Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Dulce volta dez minutos depois falando tão alto que Alfonso se assustou.

Dulce: PONCHO! - ela aprece no quarto com o filho no colo. 

Poncho: O que foi Dul? Aconteceu alguma coisa com o Miguel? – ele se levanta imediatamente caminhando até eles.

Dulce: Aconteceu!

Poncho: O que?! – ele analisa o filho.

Dulce: Olhe isso! – ela se aproxima da cama colchoando o filho sentado na mesma. Miguel bateu as mãozinhas no colchão e começou a se balançar para frente e para trás levantando o bumbum, em seguida caiu para frente.

Poncho: Miguel! – ele faz um gesto de caminhar até o filho, Dulce o segura.

Dulce: Espere!  - ela observa o filho. O bebê babava e apertava o colchão, de repente ergueu-se alguns centímetros e apoiados nos braços e pernas começou a engatinhar lentamente pela cama, soltando uma gargalhada. - Isso Miguel! – ela sorri batendo palmas, o filho a encarou sorrindo.

Poncho: Ele está engatinhando! – ele ri, se aproximando da cama. - Parabéns filho! Você está virando um homem!

Dulce: Também não exagere Poncho ! – sorri revirando os olhos e se juntando aos seus dois amores.

No dia seguinte Dulce e Poncho acordaram, arrumaram uma sacola com algumas frutas, pães, frios e doces e foram fazer um piquenique num parque bastante arborizado na cidade. Estenderam uma toalha em frente a um grande lago onde patos e gansos nadavam com seus filhotes e começaram um dia diferente de Natal.

Poncho: Aqui é uma delicia. Ainda bem que o dia deu uma esquentada. Tempo maluco esse, não?

Dulce: É sim! - observava o filho que fazia várias tentativas de engatinhar cada vez mais longe.

Poncho: Ele está animado. – sorri observando . - O Duke também! Temos que traze-lo mais vezes para se exercitar. – puxa o filho para seu colo e o beija, observando Duke correr envolta do lago latindo para os patos. - Vamos andar de pedalinho?!

Dulce: Ah, pedalinho? – sorri, acariciando o rosto do filho. – Estou com preguiça de pedalar!

Poncho: Dulce María! Desde quando você é preguiçosa? – sorri.

Dulce: Desde sempre.

Poncho: Vamos Dul! O Miguel vai gostar! Eu trouxe a câmera! Vamos filmar todo o passeio!

Dulce: Ok! – se espreguiça. – Mas e as coisas, vamos deixar as coisas aqui?

Poncho: O Duke cuida de tudo, não é amigão?! – sorri, olhando o cachorro correr até eles. – Vamos! – entrega o filho à esposa e se levanta, conduzindo-os até o local onde alugariam os pedalinhos.

Em poucos minutos estavam na água.

Poncho: Sorria ardilla! – ele a observava através da câmera.

Dulce: Fica meio difícil! Minhas pernas estão formigando seu folgado! – sorri, mostrando língua para ele.

Poncho: Acho que vou pular na agua! – fecha a câmera e a coloca de lado, em seguida começa a tirar a camiseta.

Dulce: De jeito nenhum! Ficou louco! E se esse lago for fundo?! E se tiver piranhas?!

Poncho: Dulce, esta cheio de pessoas nadando. – sorri, tirando a carteira e os tênis, ficando apenas de bermuda, se inclina dando um beijo na cabeça de Dulce e logo pula na água, respingando água nela.

Poncho mergulhou e atravessou o barco por baixo da água sem Dulce perceber, ela que olhava para o lago, começou a se desesperar quando viu que o marido não voltava à superfície.

Dulce: Poncho! – observava. – Alfonso? – continuava a olhar por onde ele havia mergulhado.

Poncho: Oi? – ele ri, do outro lado do pedalinho.

Dulce: Seu idiota! – ela o encara. - Achei que tivesse morrido afogado.

Poncho: Ah Dul, que exagero. – ele sorri, subindo novamente ao pedalinho.

Dulce: Que brincadeira mais idiota! E se acontecesse algo sério com você?! Estragaria o Natal! O fim de ano! Seu tonto!

Poncho: Dul, foi uma brincadeirinha boba. Desculpe. – sorri. - Você está tão linda assim toda nervosa.

Dulce: Não estou achando graça. – coloca o filho na cadeirinha que haviam prendido no pedalinho.

Poncho: Acho melhor se molhar um pouquinho para esfriar essa cabecinha linda.- sorri, se aproximando dela. rindo.

Dulce: Alfonso, nem pense nisso! – o encara.

Poncho: Eu pensei, mas a água está fria e você poderia acabar pegando um resfriado. – sorri, apanhando a camiseta e secando o rosto. – Já quer voltar?

Dulce: Sim, acho que o Miguel está com sono.  – sorri, observando o filho piscar repetidas vezes os olhos.

Quando voltam ao piquenique, encontram a comida toda revirada, a bolsa de Miguel vazia, e Duke mordendo um boné da Nike.

Poncho: NÃO! NÃO!  - se aproxima apressado.

Dulce: Poncho, gritar não vai mudar o fato de que seu boné já era! – ela ri.

Poncho: DUKE? – ele encara o cachorro, que late e volta a morder o boné. – Cachorro mau!

Dulce: Acho que chega de piquenique por hoje, não? – sorri, olhando o marido.

Poncho: É, chega. – ele suspira, sorrindo de lado. - Vamos voltar para o conforto e a segurança do nosso... – ele observa um rosto familiar se aproximando atrás de Dulce. - Odete?

Dulce: O que? – ela olha dos lados, virando-se e vendo a mulher se aproximar. – O que faz aqui?! Está nos seguindo! – pergunta quando ela se aproxima, Odete não diz nada, apenas estende um envelope para Poncho.

Odete: Abra, é o resultado!

Poncho: Você já viu? – ele segura o envelope.

Odete: Já.

Poncho: Então porque não adianta as coisas e nos diz o resultado?

Odete: Quero que vejam com os próprios olhos.

Dulce e Poncho começaram a ler, juntos, o pedaço de papel que seguravam.

Odete: Então?

Poncho: Sim, você é a mãe.

Dulce: Positivo...

Poncho: O que pretende? Quer tirar a menina da “verdadeira” mãe? – a encara.

Odete: Claro que não, mas quero que ela saiba quem sou eu.

Dulce: Isso nunca! De jeito nenhum! A menina já sofreu e está sofrendo demais! A cabecinha dela está confusa, não venha surgir do nada e piorar a situação!

Odete: Ah, não sei se perceberam sou compatível para doar órgãos para menina.

Poncho: E? – ele a encara.

Odete: E o que?

Poncho: Como o que? Está disposta a doar o rim a menina?

Dulce: É o mínimo que poderia fazer depois de abandoná-la!

Odete: Não me julgue, senhora. Você não conhece meus motivos.

Dulce: Motivos que você nunca quis dizer.

Odete: São coisas minhas.

Dulce: Então eu a julgo com as ideias e com a opinião bem clara que eu tenho sobre uma mãe abandonar o filho. – diz rispidamente.

Poncho: Isso não vem ao caso agora! – ele encara a mulher. - O mais importante é a Mariana! A senhora vai ou não doar?

Odete: Hum...

Dulce: Ainda tem coragem de parar pra pensar?! – Dulce sorri ironicamente.

Odete: Senhora, eu tenho meus motivos.

Dulce: Que motivos?! A senhora é cheia de motivos!

Poncho: Dulce, calma!

Dulce: Eu estou calma Alfonso.

Poncho: Não, não está.

Dulce: É não estou! Então! Responda logo! Não nos enrole mais! Vai doar ou não?!

Odete: Não é tão simples assim!

Dulce: Como não é tão simples! Se você ainda tivesse um pingo de amor pela menina não pensaria duas vezes!

Odete: Minha opinião é muito diferente da sua.

Poncho: Sim ou não?! – ele encara a mulher.

Odete: Sim.

Dulce: Puxa vida! Que difícil, hein?!

Odete: Mas...

Poncho: O que você quer?

Odete: Sabe senhor. Minha vida não é tão fácil como a de vocês. Eu estou morando com a minha mãe e meu segundo marido me largou, com um filho pequeno pra cuidar e...

Dulce: Ok, já entendemos.

Poncho: Deixe-a continuar, Dulce.

Odete: Como eu dizia, meu filho é pequeno e bom, vocês sabem que não é fácil cuidar de uma criança pequena. Pois bem, eu preciso de ajuda.

Dulce: Que tipo de ajuda?

Odete: Uma ajudinha financeira!

Poncho: Tudo bem, como queira!

Dulce: Espere, estou entendo direito? Você quer dinheiro para doar o rim para sua filha?!

Odete: Senhora, eu...

Poncho: A mulher só quer uma ajuda Dul!

Dulce: Ajuda! Vai me desculpar senhora! Mas pelo que pude observar a senhora está bem de saúde, tem braços e pernas, é nova! Acho que não teria problemas em trabalhar para sustentar seu filho!

Odete: Está difícil, estou procurando e...

Dulce: Ah sim, claro! Estou vendo como a senhora procura sustento! Minha querida, eu faria qualquer coisa para criar o meu filho com dignidade!

Odete: Claro. Fala isso porque tem dinheiro. – sorri de lado.

Dulce: A senhora não me entendeu. Se eu morasse na rua. Ou em qualquer lugar, eu não teria preguiça de derramar alguns pingos de suor pelo meu filho!

Odete: Novamente fala assim porque não conhece a situação! Aposto que se visse que seu filho não teria condições de sobreviver com a senhora, entregá-lo-ia nas mãos de uma pessoa que pudesse cria-lo.

Dulce: Jamais, nada justifica o que a senhora fez, eu jamais faria isso.

 
Odete: Não estamos discutindo os motivos do abandono. – ela sorri.

Dulce: Mas o assunto está envolvido. Ou a senhora não seria capaz de fazer a mesma coisa uma segunda vez?

Odete: Senhora me respeite.

Dulce: Respeitar uma mulher que pede dinheiro em troca de salvar a vida da própria filha?

Poncho: Dulce!

Odete: Pense como quiser, só estou pedindo uma ajuda.

Poncho: Odete, podemos conversar sobre isso depois? – ele encara Dulce.

Odete: Claro, senhor!

Poncho: Pois bem, nos deixe seu telefone e entrarei em contato daqui alguns dias.

Odete: Ok! – ela apanha um pequeno cartão da bolsa e entrega para Poncho. – Tenham um bom natal. – se afasta rapidamente.

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Resposta Comentário:

anne_mx : Oie, fico feliz que esteja acompanhando e gostando da fic *-*... Me mande uma mensagem com sua ideia, porém quanto a morte do Chris, acho difícil dar uma mudada pois tem relação comf atos que vão ocorrer na segunda temporada mas quem sabe consigamos encaixar! E a Mari ainda vai aparecer muito hahaha fique ligada, beijoooo