Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Vídinho da segunda temporada kkkk vejam, até que não ficou tão ruim ♥

 A casa de Alfonso ficava a aproximadamente meia hora do centro da cidade, assim que o táxi parou em frente ao portão da casa, Dulce pagou o taxista e pediu para que ele a esperasse . Saiu bufando e tocou uma vez a campainha, ninguém respondeu, estranhamente o portão estava aberto .

Dulce: Devem ter acabado de chegar do passeio. – sorri ironicamente, entrando. Estava nervosa demais para esperar. A casa estava escura, as luzes estavam apagadas, estariam dormindo? “Alfonso não seria louco de deixar o portão aberto” pensou Dulce, “ E se aconteceu alguma coisa?!” - Droga. Por que esse palhaço faz isso? – ela chega a frente a porta de entrada, deu uma espiada no interior da casa e não viu movimento algum. Dulce suspirou demoradamente e virou-se de costas olhando para o céu, não viu que a porta as suas costas se abria lentamente.

Foi tudo muito rápido, um braço a puxou pela cintura e uma mão lhe tapou a boca.
Dulce se debatia assustada. Foi puxada para o interior da casa por alguém que no escuro não conseguiu reconhecer, seria um ladrão? Foi o que pensou até sentir sua boca ser tocada por lábios que conhecia muito bem, encostando-a na parede do hall, Alfonso pressionou seu corpo contra o dela, sem deixar brechas para que ela escapasse, Dulce ainda tentou resistir, mas foi obrigada por seu corpo a abrir a boca e deixar que a língua do ex a explorasse num beijo cheio de vontade. Envolvido o rapaz segurou a amada pela nuca, acariciando-a enquanto a beijava. Alguns minutos depois já sem fôlego a soltou.

Alfonso: Que bom que veio! – sorri, acendendo uma das luzes.

Dulce: Nunc... – ela normaliza a respiração, com os olhos irritados pela claridade. – Nunca mais faça isso! – se prepara para dar um belo tapa na cara dele, que foi esperto e desviou o rosto segurando o pulso dela. - Me solte idiota! Cadê o meu filho?!

Alfonso: Dormindo! Ficou cansado com o dia que teve, brincou bastante.

Dulce: Como teve coragem de fazer isso?! Ficou louco! Agora tenho mais um motivo para proibi-lo de chegar perto do meu filho!

Alfonso: Foi tudo uma armação e que você caiu direitinho.

Dulce: Do que está falando?! – o encara confusa, tentando, sem sucesso, sair do vão entre Alfonso e a parede.

Alfonso: Estou falando que queria ficar perto de você. Sem o velho por perto, e aqui estamos! – sorri encarando-a.

Dulce: Você ficou maluco. – ela sorri nervosa. - A que ponto chegou, Alfonso! Precisa se tratar. – o encara. - Vamos, parou a brincadeira. Vim buscar o Miguel e ir para um hotel, quando voltarmos vamos ter uma conversa muito séria!

Alfonso: Você não vai a lugar nenhum.

Dulce: Claro que vou! Dá licença que o táxi está me esperando.

Alfonso: Isso é um sequestro Dul. – ele ri, impedindo-a de sair.

Dulce: Não! – ela ri. - Achei que você estava maluco, mas acabei de descobrir que você é completamente louco! Pirou de vez! Precisa ser internado com urgência! Ou preso! Chega a ser perigoso!

Alfonso: Eu sou tudo o que você falou, mas isso não muda nada. Você está aqui, comigo. – ele sorri.

Dulce: Eu vou embora e volto com a policia. – ela ameaça ir para a saída.

Alfonso: Não vou deixar! – ele se põe na frente dela. – Vamos nos resolver de uma vez por todas!

Dulce: Ai meu Deus. Será que eu mereço tudo isso? – ela ri passando as mãos no rosto.

Alfonso: Dul! Por favor me escuta. – ele se aproxima dela. - Por que não me dá uma chance?

Dulce: Quantas chances eu já te dei Alfonso? – suspira.

Alfonso: Dulce você se prende muito ao passado. Esqueça tudo isso! Pense no agora. Eu te amo, você me ama. Não precisamos de mais nada!

Dulce: Quem disse que eu te amo?

Alfonso: Ninguém precisa me dizer, eu sei.

Dulce: Se enganou eu não te amo! – desvia o olhar.

Alfonso: Diz isso olhando nos meus olhos! – segura gentilmente o rosto dela, virando-o para si.

Dulce: Eu já disse. – ela responde segundos após se perder nos olhos verdes do ex. -Agora se me der licença...

Alfonso: Não, eu já disse que daqui você não sai! – ele tranca a porta e retira as chaves.

Dulce: Minhas malas estão no táxi! Minha bolsa! Meus documentos!

Alfonso: Eu pego pra você! – a encara, abre a porta cuidadosamente sem desviar o olhar dela e sai, trancando-a. Dulce xinga em voz baixa.

Poucos minutos depois...

Alfonso: Pronto está tudo aqui! – ele entra com uma mala nas mãos e a bolsa pendurada no braço.

Dulce: Vou pagar o taxista! – faz menção de sair.

Alfonso: Já paguei! – sorri, colocando a mala no chão e trancando novamente a porta. – Vamos, mandei a empregada arrumar um quarto pra você. – ele apanha a mala novamente e caminha pelo corredor.

Dulce: Bom pelo menos não achou que dormiríamos no mesmo! – ela tenta pegar a mala das mãos dele.

Alfonso: Eu levo! – ele segura firme a mala. – E não sou tão safado como pensa.

Dulce: Claro! - sorri sarcástica, sentando-se no chão.

Alfonso: O que está fazendo? – a encara.

Dulce: Não saio daqui até que abra a porta.

Alfonso: Então vai dormir ai. – dá de ombros.

Dulce: Ótimo! – cruza os braços.

Alfonso: Dulce! – revira os olhos. - Este chão está gelado, pelo menos fique no seu quarto.

Dulce: Nem pensar. Se você não abrir a porta, é aqui mesmo que vou dormir!

Alfonso: Por que?

Dulce: Por que?! Porque eu não quero passar a noite debaixo do mesmo teto que você! – fala alto.

Alfonso: Quieta, vai acordar o Miguel!

Dulce: Abra essa porta! – sussurra.

Alfonso: Não!

Dulce: Cansei! Cansei de você! Cansei dessa vida! – apoia o rosto nas mãos.

Alfonso: Não fale besteira.

Dulce: N-não é besteira! – começa a chorar de nervoso. - Acha que gosto de ficar brigando toda hora? Todas as vezes que nos vemos?!

Alfonso: E você acha que eu gosto? – ele coloca a mala no chão, se abaixando de frente para ela. - Meu amor, eu estou tentando te reconquistar, mas você não me dá nenhuma chance!

Dulce: Eu não sou seu amor! – ela funga, limpando o rosto.

Alfonso: É sim Dulce! Sempre foi e sempre será o meu amor, mesmo que não queira! – suspira, sentando-se ao lado dela. - Podemos conversar como dois adultos? E pare de chorar! – se vira, limpando o rosto dela com uma das mãos. - Sabe que eu não gosto de te ver assim.

Dulce: A culpa é toda sua! – ela empurra a mão dele.

Alfonso: Certo, a culpa é toda minha, agora pare! – se levanta estendendo uma mão para ela. – Vem, vamos dormir, você deve estar cansada da viagem. Amanhã conversamos!

Dulce: Não quero dormir. – enxuga o rosto.

Alfonso: Ok! Quer jogar cartas? – sorri.

Dulce: Idiota. – ela sorri de lado, se levantando sem a ajuda dele.

Alfonso: Também estou sem sono! – sorri, apertando o nariz dela.

Dulce: Ai!

Alfonso: Desculpe, não quis machucá-la.

Dulce: Não machucou, é que dá vontade de... – ela espirra. - Espirrar!

Alfonso: Olha, são os primeiros cinco minutos que conversamos sem brigar!

Dulce: Esse é um dos motivos pelo o qual não volto pra você.

Alfonso: O que?

Dulce: Estamos sempre brigando. Não quero viver o resto dos meus dias brigando com um companheiro.

Alfonso: Você e o Rodrigo nunca brigaram?

Dulce: Nunca.

Alfonso: Que chato.

Dulce: Chato nada! Isso é bom. – cruza os braços.

Alfonso: Não é. Quando brigamos é porque alguém errou, é bom brigar de vez em quando. Ainda mas se tiver reconciliação. – ele sorri. - Agora quando um casal não briga é porque as coisas vão de mal a pior.  Estão vivendo uma mentira.

Dulce: Pode ser que você tenha razão! – ela pensa no que ele diz.

Alfonso: Volte pra mim Dulce! – ele puxa o rosto dela para si. - É a última chance que eu te peço!  -segura o rosto dela aproximando-o do seu, encarando-a profundamente.

Dulce: E-eu...- a aproximação dele a deixava nervosa. - Eu preciso pensar. – ela respira fundo. - Deixe-me pensar um pouco.

Alfonso: Ok. – ele sorri. - O tempo que quiser! – acaricia o rosto dela com os polegares. - Estou cansado, vou tomar um banho para relaxar. Se precisar de alguma coisa me chame. – ele se aproxima rapidamente e beija a testa dela, saindo em seguida.

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