Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

 
Eram mais de 20:00 quando Dulce chegou em casa deixando um Alfonso zangado no hospital. Dora e Teresa esperavam a patroa na sala.

Dora: Boa noite senhora!

Dulce: Boa noite. –sorri. - Já estão indo?

Dora: Já sim, senhora! - Dulce notou que Teresa havia acabado de chorar, seus olhos estavam vermelhos e seu rosto inchado, resolveu não dar muita atenção, já que esperava uma pessoa e tinha um assunto importante a tratar. - Tem uma mulher esperando na sala!

Dulce: Sim eu sei. Cláudia já foi?

Dora: Agorinha, faz uns cinco minutos. Pediu desculpas!

Dulce: Tudo bem, obrigada! – sorri, colocando a bolsa encima de uma mesinha.

Dora: O Sr. Herrera está bem?

Dulce: Está sim!

Teresa: Vamos tia?

Dora: Vamos. – ela encara a sobrinha. -Ah senhora, Miguel está na sala com a mulher...Boa noite! – ela se retira. Dulce trancou a porta rápido e caminhou depressa até a sala, não queria seu filho nos braços de uma estranha.

Odete: Boa noite! –sorri.

Dulce: Boa noite! – a encara.

Odete: Seu filho é uma graça!

Dulce: Obrigada. – se aproxima devagar. - Não sei como ele não te estranhou, ele não gosta muito de qualquer colo!

Odete: Gosto de bebês.

Dulce: Posso? – estende os braços para o filho.

Odete: Claro! – sorri, se levantando e entregando o menino para Dulce.

Dulce: Oi meu príncipe! – sorri beijando o filho. - Saudades da mamãe? – distribuía beijos pelo rosto do bebê que sorria, Odete apenas observava. – Então, por que me ligou? Alias como conseguiu meu número?

Odete: Não vem ao caso! Preciso dizer algo importante.

Dulce: Seja direta, por favor!

Odete: Eu sei sobre a doença da menina, estou sabendo de tudo o que acontece com ela nos últimos meses e para que acreditem que é mesmo minha filha, estou disposta a fazer o exame de compatibilidade, pois também sei que ela precisa de um transplante.

Dulce: Espera, como sabe tudo isso?

Odete: Isso não vem ao caso!

Dulce: Claro que vem! A senhora surgiu do nada, dizendo que é mãe da menina, sabe tudo sobre ela!

Odete: Ok! Aconteceram algumas coisas na minha vida que me levaram a procurar pela menina, pelo menos para saber como ela estava, mas a questão é, quero fazer o teste. Vai permitir ou não?

Dulce: Claro que vou! Pensando somente no bem da criança, claro!

Odete: Muito bem! Farei os exames necessários. – elas se encaram por um breve momento. - Bom, acho que é só.

Dulce: Sim, já está tarde! – caminha até a saída, seguida pela mulher.

Odete: Boa noite! – ela se retira. Assim que Odete se foi, Dulce trancou rapidamente a porta e o telefone tocou, era do hospital.

Dulce: Alô? Ah, oi! Do hospital? Aconteceu alguma coisa com ele?! Ah, sim claro, pode passar!

Poncho: Oi ardilla!

Dulce: Oi!

Poncho: Tudo bem?

Dulce: Tudo!

Poncho: Mesmo?

Dulce: Poncho! Acabei de sair daí! O que você quer?

Poncho: Credo Dulce. Ligo pra te pedir desculpas e você me trata assim?

Dulce: Poncho! – ela suspira. - Fala logo o que você está querendo, eu te conheço.

Poncho: Quem estava com você?!

Dulce: Ninguém!

Poncho: Dulce! Quem estava?

Dulce: Não interessa Poncho!

Poncho: Dulce, sou seu marido!

Dulce: Só por isso te devo satisfação de tudo que faço?

Poncho: Claro! Poxa, Dul! Como acha que me sinto? Parece que agora que estou sem “pipi ativo”, alias, acabei de ficar assim, então você já marca um encontro com alguém que não quer me dizer quem é?!

Dulce: Ok! Chega! Amanhã eu te conto tudo!

Poncho: Amanhã?!

Dulce: Boa noite, Poncho! – ela desliga. - Que saco! – coloca o telefone no suporte e caminha para o quarto com o filho. - Vai dormir com a mamãe hoje, João? – sorri, brincando com o filho. 

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