Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Miguel: Oi mamãe. – ele aparece no quarto - O papai mandou eu ficar aqui.- ele encosta na porta.

Dulce: Vem cá meu amor. – o chama. Miguel subiu na cama correndo, deitando-se ao lado da mãe.

Miguel: Dá bracinho? - Dulce estendeu um dos braços e o garoto apoiou a cabeça. - O papai vai dormir aqui?

Dulce: Não sei meu príncipe. – ela o ajeita perto de si e acaricia a cabeça dele.

Miguel: Ele pode dormir na sua camona grandona?

Dulce: Você não vai dormir com a mamãe hoje?

Miguel: Não, o papai é grande e cuida de você. Está dodói mamãe? – ele se vira para ela, segurando seu rosto, analisando-a.

Dulce: Estou sim, filho. – sorri de lado.

Miguel: Você vai sarar quando?

Dulce: Não sei!

Miguel: Eu sou médico, vou cuidar do seu dodói.- ele se senta nas pernas dela, de frente para ela, deitando a cabeça sobre o peito da mãe.

Dulce: O que está fazendo?

Miguel: Ouvindo o tum tum do coração, ele está bom.

Dulce: Hum! – ela ri. - E o que mais Dr.?

Miguel: Você vai morrer?

Dulce: Não meu bebê! De onde tirou isso?

Miguel: As pessoas dodói morrem. – ele a encara.

Dulce: Nem todas.

Miguel: Eu não morri quando fiquei dodói da barriga. Por que isso é cheio? - cutucando os seios dela.

Dulce: Porque eu sou mulher. – ela ri, revirando os olhos.

Miguel: A Mari é mulher e não tem.

Dulce: Só as mulheres grandes meu bem.

Miguel: Hum. Coloca no desenho? – ele rola para o lado dela na cama, pegando o controle na cabeceira da cama.

Dulce: Está na hora de dormir.

Miguel: Não. É de dia.

Dulce: E por que o céu está escuro?

Miguel: Porque o Papai do Céu apagou a luz. – ele ri, tentando enganar a mãe.

Dulce sorriu e colocou no desenho.

Em poucos minutos, Alfonso estava de volta, ao entrar no quarto, encontrou Miguel e Dulce dormindo abraçados. O rapaz sorriu, ficou com vontade de registrar aquele momento, mas se conteve, suspirou ao perceber que ao pedir o divorcio estava perdendo momentos como aquele.

Alfonso: Dul? – ele se aproxima devagar. - Eu trouxe o comprimido. – a acorda gentilmente.

Dulce: P-pode colocar o Mi-Miguel na cama? – ela o encara.

Alfonso: Claro! - ele deixa a sacolinha da farmácia em cima do criado mudo e pegando o filho no colo. - Eu já volto! – ele sai. Alfonso caminhou até o quarto do filho, e o deitou na cama com cuidado, tirou a jaqueta que ele vestia e o cobriu.

Miguel: Papai! – ele segura a mão de Alfonso.

Alfonso: Fala campeão! – ele se abaixa.

Miguel: Reza comigo?

Alfonso: Rezo! – sorri.

Alfonso e Miguel: Anjo da guarda. Minha doce companhia, não me desampare nem de noite nem de dia. Porque se me desamparas eu me perderia. Amém.

Alfonso: Agora durma bem, filho. – ele o beija na testa. - Boa noite. Qualquer coisa grita que o papai vem.

Miguel: Cuida da mamãe. Boa noite papai! – ele boceja e se vira de lado. Alfonso voltou para o quarto, Dulce estava sentada com a cabeça para trás encostada na cabeceira da cama.

Alfonso: Pronto.

Dulce: Ele foi ao banheiro antes?

Alfonso: Ah, não!

Dulce: Vai fazer xixi na cama.

Alfonso: Deixa ele. Não vou acorda-lo agora.

Dulce: Tudo bem. – ela o encara, meio constrangida com a presença do ex-marido.

Alfonso: Já tomou o comprimido?

Dulce: Não.

Alfonso: Vou pegar um copo de água pra você tomar! – ele sai e volta em menos de um minuto. - Aqui está! – entrega o copo para ela.

Dulce: Obrigada. – ela apanha um dos comprimidos e o ingere.

Alfonso: Ah Dul, posso me deitar?

Dulce: Que? Aonde? – ela o encara, nervosa.

Alfonso: No parapeito da janela. – ele sorri. - Na cama, óbvio.

Dulce: C-comigo?

Alfonso: É.

Dulce: Não sei Poncho. Não acho prudente.

Alfonso: Fique tranquila. Não vou fazer nada. Prometo, estou aqui para cuidar de você, só isso. A Any me falou que está bem com o almofadinha e não quero estragar sua felicidade.

Dulce: Deite-se. – ela diz, após encara-lo por uns instantes.

Alfonso: Olha, comprei aquela pomada de passar nas costas para aliviar a tosse. – ele pega uma caixinha de dentro da sacola.

 Dulce: Q-que pomada?

Alfonso: Aquela que eu comprava pra você quando... – ele a encara, constrangido. - Ah esquece. É muito boa. Quer que eu passe? – a encara.

Dulce: Ahn...

Alfonso: Só vou passar a pomada.

Dulce: Tudo bem.

Alfonso: Deite-se de bruços.- ele abre a embalagem do produto. Alfonso sentou de lado, passou um pouco nas mãos e as esfregou para aquecer, em seguida levantou um pouco a camiseta que Dulce usava e pousou as mãos sobre as costas de Dulce, massageando-a com cuidado, um cheiro gostoso e refrescante espalhou-se pelo quarto.

Dulce: Suas mãos estão quentes.- diz, com os olhos fechados.

Alfonso: Seu corpo também está. Se essa febre não passar, vou te levar ao médico. - Ao mesmo tempo que conversava com Dulce, Alfonso se perdia em pensamentos que não queria. A pele dela era tão macia, esse foi o primeiro deles, parecia que o tempo não passava para Dulce.

Conforme Alfonso massageava as costas da ex, uma sensação que ele já conhecia começava a tomar conta de seu corpo, suas mãos ficaram mais quentes e sua respiração acelerada, sem controlar o que estava fazendo abaixou-se e deu um leve beijo na nuca de Dulce.

Alfonso: Desculpe! Desculpe Dul! Foi sem querer! Foi impulso! – ele tenta se redimir o mais depressa possível, antes que ela abrisse a boca. - Dul? Não vai dizer nada? Brigar? - Dulce estava dormindo, Alfonso sorriu, parou a massagem e ligou a TV, ficaria acordado zelando o sono dela como sempre fazia quando eram casados e ela adoecia. 

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Comentários:

Maria Clara: Fofuras demais hahaha ♥

Marcela Castro: Menina não perca os capítulos kkkkkkkkk continuandooo ♥