Fanfics Brasil - Adeus, Até Logo! - Capítulo 210 Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada


Capítulo: Adeus, Até Logo! - Capítulo 210

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Alfonso caminhou até uma sala onde haviam alguns fumantes e se aproximou de um homem alto, com bigode grosso e penteado, que fumava um charuto.



Poncho: Com licença, será que o senhor não teria um...



Bigodão: Charuto? Cigarro?



Poncho: Cigarro, por favor! – o homem remexeu o bolso do casaco e tirou um pacote de cigarros, ofereceu a Poncho, que pegou um e colocou na boca.



Bigodão: Pegue mais um! – sorri, encorajando.



Poncho: Obrigado!  Sorri, pegando outro e guardando na jaqueta, com cuidado. - Tem um isqueiro?



Bigodão: Aqui! – ele acende o cigarro para Poncho, que dá uma demorada tragada e solta a fumaça pela boca, somente uma, Dulce que se aproximava nervosa arrancou o cigarro da boca dele , jogou no chão e pisou em cima.



Poncho: Ei!



Dulce: O que pensa que está fazendo?! – o encara, de braços cruzados.



Poncho: Fumando!



Dulce: Alfonso, nós deixamos de fumar a muito tempo!



Poncho: E?



Dulce: Por que está fazendo isso! – ela fala um pouco alto, as pessoas envolta começam a olhar.



Poncho: Vamos pra outro lugar! – a puxa pelas mãos, levando-a até os fundos da sala.
Dulce: Me solte. – ela se afasta. - Por que está fumando?!



Poncho: Estou nervoso, triste, ansioso, sei lá Dul, deu vontade. – ele dá de ombros, pegando o outro do bolso da jaqueta.



Dulce: Desde quando você tem vontade de fumar?!



Poncho: Desde hoje e, não estressa Dul.



Dulce: Seu porco! Não acredito que está fazendo isso!



Poncho: Porco?! – ele a encara. - Você também fumava!



Dulce: Falou bem! Fumava! Não fumo mais! Graças a Deus!



Poncho: Dulce, não estou com paciência hoje!



Dulce: Estamos num velório! Respeite pelo menos a memória do nosso amigo que não ia gostar de te ver assim!


 


Poncho: Respeite você! Controle esse tom de voz! – a encarava.



Dulce: Seu tonto! Poncho caramba! – ela coloca as mãos no rosto. - Você não pode fazer isso! Foi tão difícil parar!



Poncho: Eu faço o que eu quiser! – se encosta na parede, dando de ombros.



Dulce: Você me decepciona assim! – o encarava.



Poncho: Você acha o que?! Que tenho obrigação te agradar sempre?! Olha no que deu esse último agrado.



Dulce: Do que está falando?



Poncho: Se eu não tivesse concordado com essa sua ideia idiota de ir a praia, AGORA O CHRISTIAN NÃO ESTARIA MORTO! – ele cospe as palavras na cara dela, se aproximando com brutalidade. Dulce olhou pra ele incrédula, séria, deus dois passos para trás, uma lágrima caiu de seus olhos. – Dul... - Alfonso não teve tempo de dizer nada, Dulce se virou e tratou de sair o mais depressa possível dali.



Poncho: Falei besteira! – ele bate na própria cabeça. - Dulce! – caminha na direção dela. 


 


Dulce passou pela sala no velório discretamente e saiu, descendo depressa as escadas que levavam até um pequeno jardim onde havia um portão com acesso ao cemitério, sentou-se no gramado, e começou a chorar.


 


Poncho: Vocês viram a Dul? – se aproxima de Any e Ucker.



Any: Ela não foi atrás de você?



Ucker: O que aconteceu cara?


 


Alfonso nem dá atenção ao amigo, sai da sala fazendo o mesmo caminho que Dulce, mas parando no alto da escadaria, pensativo, olhou para baixo, um corredor escuro até o jardim, ótimo lugar para ficar sozinha, não pensou duas vezes e seguiu caminho.


 


Quando chegou ouviu um choro baixo que ele conhecia muito bem, era Dulce, estava com as pernas dobradas e a cabeça apoiada nos joelhos, com o casaco cobrindo os ombros. Ele se aproximou sem fazer barulho e parou em frente a ela. Alguns minutos se passaram e Dulce finalmente percebeu a presença dele.



Dulce: Vai embora, quero ficar sozinha.



Poncho: Dul!



Dulce: “Dul” nada! Quero ficar sozinha, respeite pelo menos isso. – ela não o olhava.



Poncho: Ardilla! – ele acaricia os braços dela.



Dulce: Você me odeia Alfonso. – ela o encara.



Poncho: E eu não te odeio! – ele se senta de frente para ela. – Como poderia odiar?!



Dulce: Então por que me faz sentir tão mal?



Poncho: Porque... – ele suspira. – Sou um idiota?! Estou com raiva de mim mesmo e acabei descontando e você!



Dulce: Eu...- ela limpa o rosto. - Estou bem triste com tudo que está acontecendo e você...



Poncho: Digo coisas estúpidas! – ele segura as mãos dela.



Dulce: Mas, você tem razão. – ela suspira. - A ideia da praia foi minha e...- ela volta a chorar, Alfonso a puxa para si, aninhando-a em seu peitoral. - Isso...não era para acontecer! Não deveria ter insistido com a Mai e o Christian! A culpa é toda minha! – sua voz era quase um sussurro.



Poncho: Não meu amor, pare com isso! –a cariciava as costas dela. - Não quero que sinta o que estou sentindo. A culpa não é sua de jeito nenhum. – ele levanta o rosto dela, limpando as lágrimas. – Me desculpe!



Dulce: Por que, sempre que você, pede desculpas, eu tenho que aceitar?



Poncho: Você não tem que aceitar, só aceita se quiser! – sorri de lado beijando o rosto dela. - Mas como eu sei que me ama e não vive sem mim! – a abraça com força, beijando a cabeça dela.



Dulce: Convencido! – ela resmunga contra o peito dele. - Vou aprender a não te perdoar tão facilmente.



Poncho: É que você não resiste! – sorri.



Dulce: Só gosto de você sem o cigarro. – levanta o rosto para encará-lo.



Poncho: Sem mais cigarros!



Dulce: Não vai mais fazer a idiotice de voltar com essa porcaria?



Poncho: Não!



Dulce: Promete?



Poncho: Prometo!



Dulce: Ótimo. – o encara. - Porque você não chegaria nem perto do Miguel com um cigarro na boca.



Poncho: Você tem toda razão!- beija a testa dela.



Dulce: Vamos voltar! - beija o rosto dele. - Mais tarde você me leva no hospital pra ver a Mai?



Poncho: Levo! – respira fundo e se levanta, estendendo a mão para ajudar a esposa.


 
O enterro estava marcado para as oito e meia da manhã, ao contrário do que pensava Pedro, mais pessoas da imprensa estavam no local. Todos ainda estavam na sala do velório, Dulce dormia com a cabeça encostada no peito de Poncho, que conversava com Ucker, que olhou no relógio.



Ucker: Oito horas. Que noite!



Poncho: Pois é! – ele suspira. – Sabe, vai ser difícil aceitar que o Christian não vai mais estar aqui, não vai mais se sentar pra fazer piadas conosco, beber uma cerveja.



Ucker: Nem me fale cara, acho que não caiu a ficha ainda. – ele coça o rosto. – Bom, vou chamar a Any! – se levanta e caminha em direção a esposa que conversava com alguns amigos.



Poncho: Dul? – acaricia o rosto dela. – Acorde amor!


 


Dulce: O que? –ela abre os olhos, olhando ao redor. - Porque me deixou dormir! – se ajeita sentada no banco, arrumando sua roupa.



Poncho: Deixei porque sou um bom marido, e você estava cansada!



Dulce: Que horas são?



Poncho: Oito!



Dulce: Está calor! – ela retira o casaco. - Já está tudo pronto? – ela encarava o marido, que tinha os olhos vermelhos e inchados.



Poncho: Sim! Eu escrevi algumas coisas que quero dizer ao Christian.



Dulce: O que?



Poncho: Depois você vê, vá comer alguma coisa, não quero que fique mal.



Dulce: Ok. – ela suspira, dando um beijo na testa dele e se levantando.


 


Quando Dulce voltou, três rapazes flechavam o caixão, ela se aproximou para ver o rosto do amigo pela última vez. Apesar da morte trágica, o semblante de Christian era sereno, Dulce sorriu, beijou uma das mãos e colocou no peito do amigo.



Rapaz 1: Posso fechar?



José Luís: Pode! –ele respira fundo.



Lá fora o sol raiava intenso, o céu estava azul e limpo, apesar do clima de morte, o tempo estava alegre, os pássaros cantavam e borboletas pousavam nas flores que enfeitavam os túmulos.



Any: Isso é obra do Christian! – sorri de lado olhando para o céu. - Ele odiava tempo fechado! – suspira e coloca o óculos escuros, assim como a maioria presente.


 


Alfonso e Christopher se aproximaram do caixão e fizeram questão de ajudar a carregá-lo até o local onde o corpo seria enterrado, Dulce segurou uma das mãos de Any que a apertou. Os familiares e amigos fizeram uma breve e silenciosa marcha, até o alto de uma colina não muito distante, com o gramado verde e flores coloridas plantadas em toda sua extensão. Muitos choraram durante todo o caminho, na porta do cemitério os fãs se acumulavam com velas e flores e cantavam algumas canções da banda.


 


O caixão foi colocado ao lado de uma cova aberta, profunda, o padre olhou para o céu, segurou a Bíblia e começou a citar algumas passagens. Passados alguns minutos, Alfonso pediu licença ao padre, com um pedaço de papel branco nas mãos, todos olhavam, pra ele.



Any: O que ele vai fazer, Dul? – sussurra para a amiga.


 


Poncho: Ah, bem! – ele respira fundo. - Eu gostaria de dizer algumas palavras, com a permissão é claro. – ele olha para os pais de Christian, que afirmam com a cabeça. Alfonso olhou para o caixão e simplesmente sorriu. - Eu sei que já não está mais aí...



Ucker: Ai Poncho! – ele respira fundo, imaginando que o amigo iria aprontar alguma.



Alfonso fechou os olhos, amassou o papel em suas mãos e começou.



Poncho: O Christian, além de nosso amigo querido, era um irmão de coração, era um homem bom, integro e o ato de sorrir era o seu lema! – todos olhavam para Poncho atentamente. - Eu conheci todas as suas qualidades, a mais bonita dela era sua alegria, que nos contagiava em qualquer que fosse o momento, até nos mais difíceis. Ele era um sonhador, que lutava parar provar que era capaz e assim, conquistou amigos verdadeiros! – ele respira fundo. - Amigo, desculpe-me as nossas discordâncias, sei que um dia nos encontraremos e então, poderei lhe dar um grande abraço e te pedir perdão. Quero agradecer a Deus o privilégio de ter te conhecido Christian Chávez, nosso pollito! – ele sorri. – Quero agradecer os momentos felizes que nos proporcionou. Tudo que aprendemos com você, todos os sorrisos que juntos demos, os sonhos que juntos realizamos, isso vai ficar sempre comigo, e com todos que te conheciam e te admiravam. Para mim você não morreu, apenas partiu e disse um “adeus, até breve”, nas nossas memórias e em nosso corações... – ele retira o óculos, limpando rapidamente o rosto com um lenço, sua voz já estava embargada a medida que continuava a discursar. – vão ficar sempre os risos, os prantos, o som da sua voz, o prazer de termos caminhado ao seu lado e, esse sentimento que nos uniu eternamente que é a amizade. A sua família, as minhas sentidas condolências, e a você meu amigo do sorriso caloroso, daqui de longe, envio o meu abraço cheio de saudades. Espero que sinta! – ele apoia uma mão no caixão. - Vá em paz Christian, e até um dia! – ele apanha uma rosa branca e coloca em cima do caixão, que começa a ser baixado.


 


Todos também jogaram uma flor branca na cova e fizeram o sinal da cruz. O buraco começou a ser fechado com a terra e algumas pessoas foram embora, Alfonso continuava ali, parado, olhando a terra cair sobre o caixão, Dulce se aproximou.



Dulce: Amor! - coloca as mãos nos ombros dele. – Vamos? –ela apoia o queixo nas costas dele, Alfonso não respondeu, Dulce olhou para Any e Ucker, que deram de ombros e fizeram sinal de que iriam embora. – Poncho? – ele se e apertou Dulce contra seu corpo, num abraço forte. Parecia uma criança, chorava tanto que logo o pescoço de Dulce ficou todo molhado. - Isso amor, chore! – ela o abraça ternamente.



Poncho: Eu, não sei o que seria de mim sem você! – ele segura o rosto dela, encarando-a. - Obrigado, Dulce.



Dulce: Poncho!- ela o abraça com força. – Vamos embora amor, você precisa dormir um pouco.



Poncho: Vamos! – ele beija o topo da cabeça dela e a abraça de lado, iniciando a caminhada até o carro.


 


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Autor(a): HerreraHD

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 216



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  • HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51

    Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha

  • kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08

    Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais

  • kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56

    Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA

  • kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15

    Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA

  • kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12

    Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa

  • dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37

    Continua!!!

  • kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04

    será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA

  • dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19

    Miguel e um fofo!!! Continua

  • beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59

    POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!

  • beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13

    Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!


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