Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Alfonso fazia movimentos circulares com um dos dedos, nas palmas das mãos dela, Dulce observava e sentia calada.

Poncho: Quantas vezes que já disse que te amo?

Dulce: Hoje? Várias! – sorri, revirando os olhos.

Poncho: Te amo. – ele sorri, apertando ela no abraço.

Dulce: Ouviu meu recado no telefone?

Poncho: Te amo!

Dulce: Poncho, é sério.

Poncho: Te amo! – ele sussurra no ouvido dela, sorrindo.

Dulce: Para! – se vira para ele, beliscando-o no peito.

Poncho: Ai! – ele ri, se encolhendo.

Dulce: Você sabe que eu também te amo! – beija o nariz dele. - Sossega o facho que ainda está de castigo.

Poncho: Pensei que eu fosse dormir naquele apartamento vazio e sinistro hoje.

Dulce: Deveria! – ela se deita ao lado dele na cama, virando de frente para ele.

Poncho: Suas fadas penduradas pela casa me não me deixavam esquece-la só um minuto se quer.- sorri, se deitando de frente para ela.

Dulce: Não fez nada com elas, fez? – o encara.

Poncho: Não! – ele sorri. - Limpei todas, estavam com muito pó.

Dulce: A mulher que você ficou ontem te procurou aqui em casa hoje.

Poncho: Que?! – ele se senta na cama rapidamente. – Mas, como?! O que ela disse?

Dulce: Que você...

Poncho: Ah quer saber?! Esquece isso agora, amanhã falamos sobre o assunto. Agora só quero ficar abraçado com a minha mulher! – ele volta a deitar a puxando pela cintura até colar seus corpos. – E dormir! – puxa o edredom sobre eles.

Pela manhã, Dulce acordou bem cedo, espreguiçou-se, levantando-se e caminhando até a janela, ainda chovia, ela coçou os olhos e entrou no banheiro. Vinte minutos depois Alfonso também despertou, ficou confuso quando não viu a esposa ao seu lado.

Poncho: Oh chuva chata! – olhava os pingos d’água batendo na janela. Levantou-se e entrou no closet, parou em frente ao espelho, dando uma olhada em seu corpo, sorriu, estava mais forte. Brincava em frente ao espelho quando ouviu a voz de Dulce, estava cantando, ele seguiu o som e entrou no banheiro. Dulce tomava banho, distraída, quando sentiu um sopro quente em seu ouvido, assustou-se e deixou o sabonete cair no chão.

Poncho: Pensei que tudo tivesse sido um sonho! – sorri, entregando o sabonete à ela.

Dulce: Que susto! Odeio ser pega de surpresa!

Poncho: Desculpe! – sorri, abraçando-a por trás e lhe dando um beijo no ombro.

Dulce: Ah não, Poncho! Se for para ficar com safadeza pode ir saindo. – ela se solta dele.

Poncho: Acordou de mau humor?

Dulce: Não Poncho, só quero tomar banho...

Poncho: Tudo bem, parei! –ele levanta as mãos se rendendo.

Dulce: Ficou bravo? – se vira para ele.

Poncho: Não Dulce.

Dulce: Dulce? – ela o encara.

Poncho: Você me pediu pra nunca mais te chamar de amor. – ele dá de ombros.

Dulce: Disse? – sorri de lado, colocando os braços envolta do pescoço dele.

Poncho: Sim! – se finge de ofendido. - Disse um montão de coisas! – a abraça pela cintura.

Dulce: Que você mereceu!

Poncho: Você tem razão. – sorri de lado. - Mas também não precisava quebrar meu vídeo-game.

Dulce: Também mereceu isso. – ela sorri, beijando o queixo dele. – E você está de castigo Poncho!

Poncho: Mesmo depois dessa noite maravilhosa? – ele ri.

Dulce: Mesmo depois dessa noite maravilhosa! – ela revira os olhos.

Poncho: O que faço para me redimir?

Dulce: Vai ficar em observação, e será meu escravo.

Poncho: Sexual?! – um sorriso ilumina o rosto dele.

Dulce: Não seu tarado! – sorri, dando um tapa nele. – Mas fará o que eu quiser!

Poncho: Ok, o que você quiser! – sorri, beijando a testa dela. – Ardilla?

Dulce: Oi?

Poncho: Como voltou atrás?

Dulce: Eu disse ontem!

Poncho: Não disse não!

Dulce: Disse sim, mas você queria dormir. – dá de ombros.

Poncho: Me conte agora então. – ela o encara levantando uma das sobrancelhas. – Por favor? – ele sorri.

Dulce: A tal Valéria apareceu aqui ontem à tarde.

Poncho: Como ela sabia nosso endereço?

Dulce: Todos sabem onde moramos Poncho!

Poncho: O que ela queria?!

Dulce: Devolver sua jaqueta, o dinheiro que você deu a ela, dizer que estava ofendida por você achar que ela era uma prostituta e limpou um pouco sua barra.

Poncho: Limpou um pouco minha barra?

Dulce: É.

Poncho: Como?

Dulce: Acho melhor deixar pra lá, você vai ficar constrangido! – ela ri.

Poncho: O que foi? Dul?! Fala logo!

Dulce: Ela disse que você caiu no sono!

Poncho: Isso é uma coisa boa! – ele sorri. – Meu subconsciente sobreo me apagou para eu não cometer o maior erro da minha vida!

Dulce: Mas isso não muda o fato de que você quase foi pra cama com ela, ou seja, a beijou!

Poncho: Bom, sim mas... – ele faz uma pausa. – Beijamos pessoas quase sempre, somos atores! – ele a encara. 

Dulce: Isso não ajuda muito! – ela suspira.

Poncho: Vamos esquecer isso, por favor! – ele acaricia os braços dela. – Que tal eu te preparar um mega café da manhã?

Dulce: Essa é uma ótima ideia! – ela sorri de lado, abraçando-o.

Dulce colocou uma calça de moletom branca e uma blusa também de moletom cor de rosa, secou os cabelos e correu para baixo do edredom esperando por Alfonso. Ligou a TV, ainda era cedo e não passava quase nada, a não ser desenhos antigos. Vinte minutos depois Poncho entrou no quarto, estava de samba canção, seus pelos dos braços e pernas estavam arrepiados.

Poncho: FRIO! – ele sorri, entrando rapidamente com a bandeja.

Dulce: Cuidado! Vai derrubar, bundão!- ela ri, se ajeitando sentada na cama.

Poncho: Esse escravo aqui sofre, passa frio. – ele sorri se aproximando. - Olha o que eu trouxe! – ele mostra uma bandeja forrada de coisas, chocolate quente, biscoitos de leite, maçãs e café. - Mereço um beijão para aquecer esse pobre corpo, desse pobre homem abandonado. – ele coloca a bandeja com cuidado na cama e se ajeita embaixo do edredom.

Dulce: Não fez mais do que a obrigação! – ela ri. - Brincadeira ardilla! – sorri, segurando o rosto dele e lhe dando um beijo.

Poncho: Para você! – ele sorri, pegando uma xícara de chocolate quente e entregando á ela. - Cuidado para não queimar a língua.

Dulce: Você quem fez? – o encara, com os olhos semicerrados.

Poncho: Sim ué! – ele ri.

Dulce: Tem veneno?

Poncho: Claro, tem um sonífero muito poderoso ai. – ele revira os olhos. – Aqui! – ele bebe um gole antes dela queimando a língua e quase cuspindo tudo.

Dulce: Viu! – ela ri tomando a xícara da mão dele. - Ainda bem que experimentou antes! Deixe esfriar!

Poncho: Se esfriar não será mais chocolate quente. – sorri, abanando a boca.

Dulce: Engraçadinho!

Poncho: Coma os biscoitos então! – ele sorri entregando-os à ela. – Dora quem fez.

Dulce: Ela já chegou?

Poncho: Sim! Está chegando bem cedo ultimamente.

Dulce: Esta pagando hora extra?

Poncho: Não, mas vou pagar.

Dulce: A Teresa também esta chegando essa hora?

Poncho: Está! – ele come um biscoito. - Ah Dul, falando nisso, pergunta se ela viu meu chaveiro da Ferrari.

Dulce: Ok, mas acho difícil ela ter o visto, já falei pra ela que não gosto que mexam nas nossas coisas.

Poncho: Pergunte dos meus CDs também!

Dulce: Quais?

Poncho: Aqueles com solos de guitarra que aquela fã me deu em Monterrey, e que não foram quebrados por você. – ele ri.

Dulce: Estranho! – ela sorri de lado. - Vou falar com a Dora, as coisas não podem simplesmente terem sumido assim! – ela az menção de se levantar.

Poncho: Você não vai a lugar nenhum! – sorri, a segurando pela cintura com cuidado, deitando-a na cama e enchendo a barriga dela de beijos.

Dulce: Para seu bobo! – ela ri, tentando se soltar. – A bandeja vai cair! – ela o puxa pelos cabelos. - O que faremos hoje com essa chuva?

Poncho: Vamos ficar em casa e não fazer nada! – ele sorri, abraçando-a.

Mariana: Madrinha! – ela aparece ao lado da cama deles. - Fiz xixi na cama! – estava com os olhos cheios de lágrimas.

Poncho: De novo?! – ele a encara fingindo estar bravo. - Pensei que já era uma mocinha!

Mariana: Eu, eu... – ela soluça e começa a chorar. - Foi sem querer!

Dulce: Poncho! – ela dá um tapa na testa dele. - Seu tonto! Olha o jeito que fala com a menina!

Poncho: Foi brincadeira Dul. – ele sorri. – Mari! – ele se levanta da cama abaixando de frente para ela. - Foi brincadeira do padrinho, não estou bravo.

Mariana: Essa brincadeira não é legal. – ela o encara. - EU QUERO A MAMÃE!- ainda chorava.

Dulce: Não Mari, a mamãe está descansando, ela está dodói e precisa descansar. – se levanta caminhando até a menina.

Mariana: E o papai? – Alfonso e Dulce se entreolharam.

Dulce: Já expliquei que seu papai...

Mariana: ENTÃO FALA PRO PAPAI DO CÉU DEMITIR ELE! – ela chorava mais alto.

Poncho: Não dá querida! – ele acaricia o rosto da menina. – Olhe, não chore mais. Se você parar de chorar o padrinho te leva parar passear.

Dulce: Chantagem com criança, Poncho?! – ela o encara.

Poncho: Aonde você que ir?

Mariana: No parquinho!

Poncho: Ok, então vamos no parquinho! – ele sorri.

Mariana: Você compra batata frita? – ela enxuga o rosto.

Poncho: Compro!

Dulce: Poncho, está chovendo.

Poncho: Vamos naquele parque novo, que abriu no shopping a pouco tempo.

Dulce: Então eu vou dar banho nela. – ela sorri. - Você troca o Miguel pra mim?

Poncho: Claro, amor, falando nisso, o que ele tinha?

Dulce: Ele estava mais do que manhoso, parou de chorar um pouco depois que liguei pra você. Olha Poncho, se esse menino for manhoso assim quando crescer...

Poncho: Você se troca rapidinho? Quero almoçar numa lanchonete infantil que abriram ao lado do parque.

Dulce: Lanchonete infantil? Isso existe? – ela ri.

Poncho: Existe! – ele sorri. – E parece ser bem legal!

Dulce: Poncho!- ela o encara, com uma expressão séria. - Você almoça com crianças quando está sozinho?

Poncho: Com crianças não, mas no mesmo ambiente que elas, sim! – dá de ombros.

Dulce: Ih Amor, cuidado hein! Lembra daquele rolo todo com o Michael Jackson?

Poncho: Não fale assim do Michael Jackson, você sabe que sou fã dele.

Dulce: Perdão, fã do rei do Pop. – ela sorri saindo do quarto com Mari.

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Aviso: Ainda sem internet gente, até semana que vem acredito que isso será resolvido, ai volto com capítulos todos os dias pra vocês ;)

Comentários: 

anne_mx > Continuando amiga, seja bem vinda!