tem que se desculpar de nada. Eu fui o idiota que estragou tudo. – Poncho deixava as lágrimas escaparem novamente e Dulce passa a mão no rosto dele, enxugando-as.
Dulce: Você vai me querer mesmo agora que perdi nosso bebê?
Poncho: Claro amor. Eu te quero para sempre. Para sempre ouviu? Vamos esquecer tudo isso que passou ok?
Dul: Vamos. – Dulce secava suas lágrimas.
Poncho: Agora descanse. – Poncho a olhava sorrindo.
Dulce: Vai ficar aqui comigo? – Dulce segura a mão dele.
Poncho: Vou sim. Pode descansar. Vou cuidar de você.
Dulce: Poncho...
Poncho: Sim?
Dulce: Me beija?
Poncho sorri e sela seus lábios aos dela, iniciando um beijo cheio e saudade, de alivio, e de recomeço. Após o beijo, Poncho se senta ao lado dela na cama e Dulce agarra um dos braços dele, como se fosse um ursinho de pelúcia, e fecha os olhos, não demora muito a adormecer.
Poncho ficou sentado velando o sono de Dulce, ele sorria, ainda carregava a tristeza e a culpa pela perda do bebê, mas por outro lado estava feliz, Dulce finalmente o perdoou, e com certeza juntos os dois poderiam superar a tristeza, ele queria estar forte e alegre para ela ficar também.
Durante a noite o médico que estava cuidando de Dulce entra para examina-la.
Dr: Vejo que já esta bem melhor Dulce. Poderá ir para casa amanhã à tarde.
Dulce: Finalmente! Eu já não aguento mais ficar nessa cama e...
Dr: Bom não fique tão contente assim. – O médico sorri. - Terá que repousar alguns dias.
Dulce: Não doutor! Eu não posso! Tem a banda e, e a novela!
Poncho: Não se preocupe Dul, o Pedro fez algumas modificações nos dias de gravação e os ensaios da banda.
Dulce: Ah, e o Pedro esteve aqui?
Poncho: Esteve, mas você estava dormindo. Olhe ali, ele trouxe flores pra você.  – Poncho aponta para um buquê de margaridas perto da janela, Dulce sorri;
Dr: Bem Dulce, eu vou mandar trazer o seu jantar. – O médico se retira.
Dulce: Mas não estou com fome.
Poncho: Dulce! Isso virou mania agora é?
Dulce: Odeio que me tratem como bebê. – Dulce cruza os braços.
Poncho: Ah amor. – Ele se aproxima dela. - Tire esse biquinho dai vai. - Poncho dá um curto beijo nela. - Você tem que se alimentar, quer ficar quantos dias na cama? O Pedro só nos deu uns dias e você sabe, se tiver que ficar mais tempo sem trabalhar o Pedro não vai ficar nada feliz.
Dulce: Nossa de repente me deu um apetite! – Dulce sorri.
Uma enfermeira entra com o jantar, arroz, peixe e salada, Dulce olha com uma cara de quem não gostou para comida, Poncho percebe.
Poncho: Hum deve estar uma delicia né? – Ele pega um garfo mexendo na comida e olhando de esguelha para Dulce.
Dulce: Eu não vou comer isso, comida de hospital é horrível! Come você se gostou tanto. – Dulce ri.
Poncho: Nem pensar eu, já jantei. -  Ele sorri, pegando um pouco de comida com o garfo. - Abra a boca.
Dulce: Que?
Poncho: Aviãozinho. – Ele sorri, Dulce começa a rir.
Dulce: Ah Poncho deixa de besteira vai, já disse que não gosto de ser tratada como criança.
Poncho: Não estou te tratando como criança. Estou de dando comida na boca, porque agora vou te mimar, você querendo ou não. – Poncho finge que o garfo é um avião e o aproxima da boca de Dulce, que revira os olhos mas abre a boca.

No dia seguinte Dulce coloca uma roupa leve e espera Poncho vir busca-la, ele aparece minutos depois com um buquê de flores e uma caixa dos chocolates favoritos de Dulce.

Poncho: Pra comer no caminho. – Ele sorri enquanto mostra os chocolates para ela.
Dulce: Chocolate abençoado seja! – Ela pega a caixa e dá um beijo em Poncho.
Poncho: Esta pronta?
Dulce: Sim vamos. -Poncho se aproxima pegando as coisas de Dulce com uma das mãos e com o outro braço em volta da cintura dela.  Quando em casa, Poncho pega Dulce no colo entra no quarto e a coloca deitada na cama, pega uma coberta e se deita ao lado dela, envolvendo Dulce em seus braços, liga a TV, Dulce começa assistir um desenho que estava passando, Poncho não dava atenção a TV, olhava para Dulce sorrindo, beija o rosto dela.
Dulce: Que foi Poncho?
Poncho: Nada. – Ele passa as mãos no rosto e nos lábios dela, vira o rosto de Dulce devagar na direção do seu, e lhe beija, suave e carinhosamente. - Me lembro da primeira vez que beijei você.
Dulce: Quando? Aquele dia que me convidou pra sair?
Poncho: Não Dulce, há alguns anos atrás em cena, quer dizer, eu estava beijando a  sua personagem Marcela mas..
Dulce: Mas? – ela o olha sorrindo.
Poncho: Confesso que gostei! – Ele sorri. - Eu sei, foi um beijo rápido, estávamos estranhos fantasiados mas, bom eu não te conhecia muito bem.
Dulce: Alfonso você é o cara mais tarado que já conheci! Seu safado eu tinha namorado! – Ela sorri.
Poncho: Eu sei, e eu também mas, não foi um pecado não é? Foi só uma cena.
Dulce: É eu sempre fui profissional, você é que é um sem vergonha.
Poncho: Dulce! Eu confesso que me aproveitei das cenas varias vezes, mas eu sou comportado.
Dulce: Ah então era verdade o que diziam sobre seus beijos. E eu inocente achava que.. você não presta Poncho. – Dulce sorria fazendo uma cara de pasma.
Poncho: É, eu não presto mesmo. Sou um maníaco tarado. – Poncho deslizava uma das mãos ate a cintura dela, coloca uma das mãos por dentro da blusa de Dulce passando a mãos na sua cintura em sua barriga.
Dulce: Poncho! Tire agora mesmo suas mãos daí. – Dulce sorri olhando para a mão dele.
Poncho: Que foi Dulce? Só estou te fazendo um carinho amor. – ele sorri.
Dulce: Poncho, eu não estou em condições de receber esses carinhos que você tem a intenção de dar.
Poncho: Ok, mas e uma massagem você quer?
Dulce: Tudo bem, uma massagem eu aceito.
Dulce se deita de costas para Poncho, ele se ajoelha na cama e começa massagear os ombros e as costas de Dulce que fecha os olhos relaxando, quando acaba a massagem Poncho percebe que Dulce havia adormecido, ele apaga a luz e se deita ao lado dela, a cobre devidamente, e volta sua atenção para a TV.