Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Dulce e Alfonso deixaram a casa de Ruth às cinco da tarde, o celular de Alfonso tocou e era Anahí avisando que levaria Mariana para casa no dia seguinte, ela e Ucker pareciam estar se divertindo com a menina, do outros lado da linha só se ouvia gritos e risadas altas. Assim que chegaram, Poncho e Dulce colocaram o filho para dormir, sempre que podiam os dois faziam questão de colocar ninar o filho, juntos, dar um beijo de boa noite e cobri-lo. Após mimar o pequeno João Miguel, Dulce e Alfonso desceram para a varanda do quintal, em frente a piscina, Duke dormia em sua casinha.

Poncho: Vamos tomar um banho? – sorri, deitado em um dos sofás espaçosos que usavam para descansar ao ar livre.

Dulce: Tudo bem, vou encher a banheira! – sorri, se levantando.

Poncho: Não Dul, estou falando um banho de piscina. – sorri.

Dulce: Poncho, vai chover. – observa o tempo.

Poncho: Não vai! O céu está ameaçando o dia todo e ainda não caiu uma gota. – sorri, acariciando o braço dela.

Dulce: E se cair? Tenho medo de ser atingida por um raio.

Poncho: Eu te protejo!

Dulce: Ahá, como se pudesse me proteger da natureza.

Poncho: Dul, vamos!

Dulce: Hoje é o meu aniversário, quem deveria estar fazendo os pedidos?

Poncho: Ardilla... – ele faz bico.

Dulce: Nem pensar Poncho! Alias, estou indo! – sorri e se levanta rapidamente saindo. Antes que ela avançasse mais um passo, Poncho a agarrou pela cintura e se jogou na piscina com roupa e tudo. Ela acabou escapando dos braços dele, que sem querer deu uma cotovelada no rosto dela e Dulce acabou afundando.

Poncho: Dul! – ele ri, passando as mãos no rosto para se livrar da água. - Dul? – olha para os lados confuso, sente algo bater nos seus pés e algumas bolinhas subindo na água. Poncho mergulhou rápido e trouxe Dulce para raso, ela tossia feito louca, com as duas mãos no nariz e as roupas coladas no corpo.

Dulce: Ai! Que brincadeira idiota. – ela tentava respirar calmamente. – Você sabe que eu odeio isso.  – o nariz dela parecia sangrar.

Poncho: Desculpe amor. – ele se aproxima. - Não queria te machucar. Acho que bati sem querer no seu nariz. Levante a cabeça. – ele segura o rosto dela.

Dulce: Vai fincar roxo! Levar uma cacetada no dia do meu aniversário é triste.

Poncho: Vamos colocar gelo nisso antes que inche! – ele coloca um dos braços em volta do ombro dela. - Perdão ardilla, só queria que nos divertíssemos. – ele sai rapidamente da piscina e a ajuda a fazer o mesmo, conduzindo-a até a cozinha e retirando uma forma de gelo, pega um pano e despeja o gelo no mesmo, enrolando e colocando com cuidado no nariz da esposa.

Dulce: Tudo bem! – ela fecha os olhos forçando-os. – Está doendo.

Poncho: Já vai passar a dor! – ele beija a cabeça dela - Vamos tomar um banho quente e assistir televisão debaixo das cobertas!

Dulce: Poncho! – ela o encara. – E seu... machucado? – ela olha para as regiões baixas dele.

Poncho: Estou bem amor! – sorri. - Nem molhou o curativo, essa cueca medicinal parece de plástico. – sorri de lado.

Depois de tomarem um banho quente, os dois deitaram na cama, cobertos dos pés a cabeça, abraçados. Poncho segurava o gelo no nariz dela e com a outra mão trocava os canais.

Dulce: Poncho, sossega em um canal. – se aninha no peito dele.

Poncho: Eu gosto de apertar botões! – sorri. – Não tem nada de interessante passando!

Dulce: Cem canais e nada de interessante? Eu escolho, tenho todo o direito depois do que me fez! – ela toma o controle das mãos dele. – Novela!

Poncho: Novela? – ele encara.

Dulce: Sim.

Poncho: Você nem acompanha. – ele ri.

Dulce: Mas quero assistir!

Poncho: Ok! –sorri, revirando os olhos.

Dulce: Quer que eu faça seu nariz sangrar? Estaremos quites, o que acha?

Poncho: Nada disso. – sorri, beijando a cabeça dela.

Passando-se uns quinze minutos de novela, Dulce estava concentrada, feliz em rever Eddy Villard e Zoraida contracenando juntos novamente. Alfonso observava o além, pensando em coisas aleatórias até que...

Poncho: Dulce, vamos ter outro filho?

Dulce: Que? – ela o encara. – Não!

Poncho: Não? Não pensa em ter mais filhos comigo?

Dulce: Não agora! O Miguel é muito pequeno.

Poncho: E quando ele crescer?

Dulce: Quando ele estiver grandinho aí pode ser! – sorri beijando o queixo dele. – Quero comer doce! – faz bico.

Poncho: Doce? – sorri. – Vou ver se encontro algo na cozinha. – beija a testa dela e se levanta.

Dulce: Não pise no chão frio! Vai pegar um resfriado!

Poncho: Sim senhora! – sorri, colocando os chinelos.

Alfonso voltou dez minutos depois com um pequeno bolo nas mãos. Era branco, com flores de glacê cor de rosa, rendinha de pasta americana e o nome de Dulce escrito em vermelho.

Poncho: Pra você assoprar as velinhas! – sorri, entrando no quarto.

Dulce: Poncho! – sorri, se endireitando na cama. - Que lindo!  Quando comprou isso que não vi?

Poncho: Encomendei ontem, ele chegou enquanto você estava no banho. – sorri sentando de frente para ela. – Faça um pedido. – ele estende o bolo. Dulce sorri e fecha os olhos por um instante e assopra as velas.

Poncho: O que você pediu? – sorri, encarando-a.

Dulce: O que sempre peço e mais uma coisinha!

Poncho: O que?

Dulce: Não posso dizer, é segredo. – ela apanha o celular. – Isso merece uma selfie, eu irá direto para o instagram, venha!

Alfonso sorri e se ajeita perto dela, que prepara o celular e tira uma dúzia de fotos até uma ficar boa e envia rapidamente para o instagram.

Poncho: E para quem vai o primeiro pedaço?

Dulce: Vai todinho pra mim! – sorri, pegando o bolo dele e passando o dedo em uma parte e lambendo-o.

Poncho: Dulce!

Dulce: Brincadeira! – sorri, passado um pouco de bolo no rosto dele.

Poncho: Ei! É assim, é? – ele ri, segurando o bolo rapidamente e afundando o rosto dela no mesmo.

Dulce: MEU NARIZ PONCHO!

Poncho: Ai amor! Eu esqueci, desculpe! – ele ri, colocando o bolo de lado.

Dulce: Pode limpar! Se algum bicho passar na minha cara a noite você vai ver só!

Poncho: Eu limpo tudo! – sorri se aproximando dela e retirando uns poucos fios de cabelos que estavam colados no bolo em seu rosto, sorri e roça os lábios nos dela que também estavam melados com o creme, começou a distribuir beijos e caricias pelo rosto da esposa, comendo a cobertura do bolo. – Olha, ficou até mais doce. – sorri, pegando um guardanapo de papel e limpando com cuidado o restante de bolo do rosto dela. - Tenho mais uma surpresa pra você!

Dulce: Mais? O que? – sorri, encarando-o.

Poncho: Só um segundo! – sorri, se esticando na cama e abrindo a gaveta do criado mudo ao lado de sua cama. – Aqui! – sorri, entregando uma espécie de folheto para ela. - Gostou?

Dulce: Você comprou, uma fazenda?! – o encara, confusa.

Poncho: Não! – ele ri. - Mas se quiser podemos comprar uma!

Dulce: O que isso significa? – sorri, ainda sem entender.

Poncho: Achou o lugar bonito?

Dulce: É muito lindo!

Poncho: Que bom, porque é lá que vamos descansar!

Dulce: Como assim?

Poncho: Aluguei essa fazenda, para descansarmos dos problemas.

Dulce: Alugou? – sorri.

Poncho: Sim! – sorri. - Quando quer ir?

Dulce: Não sei! – ela sorri olhando mais atentamente o lugar.

Poncho: Não reservei para uma data especifica, o dono é amigo do meu pai! Disse que podemos ir a qualquer hora!

Dulce: Mas Poncho, isso fica no Texas. – ela sorri.

Poncho: Eu sei! Quanto mais longe, melhor! Não gostou? Não quer ir?

Dulce: Claro que quero! Mas vamos esperar que esse assunto da mãe da Mari se resolva! Ah, e Poncho não poderemos ficar muito tempo, a menina precisa fazer o tratamento...

Poncho: Dul! – ele se ajeita ao lado da esposa e a aninha em seus braços, segurando o folheto na frente deles. - Você está muito estressada, tensa, precisa desses dias de descanso!

Dulce: E tem mais, você assim todo dodói não vai ter graça nenhuma.

Poncho: Você tem toda razão! – sorri. - Vamos esperar um pouco! 

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