Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Dulce e Alfonso saíram do chuveiro frio, colocaram um pijama e deitaram-se com o filho na cama.

Dulce: A febre já está diminuindo. – ela media a temperatura com as mãos.

Alfonso: Graças a Deus.- segurava uma das mãos do filho. - Dul, nós passamos tão pouco tempo com ele, né?

Dulce: Nem me lembre disso. Quero que toda essa história envolvendo a Mari se resolva.

Alfonso: Ele é tão bonito. – sorri, observado o filho.

Dulce: Parece você. – sorri.

Alfonso: Nada a ver, ele é a sua cara.

Dulce: Mas tem seus olhos, e essa manchinha que apareceu em seu rosto nesses últimos anos. – ela sorri

Poncho: Certo, mas tem seu gênio. – ele sorri.

Dulce: Amor, pegue aquela pomada verde na minha bolsa?

Poncho: Para que?

Dulce: Vou fazer uma massagem nele. - Alfonso se levantou, atendendo ao pedido da esposa. Dulce, já com a pomada nas mãos, espalhou o produto sobre o peito de Miguel e começou a massageá-lo.

Alfonso: Ele adora massagem.

Dulce: Queria ter uma pele macia assim.

Alfonso: Mas a sua é, Dul.

Dulce: Não como a de um bebê. – sorri.

Poncho: Eu adoro. – sorri se inclinando e beijando a esposa. – Me dê ele aqui . – ele pega o filho e se deita, colocando-o em seu peito, levanta a blusinha dele e pega um pouco de creme, começando a massagear as costas do bebê.

Dulce: Que coisa linda. – sorri, procurando seu celular.

Alfonso: O que? – sorri, encarando-a.

Dulce: Essa cena, pai e filho. – ela sorri. – Quero registrar! – abre a câmera do celular e tira uma foto sorridente.

Alfonso: Você está um dengo hoje.

Dulce: É felicidade! – sorri, se abaixando e beijando a testa do marido.

Uma hora depois, Miguel havia adormecido mais tranquilo, a cada cinco minutos Dulce encostava seu rosto no do filho para verificar se ele não estava com febre.

Poncho: Vou leva-lo para o quarto.

Dulce: Não. Quero que ele durma conosco hoje, coloque-o no carrinho.

Poncho: Está bem!

Dulce: Estou sem sono. Vou beber um copo de leite.

Poncho: Faz um com chocolate pra mim, Dul? – sorri gentilmente para a esposa.

Dulce: Só porque eu te amo! – sorri, se retirando do quarto.

Meia hora depois, Poncho ligava a TV, baixinho, ainda esperando por Dulce.

Poncho: AMOR!  Ele grita do quarto. - MORREU AI NA COZINHA? – ele olha para o lado se certificando de que não havia acordado o filho.

Dulce: JÁ ESTOU INDO! - Dulce saia da cozinha quando de repente se viu na escuridão, a energia se foi. - Droga. – ela resmunga para si. - PONCHO!

Poncho: Já sei! – ele ri se levantando. - Já vou te buscar! – ele sabia que Dulce morria de medo de ficar sozinha no escuro. – Bem... – ele para no meio do quarto pensativo. - Só dessa vez! – ele ri, pegando um lençol na cômoda.

Alfonso desceu as escadas de mansinho, passando por fora da casa até chegar ao mesmo cômodo que a esposa.

Dulce: Poncho! Vem logo, Amor! – Alfonso caminhou até ela, segurando o riso, se aproximou sorrateiramente e assoprou os cabelos da esposa. - AI MEU DEUS! PONCHO! – se assusta derrubando a xícara de leite do marido se encosta na parede de os olhos. Poncho se segurou para não rir e passou um dos dedos na cintura da esposa - AH! PONCHO! – ela se debate. -TEM ALGUMA COISA AQUI EM BAIXO.
Alfonso: Dulce! – ele imita uma voz esquisita. Dulce deu um pulo e derrubou a xícara de leite no pijama, tentou subir as escadas com pressa e acabou escorregando e batendo a cabeça no corrimão, mas se levantou imediatamente e continuou correndo até o quarto, trancando a porta imediatamente. Alfonso foi as gargalhadas atrás dela e bateu na porta

Dulce: Quem é?

Alfonso: Um fantasma de bunda grande! - Ele ri.

Dulce abriu a porta ao reconhecer a voz do marido e assim que o viu, começou a distribuir socos contra ele.

Dulce: SEU IDIOTA! ERA VOCÊ O TEMPO TODO! – ela gritava.

Poncho: Shhhhi...Vai acordar o Miguel! – ele ria, tentando segurar a esposa.

Dulce: Era você! – ela cochicha, ainda tentando bater nele. - Seu palhaço! Corno!

Poncho: Corno? – ele a encara rindo. - Opa! O que andou fazendo Dulce?! – a segura com mais força, brincando.

Dulce: Haha! Engraçadinho! É sério! Quer me matar do coração?! Droga!

Poncho: Você precisava ver sua reação! – ele ainda ria. - Que cagona!

Dulce: Derrubei o leite! Bati a cabeça! Você acha isso engraçado?

Poncho: Acho! – ele ainda ria. - PONCHO! PONCHO! VEM LOGO! – a imitava.

Dulce: Não quero mais papo contigo! – ela dá as costas, caminhando até a cama a procura de seu celular e liga a lanterna do mesmo, depois caminha até uma mala e apanhando uma camiseta.

Poncho: Dul! – sorri caminhando atrás dela. – Ardilla?

Dulce: Já disse que não quero papo! – ela tira a blusinha do pijama e veste uma camiseta dele.

Poncho: Me desculpe eu amor. – a abraça por trás. – Minha vida, meu ar. – ele ri, distribuindo beijos pelo pescoço dela.

Dulce: Não adianta querer agradar! – cruza os braços, segurando o riso.

Poncho: Já pedi desculpas meu amor. – beija a cabeça dela. - Estávamos tão bem, a tarde foi tão maravilhosa. Estou desculpado?

Dulce: Vou pensar no seu caso. – finge estar olhando as unhas.

Poncho: Então enquanto você pensa, eu vou procurar uma vela para iluminar um pouco o quarto.

Dulce: Ok. – ela dá de ombros.

 
Alfonso voltou, cinco minutos depois, com uma vela branca enorme e grossa.

Dulce: Que isso? Morreu alguém?

Poncho: Era a única que tinha!

Dulce: Estou brincando. – sorri.

Poncho: 70% das suas brincadeiras são sem graça.

Dulce: Nossa, obrigada. – ela mostra a língua para ele.

Poncho: De nada. – ele ri. - Desculpe meu amor. Eu odeio quando acaba a energia! Parece o fim da humanidade! – ele coloca a vela na coloca.

Dulce: Não exagere seu bobo. – sorri, deitando-se. – Poncho?

Poncho: O que? – a encara, sorrindo.

Dulce: Vem! – o chama com um dos dedos.

Poncho: Estou desculpado?

Dulce: Está. – sorri mordendo os lábios.  O som de um trovão alto ecoa dentro do quarto. Uma forte chuva começava a cair. Agora é que essa luz não volta!

Poncho: Saco! Que droga, viu!

Dulce: Calma Poncho, olha... – ela se ajoelha na cama. - Tive uma ideia.

Poncho: Qual ideia? Vai ligar na companhia elétrica? Via passar um filme bom hoje, que azar. – finge estar desapontado.

Dulce: Você nem pensou no escuro quando decidiu me assustar. – dá de ombros.

Poncho: É que agora vai batendo aquela agonia de ficar nesse tédio! – ele ri, fazendo bico, se aproxima dela.

Dulce: Não faz biquinho seu bobo.- sorri levando uma das mãos ao rosto do marido e acariciando-o.- Você fica lindo de barba. – sorri.- E eu já disse que tenho uma ideia.

Poncho: Então fale logo!

Dulce: Que tal aproveitar esse escurinho? – ela sorri, se deitando e puxando ele por cima de si.

Poncho: Ótima ideia. – ele sorri.

Alfonso se inclinou apenas o bastante para tirar a camiseta e voltou-se aos lábios da esposa, beijando-a sedentamente, com as mãos já subindo a camiseta que ela usava, livrando-se dela em poucos segundos. Investiu rapidamente com os lábios no pescoço da esposa, passando a língua por eles, entre chupadas e mordidas até descer um pouco mais para o seio, fazendo a esposa gemer assim que sentiu a língua quente dele em seu seio.

Dulce desesperadamente tentava se livrar da calça dele, fazendo-o sorrir da afobação da esposa. Alfonso retirou a calça do pijama ficando apenas de cueca, se levantou observando a esposa esticada na cama, puxou com calma o shortinho do pijama dela, trocando um olhar de cumplicidade, desejo. Ajeitou-a na cama e voltou para cima dela, se livrando das ultimas peças que cobriam seus corpos e sem mais enrolações, a invadiu, fazendo-a agarrar os lençóis.

Dulce: Eu te amo, Alfonso Herrera. – ela sorriu extasiada encarando-o.

Alfonso sorriu e investiu uma estocada forte contra a esposa, fazendo-a gemer e começou a movimentar-se ritmadamente, e assim seguiram madrugada afora.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------