Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Uma hora depois Dulce já estava com dor de cabeça, Mariana já cansada do choro do priminho foi se deitar. Dulce precisava de ajuda, Dora e Teresa já tinham partido, não queria incomodar Any e Ucker que não tinham obrigação nenhuma, pensou em Poncho, mas ele era a última pessoa a quem pediria ajuda, seu orgulho não permitia tal ação. Mais meia hora se passou e Dulce não tinha alternativa.

Dulce: Ele apesar de tudo é o pai, não faz mais do que a obrigação! – contrariada, ela pega o telefone.

Alfonso estava tomando banho e não ouviu quando o telefone tocou apesar do eco. O apartamento estava praticamente vazio, na sala só havia uma pequena TV e uma cadeira, no quarto havia somente a cama, algumas caixas e uma prateleira forrada de fadas que não cabiam mais no cômodo que estava reservado a elas, todas aquelas criaturas de pano, plástico, vidro, lembravam Dulce, ela as adorava e aquilo era o único consolo dele que passou o dia limpando e observando as replicas daquele ser mágico. Saia do banheiro enxugando o peito quando ouviu seu celular apitar, era uma mensagem de voz.
Você recebeu uma mensagem de voz às 20:34

“ Alfonso, é a Dulce! Olha eu não queria te incomodar, você deve estar se divertindo a beça! – ele pode sentir o tom irônico na voz dela. – Mas o Miguel não para de chorar! Já fiz de tudo, troquei a fralda, cantei, ninei, vi se ele estava com fome, dor de barriga e nada, ele não para. Será que pode me dar uma mãozinha? Vou deixar a porta aberta se resolver aparecer, é só entrar.”

Alfonso olhou no relógio eram vinte e uma horas e trinta minutos, ficou impressionado com a demora do seu banho, e preocupado, se apressou em colocar uma roupa e ir para casa.

As ruas estavam livres então ele não teve dificuldades para chegar, o tempo estava cada vez mais fechado, a noite estava fria, os ventos e raios prenunciavam uma tempestade. Entrou no condomínio, o porteiro o recebeu com um sorriso, Estacionou o carro na garagem e correu em direção a porta que estava realmente aberta, para se esconder dos primeiros pingos de chuva que molhavam sua camisa branca.

Poncho: Dulce?! - entra procurando a esposa nos cômodos do primeiro andar. - Dul?! - subiu para os cômodos de cima, entrou no quarto, onde Mariana dormia, a garotinha se mexeu na cama, Poncho aproximou-se e deu um beijo no rosto da menina, depois foi até o quarto do filho. Miguel também dormia sereno, Alfonso se aproximou sorrindo.

Poncho: O que deu em você, Campeão? - dá corda em um bichinho de pelúcia que cantava uma canção de ninar. - Olha lá em filho! Frescura é coisa de mulher! – sorri, falando baixinho. - Estava com saudades? Papai também! Aposto que essa é sua primeira travessura, não? Mas papai perdoa porque você fez por uma boa causa! – acaricia o rosto do filho. - Sonhe com os anjos, meu garoto, vou ver sua mamãe!- ele sai silenciosamente.

Alfonso caminhou até sua suíte, preparou-se para ouvir Dulce gritar com ele antes de girar a maçaneta da porta. Entrou, a luz estava apagada, a janela estava fechada só com os vidros que do lado de fora, estavam molhados pelo temporal, ele caminhou até a cama, não sem antes tropeçar em uma toalha molhada no chão, ele riu baixinho. Dulce estava deitada, agarrada a um travesseiro, vestia uma camisola branca e curta, cheia de bordados no decote que ele adorava, ele se sentou na beirada da cama, tendo a visão das pernas da esposa que dormia de barriga para cima. Tentava adivinhar com o que ela estaria sonhando, pensou em acordá-la, mas desistiu, não era justo, devia estar cansada, contentou-se em observá-la, até que um desejo profundo tomou conta de seu corpo e para satisfazê-lo começou a fazer caricias suaves pelo corpo da esposa.

Ao tocar aquela pele macia, com um perfume doce que ele tanto gostava, sentiu algo maior e especial invadir sua alma, era tão forte que queimava por dentro, estava louco de desejo, excitado, segurou-se para não cometer uma loucura. Começou sua peregrinação, tocando nos longos cabelos da mulher, apertando-os em suas mãos, sentindo o cheirinho de morango que impregnava o travesseiro, ele sorriu, sabia que Dulce adorava que ele tocasse em seus cabelos quando faziam amor, deslizou as mãos para o rosto dela, suas mãos pareciam até penas, de tão leves que eram as caricias, tomava cuidado para não desperta-la. Passava os dedos nos lábios rosados de Dulce, com uma imensa vontade de beijá-la, sentir o hálito quente, envolver sua língua na dela. Alfonso aconchegou-se na cama ao lado dela, queria se arriscar mais um pouco, estava gostando daquilo, olhou para os seios da esposa, admirado, eles subiam e desciam conforme ela respirava. Ele não pode resistir começou a aperta-los delicadamente, Dulce arrepiou-se involuntariamente, ele continuou dando um leve beijo no pescoço dela, e abaixando as alças da camisola de seda branca, ela se mexeu um pouco na cama, ele afastou-se, ligeiro, ofegante, esperou alguns minutos pensando se continuaria ou não, nessa pausa sentiu seu membro latejar, era vontade de provar o sabor que só Dulce María possuía, tirou a camisa e pousou as mãos nas pernas dela, subindo devagar, mais uma vez ela revirou-se na cama, virando de lado, de frente para ele. Poncho parou, resolveu que não perturbá-la mais, mas para sua alegria ouviu uma voz sussurrando baixinho.

Dulce: Continue!- ela diz em voz baixa, abrindo os olhos vagarosamente, Poncho pode ver as íris castanhas e profundas, ela o encarava.

Poncho: Desculpe te acordar! - Nos lábios de Alfonso um sorriso sincero se formou ele então voltou para cima dela, olhando em seus olhos, e começou a beija-la, bailando com sua língua dentro da boca dela, mordendo seus lábios, desfrutando-os, seu coração batia rapidamente.

Dulce: Tarado! – ela sussurra entre o beijo.

Poncho: Não sabia que estava acordada! – desce os lábios para o pescoço dela.

Dulce: Escutei quando você entrou.

Poncho: E por que não me impediu? – a encara.

Dulce: Por que eu também te quero. – acaricia vagarosamente o rosto dele, contornando a barba por fazer.

Poncho: Achei que estivesse dormindo e você ai, me enganando. – ele sorri, sentindo a carícia dela.

Dulce: No começo! Sonhava que você estava me amando mas o sonho me despertou para realidade. – ela continuava falando aos sussurros, aumentando o desejo de Alfonso.

Ele retornou as caricias, dessa vez mais ousadas, abaixou-se beijando cada pedacinho do corpo de Dulce, boca, rosto, orelha, nuca, pescoço. Parou nos seios, lambendo os mamilos dela com a língua quente e úmida, Dulce estremeceu, segurando os cabelos dele.

Poncho: Você me perdoa?  - ele para com a cabeça apoiada na barriga dela, que brincava com os cabelos dele.

Dulce: Vou pensar no seu caso! – sorri de lado. - Idiota! – dá um tapa na cabeça dele. – Cachorro! – dá um tapa no ombro. - Por que não consigo ficar longe de você ?!

Poncho: Pelo simples fato de me amar! – ele volta com os lábios até os seios dela, investindo vigorosamente em um deles. - Diga que me ama. – ele sussurra entre as chupadas que dava em um dos mamilos dela.

Dulce: Não vou... – ela solta um baixo gemido. - Permitir que me controle.

Poncho: Diga! – massageava o seio livre de seus lábios, pressionando entre os dedos o bico do mamilo.

Dulce: Eu te amo! – diz rapidamente. - Te... – Alfonso leva seu rosto até o dela e a encara. – Amo!

Poncho: Eu também te amo! – ele sorri. – Muito! – segura o rosto dela e a beija. - Fiquei com medo de não conseguir seu perdão. – diz entre o beijo.

Dulce: Ainda terá que conquistar minha confiança! – ela afasta o rosto dele, acariciando-o. – E você não fez nada com aquela mulher.

Poncho: Como? – ele apoia os braços dos lados dela, encarando-a.

Dulce: Quieto! – ela pousa um dedo nos lábios dele. - Não fale nada, apenas me ame.

Alfonso trocou um olhar cúmplice com Dulce, o Amor estava nos olhos do casal, beijavam-se demoradamente enquanto se despiam. Ele encostou seu corpo nu no de Dulce e o sentiu queimando de tanto tesão, incontrolável, estavam a flor da pele. Dulce passava as unhas vagarosamente nas costelas dele, na lateral de seu corpo, roçava sua vagina sobre o membro ereto dele.

Alfonso não conseguiu mais se segurar, aquilo era demais para um homem. Afastou as pernas dela e a penetrou lentamente, profundo, fazendo Dulce estremecer ao sentir o corpo do marido invadindo o dela.

Dulce agarrou com força os lençóis da cama, arfando, contendo um grito, fechou os olhos jogando a cabeça para trás. Poncho começou a se movimentar com carinho, pressão, rápido, mas cuidadoso, estava adorando ouvir os gemidos que Dulce soltava a cada investida que ele dava, ela estava tremendo, ele a beijou, procurando as mãos dela e as entrelaçando com as suas. Um raio iluminou o quarto, ele também gemeu alto aumentando o ritmo dos movimentos. Percebeu que Dulce chegava ao clímax quando o corpo dela se contraiu, ele aproveitou e envolveu as costas dela com seus braços, sentando-a em seu colo, tirou algumas mechas de cabelos que estavam coladas pelo suor do rosto da esposa, Dulce o abraçou deitando a cabeça no ombro dele, logo toda a excitação que sentia inundou o corpo dela, transbordando ali não só o seu prazer, mas também o seu amor e admiração por aquela mulher. Alfonso a apertou contra seu peito, cansado, ofegante.

Poncho: Eu te amo Dul! – diz em voz baixa, com os olhos ainda fechados, buscando os lábios dela.  – Você é e sempre será a mulher da minha vida.

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Comentários: 

mimprincess> continuando ♥