Fanfics Brasil - Ignorado! - Capítulo 30 - Segunda Temporada Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada


Capítulo: Ignorado! - Capítulo 30 - Segunda Temporada

435 visualizações Denunciar


 


 


 


O dia seguinte amanheceu com uma tempestade de dar medo, os relâmpagos iluminavam o céu escuro e um vento forte fazia as janelas tremerem. No apartamento de Dulce, João Miguel acordou assustado, puxando os pelos do pobre Duke que latiu alto.



Miguel: MAMÃE! – ele chorava. - MAMÃE! - A luz do quarto se acendeu, e o garoto pode ver a silhueta alta do pai, que entrava com a cara inchada de sono.



Alfonso: Calma campeão! – se aproxima. - O papai já está aqui! – se senta ao lado dele, abraçando-o.


 


Miguel: Cadê a mamãe? E-eu não q-quero você, q-quero a m-mamãe! – o empurra.
Alfonso: A mamãe não pode. O papai está aqui, ok? Não precisa chorar! – limpa o rosto molhado de lágrimas do menino. - Teve um sonho feio?



Miguel: N-não. – ele suspira. – Papai, t-tinha um monstro grandão! Ele soltou uma luz roxa e queria me pegar...



Alfonso: Que monstro grandão? Onde ele está? O papai vai pegar ele!



Miguel: Ali! – ele aponta pra janela. Alfonso se levantou e caminhou até a janela.



Alfonso: Ei monstro! – ele abre as cortinas. - Não volte aqui se não eu te pego! Olha campeão, a mamãe colocou grades. Ele não pode entrar! – sorri mostrando as grades ao filho e fechando a cortina em seguida.



Miguel: E-eu quero a mamãe!



Alfonso: Filho, já disse que a mamãe saiu.



Miguel: Mas eu quero! Me leva papai. – o olha, com olhar suplicante.



Alfonso: Certo, papai vai te levar. Mas ainda é cedo, você tem que dormir mais um pouquinho, pode ser?



Miguel: Pode. – ele coça os olhos. - Dorme comigo papai! - Alfonso sorriu, puxou a coberta e se deitou com o filho.



Miguel: Cadê a madrinha?



Alfonso: Ela foi embora. Só tem o papai aqui, serve?



Miguel: Serve! – abraça o pai, já caindo no sono.


 


Por volta de meio dia, Alfonso deu um banho em Miguel e o levou para almoçar.



Alfonso: O que quer comer?



Miguel: Hambúrguer.



Alfonso: Nada de hambúrguer por hoje.



Miguel: Mas papai, você gosta de hambúrguer.



Alfonso: Mas você precisa crescer e ficar forte e os hambúrgueres não ajudam muito. – sorri, dando partida no carro. Logo chegavam a um restaurante que ficava em frente ao hospital onde Dulce estava internada, Alfonso sentou-se em uma mesa perto da janela e fez os pedidos.



Miguel: O que tem aqui, papai?



Alfonso: Comida! – ele ri. - Vamos comer um frango com legumes e arroz.



Miguel: Verdinho?



Alfonso: Que?



Miguel: Aqueles verdinhos da comida?



Alfonso: Sim!



Miguel: Eu não gosto dos verdinhos.



Alfonso: Mas eles te deixam forte.



Miguel: Foi o verdinho que deixou você forte, papai?



Alfonso: Foi. – sorri bagunçando os cabelos do filho. - E se você comer vai ficar igual ao papai.



Miguel: Então tá! – sorri.


 


Os pedidos não demoram a chegar, enquanto Alfonso comia observando o lugar, Miguel nem tocava no prato.



Alfonso: O que foi? Está quente?



Miguel: Não.



Alfonso: O que foi então?



Miguel: Você não vai cortar? – aponta para o frango.



Alfonso: Pensei que conseguisse cortar sozinho. – coloca os talheres em se prato, pegando os do filho.



Miguel: A mamãe corta, eu não sei. - Alfonso sentiu-se estranho por não conhecer aquele detalhe na vida do filho, sempre que estava com Miguel comiam alguma besteira, lanches, pizza, salgadinhos.  - Cadê o suco?



Alfonso: O papai pediu coca. – ele cortava o frango do filho.



Miguel: Coca não. A mamãe não deixa coca com comida.



Alfonso: Então vou pedir um suco de laranja. – Suspira, triste com a situação. Comiam em silêncio, quando da janela, um pouco embaçada pela chuva que cobriu a manhã, Alfonso pode ver um carro familiar estacionar em frente ao hospital. - O velhote! – resmunga.



Miguel: Que?


 


Alfonso: Nada filho, nada! – era Rodrigo que descia da caminhonete, mas não estava só, logo uma menina desceu e segurou as mãos do empresário, provavelmente estavam visitando Dulce. - Esse cara tem filhos? – observava, com uma careta no rosto.



Miguel: Papai?



Alfonso: Que?



Miguel: Caiu! – aponta pra toalha molhada de suco.


 


Alfonso: Droga Miguel! – pega vários guardanapos e colocando em cima do líquido que escorria para o seu colo. - Preste atenção! - falando alto, era a primeira vez que perdia a paciência com o filho. - Olha o que fez com o papai!



Miguel: Não fui eu, papai! – o encara, assustado.



Alfonso: Como não?!



Miguel: Foi você. - aponta para o copo ao lado do braço esquerdo de Alfonso que estava caído.



Alfonso: Foi? – ele olha para o filho, que afirma com a cabeça.



Miguel: Não grita papai.



Alfonso: Desculpe campeão. – ele respira fundo. - O papai é um bobo. Desculpe! – se inclina beijando a cabeça do filho. – Quer o que de sobremesa?



Miguel: Sorvete! - sorri. Alfonso também sorriu, ficou aliviado ao perceber que o filho não estava magoado, as crianças se esqueciam rápido das coisas.



Alfonso: Miguel?



Miguel: O que?



Alfonso: O namorado da mamãe já levou alguma amiguinha pra você brincar?



Miguel: Não. Mas a mamãe disse que o Rodrigo ia buscar, ai eu ia brincar. – sorri.



Alfonso: Ah, filho, preste atenção. Se o namorado da mamãe trouxer alguma amiguinha pra brincar com você, não brinque com ela! Ela tem piolho!



Miguel: O que é piolho?



Alfonso: É um bichinho que fica na nossa cabeça comendo nosso sangue.



Miguel: E o cabelo?



Alfonso: É, comem cabelo também. Então, promete que não vai brincar com a piolhenta?



Miguel: Prometo. – responde.



Alfonso: Vem, vamos ver a mamãe. – se levanta sorrindo, disposto a atrapalhar o encontro de Dulce com o namorado.



Miguel: Eba! – se levanta animado, segurando a mão do pai.


 


Dulce estava entediada, lia uma revista qualquer quando a enfermeira bateu na porta.


 


Dulce: Entre!



Enfermeira: A senhora têm visitas.



Dulce: Mande entrar! – sorri, imaginando ser Maite ou Anahí.


 


Rodrigo: Surpresa! – sorri, entrando com um buquê de flores e uma caixa prateada nas mãos.



Dulce: Rodrigo! – sorri, se endireitando na cama. - O que faz aqui? Pensei que...



Rodrigo: Eu avisei! – se aproxima dela, abaixando-se e lhe dando um beijo. - Esqueceu meu telefonema?



Dulce: Ah! Agora entendi! – ela sorri. - Não pensei que você fosse realmente vir, achei que tinha entendido errado.



Rodrigo: E te deixar assim? Sozinha nesse hospital horrível?



Dulce: Você não existe.



Rodrigo: São pra você! – sorri, entrega as flores e a caixa.



Dulce: Ah obrigada! São lindas! Sorri, cheirando as flores. - O que é isto?



Rodrigo: Chocolates.



Dulce: Ah salvação! Obrigada, é muita gentileza.


 


Rodrigo: Como está o pé?



Dulce: Melhor! O pé foi o de menos comparada ao medo.



Rodrigo: Não vou pedir que me conte tudo porque não quero que se aborreça. O que importa é que já está melhor! – sorri, acariciando o rosto dela.



Dulce: Como foi lá na Inglaterra? Resolveu tudo? E sua filha?



Rodrigo: Praticamente tudo. Foi meio difícil convencer a avó da Hannah, mas eu tenho direitos e ela sabe.



Dulce: E você a trouxe?



Rodrigo: Trouxe!



Dulce: E onde está?



Rodrigo: Lá fora me esperando.



Dulce: E por que ela não entrou com você?



Rodrigo: Achei melhor não, não sabia como você estava e...



Dulce: Que bobagem! Vá buscá-la! – sorri empurrando-o de leve. - Estou ansiosa por conhece-la!



Rodrigo: Certo! – sorri, se levantou e caminhou até a porta, abrindo-a e chamando a filha. A garota entrou tímida, um pouco deslocada, agarrada a cintura do pai . - Essa é minha princesa, Hannah.



Dulce: Prazer Hannah! – ela sorri. Rodrigo disse algo em inglês para filha que retribuiu o sorriso.



Rodrigo: Ela não fala muito de espanhol. Está aprendendo. – sorri acariciando os cabelos da filha. - Ela está curiosa em relação a sua perna.



Dulce: Machuquei! – sorri. A menina se aproximou um pouco mais se sentando na cama de Dulce.



Rodrigo: Hannah!



Dulce: Deixe!


 


Rodrigo: Já comprei um apartamento aqui na cidade.



Dulce: Mesmo?


 


Rodrigo: Vou fazer um jantar de inauguração. Claro que você é a convidada especial.



Dulce: Com todo prazer. - sorri, encarando-o.  Novamente a enfermeira bate na porta. -Sim?



Enfermeira: Mais visitas, senhora.



Dulce: Quem é?



Enfermeira: Mandou dizer que é o João Miguel Saviñon Herrera! – sorri.



Dulce: Meu filho! Mande-o entrar!  - sorri.



Alfonso: Com licença! – Ele entrou de mãos dadas com o filho, Dulce suspirou irritada.



Miguel: Mamãe! – ele corre para abraçar a mãe, nem percebeu a intrusa na cama.



Dulce: Ai meu bebê cheiroso! – sorri apertando o filho. - Que saudades! – beija o rosto dele. – Miguel, essa é a Hannah, filha do Rodrigo!



Miguel: Oi! – sorri, ainda sem lembrar dos piolhos comedores de cabelo que o pai inventara.



Rodrigo: Tenho certeza que vão ser bons amiguinhos, e podem brincar juntos.



Miguel: Amiguinho? – ele olhava para Hanna. - Ei menina você é muda?



Dulce: Não filho, ela fala inglês, está aprendendo nosso idioma ainda. - ignorava totalmente a presença de Alfonso, assim como Rodrigo também estava fazendo. -Vai ser bom para os dois! – sorri olhando para Rodrigo. - É uma forma de desenvolverem o que estão aprendendo.



Rodrigo: Tem razão! – sorri. – Bom, então vamos? Hanna, let’s go?



Dulce: Mas já? - Alfonso observava tudo com raiva, sentia-se excluído mas não daria o braço a torcer.



Rodrigo: Vamos todos. – sorri.



Dulce: Como assim vamos todos?


 


Rodrigo: Encontrei o seu médico ao chegar. Estava vindo lhe dar alta, vim te buscar.



Dulce: Sério?! Graças a Deus!



Miguel: Vai voltar pra casa mamãe? - caminha para o outro lado da cama, bem longe de Hannah.



Dulce: Parece que sim...



Alfonso: Dulc... - antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, o médico entrou no quarto com alguns papéis.



Médico: Dulce María!  - sorri olhando os papéis. - Quer ir pra casa? – a encara.



Dulce: Claro que quero.



Médico: Aqui! – se aproxima. - Assine esses papéis e passe na recepção. Aqui estão alguns exames que terá que fazer. E compre esses remédios! – ele lhe entrega a receita. - É para evitar qualquer tipo de infecção. Faça os curativos todos os dias ok? E não deixe de passar com o fisioterapeuta.



Dulce: Ok. Doutor, o senhor acha que vai ficar alguma cicatriz, essas coisas?



Médico: Algo imperceptível na altura da canela, os recursos que temos hoje em dia são muito modernos, senhora.



Dulce: Tudo bem, obrigada.



Médico: Te vejo no fim da semana! – sorri, se retirando.


 


Rodrigo: Bom, está na hora. Por favor enfermeira, traga a cadeira de rodas.



Enfermeira: Sim senhor! – ela se retira.



Alfonso: Dulce o... – Dulce o interrompe.



Dulce: Rodrigo, você poderia me fazer um favor?



Rodrigo: Claro!



Dulce: Pode buscar minha mãe mais tarde? Preciso de ajuda.


 


Rodrigo Posso sim. Será um prazer conhecer seus pais.



Dulce: Ai meu Deus! Que cabeça a minha! – ela ri. - Esqueci! Você não os conhece! Desculpe, minha cabeça anda tão lotada que me esqueci completamente! Vai ficar chato você aparecer lá para buscar minha mãe, ela pode achar que é brincadeira!



Alfonso: Se quiser eu busco sua mãe! – ele a encara.



Dulce: Vou ligar para o meu pai traze-la. – ela o ignora. - Será uma boa oportunidade para conhecê-los. Filho, você vem com a mamãe.



Miguel: Tá bom. – sorri.



Alfonso: Você não ia pra casa do papai?



Miguel: Ia, mas eu quero cuidar da mamãe, deixa papai? – observa o pai.
Alfonso: Como quiser filho! – sorri de lado, um pouco aborrecido. A enfermeira entrou com a cadeira de rodas.


 


Rodrigo prontamente, cheio de cavalheirismo acolheu a namorada em seus braços, ajudando-a a se acomodar na cadeira. Vendo toda a gentileza com que o inglês tratava sua ex-mulher, Alfonso foi tomado pelo ciúme, tentando controlar sua raiva lançou um olhar furioso para o casal a sua frente e bateu a porta com força ao sair.



Miguel: Papai está bravo, mamãe?



Dulce: Não! – sorri, acariciando a cabeça do filho.


 


 


-------------------------------------------------------------------------------------


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): HerreraHD

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

    Seis horas da tarde, Alfonso acabava de sair do banho. Vestia uma samba canção listrada e uma regata branca, sentou-se no sofá e ligou a tv. Sentia-se só, precisava de carinho, de beijos e abraços, pensou em ligar para alguma paquera, mas desistiu rapidamente. Alfonso: Não vou desistir! Mas não vou mesmo! U ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 216



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51

    Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha

  • kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08

    Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais

  • kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56

    Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA

  • kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15

    Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA

  • kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12

    Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa

  • dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37

    Continua!!!

  • kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04

    será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA

  • dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19

    Miguel e um fofo!!! Continua

  • beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59

    POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!

  • beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13

    Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais