Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Ucker jogava clash of clans em seu celular quando Alfonso entrou na sala de espera.

Poncho: Viu a Dulce por ai?

Ucker: Não, achei que ela estava com a Mai!

Poncho: A Any apareceu do nada quando estávamos conversando e arrastou ela!

Ucker: A Any? – ele pausa o jogo.

Poncho: É, e parecia estar ansiosa!

Ucker: Imagino. – sorri de lado. - Ela está assim quase todos os dias, desde que soube que faria a inseminação.

Poncho: Sabe! – ele se senta ao lado do amigo. - Hoje a Dulce me veio com uma história e tanto.

Ucker: Qual?

Poncho: Faz tempo que uma mulher a persegue e diz que precisa falar come ela sobre a Mariana! Hoje barrou a Dulce na lanchonete não faz muito tempo...aqui no hospital, e disse que era a verdadeira mãe da menina, vê se pode? Pior que a Dulce ficou encanada!

Ucker: Cada uma que aparece! – sorri se levantando. – Logo vão aparecer mais mães, se preparem! Eu vou procurar a Any, faz tempo que ela sumiu, deve estar aprontando com a Dulce. – sorri.

Poncho: Ok. – sorri. – Vou esperar a Mari!

Na lanchonete...

Any: Aquela? - aponta para uma mulher baixinha, de óculos com um bebê no colo.

Dulce: Não! Ela é alta, magra... – olhava envolta. – Ali! – ela mostra uma mulher estava no balcão, com uma revista, tomava algo de uma garrafinha.

Any: Vamos lá!

Dulce: Chegar assim? De supetão?

Any: Sim! – ela se levanta, caminhando na direção da mulher. - Oi!

M. da Mariana: Oi! – ela se vira para Any. - Você voltou! – diz ao ver Dulce.

Any: Prazer, Anahí!

Odete: Prazer Odete. Sei quem você é!

Any: Hum, sabe a minha amiga aqui me contou sobre a conversa que tiveram!

Odete: Certo!

Any: Então vou direto ao assunto! Queremos ver as tais provas.

Odete: Ah sim claro!

Dulce: Elas estão ai?

Odete: Estão! Não deu tempo de mostrar, seu marido chegou.

Any: Então nos mostre agora! – sorri ironicamente.

Dulce, Any e Odete, pegaram uma mesa e se sentaram. Dulce não dizia nada, Any conversava com a mulher sobre coisas não relacionadas ao assunto, para deixá-la mais a vontade.

Any: Muito bem, agora nos mostre as provas!

Odete: Não é algo que, bem, comprove cem por cento a vocês minha maternidade mas...

Any: Sem enrolar, vamos resolver isso logo de uma vez!

Odete: Ok! Bom, todos na minha família nasceram com uma marca sabe, dizemos até que é nosso símbolo, e minha filha também nasceu com ela...

Dulce: Uma marca?

Odete: É, posso mostrar se quiserem!

Any: Obvio que queremos! – revira os olhos.

Odete: Então vejam! – ela levanta um pouco a blusa. Na cintura da mulher, havia uma mancha marrom que parecia um borrão de tinta em forma de “X”.

Dulce: Nunca vi essa marca na Mariana.

Odete: Nunca viu ou nunca reparou?

Dulce: Bom, se ela tem eu nunca reparei!

Any: Isso é fácil de saber, mas não prova nada!

Odete: Aqui, tenho algumas fotos dela bebê! Se quiserem ver a mancha! – ela abre a bolsa.

Dulce: Eu quero! -Dulce tremia, começava a acreditar que o que a mulher dizia era verdade. Achava difícil alguém inventar uma história como aquela e ainda com provas, mesmo que não concretas.

Odete: Aqui estão!- entrega um álbum pequeno nas mãos de Dulce, que começou a vê-lo com atenção. Any chegou mais perto da amiga para ver também.

Any: Que bebê, mas fofo! Olha que gordinha!

Dulce: E tem a mancha!

Any: É, mas uma mancha não prova nada!

Odete: Eu sei, mas já é um começo.

Any: Olha, tenho uma curiosidade. A senhora me parece tão bem de saúde e para seguir a Dulce para todos os cantos não deve ser tão mal de vida então, eu queria saber! – ela se ajeita na cadeira. - Se for mesmo a mãe da menina, como teve coragem de abandona-la?

Odete: Ah, bem. – ela olha o relógio. - Eu tenho que ir agora! - se levanta. - Amanhã conversamos, aqui está meu telefone! –ela pega um guardanapo e anota rapidamente.

Any: Mas...

Odete: Até! – ela apanha a bolsa e se retira rapidamente.

Any: Eu hein! Mulher louca!

Dulce: Claro Any! Você me vem com uma pergunta dessas!

Any: Ué! Via me dizer que não quer saber a resposta?

Dulce: Claro que quero! Uma mãe não abandona um filho assim do nada!

Any: Ei, calminha! Não sabemos se essa mulher é mesmo a mãe e nem o que ela pretende procurando a menina agora!

Dulce: Você tem razão.

Ucker: Ei Any, gulosa, vem na lanchonete e nem me chama? – sorri se aproximando dela e a beijando no rosto.

Any: Só estávamos conversando! – sorri.

Ucker: O que tanto vocês conversam?

Dulce: Nada, assuntos femininos!

Ucker: Fofocas você quer dizer? – ele ri, puxando uma cadeira e se sentando.

Dulce: A Mari já saiu da sala? Vou procurar o Poncho! – se espreguiça.

Ucker: Ele está lá na espera, estava procurando por você.

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