Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Depois de se esbaldar no pula-pula, Alfonso saiu todo vermelho, suado, com os pés descalços e foi sorridente em direção a mesa onde seus amigos estavam reunidos.

Any: O Alfonso não cresce! – ela ria, observando o amigo se aproximar. - Ainda bem que meu Uck...

Ucker: Não termine essa frase minha loira. – ele sorri se levantando. - Porque sou o próximo a cair de boca naquele pula-pula.

Mai: Estão pior do que criança.

Ucker: Any você olha meu sapato?

Any: Olho! – sorri, revirando os olhos.

O espírito infantil acabou tomando conta de todos, logo vários adultos compartilhavam com seus filhos os brinquedos da festa, Dulce e Alfonso acabaram se aproximando durante a festa, voltando a ser a família que eram, pelo menos por esse momento. Brincavam com o filho, deitados no gramado.

Poncho: Dul, olha isso! – ele ria, colocando uma nuvem de algodão doce perto do rosto de Miguel. O bebê riu colocando a cabeça para frente e melando o rosto com o doce.

Dulce: Que maldade Poncho. – ela ri.

Poncho: Ele é esperto, olha, não faz mais, aprendeu. - Poncho estava distraído e não viu quando o bebê afundou as duas pequenas mãos no algodão e começou a bater o doce no chão.

Dulce: Mais esperto que você! – ela ri, observando o filho. - Olha o golpe!

Poncho: Caramba Dul. – sorri observando o filho. – Ele já completou um ano! Estamos velhos.

Dulce: Olha a nostalgia chegando ai gente! – sorri, brincando com o marido. - Você tem razão. Passou muito rápido. Parece que foi ontem que o carro quebrou, que discutimos, que aquela mulher apareceu para nos ajudar.

Poncho: Foi o dia mais importante da minha vida! - sorri de lado, acariciando o rosto da esposa, encarando-a.

Dulce: Da minha também! – sorri, fechando os olhos com a caricia do marido.

Assim permaneceram por mais uns minutos, brincando com o filho, trocando carícias quando ouviram o pai de Poncho puxa um coro que cantava Las Manãnitas.

Todos seguiram cantando para mesa onde um dos garçons havia colocado um grande bolo, com confeitos coloridos e um palhacinho que estava sentado com uma bandeja nas mãos onde havia uma velinha azul em formato de número 1 que foi acesa e começou a soltar faíscas para todos os lados.

Dulce e Alfonso brincavam com o filho que estava um pouco assustado com a cantoria e as palmas dos convidados, Miguel fazia bico, prestes a chorar quando a música chegou ao fim.

Any: Faça um pedido para ele Dul!

Dulce: Posso? Ou prefere fazer? – sorri, olhando para o marido.

Poncho: É com você ardilla! – sorri. Dulce fechou os olhos abraçando o bebê e apagou a velinha. - O que você pediu? – pergunta próximo ao ouvido dela, todos os convidados aplaudiam e gritavam vivas.

Dulce: O que desejamos desde o momento que soubemos que ele estava aqui! – sorri, colocando uma das mãos na barriga! - Que seja feliz! - Alfonso sorriu e beijou a testa de Dulce, passou um dedo no creme do bolo e melou a ponta do nariz de Miguel.
Palhaço: PARABÉNS MIGUEL! – aparece pulando em frente à mesa enfeitada com uma língua de sogra na boca, e uma buzina escandalosa nas mãos. Miguel tremeu assustado, franzindo a testa.

Poncho: Opa...- O bebê abriu o bocão a chorar, tremendo de medo do animado palhaço a sua frente. - O Miguel nunca mais vai querer saber de palhaços pro resto da vida! – sorri, observando o filho.

Palhaço: Será? O bilu, bilu, bilu! – tentava uma reaproximação, mas Miguel virou o rosto e inclinou o corpo, pedindo o colo do pai.

Poncho: Vem aqui campeão! – Poncho sorri, apanhando filho.

Any: Culpada. – ela aparece do meio da multidão. - Traumatizei meu afilhado. Sou uma tapada mesmo.

Dulce: Fique tranquila Any. – ela sorri. - Bebês são assim mesmo. – abraça a amiga de lado. - Poncho vê se ele não está com fome.

Poncho: Acho que não, eu dei um brigadeiro pra ele e... – ele encara a esposa, que o fuzilava com o olhar. - Ah Dul, não me olhe com essa cara, é a festinha dele.

Duas horas depois os últimos convidados acabavam de se despedir, Miguel parecia exausto depois de passar uma hora no carrossel com o pai, bocejava e fechava os olhinhos com sono.

Dulce: Acho melhor irmos para casa.

Poncho: Também acho. –suspira. -Ei você. - aborda um garçom. - Como vai ser? Arrumam tudo por aqui?

Garçom: Sim senhor! A senhora Anahí já passou todas as ordens.

Dulce: Essa Any. – sorri.

Poncho: Temos que agradecer a ela, a festa estava linda.

Dulce: Verdade. Eu estava pensando em marcar um almoço com a Any e o Ucker, para brindarmos o batizado, sabe.- ninava o filho em seu colo.

Poncho: Eu ligo pro Ucker amanhã cedo e deixo tudo no esquema.

Ruth: Filho, você viu meu casaco?

Poncho: Opa mamãe! Que susto! – sorri. - Pensei que a senhora já tinha ido.

Ruth: Não acho meu casaco!

Dulce: Ah, um azul?

Ruth: Esse mesmo, sabe onde está?

Dulce: Aqui, vi caído no chão e guardei. – ela se aproxima da cadeira aonde estava e apanha o casaco.

Ruth: Obrigada, Dulce, e meu netinho? Cansado? – sorri se aproximando e beijando o rosto do neto. - Bom eu vou indo, Alfonso me ligou mais cedo, lamentou por não poder ter vindo, ele chega de viagem amanhã!

Dulce: Poncho leve sua mãe.

Ruth: Não precisa.

Poncho: Precisa sim! – sorri, abraçando de lado a mãe.

Ruth: Obrigada meu bebê. – sorri. - Obrigada Dulce, a festa estava linda.

Dulce: Eu é que agradeço a presença. Boa noite!

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