Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

O casamento estava marcado para as dez da manhã, Any sonhava em se casar ao ar livre, Ucker estava com um terno cinza escuro e uma gravata azul marinho, conversava com sua família enquanto via muitas pessoas chegar, no fim das contas Any tinha exagerado. Todos já estavam em seus lugares, os padrinhos de Any seriam Dulce e Poncho e os de Ucker, Mai e Christian.
Dulce estava com um vestido creme, de alças finas, justo até a cintura e mais largo até os joelhos, usava uma sandália da mesma cor, detalhada com pedrinhas brilhantes no feixe, os cabelos estavam soltos, com as pontas encaracoladas, Poncho estava com uma calça social preta e uma camisa da mesma cor acompanhada de um colete em um tom cinza escuro, sua gravata era cinza da mesma cor do colete e seus cabelos estavam mais curtos que de costume, o que deixou Dulce brava.

Mai estava ao lado de Christian, usava um vestido amarelo tomara que caia, as sandálias eram douradas e os cabelos estavam presos em um alto rabo de cavalo, Christian estava com uma calça azul escuro, camisa azul bem clarinha e uma gravata preta.
Todos esperavam Any, que já estava mais do que atrasada, sentados em cadeiras brancas, postas no gramado ao lado de um pequeno corredor de pétalas de flores que se estendia até um altar montado debaixo de um arco enfeitado com margaridas, A música começa a tocar, ao som de violinos, quando Any aparece ao lado de seu pai, Atílio, seu vestido era branco com mangas pequenas, que cobriam somente o ombro, era todo bordado com pequenos diamantes, não tinha véu, seus cabelos estavam soltos e enrolados, com pequenas flores cor de rosa caindo sobre as madeixas loiras, a maquiagem era leve, apenas um brilho nos lábios, e uma sombra clara destacando seus olhos azuis, o buquê era feito com as mesmas flores do cabelo.
Any começa a caminhava ao lado de seu pai, fazia um lindo dia de sol, e Ucker a esperava no altar sorridente, o pai de Any fica alguns minutos olhando para filha, sem deixá-la ir, Any sorri sem graça e seu pai se toca, Ucker oferece o braço a Any e eles se ajoelham diante do padre.
A cerimônia acaba com uma chuva de aplausos e arroz sobre os noivos, a festa seria no mesmo local. Any e Ucker cumprimentavam os convidados, enquanto os músicos já tocavam e muitas já dançavam.
Dulce estava sentada sozinha em uma das mesas, enquanto Poncho conversava com alguns amigos que há muito tempo ele não via, Christian se aproxima e se senta na mesa com ela.
Christian: E ai Dul, quer que eu pegue alguma coisa pra você beber?
Dulce: Não obrigada cenourinha. – Dulce sorri.
Christian: Faz tempo que não me chamam assim.- Christian sorri se sentando ao lado dela.
Dulce: É eu sei, mas gosto do apelido. Mas então Christian, e o lance da adoção, como vai indo? A Mai não comentou mais nada.
Christian: Ah você sabe como essas coisas demoram, temos que assinar muitos papeis ainda, e resolver muitas coisas ate ficarmos com a criança, tentei ver se conseguia agilizar as coisas mas não deu em nada, e você e o Poncho?
Dulce: Nós o que?
Christian: Quando vem um sobrinho pra pentelhar e colorir o cabelo?- Ele sorria,
Dulce: Eu não estou querendo ter um agora. – Ela sorri meio triste. - Vamos dançar Christian?
Christian: Claro. – Ele se levanta segurando na mão de Dul.
Dulce: A Mai não vai ficar com ciúme?
Christian: Não, olha lá. – Christian sorri e olha na direção de  Mai que dançava com o pai de Any, Christian acena e ela manda um beijo pra ele.
Dulce e Christian vão para a pista, dançavam animados uma musica muito agitada, quando Poncho se aproxima.
Poncho: Posso? – Poncho sorri parando de frente à eles.
Christian: Claro cara, mas me devolve depois. – Christian sorri e entrega Dulce a Poncho.
Dulce: Você me abandonou não é? – Dulce sorri, puxando-o.

Poncho: Eu não seria louco. – Poncho sorri dando um selinho nela.  - Dul vem cá... – Poncho a segura pelas mãos e a leva para longe das pessoas.
Dulce: O que foi? – Dulce sorri seguindo-o.
Poncho: Quero ficar sozinho com você. – Poncho se senta no gramado, puxando Dulce junto dele. - Você esta maravilhosa hoje.
Dulce: Você acha? – Dulce sorri.
Poncho: Quer saber?! Não acho nada não.
Dulce: O que? – Dulce faz uma cara de pasma.
Poncho: Tenho certeza. – Ele sorri dando um beijo demorado no rosto de Dulce. - Linda, incrível, perfeita como sempre. - Uma borboleta pousa no joelho de Poncho. - Ué...
Dulce: Olha que linda amor. – Dulce aponta para borboleta.
Poncho: Não, acho você bem mais bonita. – ele sorri. - O ser mais bonito que já pisou nesse mundo.
Dulce: Bobo, também não precisa exagerar...
Poncho: Eu te amo meu amor. – Poncho sorri e aproxima seu rosto ao de Dulce a beijando, Dulce com uma das mãos no pescoço dele, Poncho a deita no gramado a segurando pela cintura, o beijo ia se aprofundando a cada minuto, Poncho estava com as mãos nas pernas de Dulce que folgava o nó da gravata dele, até que uma garotinha loira, que devia ter aproximadamente quatro ou cinco anos, se aproximou e cutucou as costas de Poncho.
Garotinha: O que estão fazendo moço? – A garota os encarava com a boca toda melada de brigadeiro, era uma das sobrinhas de Any.
Poncho e Dulce se assustam, ela sai debaixo dele se ajeitando.
Dulce: Nada querida, nada. – Dulce sorria.
Garotinha: Mas por que ele estava em cima de você mordendo a sua boca? Está doendo? Quer que eu olhe? Eu sou médica sabia? – A garota se aproxima de Dulce.
Dulce: Ah é? – Dulce sorri se mostrando interessada, ela e Poncho estavam constrangidos.
Garotinha: Sim, eu posso ver se ele te fez algum dodói ou... – Ela empurrava devagar Dulce, a deitando novamente na grama. - Eu vou escutar você pode ter um neném ai dentro. – A garotinha coloca o ouvido na barriga de Dulce.
Dulce: Que?! – Dulce olha para Poncho que as observava sorrindo.
Garotinha: Minha mamãe me disse que quando os papais e mamães ficam assim como vocês estavam é porque a cegonha vai trazer o neném.
Poncho: Ah é? – Poncho sorri. - E o que mais sua mãe te disse?
Dulce: Poncho! – Dulce o fuzila com o olhar.
Garotinha: Ela disse que o papai coloca uma moedinha dentro da barriga da mamãe, é o pagamento da cegonha, quando ela chega ela deixa o bebê lá na barriga e vai embora, quem nem a fada dos dentes! Olha ela me deixou uma moeda!- A garota abre a boca mostrando a janelinha nos dentes da frente.
Dulce: Que legal hein?! – Dulce sorria. - Bom, então vamos voltar pra festa porque a cegonha não pode nos encontrar aqui agora.

Poncho sorri se levantando e pega a garota no colo e caminhando ate a festa, com Dul agarrada ao seu braço.
Poncho: Que crianças hein. – Poncho sorri olhando para Dulce.

Any e Ucker não viajariam para muito longe, passariam alguns dias na praia, por isso todos estariam livres dos ensaios da banda , depois de almoçar, dançar e brindar com os convidados, Any e Ucker seguem para o apartamento deles, Ucker a segurava no colo, dando um pulo para dentro do apartamento, caindo com os dois pés dentro da sala .
Any: O que foi isso amor?
Ucker: Pra dar sorte querida. – ele sorri e inicia um beijo com ela ainda em seu colo, entrando no quarto dos dois, que era todo branco, Ucker sempre tinha sido mais afobado, mas Any gostava disso, ele a deita na cama, enquanto beijava suavemente o pescoço dela.
Any: Safado. – Any sorria.
Ucker: Você gosta. – Ele sorri tirando a gravata desabotoando a camisa, pega uma florzinha dos cabelos de Any sorrindo. - Você esta, esta parecendo um anjo que caiu do céu direto nos meus braços.
Any: I amor, então para tudo. – Any sorri.
Ucker: Por que?
Any: Anjos não fazem amor seu bobo.- Ela aperta o nariz dele.
Ucker. Hum, então esquece os anjos. – Ele sorri e volta a beija-la desabotoando o vestido de Any, o tira sem dificuldades.
Após alguns minutos de beijos e carícias mais ousadas, ambos estavam excitados, Any fechou os olhos quando Ucker selou seus lábios aos dele e uniu seu corpo ao dela, o corpo de Any amoleceu, enquanto ela o sentia dentro de si e a respiração descompassada dele sobre seu rosto, segurava as costas dele, com as unhas encravadas na pele dele. Ucker e Any trocaram um olhar confidente quando chegaram ao ápice, os grandes olhos azuis de Any brilhavam e Ucker sorria maravilhosamente ofegante, Any se separou dele deitando-se ao seu lado com a cabeça deitada sobre o peito do, agora, marido
Any: Eu te amo, sempre te amei. – ela sorri encarando-o.
Ucker:  Eu também te amo minha barbie. – Ele sorri beijando-a mais uma vez.