Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Eram onze horas da noite quando Dulce e Poncho se despediram dos amigos e foram para o seu apartamento.
Poncho: Me diverti muito esse fim de semana.
Dulce: Eu também.- ela sorri, vendo que tinha esquecido a porta aberta, mais uma vez.
Poncho: Um dia chegaremos aqui e encontraremos o apartamento vazio sabia?
Dulce: Não me critique porque você também tem suas manias amor.
Poncho: Tenho? Quais então? – Poncho tranca a porta após entrarem.
Dulce: Hum, deixe-me ver, pegar minha lista.- Dulce sorri.
Poncho: Ah Dul, eu não tenho muitas manias.
Dulce: Ah não? Você acha que furar todo o sabonete com o dedo não é uma mania? – Ela ri. - Ou coçar a orelha quando esta nervoso, ou até deixar as gavetas abertas quando pega alguma roupa, alias eu já tropecei três vezes essa semana e...
Poncho: Tá, eu tenho algumas manias. – Ele sorri segurando as mãos dela e entrelaçando seus dedos. -  Mas você me ama mesmo assim não é?
Dulce: Claro que eu te amo. – Ela o encara, colocando os cabelos de Poncho para trás, ele sorri fechando os olhos e beijando as mãos de Dulce.

Dulce: Ai, amanha é segunda, terça temos show, quinta também. – Dulce boceja longamente.
Poncho: Esta cansada?
Dulce: Uhum, o dia hoje foi longo. – Ela sorri, e Poncho a pega no colo. - Poncho! Coloque-me no chão! – Ela sorri segurando no pescoço dele.
Poncho: Não, vou te tratar como um neném. – Poncho sorri, a levando para o quarto.
Dulce: Você brincava de bonecas amor? – Dulce sorri.
Poncho: Hum, às vezes, mas não ria! Minhas primas maiores me obrigavam quando iam lá em casa.
Dulce: Ai, coitadinho do bebê. – ela sorri apertando as bochechas dele.
Poncho: Sou traumatizado. – Poncho sorri, senta na cama, com Dulce ainda em seu colo, a segura como se ela fosse um bebê.
Poncho: Vou cantar pra você dormir, qual prefere: nana neném ou papai foi à roça?
Dulce: É a mesma música amo.- Dulce sorri.
Poncho: Ah é? - Poncho sorri, encosta seu rosto ao de Dulce fechando os olhos, começa a cantar bem baixinho no ouvido dela. Dulce também fecha os olhos sorrindo, sentindo o hálito quente dele em seu ouvido, quando estava quase acabando a canção. Poncho abre os olhos, Dulce havia adormecido, com um sorriso nos lábios, ele fica com ela no colo alguns minutos, e depois a deita na cama, tira a camisa e a calça, ficando só de cueca branca  e se deita ao lado de Dulce, não estava com sono, segurou uma das mãos dela devagar, para não acordá-la, e ficou a observá-la, Dulce tinha o sono profundo, e ele adorava vê-la dormir, e imaginar o que estaria sonhando, ficou assim ate de madrugada quando o sono chegou de surpresa e ele adormeceu sem perceber.
Pela manhã, acordam juntos, quando o celular dele desperta.
Poncho: Te odeio celular! . – Poncho pega o aparelho olhando as horas e colocando o objeto de lado, não sabia por que motivos tinha acordado de mal humor.
Dulce se levanta, sem preguiça, Poncho a puxa de volta para cama e a prende pela cintura.
Dulce: O que esta fazendo?
Poncho: Vamos ficar assim hoje, o dia inteirinho o que acha?
Dulce: Péssima ideia amor, vamos não podemos nos atrasar.
Poncho: Ah Dul.
Dulce: Pegou a preguiça do Ucker? Levanta já daí.
Poncho: Ah, poxa amor. – Poncho se enrola na coberta.
Dulce: Levanta ou vou apertar sua bunda com tanta força que ela, não vai mais ser a mesma.- Dulce puxa a coberta dele.

Poncho: Dulce! Sua tarada! – Ele sorri. - Então porque você não muda de ideia e ficamos aqui? Eu deixo você apertar, bater, fazer o que eu você quiser.
Dulce: E a tarada sou eu, não amor, sério agora, o Pedro já nos deu muita moleza esse mês e estamos em divida com ele, levante-se não vamos nos atrasar.
Poncho: A Dul, não seja chata. Um dia só.
Dulce: Não Poncho.
Poncho: Ok, vamos então.- Poncho se levanta com cara feia.
Dulce: Ei, ei calminha ok?! Nervosinho.
Poncho: Desculpa mamãe. – ele sorri.
Dulce: Vou te dar uma surra se não começar a se arrumar agora.
Poncho: Na bunda? – Poncho sorri, se ajoelhando na cama e indo na direção dela.
Dulce: Palhaço. – Dulce o empurra sorrindo e se vira indo até o banheiro.

Poncho ficou enrolando para se arrumar e Dulce acabou discutindo com ele e foi sozinha

Para a Televisa. Quando Poncho chega, e vai direto ao camarim, Mai e Ucker estavam lá.

Poncho: Bom dia gente.
Mai: Bom dia.
Ucker:  Bom dia cara.
Poncho: Vocês viram a Dulce?
Mai: Ela foi tomar café lá na lanchonete.
Poncho: Obrigado Mai.
Ele vai até a lanchonete, Dulce estava sentada em uma das mesas, tomando leite com bolachas e lendo um jornal, Poncho se aproxima.
Poncho: Posso me sentar?
Dulce: À vontade. – Ela responde sem tirar os olhos do jornal, dá um gole no leite.
Poncho: É... Dul? – Poncho puxa uma cadeira e se senta próximo dela.
Dulce: Fala. – ela ainda olhava pro jornal.
Poncho: Olha Dul, me desculpe por aquilo, você não tem culpa se eu sou um preguiçoso.
Dulce: É, eu não tenho.
Poncho: Amor, eu sou um idiota, estressado, burro, desculpe, você sabe que eu acordo de mau humor quando estou com sono. – Ele pega um guardanapo e limpa o canto da boca dela, que estava suja de leite.
Dulce: Ok Poncho, tudo bem. – Ela deixa o jornal de lado.
Poncho: Então me dá um beijo. – Ele sorri e  Dulce se inclina para ele lhe dando um beijo rápido.

Poncho: Não esse foi muito mixuruca Dul. – ele sorri, segura o rosto dela e lhe dá um beijo, profundo e cheio de carinho.
Dulce: Bobo. – Dulce sorri. – Vamos? – Ela se levanta e o puxa pelas mãos.
Poncho: Vamos. Eu não quero me atrasar. – Poncho sorri brincando, Dulce sorri e dá um tapa no ombro dele, os dois saem de mãos dadas e seguem para o estúdio.
Duas semanas se passam e faltava um dia para o casamento de Any e Ucker, estavam todos no apartamento de Dulce e Poncho, os rapazes assistiam um jogo de futebol, enquanto as garotas conversavam no quarto, Any estava completamente nervosa, estava se achando feia.
Mai: Any! Deixa de ser boba! Você esta linda!
Any: Mas, olha, e essa bolinha aqui que nasceu no meu rosto? – Any se olhava no espelho.
Dulce: Onde? – Dulce se aproximava dela.
Any: Aqui ó... – Any aponta para a bochecha.
Dulce: Ah Any! Isso ai não é nada! – Ela sorri. - Não tem nada ai!
Any: Mas, e se o Ucker ver?
Mai: Any, fica quietinha.
Any: Ai...
Dulce: Calma Any, eu sei que você esta nervosa, normal, mas não fique procurando defeito onde não tem! Relaxa, olha se você quiser dormir aqui em casa eu mando o Poncho pro seu apartamento e pronto, e ai Mai pode dormir aqui com a gente também o que acham?
Mai: Ótima ideia Dul! – Ela sorri. -Agora fique tranquila Any! Olha podíamos fazer brigadeiro e tomar COCA-COLA de madrugada como nos velhos tempos!
Dulce: Isso!
Any: Nem pensar! Ficaram loucas?! Eu quero entrar no meu vestido amanhã.
Enquanto isso na sala.
Poncho: E ai cara, nervoso?
Ucker: Nem um pouco. – Ucker sorri.
Dulce entra na sala e caminha até Poncho.
Dulce: Amor faça suas malas agora.
Poncho: Por que? O que eu fiz? – Poncho sorri sem intender.
Dulce: Nada seu bobo. – Dulce sorri. - A Any vai dormir aqui, e a Mai também Christian.
Poncho: Ah, que frescura. - Poncho sorri.
Ucker: Vamos lá pra casa então galera. – Ucker se levanta pegando as cervejas e os salgadinhos. – Vou me despedir da Any e já vamos.

Os garotos se vão, Dulce volta para o quarto, Any estava deitada no colo de Mai, Dulce se junta a elas.
Dulce: Estão falando de que?
Any se levanta rindo e cochicha algo no ouvido de Dulce.
Dulce: Ah! Disso eu entendo! – Dulce ri.