Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Quando Alfonso saiu do banho, Dulce estava deitada na cama, de camisola, lendo um livro.

Dulce: Demorou.- o encara. - Você nunca demora no banho.

Poncho: Não posso fazer isso uma vez na vida? – responde grosseiramente.

Dulce: Poncho, se você brochou a culpa não é minha ok?

Poncho: Não repita essa palavra!

Dulce: Deixe de ser machista. – coloca o livro de lado. -Você não é o único. Essas coisas acontecem. Os homens brocham pelo menos uma vez na vida.

Poncho: Acontece que meus motivos são bem mais graves. E em parte você tem culpa sim!

Dulce: Nem vou dizer nada.  Não é só você o frustrado nessa história toda, meu bem! – o encara, Poncho a olha com fúria no olhar. - Viu?! Você me faz falar o que não devia! E estamos brigando no Natal!

Poncho: Você não precisava dizer que ficou frustrada. Não sou tão burro a ponto de não perceber!

Dulce: Boa noite Alfonso, não quero brigar!- desliga seu abajur e se vira na cama.

Poncho: Fique ai dormindo. – a encara deitada de costas. - Você deve estar me odiando agora Dulce! Nem meu papel de bom marido eu consigo fazer! – resmunga.

Dulce: Bom marido é um bom pai e um marido carinhoso e educado. Então, sem manha, ok? Paciência! Já foi! – ela bate no travesseiro e ajeita a coberta, se acomodando em seguida.

Poncho: Ok! – ele suspira. - Boa noite! – caminha até o closet, veste uma cueca e se deita de costas para ela, bufando.

 
Dulce o abraçava forte, enquanto aquele homem másculo e viril se movimentava, suavam, com as bocas coladas, as mãos fortes e grandes do homem apalpavam as pernas da mulher. Estavam excitados, não queriam se separar, mas não conseguiram mais se segurar e soltaram um gemido alto de prazer, deitando-se exaustos em seguida. Era um homem moreno, olhos castanhos esverdeados e músculos definidos, seus dentes eram brancos e alinhados formando um belo sorriso.

Homem: Te amo, sempre.

Dulce: Você também.. Eu também te amo. Só você!

Em fração de segundos um choro alto invadia o quarto, era de um bebê, o homem se levantou.

Homem: Ele acordou cedo hoje! – sorri. -  Dessa vez eu vou!- beija a testa de Dulce.

Dulce: Vou com você.

Uma luz forte e o casal entrava no quarto do bebê, era João Miguel que chorava, estava com seus quase dois anos e tinha fios de cabelos castanhos.

Homem: Vem com o papai. – ele pega o bebê no colo. - Vai obedecer à mamãe hoje?

Miguel: Dada!

Homem: Vou trabalhar meu amor, já estou atrasado. Dá beijo no papai, filho!  - sorri sentindo as mãos do menino apertando seu rosto. -Está ficando cada vez mais forte e mais parecido com você.

Dulce: Bobo.  –sorri, se espreguiçando na cama.

Em outra fração de segundos Dulce se despedia do moreno alto com um beijo caloroso.

Dulce: Bom trabalho, volte cedo, tenho um presente pra você a noite.

Homem: Tenho outro pra você. Vai adorar. – sorri, piscando para ela.

O moreno saiu de terno e gravata e entrou em um carro, o mesmo carro de Alfonso, mas aquele não era ele. Mias um flash e o moreno e Dulce estavam novamente na cama se amando como marido e mulher, ele parecia deixa-la contente e realizada.

Poncho: NÃOOOOOOOOOOO!

Alfonso acendeu a luz de seu abajur, respirando rápido, gotas de suor escorriam do seu peito, Dulce ainda que ainda estava acordada assustou-se com o grito do marido.

Dulce: Poncho! – ela se vira para ele, assustada. - Amor! Você está bem? – senta na cama, segurando o rosto dele. - Poncho?

Poncho: Dul! É você?! Está aqui comigo?! – a abraça com força. - Ai graças a Deus!

Dulce: Poncho? O que houve? – retribui o abraço, confusa.

Poncho: Nossa Dulce! Que susto!

Dulce: Que susto digo eu!

Poncho: Foi só um pesadelo! Ainda bem! Você ainda é minha, só minha!

Dulce: Por que está dizendo isso, Poncho? Com o que sonhou? – Alfonso se calou, seria uma boa ideia contar o sonho?!.- Poncho? Vai falar ou não? – o encarava.

 
Poncho: Eu, sonhei que você estava...

Dulce: Estava?! Matando alguém? Morrendo? O que?

Poncho: Que você estava fazendo amor com outro cara! E pior estava casada com ele! O Miguel não era meu filho, era dele. – a encara. - Você estava feliz. - Dulce não se conteve, começou a rir. - Ei! Quando você tem pesadelos não rio da sua cara!

Dulce: Poncho! – ela tenta controlar o riso. - Você só sonhou com isso porque seu desempenho de hoje ficou martelando na sua mente enquanto você adormecia. Relaxe amor. – ela acaricia os cabelos dele. - Eu nunca trocaria você, e nunca permitiria que alguém assumisse a paternidade do Miguel no seu lugar. Saiba que você é muito bom de cama, não fique desesperado pelo o que aconteceu hoje. – ela sorri. - Vai passar você vai ver. – acaricia o rosto dele, contornando a barba.

Poncho: Sou bom mesmo ou só está dizendo isso para não me magoar? – sorri.

Dulce: Você é ótimo e eu não seria feliz com mais ninguém. Além do mais, eu não troco você, seu velho, por nada!

Poncho: Eu não sou velho!

Dulce: É sim!

Poncho: Não sou!

Dulce: Vamos dormir um pouco que o dia será longo. – sorri, abraçando-o.

Poncho: Nem planejamos nada para o dia de natal , né?

Dulce: Não! A Mari está com a avó, e Any e Ucker vão passar na casa da Marichello.

Poncho: Então que tal passarmos o dia juntos? Eu, você, o Miguel! – se deita, puxando-a para si.

Dulce: Sim. – sorri, se aninhando no peito dele.

Poncho: E depois passamos na casa dos meus pais e dos seus, tudo bem?

Dulce: Tudo ótimo. Você escolhe o passeio! Tarefa difícil porque amanhã a maioria dos lugares estará fechado.

Poncho: Deixe comigo, amor! – sorri, beijando a testa dela, Miguel começa a choramingar pela babá eletrônica.

Dulce: Eu vou! – suspira, beijando-o e se levantando.

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