Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Algumas horas se passaram e faltavam oito minutos para meia noite.

Poncho: Bem! – ele se levanta. - Eu queria pedir por favor que deem as mãos!  Vamos fazer uma oração de agradecimento. Quer começar, Dul? – se vira para a esposa.

Dulce: Quero! – sorri, segurando a mão dele. - Queria agradecer ao Senhor e ao Menino Jesus, por poder estar aqui hoje, com as pessoas que eu amo. E dizer obrigada por esse bebê maravilhoso que chegou para completar nossa família.

Poncho: Esse ano muitas coisas aconteceram. Entre elas, a perda de um amigo muito querido e amado por todos nós. A tristeza abandonou nossos corações dando lugar à saudade. Christian nós sempre te amaremos. Obrigado Senhor por me dar o privilégio de ter uma família tão maravilhosa e especial, minha esposa Dulce María, meu filho João Miguel meu cão Duke. – todos riem. - Todos os meus amigos e familiares queridos que estão sempre conosco e nos apoiam em momentos difíceis e também com quem compartilhamos momentos de alegria. Obrigado.

Any: Também quero agradecer por esse bebê que Christopher e eu tanto aguardamos e que terá todo o amor do mundo, e quero fazer um pedido, que nossa amiga Maite se recupere e volte logo para nós. Vamos rezar um Pai Nosso! - todos fecharam os olhos e começaram a rezar, quando terminaram já era meia noite. É Natal! – sorri, abraçando Christopher.

Poncho: Feliz natal meu amor. – sorri, abraçando Dulce. - Feliz Natal campão. – apanha o filho da cadeirinha, beijando o rosto dele. 

Todos se cumprimentaram e em seguida se reuniram na longa mesa de jantar. Depois da ceia, voltaram a sala de estar para revelar o amigo secreto.

Ucker: Tirei uma pessoa bem pequena.

Any: Dulce! – ela ri.

Dulce: Falou a giganta! – joga uma almofada em Any.

Ucker: É um homem que, sem preconceitos, é muito bonito. – ele ri, segurando o embrulho nas mãos.

Dulce: Já sei! É o Miguel!

Ucker: Acertou! – ele ri, entregando o presente do bebê a Dulce, que abre. Era uma sunga vermelha, uma touca e um óculos de natação em tamanho miniatura. - Que lindo Ucker!

Ucker: Poncho me disse que o João vai ser nadador agora. – ele ri.

Dulce: Obrigada. – sorri. – Agora é a vez do Miguel. – ela sorri, se levantando. - Ele tirou uma pessoa alta.

Any: O Christopher!

Dulce: Não. – ela ri. - É um homem que o ama muito, e que aliás, contribui para chegada desse príncipe.

Poncho: Sou eu! Claro! – se levanta feliz, caminhando até Dulce e o filho. - Tirou o papai e não disse nada né filhão? – sorri, apanhando o presente e abrindo-o rapidamente, era um relógio.

Poncho: Obrigado filhão! Papai adorou! – sorri, colocando-o na hora. - Agora é a minha vez. – sorri buscando seu presente e segurando-o. - Eu tirei uma pessoa que na posição em que ela se encontra é taxada como a bruxa dos casamentos. – ele ri. - Mas sendo uma pessoa tão maravilhosa, eu, Alfonso Herrera, não poderia classifica-la dessa maneira minha querida sogra! Que graças a Deus não é como a maioria! – ele ri se aproximando dela e lhe entregando o presente que sorrindo abraça o genro. Blanca abriu o presente e agradeceu.

Blanca: Bem, a pessoa que tirei é um pouco, digamos que maluca, mas a conheço muito bem por fazer minha filha muito feliz, sei que ela é amiga, conselheira, companheira de travessuras.

Any: Sou eu! – ela quase grita, abrindo os braços. - Pelo menos uma eu acertei! – todos riem. - Eu não vou enrolar! Tirei você Dul! - entrega uma sacola preta a Dulce. - Não abra aqui! - a repreende quando a amiga tira a fita das alças da sacola. –É intimo! – ela ri.  Chega mias perto da amiga e cochicha. -Para você usar com o Poncho quando ele voltar a ativa.

Dulce: Você não é desse planeta Any! – ela ri, beijando a amiga.

Poncho: Esse eu quero ver depois hein!

Any: Você vai ver, só você! – ela ri.

Eram três da manhã quando todos foram embora, Dulce e Alfonso ficaram sozinhos, sentados no sofá, sem sapatos, comiam uma das sobremesas no mesmo prato com o mesmo garfo, uma torta de nozes com chocolate.

Poncho: Chocolate não pode faltar né? – ele ri.

Dulce: Sim! – sorri, dando um pedaço na boca dele. - Tenho um presente pra você.

Poncho: Mas eu já ganhei um!

Dulce: De mim não.

Poncho: E o relógio? – sorri, mostrando o pulso.

Dulce: O relógio foi presente do Miguel, não meu. – beija o rosto dele.

Poncho: Sendo assim, qual o meu presente? – sorri.

Dulce: Pensando bem, acho que você não vai gostar!

Poncho: Comprou algo que acha que eu não vou gostar? – sorri, encarando-a.

Dulce: Não comprei. – sorri, colocando a sobremesa de lado.

Poncho: Não estou entendendo!

Dulce: Seu presente sou eu.

Poncho: Convencida! – ele ri.

Dulce: Não gostou? – o encara, sorrindo de lado.

Poncho: Muito pelo contrario! – sorri, dando um beijo nos lábios dela. – É o melhor presente que eu poderia ter ganho!

Dulce: Então vamos lá pra cima, ai podemos aproveitar o resto da madrugada! – sorri, puxando-o pela camisa.

Poncho: Dulce, você sabe que eu não posso!

Dulce: Poncho! Já fazem quase dois meses. Como você vai saber se está recuperado? – sorri.

Poncho: Você tem razão. – sorri, suspirando.

Dulce: Mas se não estiver com vontade, tudo bem!- o solta, dando de ombros.

Poncho: Nunca! – sorri se levantando depressa e a puxando para si. – Estou louco de saudade!

Dulce: Ótimo! Então anda logo. – sorri empolgada.

Poncho: Calma ardilla, também não é assim. – sorri.

Dulce: Calma nada! Vem me pegar! – sorri se soltando dos braços dele e subindo as escadas correndo. Alfonso sorriu e correu atrás dela escada acima, alcançando-a na porta do quarto.

Poncho: Você sabe muito bem que não consegue fugir de mim assim tão facilmente! – sorri, abraçando-a por trás e lhe dando um beijo na nuca.

Dulce: Quem disse que quero fugir? – sorri, apertando as mãos dele em sua barriga.

Poncho: Parece que não sou o único com saudades aqui. – ele sorri, pegando-a no colo. Dulce enlaça as pernas na cintura dele.

Dulce: Estou subindo pelas paredes! – sorri, enroscando uma das mãos nos cabeços dele.

Alfonso a encara sorrindo e a beija, empurrando a porta do quarto e adentrando com ela, encostando-a na parede próxima à eles.

Dulce não esperou nem um minuto para arrancar a camisa dele, os botões voaram longe com a violência dela, Poncho parou o beijo.

Poncho: O que foi isso? – ele ri, encarando-a.

Dulce: Não tenho a mínima ideia! – ela ri. - Mas acho que cheira a amor e tesão. – sussurra no ouvido dele.

Alfonso caminha com ela até a cama e a deita, se inclinando por cima da mesma. Um jogo de mãos bobas começou em cima da cama, os dois foram velozes ao se despirem, estavam ansiosos, empolgados. Dulce estava mais sensível as caricias dele, deleitava-se com um simples toque dele em sua barriga, acariciava o peito e as costas dele levemente porque sabia que isso fazia o marido arrepiar-se todo. Meia hora depois ainda estavam nas preliminares quando Dulce cochichou no ouvido dele.

Dulce: Poncho!- ela diz quase sem folego. - Eu não aguento mais! - Poncho fingiu que não ouviu e continuou a beija-la sem fazer o que Dulce tanto queria. - Amor?

Poncho: Oi? – sussurra.

Dulce: Eu... quero você.

Poncho: Estou aqui. – ele investia em um dos mamilos dela, enquanto uma de suas mãos acariciavam-na em seu clitóris.

Dulce: Não acha que... – ela solta um pequeno gemido. - você sabe...

Poncho: Não Dul, está tão bom assim! – ele leva os lábios até os dela. Dulce estranhou, Alfonso adorava carinhos, ela também, mas ele geralmente não enrolava para chegar aos “finalmente” enquanto se acariciavam e se beijavam.

Mais meia hora se passou, Dulce estava impaciente, apesar de ter passado por um orgasmo somente com os toques ousados do marido, ela estava impaciente com a demora para ele possuí-la por inteiro.

Dulce: Poncho? Tudo bem? – ela segura o rosto dele.

Poncho: Tudo! – ele desvia o olhar.

Dulce: Não! Não está tudo bem!

Poncho: Como não? – sorri.

Dulce: Parece que as coisas não estão caminhando como naturalmente devem caminhar.

Poncho: E como devem caminhar? – beijava o rosto dela, até o pescoço.

Dulce: Poncho, eu não preciso nem falar né?

Poncho: Dul, relaxe! – ele mordisca o pescoço dela.

Dulce: Poncho! – ela o segura. - Abre o jogo, o que você tem?!

Poncho: OK! – ele desiste, rolando para o lado na cama. - EU NÃO CONSIGO! SATISFEITA?!

Dulce: Não consegue o que?

Poncho: NÃO CONSIGO! NÃO CONSIGO! – dá um soco na cama. - DROGA!

Dulce: Poncho?

Poncho: POR ACASO ESTÁ CEGA?! NÃO PERCEBEU QUE ELE NÃO ESTÁ... AH! MERDA! – coloca as mãos no rosto. - Já não sou mais o mesmo!

Dulce: Calma Poncho! – ela se vira para ele.

Poncho: CALMA?! – ele a encara. - CALMA?! DULCE! EU SOU HOMEM! O NEGOCIO TINHA QUE FUNCIONAR!

Dulce: Fazer o que? Deixa para outro dia.

Poncho: EU QUERIA HOJE! E VOCÊ TAMBÉM! MAIS DO QUE EU ATÉ! – ainda gritava.

Dulce: É eu queria, mas querer não é poder! – o encara. - Dulce não queria demonstrar, mas também estava frustrada, resolve não dizer mais nada para não magoar o marido que ainda resmungava.

Poncho: Vou tomar um banho! – levanta ainda com raiva.

Dulce: Ok.- suspira. - Não fique assim Poncho! É natal! - diz antes que ele batesse a porta com força.

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