Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Uma hora depois o rapaz adormeceu, começava a sonhar quando ouviu uma voz, era Dulce que balbuciava algumas palavras enquanto dormia.

Dulce: Para. Não, pare com isso! Vai se machucar.

Alfonso: Dulce! – ele a chama. - Dulce acorde. – ele a chacoalha de leve. -Vou te dar um banho frio. A febre aumentou.

Dulce: Q-que? – ela abre os olhos, ainda sonolenta. - Não.

Alfonso: Não! – ele a imita. - Sem manha. Vamos sim. – ele se levanta, caminhando até ela. - Meu avô sempre dizia. Não tem melhor remédio do que banho frio.

Dulce: E-eu, tomo sozinha.

Alfonso: Não. Você está quase caindo. Eu te dou o banho.- ele a ajuda a se sentar.

Dulce: N-não. - Dulce não parecia nada bem, seus olhos estavam vermelhos e sua voz mole, se ela não estivesse doente, Alfonso poderia dizer que estava bêbada. - V-você não...

Alfonso: É para o seu bem. E se está grilada porque vou te ver pelada, fique sossegada. Conheço cada detalhe desse corpo. – diz, enquanto a conduz até o banheiro. - A água nem vai estar tão fria. – ele liga o chuveiro e se vira para ela, encarando-a. – Bom...

Com a ajuda de Alfonso, Dulce entrou no chuveiro, apenas com as roupas íntimas. Assim que a primeira gota fria tocou sua pele, um arrepio ligeiro percorreu seu corpo, dos pés a cabeça, fazendo-a pular instantaneamente para fora do alcance da água, a moça acabou se desequilibrando e caindo nos braços do ex-marido que a esperava ao lado do box.

Dulce: A-ai..

Alfonso: Cuidado. – olhava fixamente a ex mulher seminua na sua frente. Dulce também o mirava, afastando-se, cambaleante. - Volte aqui.

Dulce: Ah não! – ela continua a se afastar, já estou melhor, sem banho frio para mim. – ela tosse.

Alfonso: Se não voltar eu vou te buscar. - Dulce estava “grogue”, cerrando os olhos de vez em quando, seus lábios tremiam.

Dulce: V-vai, embora. - Sem dizer mais nada, Alfonso caminhou até ela, puxou-a pelos pulsos , empurrando-a novamente para o chuveiro. - E-está, frio! – ela se encolhe. - P-pare com isso. – ela tenta se soltar dele. - E-eu, vou, morrer, de, frio. 

Alfonso: Não vai não.- ele ri da situação, entrando de supetão na ducha e abraçando-a com toda sua força.

Dulce: U-ui! – ela ri, meio abobada.

Alfonso: É uma boba mesmo! – ele ri, encarando-a. A roupa dele já estava encharcada, ele havia se arrepiado, não pela temperatura da água, e sim porque sentiu o hálito quente dela bater contra seu pescoço. Dulce, apesar de não estar totalmente consciente, sentindo o desejo de um aconchego, deitou sua cabeça sobre o peito dele para melhor senti-lo.

Dulce: Hum...Pass... – ela fecha os olhos, o abraçando com força.

Alfonso: Dul? – ele acaricia as costas dela vagarosamente. - O que disse?

Dulce: E-esto...

Alfonso: Frio? Não passou?

Dulce: P-pa...passou! – ela diz, em tom baixo.

Alfonso: Viu? – ele sentia o peito dela subir e descer conforme respirava, aquele corpo, tão próximo do seu, deixava-o fora de controle. Alfonso segurou o rosto de Dulce com delicadeza, encarando-a, estava tão frágil e trêmula que não o deteve, assim, ele fez um gentil carinho naqueles lábios frios, envolvendo-os com calor. Esquecendo sua boca na dela, em um longo momento de ternura, explorava com sua língua úmida aquela pequena a quem ele tanto gostava de beijar. –Vem! – ele diz entre o beijo, pegou-a no colo saindo da água, puxou uma toalha branca e felpuda que estava pendurada em um canto e caminhou até o quarto, deitando-a na cama. Parou de beijá-la, ofegante, com os lábios marcados e vermelhos, com as duas mãos começou a secar o corpo de Dulce, devagar, começando pelo pescoço, deslizava as mãos com leveza, matando a saudade de cada parte, de cada curva daqueles caminhos que sempre o levara a loucura.

Alfonso: O que estou fazendo?! – ele passa as mãos no rosto. - Ai meu Deus! Alfonso. Pare com isso, pare. Está se aproveitando da situação! - Dulce sorria bobamente, estava zonza , provavelmente vendo passarinhos sobrevoando sua cabeça em círculos, dopada pelo excesso de remédios que deveriam haver em seu organismo. - Não dá! – ele diz, decidido. – Você me mataria quando estivesse, em sã consciência. – ele a encarava, Dulce estava de olhos fechados, provavelmente nem ouvindo o que ele dizia.

Dulce: P-Poncho! – ela segura a beira da camisa dele, com força.

Alfonso: Ah Dulce! – ele se rende e volta a beijá-la, descendo os lábios até o pescoço dela, distribuindo beijos por todo ele.

Dulce: V-você, n-não, p...

Alfonso: Não te amo? – ele se levanta apenas a tempo de tirar a camisa molhada. - Eu te amo sim.- se deita sobre ela, sussurrando no ouvido da ex mulher. - Te amo muito.- Alfonso  estava excitado, uma afobação tomava conta de seus movimentos, ele queria tudo, precisava daquele corpo pulsante contra o seu. - Menti quando disse que não te amava mais.  – ele beija demoradamente o rosto dela. - Agora eu vou te amar.- se ajoelha entre a esposa, abrindo o cinto. - Te fazer minha como você sempre foi! – ele tira rapidamente a calça, ficando apenas de cueca.

Dulce: P...

Alfonso: Não tente impedir isso agora.- ele segurou o rosto dela, sorrindo, tomado pelo desejo, olhava para Dulce fixamente, fechou os olhos e com o queixo lhe acariciou o rosto, sentindo o cílios dela fazerem cócegas em sua pele.

Dulce: V-você, não.- falava tão baixo que era quase impossível Alfonso escuta-la.

Alfonso: Eu só quero te ver feliz. E sua felicidade é comigo.

Dulce: É, n-não é.

Alfonso: É! É sim! – ele segura uma das mãos dela, colocando-a em seu rosto.

Dulce: N-nã... – ela fecha os olhos.

Alfonso: Dul? – a olha preocupado. Dulce começa a ressonar, havia adormecido. – Certo. – ele sorri revirando os olhos. – Descanse bem. – ele beija a testa dela, se levantando e cobrindo-a devidamente, retira sua cueca e volta ao lado dela, se deitando e aconchegando-a em seus braços.

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Comentários: 

Maria Clara: kkkk aaah amiga, se emocionou?! Foi um capítulo sentimental mesmo! E o que achou desse de hoje?