Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Seis horas da tarde, Alfonso acabava de sair do banho. Vestia uma samba canção listrada e uma regata branca, sentou-se no sofá e ligou a tv. Sentia-se só, precisava de carinho, de beijos e abraços, pensou em ligar para alguma paquera, mas desistiu rapidamente.

Alfonso: Não vou desistir! Mas não vou mesmo! Uma hora ela vai ter que ceder. Ah vai! – falava sozinho até seu telefone tocar.

Miguel Angel: Poncho? Oi cara, é o Miguel!

Alfonso: Oi, Miguel? – ele não reconheceu de momento.

Miguel Angel: Miguel Angel Silvestre. – ele ri. – Não reconhece mais a voz do seu brother?

Alfonso: Ah, é você. – ele ri. – Foi mal cara, estou um pouco, desligado hoje. E ai, já está no México?

Miguel Angel: Sim, cheguei mais cedo. Vou ao aniversário de uma amiga minha, ela é linda e as amigas dela em então... Nossa! – ele ria. - Está afim?

Alfonso: Ah, hoje não.

Miguel Angel: Cabrón, pare com esse papo de velho! A festa começa as oito naquele bar na esquina da televisa. Te vejo lá. Assim você sai dessa fossa e esquece um pouco a Perla. – Desliga.

Mesmo com seu corpo pedindo para ficar em casa, Alfonso acabou indo a tal festa onde, assim que chegou, várias mulheres penduraram em seu pescoço disputando sua atenção.

O rapaz estava carente, no dia seguinte quando acordou não entendia porque uma mulher morena de cabelos curtos estava nua em sua cama.

Alfonso: Ah, - ele abre os olhos, se espreguiçando até tocar em alguém ao seu lado. – O que? – ele resmunga, tentando se lembrar dela. – Bom dia? – ele a cutuca, acordando-a, a moça abre os olhos sorrindo para ele. – Quem é mesmo você? – ele sorri sem jeito.

Moça: Gisela. – ela sorri.

Alfonso: Ah, Gisela! Então, será que você poderia fazer o favor de me deixar sozinho?

Gisela: Você é quem sabe! – se levanta, pegando as roupas no chão. - Me liga! – sorri, deixando um cartão no criado mudo dele.

Alfonso: Vai sonhando! – diz quando após a saída da mulher. - Ah droga! – ele se joga na cama com as mãos no rosto. - Como quero reconquistar a Dulce desse jeito?

Três semanas se passaram, Alfonso ligava todos os dias na casa de Dulce, com a desculpa de falar com o filho. Dulce já estava totalmente recuperada, pela manhã a campainha da moça tocava e ao abrir a porta, encontrava diferentes buquês de flores mandados pelo ex com cartões, chocolates, ursos de pelúcia. Dulce recusava todos eles, mandando-os de volta ao seu remetente. Era sexta-feira, Dulce e Maite conversavam enquanto faziam compras.

Maite: Então é hoje?

Dulce: Sim! – sorri empolgada.

Maite: Ah! – ela ria. - Vem! Então vamos comprar uma coisinha especial! – puxa a amiga pelas mãos arrastando-a para uma loja de lingeries.

Dulce: Ah, não acho necessário.

Maite: Como não! Você precisa arrasar! - dava uma olhada nas estampas de oncinha.

Dulce: Tire as mãos disso! Nada de oncinha, zebrinha, tigresa, nem pensar! – ela ri.

Mai: Aaah! Mas é tão sexy! Eu garanto que você vai se sentir uma deusa!

Dulce: Garante? Mai?  Ela ri, olhando pasma para a amiga. - Mai! Você não era assim! Por que a Any não quis vir?

Maite: Besteira. Frescura dela! Acha que você não pode ficar com outro cara que não seja o Poncho e toda aquela história que você já conhece!

Dulce: Essa atitude dela me irrita! Já expliquei mil vezes que não quero mais o Alfonso na minha vida! – ela olhava as lingeries. - Ah essa é linda! - apanha uma camisola azul bebe de renda, bem curtinha.

Maite: Não gostei, muito menininha. Leve este! – sorri mostrando uma camisola do mesmo modelo só que na cor vinho, com um robe de seda para cobri-la .

Dulce: É, esse é bonito. – ela pega a peça. - Gostei desse! Vou levar!

Maite: Leva mais um.

Dulce: Não precisa.

Maite: Leva pelo menos uma calcinha descente!

Dulce: Está dizendo que minhas calcinhas estão feias?

Maite: Não. – ela ri. - Como se eu conhecesse todas as suas calcinhas. – revira os olhos.

Dulce: Ok Mai, chega. – ela ri.

Maite: Agora vamos ver alguns brinquedinhos!

Dulce: Brinquedinhos não! Mas um óleo ou um creme bem cheiroso.

Maite: Ótimo! E alguns morangos e um vinho bem gostoso!

Dulce: Isso!

Maite: Será que as crianças estão dando trabalho ao Will? Vou dar uma ligadinha pra ele! –ela abre a bolsa em busca do celular.

Dulce: Caramba.- ela olhava ao redor.

Maite: O que? – discava o número.

Dulce: Tenho a impressão de que alguém está me seguindo. – continuava olhando para os lados.

Maite: Desencana Dul! Você tem cada uma! – ela se afasta um pouco para falar com Willian, retornando minutos depois. -  Miguel colou massinha no cabelo da Mariana! – ela ri.

Dulce: O que?! Não acredito! Vamos agora mesmo pra lá que eu...

Maite: Você não vai fazer nada. Isso é coisa de criança e além do mais o Willian já resolveu. Hoje é o seu dia, esqueça pelo menos um pouquinho o seu filho.

Dulce: Está me pedindo o impossível! – ela sorri. - Tem certeza que ele não vai te atrapalhar?

Maite: Claro que não! Ele adora ficar lá em casa.

Dulce: Certo!

Maite: Estou muito feliz por você! Olha vê se aparece amanhã lá em casa porque você vai me contar tudinho! Em detalhes!

Dulce: Pode deixar.

Maite: Será que o Rodrigo é bom de cama?

Dulce: Mai! – ela revira os olhos.

Às nove horas da noite, Dulce acabava de se arrumar, acabou a maquiagem passou bastante perfume e olhou-se no espelho.

Dulce: Ótima!  -sorriu contente consigo mesma. Realmente estava linda, apesar de não ser sua cor favorita, ela adorava o vinho que destacava bem todas as curvas de seu corpo, seus olhos estavam bem marcados com maquiagem preta, e nos lábios um batom no mesmo tom da camisola. Olhou para o quarto, realmente caprichara na decoração, velas, pétalas de flores, morangos, tudo em harmonia para um clima de romance. Procurava um par de sapatos altos que combinassem com a roupa quando a campainha tocou. - Ai Deus! – se assustou. - É ele! Cadê aqueles malditos sapatos?! Ah que se dane! – decide ir descalça, assim, amarra o robe e toma postura enquanto caminhava até a porta da sala. - Boa noite! – sorri ao abrir a porta e dar de cara com um buque grande de rosas brancas e vermelhas que ocultava a cara do homem parado a porta. - Como descobriu as minhas favoritas?

Alfonso: Porque eu sempre soube! – sorri, tirando as rosas da frente. Alfonso vestia uma camisa branca, uma calça social preta, e um casaco de couro da mesma cor, seus cabelos estavam bagunçados com gel, dando um ar de “acabou de sair do banho”.

Dulce: Você! – o encara pasma. - O que faz aqui?! 

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