Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

...

Dulce: Você! – o encara pasma. - O que faz aqui?!

Alfonso: Minhas flores não chegavam até você, então decidi traze-las pessoalmente! – sorri, entregando o buquê, Dulce cruza os braços. - Não vai aceitar?

Dulce: Ai Deus! – ela revira os olhos pegando as rosas. - Pronto peguei! – sorri cinicamente. - Agora vá embora!

Alfonso: Bem... – ele a olhava de cima embaixo. - Que roupa é essa?

Dulce: É minha. Comprei e paguei. – o fuzila com o olhar. - DÊ O FORA ALFONSO.
Alfonso: Está esperando alguém?! – a encara.

Dulce: Isso não é da sua conta! Vai embora! Já disse que não o quero em minha casa. – ela tenta fechar a porta, mas Alfonso a impede.

Alfonso: Vestiu-se assim para aquele VELHO BABÃO?! – ele avança um passo à frente. - Ou sabia que eu viria e estava me esperando? – ele fecha a porta atrás de si, puxando-a pela cintura, cheirando o pescoço dela. - Colocou até o perfume que gosto.

Dulce: Convencido! Só porque você quer queridinho. – sorri empurrando-o e jogando o buque contra ele. - Se não for embora agora mesmo, chamarei a segurança!

Alfonso: Chame quem quiser! – ele dá de ombros. – Planeja dormir com aquele lorde? – ele ri, ironicamente.

Dulce: Vou! E quer saber? Vai ser uma noite maravilhosa! Muito melhor do que todas que já tive com você!

Alfonso: Você nunca vai deixar de ser mentirosa?  - ele sorri.

Dulce: Você se acha muito bom né?! Caiu do cavalo, Alfonso! – sorri, provocando-o. - Agora saia daqui que o Rodrigo está para chegar e você sabe, não gosto que as pessoas escutem os... – ela sorri, fingindo procurar uma palavra. – Gemidos.  - Alfonso ficava mais vermelho a cada palavra que saia daquela boca que ele desejava. - É meio constrangedor e você não iria gostar, né?

Alfonso: VOCÊ NÃO VAI DORMIR COM ESSE CARA!

Dulce: Ah é? Você não pode me impedir, o corpo é meu e o entrego a quem EU quiser! VAI EMBORA CARAMBA!

Alfonso: POSSO TE IMPEDIR SIM! VOCÊ É MINHA! SÓ MINHA, ENTENDEU?! NÃO PERMITO QUE NINGUÉM A TOQUE! JÁ AGUENTEI DEMAIS ESSES BEIJOS QUE AQUELE ALMOFADINHA LHE DÁ! – a segura pelos braços.

Dulce: Me solte, seu...seu... – ela tentava se soltar dele. - MACHISTA EGOCÊNTRICO! COMO PENSA EM ME IMPEDIR, HUM?! O RODRIGO VAI CHEGAR E VOCÊ VAI ACABAR SENDO EXPULSO COMO UM CÃO SARNENTO! – ela grita.

Alfonso: Não vai mesmo! –ele a pega no colo.

Dulce: ME LARGA! VOU TE PROCESSAR POR ABUSO SEXUAL!

Alfonso: Não estou fazendo nada! – ele sorri, segurando-a enquanto ela se debatia no colo dele. – Fique quieta ou vai acabar caindo.

Dulce: ME SOLTA, FICOU LOUCO? – ela dava tapas no peitoral dele.

Alfonso: Certo. – ele sorri, colocando-a no chão e se virando para a porta, trancando-a e tirando as chaves. - Você quer as chaves? – sorri, brincando com ela e colocando as chaves no alto de sua cabeça, com os braços, tirando do alcance de Dulce. – Pegue!

Dulce: EU VOU TE MATAR! VOCÊ SÓ SAIRÁ DAQUI MORTO! E NÃO VAI PODER ME ACUSAR! – ela avança para ele, tentando alcançar as chaves.

Alfonso: Claro que posso! – ele ria.

Dulce: NÃO PODE! DIGO QUE ESTOU NA TMP! SABIA QUE MULHERES NA TMP JÁ MATARAM SEUS MARIDOS E FORAM ABSOLVIDAS?!

Alfonso: Seus maridos? Não sou seu marido, esqueceu? Ou ainda me vê assim? – ele aproxima o rosto do dela, os olhos de Dulce brilhavam de ira.

Dulce: VOCÊ ENTENDEU! IDIOTA! COVARDE! - Ainda tentava pegar as chaves. - ME DE ESSAS MALDITAS CHAVES! – ela grita com todas as forças que existiam em seu pulmão.

Alfonso: Pegue aqui então! – ele sorri e enfia rapidamente as chaves dentro da cueca.

Dulce: Não vou enfiar a mão ai! Corro o risco de tocar nessa coisa mole e nojenta que você tem entre as pernas! – se senta, cruzando as pernas, Alfonso segue o movimento dela com os olhos vidrados.

Alfonso: Mole e nojenta? É a primeira vez que você o chama assim! – ele ri. - Por que você não vem aqui e o muda para outra condição?!

Dulce: SEU PORCO! Eu vou ligar para o Rodrigo e... – ela procura o celular em sua bolsa que estava em cima do sofá. Alfonso se adiantou, arrancou o celular das mãos dela e arrancou a bateria, jogando-a pela janela. - VOCÊ É DOENTE?! PERDEU O JUIZO?!

Alfonso: Cadê o Miguel? – começa a caminhar pela casa, ignorando a gritaria dela.

Dulce: CLARO QUE ELE NÃO ESTÁ! Diferente de você, eu respeito o meu filho!

Alfonso: Como se você tivesse feito todos os dias, durante todos os anos em que estamos separados! – ele ri.

Dulce: ESTÁ ME CHAMANDO DE ENCALHADA?!

Alfonso: Se você entendeu assim. – dá de ombros. - Ah Dulce, vamos falar a verdade vai.

Dulce: QUE VERDADE?! DO QUE ESTÁ FALANDO?!

Alfonso: Eu percebi aquele dia na festa. Você estava fogosa demais. Enferrujou ficando parada por tanto tempo e ai quando voltou a ativa... – ele ri.

DULCE: SEU GROSSEIRÃO! TARADO!

Alfonso: Salvei sua vida. Você sabe o que passamos em coisas enferrujadas para recupera-las...

Dulce: CALE A BOCA E NÃO TERMINE ESSA FRASE, PORQUE SENÃO QUEM VAI VOAR PELA JANELA AGORA É VOCÊ! – Dulce se levanta em fúria, lágrimas brotaram em seus olhos. – Alfonso... – ela suspira colocando as mãos no rosto. – Você é um idiota.

Alfonso: Não chore! – ele diz após observá-la por uns segundos. – Desculpe, era só brincadeira! – se aproxima dela. - Eu sou um idiota que nunca sei quais são os limites! – ele tenta abraça-la.

Dulce: Não se aproxime! – ela se afasta dele. - Quem você pensa que é para entrar em minha casa quando não foi convidado, e me dizer tantas asneiras?!

Alfonso: Dul! – ele respira fundo. - Eu te amo. – a encara. -Estou a semana toda te mandando flores, bichinhos de pelúcia, os chocolates que você tanto adora!

Dulce: Eu não quero nada que venha de você! Deixe-me em paz! SUMA DA MINHA VIDA!

Alfonso: Não vou fazer isso. Não quero me arrepender depois!

Dulce: Alfonso! – ela respira fundo, tentando ser cordial. - Por favor, vá embora!

Alfonso: Já disse que não vou deixar você dormir com esse cara!

Dulce: Isso é pura infantilidade! Quem é você pra mandar em mim?! Quem é você para me julgar?!

Alfonso: Eu sou uma pessoa que te ama muito!

Dulce: Não vai poder me impedir para o resto da vida. Uma hora vai acontecer e não há nada que você possa fazer...

Alfonso: Eu te sequestro. – ele dá de ombros. – Só solto quando se apaixonar por mim novamente!

Dulce: Claro. – ela revira os olhos. - Vamos, parou a brincadeira, cadê a chave?
Alfonso: Acha mesmo que estou brincando?

Dulce: Alfonso , o Rodrigo vai chegar!

Alfonso: E daí?! É bom que esse velhote saiba que você é minha e desapareça de sua vida!

Dulce: OK VOCÊ GANHOU! – ela dá as costas para ele. - Boa noite. – começa a caminhar para o quarto.

Alfonso: Aonde pensa que vai? – se levanta, impondo-se na frente dela.

Dulce: Olha aqui Alfonso, quer saber?! Até agora eu tive muita paciência! Muita mesmo! Mas me cansei! CHEGA! Você tem duas opções! Vai embora e me deixe em paz ou vou chamar a policia!

Alfonso: Você não faria isso!

Dulce: Já estou fazendo! – ela caminha até o telefone, pegando-o.

Alfonso: Não apela Dulce! – ele retira a força o telefone dela.

Dulce: Você tem um minuto para sair da minha casa!

Alfonso: Mas, Dulce eu...

Dulce: Alfonso não se faça de idiota! Mas que droga! Antes você era o pai do meu filho e eu até achava que poderíamos tentar alguma coisa novamente, depois você me decepcionou e eu ainda achava que poderíamos manter uma relação de amizade, mas agora?! Agora você está exagerando e não quero manter nenhum tipo de relação com você, nem amorosa, nem de amizade, nem de nada! Entendeu?

Alfonso: Entendi. – ele a encara.

Dulce: Ótimo! Agora me de a chave!

Alfonso: Mas eu não vou desistir eu já disse. Eu sei que você me ama!

Dulce: Não seja tão seguro de si! Pode acabar se machucando!

Alfonso: Não tem problema, nada me importa, a não ser, te reconquistar. – ele a encarava.

Dulce: Eu sinto muito, mas o seu plano não vai funcionar! Primeiro porque eu não vou deixar e segundo porque se sua intenção era me reconquistar está fazendo tudo errado! Começou errado, você é infantil, mesquinho e convencido. – ela o encarava. - Agora de o fora ou vou acabar fazendo uma besteira.

Alfonso: Nos conhecemos há tanto tempo e você ainda não sabe que eu posso ser mais teimoso do que você!

Dulce: AH! QUE SACO! PACIÊNCIA TEM LIMITE E O MEU COM VOCE É MUITO PEQUENO! – ela o empurra contra parede, com uma das mãos puxou o cinto dele, e com a outra enfiou a mão na calça em busca da chave, Alfonso não reagiu esperou para ver qual seria o próximo passo .

Alfonso: Não vai encontrar! – a encara, sorrindo, levanta as mãos em modo de rendição.

Dulce: Eu pego essa merda nem que eu tenha que te capar! – ela vasculhava a cueca dele.

Alfonso: Está procurando no lugar errado. – ele segura o riso. - Elas não estão ai! – Dulce o encara. - Estão aqui! – ele abre a mão, mostrando a chave.

Dulce: Mas...Mas como?! – ela se afasta dele rapidamente.

Alfonso: Você nem viu quando eu tirei!

Dulce: Seu cachorro!

Alfonso: Sabe Dul! Eu acho que se você quisesse mesmo que eu fosse embora, já teria tomado uma atitude radical. – ele caminha até o sofá, sentando-se.

Dulce: Tire essa sua bunda enorme do meu sofá!

Alfonso: Eu te conheço e posso garantir que não estava tão segura em relação a essa noite com o seu namorado. Você tem medo.

Dulce: Deus do céu! O que eu fiz para merecer isso?! Um ex-marido tão obsessivo e chato!

Alfonso: É verdade, É obsessão! –ele a puxa por uma das mãos, fazendo-a se sentar em seu colo, Dulce não protesta. - Paixão, amor, desejo! – ele a segurava em seu colo. - Você está tão linda com essa camisola! – acariciava os joelhos dela.

Dulce: Por que você faz isso? Se me amasse de verdade, desejaria minha felicidade.

Alfonso: Mas eu desejo!

Dulce: Não, não deseja. – o encara. - Encontrei o homem certo e você não está deixando que eu seja feliz com ele. Está me atormentando! Isso não é amor, você nunca foi assim.

Alfonso: O homem certo pra você sou eu Dulce! Porque temos que passar por tudo isso?! Porque eu pedi o divórcio quando o que eu mais queria e quero é estar ao seu lado, te fazer feliz, te amar como você merece?

Dulce: Por que você é um bobo? – ela suspira, segurando o rosto dele.

Alfonso: Devo ser! – sorri. - Você sempre me alertou disso e eu nunca liguei. – ele fecha os olhos com o toque das mãos dela.

Dulce: Só queria que você me desse à chance de ser feliz longe da sua vida. Demorei tanto para me recuperar e agora que encontrei alguém que gosta de mim e quer me fazer feliz! Entenda, não quero me machucar, sentir tudo o que senti. – ela retira as mãos do rosto dele.

Alfonso: Eu prometo que se voltar para mim, jamais eu permitirei que seja infeliz, não vou deixar que nenhum dia seja ruim, chato.

Dulce: Eu não quero Alfonso, eu não quero. Só quero que você encontre sua felicidade que não é ao meu lado. Já tivemos a nossa chance e, muitas vezes! Apesar de tudo, por mais que eu já tenha tentado, não consigo sentir ódio de você.

Alfonso: Fico aliviado em saber que não me odeia.

Dulce: Por enquanto. – ela o encara. - Por isso eu peço para que me deixe em paz.

Alfonso: Só se você prometer que não vai se deitar com o velho.

Dulce: Ele não é velho! – ela se levanta do colo dele, Alfonso não protesta, se levanta atrás dela.

Alfonso: Ah não é! – revira os olhos.

Dulce: Ah cale a boca vai.

Alfonso: Posso calar a sua?

Dulce: Que?

Alfonso: Posso calar a sua boca?

Dulce: Pirou? Estou na minha casa e falo o quanto eu quiser!

Alfonso: Você não entendeu! – sorri, se aproximando-se de Dulce que estava encostada na mesa de jantar.

Dulce: Não entendi o que? Que você é um palhaço folgado? - tamborilava os dedos na mesa, olhava para um relógio de estimação em cima de uma prateleira, que marcava 22:30.

Alfonso: Que eu queria fazer isso! - segura o rosto dela com firmeza e a beija, Dulce o empurra. - O que foi? – ela vira um tapa forte no rosto dele, que deixou sua mão formigando. – AI!- ele coloca a mão no rosto e ri segundos depois. – Caramba Dul, andou malhando?! Essa vai ficar marcada.

Dulce: Ótimo. Pra você aprender a não ser tão abusado! – se afasta dele.

Alfonso: Desculpe! – ele levanta as mãos. – Como está sua perna?

Dulce: Ótima! – ela o encara. – Vá embora por favor!

Alfonso: Claro que está ótima. – ele a encara, se aproximando. – Perfeita!

Dulce: Parado Alfonso!- ela o encara.

Alfonso: Não! – ele sorri, se aproximando dela-, segurando-a pela cintura.

Dulce: Poncho! – ela o encara séria, com o coração acelerado. Alfonso encaixou seu corpo ao dela, aproximando seu rosto, molhou os lábios com a língua, louco para beijá-la, esperava alguma retribuição, algum sinal vindo de Dulce, mas como ela não se manifestou ele decidiu agir fazendo ela se deitar sobre o piso frio. Dulce não queria, ou queria? Sabia que não podia deixar aquilo acontecer, mas não conseguia o empurrar, chutar, impedir, alguma coisa a prendia, não pode fazer nada quando sentiu os dentes dele morderem seu lábio inferior bem devagar, obrigando-a abrir a boca, e também não conseguiu rejeitar aquela língua quente e macia que começou a explorar todos os cantos de sua boca, desesperadamente. Envolvido Alfonso segurou a nuca dela, deixando aqueles cabelos macios e sedosos, com aquele cheiro doce que ele adorava, escaparem entre seus dedos, queria aproveitar ao máximo o momento tão esperado por ele aquela noite, aprofundava cada vez mais o beijo enquanto suas mãos dançavam na barriga da ex. Dulce se arrepiava, e seu corpo começava a se encher de calor, ficando quente, como sempre acontecia quando Alfonso a tocava, ele por sua vez flutuava, feliz pela vitória depois de muita insistência, mas acabou voltando a realidade quando um barulho chato soou na sala...DIN DON...era a campainha, novamente tomada pela razão, Dulce o empurrou.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------