Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Alguns dias se passaram e era véspera de Natal, o dia estava frio e uma garoa fina umedecia o asfalto das ruas. No condomínio onde Dulce e Alfonso moravam, todas as casas estavam enfeitadas com motivos natalinos, guirlandas nas portas, luzes coloridas, Papai Noel. A casa do casal era uma das mais bonitas, pequenas luzinhas brancas contornavam as janelas e a porta de entrada, renas de brinquedo estavam na beira da calçada e tocavam uma musica natalina quando alguém passava em frente a elas, ideia de Alfonso que Dulce achava um exagero. Preparavam o lar para receber amigos e parentes, Poncho ajudava Teresa com alguns enfeites que tinham caído da enorme árvore de Natal que estava na sala, forrada de enfeites e presentes.

Poncho: Ué. – olhava envolta. - Cadê aquele laço que deixei aqui?

Teresa: O Duke deve ter pego senhor! -Dora entrava na sala, ajeitando o penteado.

Poncho: Já podem ir se quiserem. – sorri.

Dora: Não precisam de mais nada? Se quiser podemos ficar e ajudar com os convidados.

Poncho: Não Dora, Dulce e eu nos viramos. – sorri se aproximando da senhora e lhe beijando na cabeça. - Vocês também precisam passar o Natal com a família.

Dora: Obrigada senhor. – sorri.

Poncho: Ah!- sorri correndo até a árvore. – Dulce e eu compramos algo pra vocês. – ele apanha dois pacotes e volta para perto delas. - Aqui, feliz natal! – sorri.

Dora: Senhor, não precisava, é muita gentileza. – sorri.

Poncho: É de coração Dora.

Teresa: Obrigada senhor!

Dora: Bom, nós já vamos indo. Boa noite senhor, feliz natal!

Teresa: Feliz natal!

Poncho: Igualmente. – sorri, acompanhando-as até a porta.

....

Dulce: A Teresa e a Dora já foram? – descia as escadas com Miguel.

Poncho: Sim! – a observa.

Dulce: Entregou os presentes?

Poncho: Entreguei. – se aproxima dela. - Dulce?

Dulce: Oi?

Poncho: Você ainda não se arrumou? Daqui a pouco os convidados chegam!

Dulce: Eu estava dando banho no nosso filho e deixando ele mais lindo do que já é! – sorri beijando o filho. - Fique um pouco com ele enquanto eu me arrumo. – o entrega ao marido.

Poncho: Olha só que garanhão! – sorri brincando com o filho. O bebê usava uma macacão vermelho e um casaquinho de veludo branco.

Dulce: Acomode quem for chegando! – sorri subindo as escadas.- Se a Claudia chegar peça para ela subir.

Poncho: Pode deixar, não demore.

Dulce: Eu nunca demoro. – ela some escada acima.

Poncho: Nunca demora? – sorri encarando o filho. – Só espero que ela fique pronta até seu aniversário campeão. – sorri beijando-o.

Meia hora depois Anahí e Christopher chegaram, eram só sorrisos depois que a gravidez da loira fora confirmada.

Any: Boa noite! – sorri levantando as mãos, que estavam cheias de sacolas de presentes.

Ucker: Oi Poncho! – sorri, dando um abraço de lado no amigo. - Está de babá?

Poncho: Pois é. – sorri, beijando o rosto de Any.

Ucker: Não vejo a hora que chegue minha vez!

Poncho: Entrem! Coloque isso embaixo da árvore Any! – ele gesticula com a cabeça.

Any: Um beijão no meu afilhado mais lindo do mundo! – ela beija o bebê, caminhando até a arvore e depositando os presentes. - A madrinha vai fazer um festão de batizado! E a Dul?

Poncho: Está lá em cima! Faz o favor de ir até lá e apressá-la Any.

Ucker: Olha para quem está pedindo! – ele ri.

Uma hora depois os outros convidados chegavam, entre eles, os pais de Dulce e de Poncho, Joana, Cláudia com a família e Bianca que traria o novo “namorado”. Dulce já estava pronta e recebia os visitantes com Alfonso e João Miguel.

Blanca: Oi querida! – sorri abraçando a filha. - Oi Poncho!- o abraça.

Fernando: Cadê o meu neto barão?! – sorri, aparecendo atrás da esposa.

Dulce: Credo pai, que termo antigo. – ela ri, entregando o filho para ele.

Fernando: Como vai minha filha?

Dulce: Bem. – sorri beijando o rosto do pai. – Entrem, fiquem a vontade. Já sabem que a casa é de vocês.

Quando não esperavam mais ninguém, todos se reuniram na sala para esperar a meia noite e começaram a conversa, estavam animados quando a campainha tocou.

Dulce: Eu atendo! – sorri, levantando-se, caminha até a porta e abre. Era Odete.

Odete: Boa noite.

Dulce: O que faz aqui?!

Odete: Vim falar sobre o teste.

Dulce: Não posso conversar hoje, deixe passar as festas de fim de ano.

Poncho: Dulce! – ele aparece no corredor. - Quem é?

Dulce: Ah, ninguém, Poncho! – ela encosta um pouco a porta para ele não ver a mulher. - Vá embora por favor!

Odete: Não quer saber se sou a mãe da garota?

Dulce: Não! Não agora.

Odete: Ok! Bom, nos vemos por ai. Feliz Natal! – ela se retira.

Dulce: Droga! – dá um leve soco na porta ao fechar. Dulce caminha para cozinha, que estava vazia.

Poncho: Já volto pessoal! – estranha a demora da esposa para retornar. Os outros continuaram a conversar, discutiam sobre os defeitos de homens e mulheres.

Quando Alfonso entrou na cozinha, Dulce bebia um copo de água com gelo, olhava para janela e não percebeu a presença do marido, que aproximou-se sorrateiro, abraçando-a por trás.

Poncho: O que você tem ardilla?- ele beija a cabeça dela.

Dulce: Nada amor! – sorri.

Poncho: Dulce María não sabe mentir muito bem. Quem era na porta?

Dulce: Odete.

Poncho: O que aquela mulher queria aqui?!

Dulce: Falar sobre o resultado dos exames.

Poncho: Mas hoje?! – ele a vira para si. - Quem a deixou entrar? Vou ligar agora mesmo para portaria! – a solta e caminha até o interfone. - Portaria? Queria pedir por gentileza que nos avisem quando pessoas estranhas e que não estão na ficha de convidados, aparecem por aqui.

Porteiro: Sim senhor. Algum problema?

Poncho: Sim! Uma mulher que não estava autorizada acabou de bater na nossa porta! Pago uma fortuna só de condomínio e essas coisas que não deveriam, acontecem! Tenha uma boa noite e um Feliz Natal! – ele desliga.

Dulce: Ui.

Poncho: Odeio quando você fica aborrecida em dia de festa! – respira fundo. - Vamos pra sala?

Dulce: É incrível como algumas pessoas têm o prazer de estragar o meu dia! Agora fiquei ansiosa! Poncho: Não fique! Olha Dul, é véspera de Natal! Estamos com as pessoas que amamos, isso é motivo de felicidade, não acha? – se aproxima dela, abraçando-a.

Dulce: Sim. – sorri, encostando a testa no queixo dele.

Poncho: E tem mais. – sorri. - Esse é o primeiro natal do João Miguel, quero que seja perfeito.

Dulce: Você tem razão. Vamos agradecer por Deus ter nos abençoado com a chegada dele.

Poncho: Então abra um sorriso lindo que só você sabe dar! – a encara, Dulce sorri revirando os olhos. - Te amo. – dá um leve beijo nos lábios dela.

Dulce: Eu também te amo. – sorri, abraçando-o com força.

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