Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Assim que chegaram em casa, Dulce foi direto para o quarto ver o filho.

Dulce: Meu bebê ainda está dormindo. Assim vai ficar preguiçoso. – sorri, observando o filho, sem toca-lo. Poncho entrou minutos depois.

Poncho: Ele acordou?

Dulce: Não, estou até preocupada.

Poncho: Por que ele está dormindo? – se aproxima sorrindo. – Dul, fique tranquila. O que acha de tomarmos um banho bem quente, juntinhos ali naquela banheira enorme? – a abraça por trás, beijando o ombro da esposa.

Dulce: Pode ser, mas sem abusos. – sorri, se virando para ele.

Poncho: Sem abusos! – revira os olhos imitando-a. - Vem comigo. – a conduz para dentro do banheiro.

Uma hora depois saiam nus, com os cabelos molhados. Após uma eternidade de provocações e travesseiros voando pelo quarto (tacados por Dulce em Alfonso) terminaram de se vestir.

Poncho: Vou até a cozinha, quer alguma coisa?

Dulce: Poncho, o Miguel ainda está dormindo, acho que ele não está bem. – observava o filho, lhe acariciando o rosto.

Poncho: Você acha? – se aproxima da esposa e do filho. - A mamadeira está cheia. – ele observa a mamadeira ao lado da casa. - Avisei a Jode que se ele chorasse ela pra dar a mamadeira. O que ele tem?

Dulce: Acho que ele está febril! Eu trouxe um termômetro. Pegue ali na bolsa dele. - Poncho revirou a bolsa da esposa com pressa e entregou o termômetro. Dulce colocou com cuidado debaixo do pequeno braço de Miguel.

Poncho: Acho que já deu. – ele comenta após alguns segundos.

Dulce: Hum, 38.5. Já é febre alta, amor. Sabia que não deveríamos ter saído! – respira fundo.

Poncho: Calma Dul! – ele diz, tentando evitar um discurso de Dulce.

Dulce: Vamos para um hospital agora mesmo!

Poncho: Estamos longe da cidade, e sem carro!

Dulce: Ora! Faça alguma coisa então! Assim é que não podemos ficar! Parados! Vendo nosso filho doente!

Alfonso: Não, não, claro que não. - Miguel se revirou na cama, espirrado. - Saúde filho.

Dulce: Acho que ele está resfriado! – se aproxima do filho. – O que você tem meu amor?

Alfonso: Resfriado? Com esse calor que está fazendo?

Dulce: Vai entender. O que faremos?

Alfonso: Não sei. Você trouxe algum remédio?

Dulce: Nem em sonho vou medicar nosso filho! – o fuzila com o olhar.

Alfonso: Foi só uma sugestão. – ele começa a caminhar pelo quarto.- Droga!

Dulce: Não precisa ficar assim! – observa o marido.

Alfonso: Ok, vamos manter a calma. Eu, eu vou até a cozinha ver se tem alguma coisa para fazer um chá.

Dulce: Ok! – ela se levanta pegando o filho sonolento no colo. - Vou dar um banho frio pra ver se a febre diminui.

Alfonso desceu até a cozinha, Dulce ficou no quarto com Miguel, tirou toda a roupinha do bebê e caminhou até o banheiro.

Dulce: Desculpe a mamãe, Miguel, mas é para o seu bem.- Com um aperto no coração ligou o chuveiro, deixando a água bem fria, Miguel parecia saber o que estava por vir e olhou para mãe com cara de choro. - Não faz assim, meu querido, mamãe entra também. – ela tira a roupa com uma das mãos. Tomou coragem e entrou na água gelada, assim que Miguel sentiu as primeiras gotas baterem em seu pequeno corpo começou a chorar desesperado. - É pro seu bem, meu amor.- Dulce estava com lágrimas nos olhos. Cinco minutos se passaram e Miguel ainda esgoelava.

Alfonso: Dul! O que houve?! – ele aparece no banheiro, abrindo o box e colocando a mão na água. -Dulce! Ficou louca! Essa água está super gelada! Ele vai piorar!

Dulce: Não Poncho, a febre vai diminuir. Todo mundo faz isso inclusive, a minha mãe fazia quando eu era bebê...

Alfonso: Certo! – ele os observava.

Dulce: Ajude-me aqui.

Alfonso: Não acabei o chá ainda e...

Dulce: Depois resolvemos isso, ajude-me aqui com ele. - Alfonso se une a esposa e ao filho. Abraçou a mulher, deixando o bebê protegido entre eles, Miguel começou a ficar mais calmo, sentindo o calor e o carinho que sua mãe e seu pai passavam a ele.

Alfonso: Dul? – ele a chama após uns minutos de silencio.

Dulce: O que? –responde com os olhos fechados.

Alfonso: Eu me sinto realizado assim.

Dulce: Assim como? – o encara

Alfonso: Com você e o Miguel, juntos, sou o homem mais feliz do mundo. – sorri de lado.

Dulce: Sinto o mesmo. – ela sorri encarando o marido. – Ele ficou mais calmo, acho melhor sairmos. 

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