Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada
Meia hora depois, Alfonso estacionava o carro em frente o condomínio, Miguel já o esperava com Rosa na portaria.
Miguel: Oi papai! – sorri, correndo até ele e o abraçando.
Alfonso: Oi campeão! – sorri, pegando-o no colo e beijando o rosto dele. - Saudades!
Miguel: Eu também! Papai, você assiste os Minions, comigo?
Alfonso: Assisto filho, assisto. – ele ri.
Rosa: Senhor, já que o menino está em suas mãos eu vou indo.
Alfonso: Tudo bem Rosa, obrigado.
Rosa: Tchau Miguel.
Miguel: Tchau Rosa. – ele desce do colo do pai e caminha até Rosa, espedindo-se dela com um beijo. Alfonso esperou alguns minutos, conversou um pouco com o filho e caminhou novamente em direção a entrada do prédio. - Papai vamos!
Alfonso: Ainda não Miguel. Explique direito o que sua mãe tem.
Miguel: Como sabe que ela está dodói?!
Alfonso: Eu descobri. Papai é detetive.
Miguel: Detetive?!
Alfonso: É. Agora explique.
Miguel: A mamãe vai brigar.
Alfonso: Não vai, o papai não deixa.
Miguel: A mamãe esta dodói. A tia Any que disse!
Alfonso: O que ela tem?
Miguel: Não sei papai.
Alfonso: Vem, vamos subir.
Miguel: Mas eu ia pra sua casa. Não quer me levar? – diz, choroso.
Alfonso: Quero filho. Mas vou ver o que sua mãe tem primeiro.
Miguel: Tá bom. – ele suspira.
Alfonso seguiu em frente e logo estava em frente a porta do apartamento.
Alfonso: Esta trancado.
Miguel: Foi a Rosa.
Alfonso: Tem as chaves filho?
Miguel: Não.
Alfonso: Como não? E se acontecer um acidente?
Miguel: A mamãe deixa uma chave embaixo do tapetinho da outra porta.
Alfonso: E por que não disse logo? – ele ri.
Miguel: Você não perguntou. – dá de ombros. Alfonso voltou ao hall do prédio e subiu pelo elevador de serviço, Dulce realmente deixava uma chave embaixo do tapete, o rapaz abriu a porta com cuidado e entrou.
Alfonso: Sem fazer barulho, Miguel! - repreende o filho que passou correndo por ele. Alfonso entrou, a cozinha estava escura, vagarosamente ele caminhou até a sala, todas as luzes estavam apagadas.
Miguel: A mamãe está dormindo.- ele sussurra.
Alfonso: Miguel. Espere o papai lá o seu quarto, ok?
Miguel: Ok. Vou ver desenho.
Alfonso: Tá bom. – bagunça os cabelos do filho. Assim que Miguel sai, Alfonso caminha pelo corredor, abrindo algumas portas devagar em busca do quarto de Dulce.
Um aroma doce invadiu suas narinas, era o perfume dela, ele reconheceria aquele cheiro a quilômetros de distância, uma porta estava entreaberta, a luz estava apagada, Alfonso entrou tentando evitar ao máximo qualquer tipo de ruído. A luz do banheiro estava acesa, e ele pode ver melhor o quarto, era grande e bem parecido com o que tinham quando moravam juntos, Dulce estava deitada de bruços, vestia uma bela camisola de seda rosa claro, com o decote de renda da mesma cor, estava com as pernas descobertas e as mãos embaixo do travesseiro, Alfonso sorriu ao vê-la e se aproximou.
Alfonso: Está tão linda, mesmo dodói.- sorri, arado, encostado no batente da porta. - Dul? – ele chama baixo, vendo que ela não respondia, resolveu se aproximar um pouco mais, caminhou até a cama e se ajoelhou em frente ao rosto de Dulce. - Dulce? - novamente não obteve resposta, certo de que a ex dormia profundamente, tocou em seu rosto, acariciando-a devagar. - Está ardendo em febre! - deita à cabeça no mesmo travesseiro que ela usava, ainda com os joelhos no chão. - Aposto que não se cuidou e está com a bronquite atacada. – falava sozinho. - Você nunca toma cuidado com isso. Eu sei que deve estar chateada comigo, mas, eu me preocupo com você, apesar de tudo eu me preocupo, só quero te ver feliz tampinha. – a encara sorrindo de lado. - Não se preocupe, eu vou cuidar de você. – ele tira as mechas dos longos cabelos da mulher, que caiam sobre o rosto. Dulce estava suada, sua pele estava quente e seus lábios intensamente vermelhos, ele queria, ele tentou, mas algo gritou mais alto em seu peito e Alfonso não pode resistir, vendo-a ali tão frágil, abraçou-a fechando os olhos e selando seus lábios aqueles que ele já havia experimentado tantas vezes, o rapaz sentiu um gosto de xarope de frutas, mas mesmo assim era bom, o cheiro daquele corpo também era bom, inebriante. Ficou ali parado alguns minutos até que a sentiu se mexer, feito um bebê que acabava de acordar.
Dulce abriu os olhos devagar, ainda entorpecida pelo sono, bocejou lentamente antes de se dar conta da presença estranha em seu quarto.
Alfonso: Boa noite. – ele se afasta um pouco.
Dulce: A-Alfonso? – ela força a visão para visualizá-lo.
Alfonso: Sim. Como se sente?
Dulce: Ahn.. – ela se senta vagarosamente, olhando para os lados confusa. – O que faz aqui?
Alfonso: Fiquei sabendo que está doente. O que você tem? – ele coloca uma das mãos no rosto dela. – Está com febre!
Dulce: N-não tenho nada.
Alfonso: Não minta Dulce. Sei que está doente.
Dulce: Quem te contou? Foi o Miguel?
Alfonso: Não. Não foi ele. Digamos que eu fiquei sabendo.- sorri ao se lembrar da ingenuidade do filho.
Dulce: Certo! – ela puxa as cobertas para si.
Alfonso: É a bronquite? Está atacada?
Dulce: N-não sei, acho que é a garganta.
Alfonso: Quer ir ao médico?
Dulce: Não.
Alfonso: Está com frio? – ele ajeita a coberta nela.
Dulce: Um pouco!
Alfonso: Deve ser a febre. Você está suando. Onde tem outra coberta? – ele se levanta.
Dulce: Ali! – ela aponta para o closet. Alfonso entrou, pegou um edredom azul marinho que estava nas prateleiras mais altas e a cobriu.
Alfonso: Melhor?
Dulce: Sim, obrigada. – ela o encara, ainda assimilando a presença dele ali.
Alfonso: Eu vou pegar um comprimido pra você, ainda guarda os remédios no banheiro? – ele caminha até o banheiro do quarto.
Dulce: Poncho?
Alfonso: O que? – ele se vira para ela.
Dulce: Por que está aqui?
Alfonso: Para cuidar de você.
Dulce: E-eu não quero te atrapalhar!
Alfonso: Você não me atrapalha. – ele sorri. - Eu vou pegar o comprimido.
Dulce: E-esquece isso, acabou a cartela.
Alfonso: Então vou à farmácia comprar. O Miguel está no quarto dele, vou pedir para que fique com você.
Dulce: Ok. – ela tosse. - Poncho...
Alfonso: O que?
Dulce: Obrigada.
Alfonso a encara por alguns segundos, sorri e sai.
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Autor(a): HerreraHD
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Miguel: Oi mamãe. – ele aparece no quarto - O papai mandou eu ficar aqui.- ele encosta na porta. Dulce: Vem cá meu amor. – o chama. Miguel subiu na cama correndo, deitando-se ao lado da mãe. Miguel: Dá bracinho? - Dulce estendeu um dos braços e o garoto apoiou a cabeça. - O papai vai dormir a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 216
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HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51
Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha
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kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08
Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56
Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15
Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12
Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa
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dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37
Continua!!!
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kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04
será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA
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dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19
Miguel e um fofo!!! Continua
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59
POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13
Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!