Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Era tarde quando Alfonso voltou para casa. O rapaz guardou o carro na garagem, entrou sem fazer barulho e caminhou até a cozinha para assaltar a geladeira em busca de um pedaço do bolo da festa.

Dulce: Pego no flagra! – comenta encostada na porta.

Poncho: Oi Amor! Pensei que já estivesse dormindo! –sorri, se virando para ela.

Dulce: Não! Estava te esperando.

Poncho: Esperando é? – sorri.

Dulce: Não me olhe assim. – sorri de lado. - Não íamos conversar?

Poncho: Ah é! Certo. – ele fecha a geladeira e se vira caminhando na direção da esposa. – Bem, eu começo! – sorri, encarando-a. – Primeiro, devo dizer que você fica muito sexy com essa camisola! – se inclina beijando o queixo dela. - Depois. – sorri. - Que eu te amo muito, muito mesmo. Que apesar de ultimamente estar ausente, preciso de você ao meu lado! - Dulce o encarava atentamente, pensava em Humberto, se deveria mesmo ter contratado os serviços do tal senhor. - Eu confio em você e peço que confie em mim também. – acaricia o rosto dela. - Amanhã não tem gravação e meu empresário viajou. – a abraça pela cintura. - Por isso vamos ficar o dia todinho juntos recuperando o tempo perdido, o que acha? Dulce? - chamando a esposa, que parecia distraída. Dulce começou a se sentir mal com o que estava fazendo, aquilo não era confiar, rezou alguns segundos no pensamento pedindo que Alfonso não descobrisse nada sobre o detetive que o seguia a semanas. - Amor? Dormiu em pé? – sorri.

Dulce: Que? – ela o encara, sorrindo. – O que disse?

Poncho: Tudo bem? – a encara, estranhando.

Dulce: Tudo sim!

Poncho: Ouviu o que eu disse?

Dulce: Sim, claro!

Poncho: Parece um pouco angustiada, aconteceu algo?

Dulce: Impressão sua! – sorri de lado, colocando os braços envolta do pescoço dele. – Eu também te amo e confio em você. – beija demoradamente o rosto dele.

Poncho: Que bom. – sorri, abraçando-a ternamente. - Você sabe como isso é importante pra mim.

Dulce: Sei! – ela o abraça suspirando.

Poncho: Agora vamos descansar! – sorri puxando a esposa pelas mãos.

Dulce: Não ia assaltar a geladeira? – ela ri.

Poncho: Acabo de, mudar de ideia. – ele sorri, parando em frente a escada e puxando a esposa para sim, encostando-a na parede e lhe surpreendendo com um beijo que durou alguns minutos, deixando os dois sem folego quando se separaram. – Me promete uma coisa Dul? – retira uma mexa do cabelo da esposa que caia sobre o rosto dela.

Dulce: O que?

Poncho: Que vai estar sempre ao meu lado?

Dulce: Prometo. – ela o observa. - Mas por que isso?

Poncho: Nada! – ele sorri. – Só quero que saiba que eu te amo. – beija a testa da esposa.

Dulce: Poncho?

Poncho: Oi?

Dulce: Sabe! - ela sorri, ficando na ponta dos dedos dos pés e dando um beijo suave no pescoço do marido. - A noite está tão gostosa, não acha?

Poncho: Hum, você acha? – sorri, acariciando os braços da esposa. - Sua pele, é sempre tão macia.- ele sussurra. Dulce sorri, passando a língua nos lábios dele. – Dul, assim você me deixa maluquinho.

Dulce: Deixo? É a intenção, bobo.- sorri, mordiscando os lábios dele. Alfonso não diz nada, apenas a pega em seus braço e sobre as escadas depressa, caminhando em direção ao quarto.

Dulce foi carregada quarto acima rindo, dois segundos depois seu olhar se cruzou com o do marido e uma faísca acendeu a chama do desejo que ultimamente estava apagada, e no mesmo instante ambos se agarraram, fogosos e arrancando as roupas dos corpos.

Dulce: Eu adoro esses seus ombros largos. – sorri entre o beijo, acariciando o peitoral do marido, forçando as unhas nele.

Poncho: Ai! – ele sorri, deslizando os lábios até os seios dela, ao sentir a língua quente do marido Dulce fecha os olhos mordendo os próprios lábios.

 
De repente uma nova onda de pensamentos invadiu a cabeça de Dulce. Enquanto Alfonso a acariciava e beijava, ela só conseguia pensar que de certa forma estava o traindo, traia a confiança dele.

Dulce: Chega! –ela abre os olhos. Poncho parecia não ter escutado, continuou a beija-la, intenso, desabotoando a calça apertada pelo volume de sua excitação. - Poncho, para.

Poncho: Que? – ele a encara, confuso.

Dulce: Para, não quero mais! – ela suspira, desviando o olhar do dele.

Poncho: Que? Por que?

Dulce: Não quero, não vai dar.

Poncho: Por que isso agora amor?

Dulce: Saia de cima de mim.

Poncho: Dul, amor, olha pra mim, o que houve?

Dulce: Nada é só que... Não temos, proteção.

Poncho: Mas você disse que estava tomando pílula e...

Dulce: Esse mês eu esqueci. – ela suspira.

Poncho: Então eu vou comprar rapidinho, espere aqui! – ele se senta, colocando a camiseta.

Dulce: Poncho não! Não quero mais, esquece, vamos dormir.

Poncho: Dulce você está muito estranha! Estava toda fogosa e agora vem com essa? – ele aumenta um pouco o tom de voz.

Dulce: Esta difícil de entender que eu não quero mais?! – ela se senta encarando-o, cruzando os braços. -Vai ficar bravo? Você nunca deu chilique nas vezes que eu desisti.

Poncho: É que quando você não queria, falava logo! Não me deixava ficar assim, chegar as preliminares e cortar o barato!

Dulce: Grosso! – ela se deita, puxando a coberta, e começa a chorar, de costas pra ele, sentia-se culpada.

Poncho: Ah Dul, ok, não fique assim, desculpe, não queria ser grosseiro, eu só fiquei, ah, não chore amor. – ele se ajoelha na cama, acariciando as costas dela.

Dulce: Desculpa Poncho, por favor. – sua voz era quase um sussurro.

Poncho: Não meu amor, não fique assim, olha, vamos dormir, amanhã é outro dia, prometi que ficaríamos juntos, e se você estiver afim podemos ir para um lugar romântico e...

Dulce: Poncho, você sabe que acho isso ridículo, ficar planejando quando e onde faremos amor, eu também estava com vontade mas...

Poncho: Mas o que?

Dulce: Eu, pensei em...

Poncho: Pensou no que? Você está esquisita.

Dulce: Eu já disse, não tomei a pílula e...

Poncho: E daí? Bem que poderíamos encomendar um irmãozinho pro Miguel. – sorri de lado, acariciando a cabeça dela.

Dulce: Não, você sabe qual é minha opinião a respeito disso.

Poncho: Ok. – ele suspira. - Então vamos dormir, boa noite.

Dulce: Boa noite.

Alfonso permanece imóvel olhando-a por mais uns minutos e então respira fundo, se levanta e vai até o banheiro, afim de tomar um banho antes de dormir.

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