Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Assim que chegou em casa, Dulce ligou para a mãe.

Dulce: Alô, mamãe?

Blanca: Oi Querida, tudo bem?

Dulce: Sim! Estou em casa, o Poncho ficou no hospital.

Blanca: Ótimo, você estava mesmo precisando descansar.

Dulce: E o Miguel? Tudo bem com ele? Não está dando trabalho?

Blanca: Claro que não, ele é um amor. – sorri. - Meu netinho lindo! Faz coisas que todo bebê faz, mas é normal, estou acostumada...

Dulce: O que ele fez?

Blanca: Nada filha, ele só estava um pouco manhoso, chorou e está com seu pai agora.

Dulce: Eu vou pegar o carro para ir busca-lo e...

Blanca: Não! Deixe-o conosco, Dulce. Ele está bem aqui, sente saudades da mamãe, mas a vovó dá um jeitinho.

Dulce: Mãe! Não quero que a senhora pare de fazer suas coisas.

Blanca: Estamos nos divertindo com ele Dul.

Dulce: Ainda tem leite nas mamadeiras?

Blanca: Tem sim.

Dulce: Eu vou dormir um pouco, pela manhã eu passo ai para pega-lo.

Blanca: Ok! Boa noite minha filha. E não se preocupe!

Dulce: Obrigada mamãe! De um beijo no meu filho por mim, tchau. - Dulce abriu a porta para Duke entrar e depois seguiu para o quarto, tomou um banho quente, colocou um pijama e foi se deitar.

Apesar do cansaço, estava sem sono, na verdade seus pensamentos não a deixavam adormecer.

Dulce: Droga. - tentava achar uma posição na cama, deitava de bruços, de lado, de barriga para cima e nada.

Enquanto isso no hospital. Poncho lia uma revista na sala de espera, o lugar estava totalmente silencioso, por isso o rapaz se assustou quando ouviu passos rápidos em sua direção.

Odete: Oi.

Poncho: Odete, o que faz aqui?

Odete: Eu queria saber se o senhor já tem uma resposta.

Poncho: Resposta?

Odete: Sim uma resposta, não se lembra? O senhor disse que me daria uma resposta definitiva.

Poncho: Mas precisava me procurar a essa hora da madrugada, aqui? E se a Dulce te visse?!

Odete: Eu vi quando ela saiu, por isso me aproximei. – ela o encara. - Então, o que ela disse?

Poncho: Que não.

Odete: Essa mulher quer o que?! Ver a menina morrer aos poucos?! – aumenta o tom de voz.

Poncho: Ela disse que pensaria.

Odete: Senhor, não tenho mais tempo. Estou precisando voltar para minha cidade, só me resta saber se com a dinheiro ou não!

Poncho: Ok, Ok. – ele respira fundo.

Odete: Decida-se agora! Ou voltarei para minha terra e vocês nunca mais terão noticias minhas se precisarem!

Poncho: Certo, me deixe pensar!

Odete: Pensar?! – ela ri. - Faz bem mais de um mês que fiz a minha proposta!

Poncho: Certo. – ele a encara.- Feito!

Odete: Não está me enrolando, está?

Poncho: Encontre-me aqui, amanhã, eu estarei com o cheque e você poderá acertar todos os detalhes da cirurgia com o médico.

Odete: Tudo bem! Ótimo! Só espero que sua mulher não cause problemas.

Poncho: Isso não vai acontecer.

Odete: Então amanhã estarei aqui para conversar com o médico. Até logo Sr. Herrera. ! – ela se vira. - Hum, será que o senhor não poderia bom, eu preciso chegar até a pensão e... – Alfonso bufou, e tirou algumas notas da carteira, entregando-as a mulher que saiu logo em seguida.

Poncho: Ah droga! – ele coloca as mãos na cabeça. – A Dulce não vai gostar! – ele sente o celular vibrar. - Alô?

Ucker: Oi cara! Onde você está? Eu passei na sua casa e ninguém atendia.

Poncho: Estou no hospital...

Ucker: Aconteceu alguma coisa com a Mari?

Poncho: Não, a Dulce foi em casa descansar.

Ucker: Então estou chegando ai! Preciso de um pequeno favor seu.

Poncho: Beleza. – desliga.

Christopher chegou, minutos depois, ofegante e corado.

Ucker: Cara! Ainda bem que te encontrei!

Poncho: O que você quer?

Ucker: É que a Any acordou essa noite e disse que estava com vontade de...

Poncho: De comer alguma coisa esquisita e difícil de encontrar?

Ucker: Exatamente!- ele sorri.

Poncho: Vai se acostumando! – sorri batendo nas costas do amigo. - Esquece isso agora, tenho um problema maior.

Ucker: E qual seria? – ele caminha até a sala de espera ao lado do quarto de Mari.

Poncho: Acabei de fazer uma burrada! Fiz algo que a Dulce é totalmente contra.

Ucker: Ah cara! Eu gosto muito da Dulce mas acho que você também não pode atender todos os caprichos dela!

Poncho: Não era um capricho Ucker! É coisa séria! – Alfonso começa a contar todo o ocorrido a Ucker.

Ucker: Olha Poncho, se eu estivesse em seu lugar faria a mesma coisa. Não sem antes consultar e chegar a um acordo com a Any.

Poncho: Estou ferrado. Ah cara, eu e a Dulce não estamos em boa fase. Muitas brigas sabe?

Ucker: Sei!

Poncho: Procuro fazer o máximo para estarmos em harmonia e olha só. – ele bufa.

Ucker: Ah Poncho, fique tranquilo. Olha por outro lado, você só quer o bem da Mariana, então.

Poncho: Pois é.

Ucker: Converse com ela.

Poncho: Vou tentar convence-la, e depois digo que, bom eu digo qualquer coisa!

Ucker: Só não vai se enrolar mais!

Poncho: Pode deixar. – sorri de lado. - Ah, o que você queria mesmo?

Ucker: Nada não cara! Eu me viro! – sorri se levantando. - Ligue lá em casa se precisar de alguma coisa.

Poncho: Obrigado! – sorri se despedindo do amigo.

Após a partida do amigo, Alfonso deitou-se no sofá, cansado e acabou adormecendo ali mesmo.

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