Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

No carro...

Dulce: Miguel está morrendo de sono! – Dulce estava sentada no banco de trás, acariciando o filho que estava sonolento na cadeirinha.

Poncho: Esse rapazinho está muito preguiçoso! – sorri, parando no farol vermelho.

Dulce: Queria coloca-lo na natação.

Poncho: Vamos colocá-lo.

Dulce: Tenho que ficar com ele nas aulas Poncho! Estamos meio apertados com o tempo, esqueceu?

Poncho: Ah Dul, eu já ia passar em uma loja para comprar a sunga dele!

Dulce: Bobo! – sorri.

Poncho: É nosso filho Dul, acho que isso vai fazer bem para o bom desenvolvimento dele! – observava o farol.

Dulce: Você tem razão.

Poncho: E outra! - Ele a olha pelo retrovisor. - Geralmente são duas aulas na semana, um dia eu vou, outro dia você vai. Vai ser legal!

Dulce: Então tudo bem! – sorri. – Acho que podemos encaixar. – ela observa o filho. - Ele vai ficar um gatinho de sunga!

Poncho: Meu filho, você queria o que? – sorri, acelerando o carro.

Dulce: Hum, quero só ver você nessas aulas, cheio de mulheres! Ai, ai em Poncho!

Poncho: Dul, você é minha ardilla número um. – ele sorri. – Meu coração é só seu e de mais ninguém!

Dulce: Palhaço! – sorri. – Eu te amo!

Dulce e Alfonso resolveram pedir uma pizza e tomar um vinho, aproveitando que Mariana não estava em casa. Ao chegar em casa foram para sala de TV assistir um filme escolhido por Poncho, depois de Dulce colocar Miguel no quarto. Duke estava com eles, deitado aos pés do largo sofá. Dulce ria das trapalhadas do protagonista na tela, quando Poncho tirou o copo de vinho das mãos dela.

Dulce: Ei cabeção!

Poncho: Esquece o vinho Dul, e o filme! – ele apanha o controle e desliga a TV.

Dulce: Poncho! O que está fazendo? – o encara.

Poncho: Nada amor. – sorri. - Nada ainda! – sorri se virando para ela, colocando atrás da orelha uma das mechas do cabelo que caia sobre o rosto dela. - Vamos aproveitar essa noite Dul, podemos até ser escandalosos!

Dulce: Aqui? – ela sorri.

Poncho: Aqui mesmo!

Dulce: Então manda o Duke pra casinha. Não quero um cachorro assistindo tudo.

Poncho: Duke amigão! – se levanta abrindo caminhando até a porta da sala de TV. – Vai dormir parceiro!  – ele ri olhando para o cachorro. Assim que Duke saiu, Alfonso encostou a porta.  - Cachorro esperto! – sorri, voltando até o sofá.

Dulce: Hoje você está...

Poncho: Com saudades da minha esposa. – ele tira a camiseta e a joga de lado, e se inclinando por cima dela, fazendo-a deitar no enorme sofá que ali havia.

 
Em menos de cinco minutos as roupas já estavam espalhadas pelo chão e os dois gemiam alto, excitados, ofegantes, ela estava por cima, apoiada com as mãos no peito dele, que segurava a cintura da esposa fazendo com que ela se movimentasse casa vez mais rápido para o de leite dos dois. Dulce entendia os apertões que Poncho dava em suas pernas e o levava a loucura, foi quando ouviram um pequeno estalido e Alfonso gritou alto, parando tudo.

Dulce: Amor? – ela o encara assustada ofegante. - O que foi? – sai rapidamente de cima dele.

Poncho: AAAAAAAAAA! – ele se encolhe apertando seu órgão.

Dulce: Poncho! – ela o olhava assustada. - Poncho, amor! O que aconteceu?! Fiz alguma coisa errada?! Poncho? – o encarava, acariciando a cabeça dele.

Poncho: AI DUL! RÁPIDO! CHAME UMA AMBULÂNCIA! EU VOU MORRER!  - ele gritava e gemia de dor. Dulce ficou assustada, não estava entendendo nada mas vestiu a camiseta de Alfonso e correu até a sala de estar, pediu uma ambulância e voltou depressa para a sala de TV.

Dulce: Alfonso! O que você tem?! – ele permanecia encolhido.

Poncho: PARECE QUE LEVEI MIL CHUTES NO SACO! – quase chorava de dor.

A ambulância chegou em dez minutos. Alfonso não aguentava de dor, não parava de gritar, Dulce não sabia o que fazer, nem sabia o que o marido tinha. Ajudou-o a se vestir e ligou para sua irmã Cláudia que não morava muito longe dali, para que ela ficasse com o pequeno João Miguel. Alfonso estava desesperado, não deixou os paramédicos olharem o motivo de tanto escândalo, sentia-se constrangido, também não permitiu que Dulce fosse na ambulância, pediu para que esperasse a irmã. Cláudia chegou o mais rápido que pode, seus cabelos estavam molhados.

Dulce: Ai! Ainda bem que chegou! – abre a porta já coma as chaves e a bolsa em mãos.

Cláudia: O que aconteceu? – entra, confusa.

Dulce: Não sei! Quando souber eu te conto!

Cláudia: Cadê o Miguel?

Dulce: Está dormindo no quarto dele! Fique à vontade. Ligue se ele der trabalho.- dá um rápido beijo na irmã e sai quase correndo de casa.

Cláudia: Vai devagar! – grita quando a irmã entra no carro e pisa fundo para o hospital.

Ao chegar correu imediatamente para a recepção.

 
Dulce: Oi! Meu marido acabou de chegar na ambulância! Alfonso Herrera!

Recepcionista: Ah sim! Chegou faz alguns minutinhos.

Dulce: Onde ele está?

Recepcionista: Hum... - procurava em uma folha de papel com o logo do hospital. – Urologia, segundo andar, terceira ala! – sorri.

Dulce: Obrigada!

Dulce correu até a Urologia, perguntou por Alfonso a uma enfermeira que disse que logo um médico falaria com ela. Dulce sentou-se, nervosa, no sofá azul marinho da sala de espera. Ali estava ela, pela terceira quarta vez no mesmo dia, no hospital.

Dulce: Doutor! – levanta rapidamente ao ver um médico se aproximar.

Médico: Dulce María!

Dulce: O que houve com o Alfonso? Ele está bem?!

Médico: Alfonso está no centro cirúrgico.

Dulce: Centro cirúrgico?! Mas, por que? O que aconteceu?

Médico: Ele teve uma fratura peniana.

Dulce: Que?! Isso existe? Eu pensei que o...

Médico: É, não se ouve falar disso todos os dias, mas acontece! É uma espécie de fratura no tecido esponjoso do pênis, basicamente isso. Sente-se, vou explicar tudo com mais clareza. – ele aponta para o sofá onde Dulce estivera sentada antes.

O médico conversou com Dulce durante uns vinte minutos, explicando o que era e todas as causas que levam a esse problema.

Dulce: Nem sabia que isso existia! Caramba! A culpa é toda minha! – coloca as mãos no rosto. - Quero ver o Alfonso, posso?

Médico: Ainda não, espere que ele saia da cirurgia. Não vai demorar muito! Ele teve sorte, foi uma coisa leve...Pelo menos procuraram atendimento na hora...a maioria dos homens que sofreram esse tipo de fratura demoram para nos procurar isso agrava o quadro do paciente.

Dulce: Vai ficar tudo bem?

Médico: Vamos esperar a cirurgia terminar sim? – sorri simpaticamente.

Dulce: Não é grave, é?

Médico: No caso dele não, vi se recuperar brevemente.

Dulce: Ok.

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