Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Teresa: Já chegou senhora?!

Dulce: Sim! – sorri de lado. – Sabe se Alfonso comeu o lanche da sua tia?

Teresa: Não sei senhora.

Dulce: Certo!

Teresa: Senhora?

Dulce: Oi?

Teresa: Minha tia e eu, sentimos muito pelo Sr. Christian.

Dulce: Obrigada.

Teresa: A titia preparou o almoço, quer que já sirva?

Dulce: Hum, diga a ela que daqui a pouco eu vejo.

Teresa: Sim senhora, com licença! – ela se retira.

Dulce subiu para o quarto de Miguel, o dia estava quente, colocou um macacão de verão, amarelo no filho e depois foi para sua suíte.

Alfonso assistia a televisão, estava de bermuda e com as janelas abertas, não viu quando a esposa entrou, Dulce se aproximou e sentou-se na cama.

Dulce: Olha que estava com saudades do papai! –sorri, esticando filho para o marido.

Poncho: Ah! Oi campeão! – sorri, segurando o filho em cima de sua barriga. - Gostou de ficar com a vovó? Ela fez bolo de chocolate pra você? Cadê a barriguinha? – sorri, fazendo cócegas na barriga do filho. - Só você pra fazer o papai sorrir hoje! – dá um beijo na cabeça do filho. - Voltou cedo ardilla! – se inclina, beijando o rosto dela.

Dulce: É, também pensei que fosse demorar! Cláudia saiu com as crianças, achei melhor buscar Mari mais tarde! É bom que ela se distraia.

Poncho: Você tem razão!

Dulce: E você? Não dormiu nada pelo visto! – ela passava as mãos nos cabelos do marido, que brincava com o filho. - Comeu o lanche que mandei fazer?

Poncho: Sim! –ele responde rapidamente.

Dulce: Não comeu nada, né?! – sorri de lado. – Poncho, você precisa comer!

Poncho: Estou sem fome, sem sono! –ele dá de ombros.

Dulce: Eu sei Poncho, mas não pode.

Poncho: Tenho inveja de você. – ele a encara.

Dulce: Ã?

Poncho: Você é forte, consegue ficar equilibrada nesse momento tão difícil.

Dulce: Não amor, estou mal, triste mas, é que temos que seguir em frente. Tenho certeza que o Christian queria isso, e só estou fazendo o que acho que ele quer, de repente bate aquela angústia, aquela dor no peito mas é normal quando se perde alguém tão querido. Tento não ficar pensando como será daqui para frente.

Poncho: Eu quem deveria estar te consolando! – ele suspira.

Dulce: Besteira. – ela se aproxima beijando a testa dele.

Poncho: Obrigado Dul! Por ser tão forte agora, obrigado por se preocupar e cuidar de mim.

Dulce: Faço tudo porque te amo, bobo! – ela sorri.

Poncho: Você é uma mulher maravilhosa! – ele sorri.

Dulce: Dora preparou o almoço, vou mandar servir, ok? Você não vai me deixar almoçar sozinha!

Poncho: Não vou! – ele revira os olhos. – Mas deite-se um pouco aqui! – ele coloca Miguel no meio deles. - Olha Dul, ele segue com os olhos! – sorri, balançando o controle remoto de uma lado para outro, Miguel seguia o objeto com os pequenos olhos.

Dulce: Está hipnotizando nosso filho? – ela sorri.

Poncho: Ele já está ficando espertinho.

Dulce: Vou leva-lo ao pediatra no fim da semana!

Poncho: Meu aniversário é daqui a alguns dias! Segundo aniversário seguido que não vou comemorar.

Dulce: É, dar uma festa não pega muito bem agora mas, podemos comemorar só nós dois. – ela sorri.

Poncho: Bem melhor assim. – ele sorri.

Dulce: Safado!

Poncho: Miguel! – ele ainda sorria. - Sabia que não existe mamãe mais linda que a sua? Somos dois homens de sorte. – balança uma das mãos do filho.

Dulce: Poncho!

Poncho: É verdade, temos que nos orgulhar.

Dulce: Vem vamos almoçar logo que ainda tenho que passar no hospital.

Poncho: Eu vou com você!

Dulce: Não, você vai dormir!

Poncho: Eu já fiz isso.

Dulce: Não o suficiente, agora vamos! – ela se levanta e pega o filho em seguida. - Pega o carrinho dele lá no quarto?

Poncho: Sim!- ele se levanta e veste uma camiseta qualquer.

Dulce: Credo, vai almoçar assim?

Poncho: Estou em casa, para que me arrumar?

Dulce: Pra mim! – ela sorri meigamente para ele.

Poncho: Ai Dulce! – ele revira os olhos e se vira para o guarda roupa.

Quando desceram à mesa estava arrumada, uma toalha branca e talheres reluzentes.

Dora trazia o almoço, massa, que Alfonso adorava e pelo cheiro devia estar uma delicia.

Dulce: Uau Dora, que capricho! – sorri, abraçando a senhora de lado e lhe dando um beijo na bochecha. - Sente-se aqui do meu lado amor! – Poncho sorri e caminha até o lado dela.

Dora: Posso servi-los?

Dulce: Pode sim Dora, obrigada.

Dora serviu a entrada, que era uma salada de alface e atum. Poncho ia segurar o garfo, quando Dulce se apressou e tomou o talher do prato dele.

Poncho: O que foi isso Dul? – a olha confuso.

Dulce: Quero te dar na boca! – ela sorri.

Poncho: Ah não Dulce, corta essa, não estou vendo nenhum bebê além do Miguel. – ele olha para o filho, na cadeirinha de bebê próximo deles.

Dulce: Poncho, quero te mimar, cuidar de você.

Poncho: Não estou doente, só triste. – sorri de lado.

Dulce: Credo Poncho! Você vive reclamando que eu atropelo demais esse tipo de coisa e quando eu quero te paparicar você não quer! – ela coloca o garfo de volta no prato dele.

Poncho: Desculpe Dul! – ele sorri acariciando uma das mãos dela que estavam em cima da mesa. – Pode me dar comida na boca!

Dulce: Agora também não quero, coma sozinho! – ela apanha seu talher.

Poncho: Tudo bem mas, vamos comer em paz, sem brigar, já não basta o que me aconteceu.

Dulce: O que? – ela o encara confusa.

Poncho: Acorda Dulce! Meu melhor amigo morreu. Foi enterrado esta manhã! Que droga! Dá pra parar de ser tão desligada e prestar atenção nas coisas! – responde grosseiramente. - Parece até que não se importa com isso! – ele espeta uma azeitona.

Dulce: Vai começar?! – ela solta os talheres na mesa. - Para sua informação ele também era meu amigo.

Poncho: Verdade! Enquanto Anahí, Christopher e eu estamos mal, você está ai, rindo, brincando!

Dulce: Agora você diz isso?! Há dez minutos atrás você disse que admirava a minha força, meu equilíbrio e agora vem com essa de que não nem ai para morte do Christian?! – ela o fuzila com o olhar.- Vá se ferrar Alfonso! – ela empurra o prato e apanha o filho da cadeirinha.

Poncho: Ei volte aqui! Você nem mexeu no prato!

Dulce: Perdi o apetite! – ela sai.

Poncho: Odeio almoçar sozinho. – ele resmunga. – Dora! – diz quando ela adentra a sala. - Sente-se, almoce comigo.

Dora: Senhor!

Poncho: Dora, por favor.

Dora: Sim senhor! – ela suspira e se senta.

Poncho: Dora, pode me responder uma coisa?

Dora: O que?

Poncho: Acha que estou certo? Você não acha que a Dulce está muito feliz pra quem acabou de perder alguém tão próximo?

Dora: Ah senhor! Acho que é o jeito dela de encarar a situação.

Poncho: Então acha que fui grosso?

Dora: Posso ser bem sincera com o senhor?

Poncho: Claro! – ele dá de ombros, se endireitando no encosto da cadeira.

Dora: Olha senhor, não acho que o senhor foi grosso só agora. Acho que muitas vezes o senhor é grosso sem motivos. Eu sei que sou uma velha, uma criada, mas acredite, mulher nenhuma gosta desse tipo de atitude. Uma hora nos cansamos. – ela encarava o patrão. - A senhora também não é nenhum cristal de açúcar mas, o senhor é bem estúpido as vezes e, bom é melhor ficar quieta, já falei demais.

Poncho: Não Dora!  - ele sorri com a sinceridade da senhora. - Por favor, continue!

Dora: Se o senhor fosse meu marido já teria saído de casa há muito tempo.

Poncho: Mesmo? Apesar do meu charme? – ele sorri, brincando.

Dora: Apesar do seu charme! – ela ri. - Acho que a senhora perdoa o senhor muito rápido, deve ser o seu charme.

Poncho: É deve ser!- ele sorri coçando o rosto. - Mas como você mesmo disse, uma hora cansa.

Dora: Desculpe senhor.

Poncho: Que isso Dora! – ele sorri. - Você acha que devo ir lá falar com ela?

Dora: Não, não agora.

Poncho: Mas você disse que... – a encara, confuso.

Dora: Eu disse, mas você acabou de dizer o que não devia, se for lá agora a senhora vai se achar idiota por te perdoar tão rápido.

Poncho: É, a Dulce disse que não sabe como me desculpa tão facilmente.

Dora: E tem mais, ela pode achar que você é um homem que se arrepende muito rápido do que faz.

Poncho: Como assim?

Dora: Você fala uma besteira, ou faz alguma coisa e em menos de cinco minutos corre para pedir perdão e retira tudo o que disse anteriormente, entende?

Poncho: Sim mas, isso não é bom?

Dora: Não! Às vezes não. É complicado senhor.

Poncho: Mulheres são complicadas!- ele suspira.

Dora: Sabe, aquela história de que Eva comeu a maçã e induziu Adão a comer também?

Poncho: Sei!

Dora: É a mesma coisa.

Poncho: Como a mesma coisa? Ok, não estou entendendo mais nada.

Dora: Eva induziu Adão a comer a maçã e ele acabou comendo, mas sabiam que era errado comer o fruto proibido. A mulher induz o homem a fazer coisas que às vezes ele não quer, mas ele acaba fazendo achando que assim vai ganhar pontos com ela, sem querer acaba fazendo a coisa errada. Ah senhor! Não ouça minhas caduquices! – ela começa a rir. - Eu sinceramente não sei de onde tiro essas coisas.

Poncho: Você é engraçada Dora! – ele sorri. - Acho melhor eu ficar então, almoçar como ela queria e mais tarde conversamos.

Dora: Faz bem! – ela sorri.

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Comentários: 

Rebeca_Herrera > kkkkkkk credo amiga, por que está com raiva da Dul?! Continuando aqui ♥