Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Na tarde do dia seguinte, Dulce desembarcava no Texas, sorridente, ansiosa para encontrar Poncho. Caminhou até o ponto onde tinham combinado de se encontrar mas ele não estava ali, Dulce olhou para os lados e não viu nem a sombra do marido, esperou, esperou e nada. Meia hora depois, já impaciente e preocupada, sentiu uma mão em um de seus ombros.

Homem: Dulce María?

Dulce: Sim, sou eu. E você é?

Andrew: Andrew. Sou empregado da fazendo onde o Sr. Herrera está. - Andrew era um rapaz novo, seus cabelos eram tão loiros que a luz do sol chegavam a ficar brancos, seus olhos eram azuis e suas pele bronzeada pelo clima da cidade.

Dulce: Ah sim. E cadê ele?

Andrew: Não pode vir buscá-la, pediu que eu viesse.

Dulce: Não pode por quê?

Andrew: Não sei, ele não me disse. – sorri dando de ombros.

Dulce: Tudo bem, vamos. – suspira irritada.

Andrew: Onde estão as malas?

Dulce: Não trouxe malas.

A fazenda parecia ser distante de Austin (capital do Texas), depois de pouco mais de meia hora Andrew entrava com sua caminhonete em um portão alto de madeira, com duas iniciais entalhadas.

Dulce: É aqui?

Andrew: É sim! A senhora vai gostar, é um belo lugar! – ainda estavam dentro do carro.

O lugar parecia ser enorme, da janela Dulce pode ver um grande pasto onde animais estavam soltos, mais ao fundo havia uma pequena floresta de árvores altas, a medida que iam se aproximando da casa principal, flores começaram a tomar o lugar dos capins e do gramado, flores de todos os tipos e cores.

Andrew parou em frente a uma enorme casa, toda de madeira envernizada, com uma grande varanda na entrada, parecia ser um lugar aconchegante, e era, ao entrar Dulce pensou estar em algum filme hollywoodiano. A sala era enorme, com sofás claros e escuros de couro macio, uma lareira enorme que Dulce poderia facilmente ficar em pé lá dentro, quadros temáticos enfeitavam as paredes e flores do campo forravam o hall de entrada.

Andrew: Essas flores são todas para senhora!

Dulce sorriu, Poncho sabia realmente como agrada-la.

Andrew: Os quartos ficam no segundo andar.

Dulce: O Alfonso, onde está?

Andrew: Não sei senhora.

Dulce: Onde é o nosso quarto?

Andrew: A empregada pode lhe dizer melhor. Eu não trabalho na casa. Cuido dos cavalos.

Dulce: Ah sim, desculpe.  - Uma mulher baixinha, loira, com bochechas vermelhas e rechonchudas entrou na sala, sorridente.

Jode: O quarto é o segundo a esquerda do corredor.

Dulce: Obrigada! – sorriu e saiu exasperada, não esperou nem a mulher se apresentar, estava com saudades do marido e do filho e subiu as escadas correndo. Abriu a porta do quarto sorrindo, mas Poncho não estava lá, Dulce não deixou de sorrir, Miguel dormia na enorme cama de casal, rodeado de travesseiros, ela se aproximou do filho. - Oi meu bebê. – se ajeita na cama ao lado dele. - A mamãe sentiu saudades. – acaricia o rosto do filho. - Eu te amo, Miguel.

Dulce fechou os olhos com uma das mãos no peito do filho. Ficou alguns momentos sentindo o coração do bebê bater quando ouviu um barulho estranho na janela. Parecia que alguém estava tacando pedrinhas no vidro, Dulce levantou-se e caminhou até o parapeito, abriu o vidro e seus olhos brilharam quando ela viu Poncho com uma camisa preta, uma calça jeans também na cor escura, um cinto marrom com uma fivela dourada e um chapéu preto que ele tirou acenando pra ela.

 
Dulce apagou a luz do quarto, fechou a porta devagar para não acordar o filho, e desceu as escadas tão rápido que quase caiu no último degrau, escancarou a porta de entrada sem se importar com nada, derrubando um dos vasos de flores, e correu ao encontro de Poncho, que a esperava com as mãos na cintura numa pose sexy de homem do oeste, ele por sua vez abriu os braços sorridente.

Dulce: Poncho! – correu se chocando contra ele, enlaçando suas pernas em torno da cintura dele, e seus braços em volta do pescoço. Poncho sorriu e a abraçou.

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